sexta-feira, dezembro 18, 2015
AS VIRTUDES TEOLOGAIS
As virtudes podem ser HUMANAS e TEOLOGAIS. Nós cultivamos e usamos as virtudes humanas para conviver bem com as outras pessoas, no meio da nossa família, na nossa comunidade e no mundo, enfim. Também devemos cultivar as virtudes teologais no nosso relacionamento com Deus.
Quando recebemos o sacramento do Batismo é infundida em nós a graça santificante, que nos torna capazes de nos relacionar com a Santíssima Trindade e nos orienta na maneira cristã de agir. O Espírito Santo se torna presente em nós, fundamentando as virtudes teologais, que são três: FÉ, ESPERANÇA E CARIDADE.
1 - A Fé
Cultivando a fé, acreditamos no Deus Criador, que é o Pai, no Deus Salvador, que é Jesus Cristo e no Deus Santificador, que é o Espírito Santo. Cultivando a fé, compreendemos que o Altíssimo é uno e trino e que tudo isso nos foi revelado nas Sagradas Escrituras. Cremos, então, que Deus é a verdade.
No dia a dia, nós usamos muito a fé. Temos fé nas pessoas, às vezes até em pessoas em quem não sabemos se podemos confiar. Por exemplo: ninguém pode ser testemunha do seu próprio nascimento, mas a fé que nós cremos nos pais ou no cartório que fez o registro nos faz acreditar na data e no local do nosso nascimento. Do mesmo modo, quando entramos em um ônibus ou em um avião, acreditamos que o motorista ou o piloto são habilitados para nos transportar e nós nem os conhecemos, mas acreditamos neles.
E Deus, que criou todas as coisas e nos deu a faculdade de pensar, de raciocinar, de acreditar? Temos muito mais motivos para acreditar n'Ele, para confiar n'Ele, para nos abandonar livremente em Suas mãos.
A fé que devemos cultivar em relação a Deus é muito mais segura do que a fé que naturalmente temos nas pessoas. Assim, pela fé, cremos no Todo-poderoso e em tudo o que Ele nos revelou. Ele se revela sempre a nós. Primeiro pelos Profetas, depois, através de seu Filho, que é a Sua Palavra. Ele se revela também através do testemunho dos Apóstolos. E, constantemente, através dos acontecimentos da história da humanidade e da história de cada um de nós.
A criança tem uma fé sem limites na mãe, desde muito pequena, porque foi ela quem a gerou, a amamentou, ensinou-lhe a andar e a falar.
E Deus, que preparou um mundo maravilhoso para nós e nos colocou como centro desse mundo?... É forçoso que confiemos n'Ele, com total confiança. Precisamos procurar conhecer a vontade do Pai e realizá-la em nós, porque, como diz São Paulo, em sua Carta aos Gálatas (cf. Gl 5,6), a fé age por amor.
Mas não basta que nós cultivemos a fé. Esta, quando verdadeira, exige ação. Quando temos um amigo, não basta que gostemos dele. Devemos dar-lhe atenção, ajudá-lo quando necessário e possível, e ajudar também as pessoas que ele ama. Se não for assim, a amizade e a confiança não são verdadeiras.
Com Deus, é do mesmo modo. De que adianta a pessoa acreditar n'Ele e não fazer nada para melhorar o mundo que Ele criou com tanto amor? Madre Teresa de Calcutá dizia: "Eu sei que o meu trabalho é como uma gota no oceano, mas, sem ele, o oceano seria menor". E São Tiago, em uma carta, nos diz que "a fé sem obras é morta "(cf. Tg 2,26).
A fé nos leva, portanto, a praticar a justiça em tudo que fazemos.
2 - A Esperança
A Esperança é a virtude que nos ajuda a desejar e a esperar tempos melhores em nossa vida aqui na terra e a ter a certeza de que conquistaremos a vida eterna, que será a nossa felicidade.
Muitas vezes, passamos por momentos difíceis e achamos que nossa vida não tem solução. O mundo hoje está muito violento e cheio de catástrofes. A cada dia, assistimos na televisão e até bem perto de nós, cenas de maldade, agressões, violência. E assistimos também a tragédias provocadas por desastres da natureza.
Precisamos refletir sobre tudo o que está acontecendo, encontrar onde está a falha e buscar uma solução. Sozinhos, não somos nada, mas, com Deus, tudo podemos. A esperança nos leva a tentar vencer os obstáculos.
Há poucos dias, um fato nos chamou a atenção. Houve um tremor de terra no Haiti e 70% dos prédios da capital se desmoronaram. Um repórter conseguiu mostrar que, em meio à quase completa ruína de uma igreja católica, restou intacta, a imagem do Cristo Crucificado. Tudo quebrado no chão e ela lá, em pé, fulgurante, como a mostrar que Ele está presente junto ao povo sofrido. Esta cena é muito significativa. Pode-se compreender muita mensagem de Deus para nós. Precisamos aprender a escutar a voz do Pai. Cada um, no seu coração, vai interpretar, a seu modo, fatos como este, tão significativos.
No Antigo Testamento, a esposa de Abraão era estéril, mas o Senhor lhe prometeu uma descendência mais numerosa do que as estrelas do céu e todo o povo de Deus constitui a sua descendência, porque Sara, sua esposa, concebeu na velhice e gerou seu filho, Isaac.
No Novo Testamento, o anjo do Senhor anunciou a Virgem Maria que ela seria Mãe de um rei. E ela, de início sem compreender o que anjo falara, se prontificou a cumprir a vontade do Pai. Sofreu muito, meditando tudo no silêncio do seu coração. Esperou, esperou contra toda esperança e foi elevada aos céus e coroada Rainha dos anjos e dos santos, Mãe de Deus e Mãe da humanidade.
Seu Filho não foi aquele rei rico em coisas materiais, como nós imaginamos, no nosso mundo serem os reis. Mas Ele mesmo disse: "O meu reino não é deste mundo". E Ele é o Rei dos Reis e ao som do Seu nome se dobram todos os seres do céu, da terra e sob a terra. Somos, por meio de Cristo, herdeiros da esperança de vida eterna.
3 - Caridade
A Caridade é amor. São palavras sinônimas. A Caridade não é somente procurar uma moedinha no fundo da bolsa e jogá-la na latinha de quem pede. A Caridade não é somente ofertar um prato de comida a quem tem fome. A Caridade não é somente tirar do nosso guarda-roupa um vestido, uma blusa, um sapato ou qualquer objeto que não usamos mais e dar a quem nada tem. A Caridade é amor. É conhecer a dor da pessoa que vive perto de nós, quer seja na nossa família, na comunidade ou mais distante. Conhecer a sua dor e procurar com ela resolver o seu problema.
A Caridade é dar um "bom-dia!", é sorrir para uma criança indefesa, para um jovem, às vezes desorientado, para um idoso que carrega seu fardo com dificuldade.
A caridade, o amor é a virtude perfeita. Neste mundo, precisamos ter fé, esperança e amor. Precisamos ter fé e esperança porque aqui estamos caminhando nas trevas, isto é, acreditamos em algo que não vemos com os nossos olhos humanos e limitados. Mas cremos na aurora que dissipará essas trevas e, quando alcançarmos a vida eterna, a fé e a esperança já não serão necessárias, porque já estaremos diante do Pai.
Entretanto, o amor permanece, porque Deus é amor e, se estamos diante d'Ele, também somos amor.
Por isso é que São Paulo, em sua Primeira Carta aos Coríntios, termina o capítulo 13 dizendo: "Agora, portanto, permanecem três coisas: a fé, a esperança e o amor. A maior delas é o amor".
Por: Dom Eurico dos Santos Veloso Arcebispo Emérito de Juiz de Fora
quarta-feira, dezembro 16, 2015
4 dicas para viver bem o Advento
Diante da grandiosidade desse tempo litúrgico, apresentamos 4 pontos que nos ajudarão a viver bem esse tempo único de conversão e de graças que é o Advento. Lembrando que existe uma ação de Deus toda especial que nos convida à conversão e ao retorno a vida sobre o senhorio de Jesus.
O fato de estarmos esperando a vinda de Jesus nos enche de alegria e esperança, pois sabemos que não seremos decepcionados, Jesus virá e não tardará. Por isso, preparemo-nos para recebê-lo em nossos corações.
1. Renovar nossa entrega de vida a Jesus Cristo
Submetendo todo o nosso ser ao único e verdadeiro Deus sem nenhuma restrição. Aqui se faz necessário renovarmos nossa entrega de vida a Jesus. Percebermos tudo o que em nós não se submete mais ao Evangelho, a mentalidade de Cristo e termos coragem e romper com tudo o que nos rouba do mesmo. Coragem para romper com o velho. Coragem para iniciar um novo tempo no seguimento de Cristo. Jesus, Senhor do meu corpo, do meu pensar, do meu agir, dos meus relacionamentos e até da minha fraqueza.
2. Alimentar a alegria
Trata-se de alimentar a alegria interior que transborda no exterior. Essa alegria é alimentada na intimidade com Deus e no amor aos irmãos. A alegria é uma das grandes marcas do Advento, alegria que se expressa em todo o nosso ser. Alegria que faz o outro feliz. Alegria em poder contar sempre com o grande e infinito amor de Deus, que nos renova a cada dia. Devemos nesse Advento expulsar do nosso coração toda e qualquer tristeza. É tempo de alegria, de intensa alegria, pois o Senhor está chegando.
3. Unidos à Igreja de Cristo
Viver intensamente a unidade com o Corpo de Cristo, a Santa mãe Igreja. Participar ativamente das atividades da sua paróquia, grupo de oração, comunidade, etc. Não podemos nos dispensar de viver a unidade nunca, em nenhum momento, principalmente nesse tempo de Advento, quando juntos como Igreja nos preparamos para receber Jesus. Nossa vida sacramental deve ser avaliada. Tenho participado da Santa Missa com frequência? Tenho buscado o sacramento da Confissão? Participo ativamente da Missa no Domingo, dia do Senhor? Essas são perguntas que nos ajudam a enxergar se estamos ou não vivendo a unidade tão essencial nesse momento de preparação.
4. Caminhar com Maria
Permanecer unido a Nossa Senhora. Permanecer no colo da Mãe. Aprender com Ela a esperar o Emanuel no silêncio e na oração, na partilha e no serviço aos irmãos. Esse tempo é propício para renovarmos nossa devoção filial a Nossa Senhora. Qual a sua devoção mariana? O terço, rosário, ofício da Imaculada Conceição, ladainha, etc. Essas e outras devoções muito conhecidas pelo nosso povo brasileiro nos ajudam a caminhar com aquela que disse sim á vontade do Pai, dando Jesus ao mundo.
Que o Espírito Santo nos ajude a viver intensamente esse tempo de Graça sem desperdiçarmos absolutamente nada do que Deus tem para nós seu povo amado. Um bom e Santo Advento.
Por que na missa não se diz “amém” no final do Pai-Nosso?
Se o correto é terminar as orações com o "amém", por que no Pai-Nosso da missa isso não acontece?
A palavra “amém”, um dos vocábulos mais utilizados pelos cristãos, é dificilmente traduzível em seu sentido mais profundo (por isso é mantida em hebraico, o idioma original), e utilizada sempre em relação a Deus.
Pronunciar esta palavra é proclamar que se tem por verdadeiro o que se acaba de dizer, com o objetivo de ratificar uma proposição, unir-se a ela ou a uma oração.
Por isso, expressar em forma grupal no âmbito do serviço divino ou ofício religioso também significa “estar de acordo” com o que foi dito.
A palavra “amém” é utilizada para concluir as orações. No entanto, a oração por excelência, o Pai-Nosso, quando rezado dentro da missa, não é acompanhado pelo “amém” no final. Fora da missa, o “amém” é dito normalmente.
Cabe ressaltar que o Pai-Nosso é a única oração da Igreja que está integrada na liturgia da missa.
Mas qual é a explicação para a ausência do “amém” no Pai-Nosso da missa? É simples: não se diz “amém” porque a oração ainda não terminou.
Depois de todos rezarem o Pai-Nosso até o “… mas livrai-nos do mal”, ao invés de dizer “amém”, o sacerdote continua a oração sozinho. A liturgia chama isso de “embolismo”, ou seja, essa oração que o padre reza sozinho é uma oração que recolhe e desenvolve a oração precedente.
O sacerdote desenvolve a última petição do Pai-Nosso (“livrai-nos do mal”) dizendo:
“Livrai-nos de todos os males, ó Pai, e dai-nos hoje a vossa paz. Ajudados pela vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e protegidos de todos os perigos, enquanto, vivendo a esperança, aguardamos a vinda de Cristo salvador.”
E o povo responde com uma aclamação muito antiga, cuja origem se perde nos primeiros séculos da história da Igreja:
“Vosso é o Reino, o poder e a glória para sempre!”
Assim, o Pai-Nosso fica totalmente integrado à liturgia eucarística, não como um acréscimo, mas como parte fundamental dela.
Fonte: Aleteia
O QUE É UM PROFETA?
A palavra profeta vem do grego PROFÉTES, e tem como significado explicar oráculos. Para os israelitas é um mensageiro de Deus e interprete da palavra de Deus que pode explica-la de forma correta, é aquele que anuncia e denuncia. O profeta é no seu sentido original, aquele que revela a vontade de Deus ao povo. Mais tornou-se comum considerar que profeta é uma espécie de adivinho que fica tentando saber o que vai acontecer no futuro, isso se chama deturpação e alienação bíblica pentecostal.
Exemplo: Eu profetizo que hoje vai chover gloria aqui! Eu te digo que amanhã tu vai ganhar um carro, etc. - ISSO NÃO É PROFETIZAR, ISSO É QUERER ADIVINHAR, E ENDEMONINHAR O SAGRADO COM CULTOS SATÂNICOS DE ESPIRITISMO E UMBANDISTA.
A revelação de Deus, é seu Filho amado, o verbo que se fez carne. E um profeta legítimo não deve adivinhar nada, e sim anunciar de forma compreensível tudo aquilo que Jesus deixou por meio da tradição oral e pela tradição escrita que é a palavra de Deus. Veja Isaías que era um dos maiores profetas que se destacou em anunciar as profecias da vinda do salvador, coisa que não foi por meio da adivinhação, mais sim uma revelação vinda de Deus. Paulo nos afirma que o dom de profetizar é o dom mais excelente. Quem realmente assume seu papel de batizado, sabe que profetizar tem haver com não ficar calado diante dos projetos malignos que o mundo nos impõe, é não deixar o feminismo destruir a vida, é não deixar o comunismo nos escravizar e afastar da verdade, é não dar atenção ao marxismo e a teologia da libertação, e nem a falsos teólogos como o Boff, é denunciar tudo aquilo que tenta acabar com a autoridade eclesiástica.
Não precisamos ir em seitas pentecostal, e nem mesmo em movimentos que hoje infelizmente também se encontram dentro da igreja de Cristo. para saber o que nos espera no futuro. A profecia é só uma, todos já conhecem, então parem de profetizar, ou melhor, parem de inventar babaquice e ficar querendo prever o futuro, isso é coisa de quem não temo que fazer e gosta de querer chamar atenção e ganhar aplauso.
Por: Gilson Azevedo
Cíngulo? Estola? Casula? Intróito? Santo Antônio Maria Claret nos explica o que a missa significa
Santo Antônio Maria Claret nos explica a Santa Missa não de forma “enciclopédica”, descrevendo objetos, paramentos e ritos, mas de forma espiritual e essencial, comentando o seu profundo conteúdo: a Santa Missa é a Paixão de Cristo. Nas atuais celebrações, há diferenças em termos de rito e usos na comparação com a celebração descrita pelo santo tal como se fazia em seu tempo, mas a essência da Santa Missa é imutável. Diz-nos ele:
Breve explicação dos mistérios que se representam na Missa
O sacerdote, revestido com os sagrados paramentos,representa a Cristo, nosso Redentor, em sua sagrada Paixão.
O Amicto, com o qual ele cobre a cabeça quando começa a revestir-se, simboliza a coroa de espinhos e o lenço com que, cobrindo seu Divino Rosto, escarneceram dele os algozes que diziam: “Advinha quem te feriu”.
A Alva simboliza o vestido branco com que o trataram como um louco na casa de Herodes, desprezando-o.
O Cíngulo ou Cordão simboliza as cordas com que foi atado no Horto.
A Estola representa a corda que levava ao pescoço, quando o conduziram preso.
O Manípulo é o símbolo da corda com que o sujeitaram à coluna para açoitá-lo.
A Casula simboliza o vestido de púrpura que lhe puseram na casa de Pilatos, estando já coroado de espinhos.
O Cálice representa o sepulcro, e os Corporais o lençol em que foi amortalhado o Seu Corpo Santíssimo.
O Intróito, ou entrada da Missa, significa o grande desejo com que no limbo esperavam os Santos Padres a vinda de Cristo ao mundo, para remir a eles e a nós. E, para significar seus clamores, dizem-se imediatamente os Kyries, que, em nosso idioma, significam: “Senhor, tende misericórdia de nós”.
O Glória in excelsis nos recorda o regozijo dos anjos e dos pastores no Nascimento de Cristo.
As Orações que diz o sacerdote após o Dominus vobiscum são símbolo das muitas vezes que Cristo orou por nós no decurso de sua vida.
A Epístola significa a pregação dos Profetas, especialmente a do Batista.
O Gradual, que é o que se lê depois da Epístola, significa a solidão de Cristo no deserto; e o Aleluia representa os serviços que lhe prestaram os Anjos depois das tentações do demônio, de quem saiu Vitorioso.
O Evangelho significa a pregação de Cristo. Para dizer o Evangelho passa-se o missal ao outro lado do altar, para significar que Cristo passava duns lugares a outros pregando o Evangelho. Quando se lê o Evangelho estamos de pé, para significar a prontidão com que devemos obedecer à lei de Cristo, que se nos promulga no Evangelho; no fim do Evangelho diz-se: Laus tibi, Christe, fazendo inclinação com a cabeça, em sinal de submissão.
O Credo é um compêndio do que o cristão deve crer; ajoelha-se o sacerdote quando diz “Et homo factus est”, para dar a entender a grande humildade do Senhor em tomar nossa natureza, e quanto, por conseguinte, nos devemos humilhar diante de Deus, que é nosso Senhor.
O oferecimento que o sacerdote faz da hóstia e do cálice recorda-nos a prontíssima e inteira vontade com que Cristo se ofereceu para padecer e morrer por nós.
Voltar-se o sacerdote para o povo e dizer Orate, frates, recorda-nos aquele passo em que Cristo, depois de ter orado no horto com suor de sangue, se chegou a seus discípulos e lhes disse: vigiai e orai, para não cairdes em tentação.
O Prefácio e o Sanctus simbolizam a entrada solene e pública de Cristo em Jerusalém no dia de Ramos, e o júbilo com que o povo o recebeu.
No Cânon o sacerdote diz as orações em voz baixa, recordando-nos que Cristo se retirou dos judeus e foi, em segredo, com seus discípulos a Efren; e também para inspirar-nos grande respeito, porque é sabido que o que se faz com demasiada publicidade se vulgariza, e com facilidade se despreza.
Eleva-se a hóstia e o cálice para recordar-nos que Cristo foi levantado na cruz.
O Pater Noster simboliza aquelas palavras que Cristo dirigiu ao Eterno Padre imediatamente antes de expirar; assim como aquele pouco tempo que o sacerdote está em silêncio depois do Pater Noster significa o tempo que esteve Cristo no sepulcro, em que sua alma desceu ao seio de Abraão para dar liberdade às almas dos Santos Padres, que esperavam sua vinda.
O Pax Domini simboliza a aparição de Cristo aos seus discípulos e às Marias, depois de ressuscitado.
O Agnus Dei recorda-nos que Cristo, depois de sua Ressurreição, subiu aos céus para lá ser nosso advogado.
As Orações finais que o sacerdote reza são símbolos das que Cristo dirige no céu, em nosso favor, ao Eterno Pai.
O Ite Missa est significa que o sacerdote fez o ofício de embaixador e de ministro enviado por Deus, para oferecer-lhe aquele sacrifício por toda a Igreja católica, pelas almas do purgatório e para alcançar para todos a divina graça.
A Bênção que o sacerdote dá no fim da missa significa a que Cristo dará aos justos no dia de Juízo Final.
Santo Antonio Maria Claret em “Caminho Reto e Seguro para Chegar ao Céu” (7ª Edição, Editora Ave Maria)
segunda-feira, dezembro 14, 2015
O verdadeiro sentido do Natal para os católicos
O verdadeiro Natal nunca muda, pois não muda também a compreensão do que é o Natal na alma dos católicos de verdade.
Nessas almas, mais do que o consumismo estúpido, mais do que a vermelha figura do Papai Noel, em seu trenó deslizante no verão brasileiro, mais do que a maçante Gingle Bells, exaustivamente tocada nas lojas com descartáveis produtos coloridos, ressoa o hino cantado pelos anjos “Glória in excelsis Deo”.
Ressoam as puras notas do “Puer natus est nobis, et filium nobis est datum”. Porque, para nós que “habitávamos nas sombras da morte, para nós brilhou uma grande luz”.
Que se entende, hoje, que é um “Feliz natal, para você” ? No máximo da inocência, um regabofe em família, com presentinhos, beijinhos e indigestão.
E quando o Natal não é tão inocente...
Quando o Natal não é tão inocente se realiza o canto pagão e naturalista; “Adeus ano velho. Feliz ano novo. Muito dinheiro no bolso. Saúde para dar e vender”.
Eis a felicidade pagã: dinheiro, saúde, prazer.
Sem Deus. Sem Redenção. Sem alma. Que triste Natal esse!
Que infeliz e decrépito ano novo, tão igual aos velhos anos do paganismo!
Será que o povo que habitava nas sombras da morte já não vê a grande luz que brilhou para ele em Belém?
Até a luz do Natal está ofuscada. E quão poucos compreendem essa luz!
No presépio se conta tudo.
Tudo está lá bem resumido. Mas o povo olha as pequenas figuras e não compreende o que significa que um Menino nos foi dado, que um Filho nasceu para nós.
No presépio se vê um Menino numa manjedoura, entre um boi e um burro...
A Virgem Maria, Mãe de Deus adorando seu Filhinho que é o Verbo de Deus encarnado, envolto em panos. São José, contemplando o Deus Menino tiritante de frio, à luz de uma tosca lanterna.
Um anjo esvoaçante sobre a cabana rústica. Uma estrela. Pastores com suas ovelhas, cabras e bodes. Um galo que canta na noite. Os Reis que chegam olhando a estrela, seguindo a estrela, para encontrar o Menino com sua Mãe.
Tudo envolto no cântico celeste dos anjos;
“Glória a Deus nas alturas! E paz, na terra, aos homens que têm boa vontade” (Luc. II, 14)
Isso aconteceu nos dias de Herodes, quando César Augusto decretou um recenseamento.
E como não havia lugar para Maria e José na estalagem, em Bethleem, terra de Davi, eles tiveram que se refugiar numa cocheira, entre um boi e um burro.
Porque assim se realizaram as profecias:
* “E tu, Bethleem Efrata, tu és a mínima entre as milhares de Judá, mas de ti há de me sair Aquele que há de reinar em Israel, e cuja geração é desde o Princípio, desde os dias da eternidade”, como profetizou o Profeta Miquéias (Mi. V, 1).
** ”O Senhor vos dará este sinal: uma Virgem conceberá, e dará à luz um filho, e seu nome será Emanuel” (Is. VII,14)
*** “O Boi conhece o seu dono, e o burro conhece o presépio de seu senhor, mas Israel não me conheceu e o meu povo não teve inteligência” profetizou Isaías muitos séculos antes (Is. I,3).
E Cristo, nos dias de Herodes, nasceu em Bethleem que quer dizer casa do pão (Beth = casa. Lêem = pão).
Cristo devia nascer em Belém, casa do pão, porque Ele é o pão que desceu dos céus, para nos alimentar. Por isso foi posto numa manjedoura, para alimentar os homens.
Devia nascer num estábulo, porque recebemos a Cristo como pão do Céu na Igreja, representada pelo estábulo, visto que nas cocheiras, os animais deixam a sujeira no chão, e comem no cocho. E na Igreja os católicos deixam a sujeira de seus pecados no confessionário, e, depois, comem o Corpo e bebem o Sangue de Jesus Cristo presente na Hóstia consagrada, na mesa da comunhão.
Jesus devia nascer de uma mulher, Maria, para provar que era homem como nós. Mas devia nascer de uma Virgem — coisa impossível sem milagre — para provar que era Deus. Este era o sinal, isto é, o milagre que anunciaria a chegada do Redentor: uma Virgem seria Mãe. Nossa Senhora é Virgem Mãe. E para os protestantes, que não crêem na virgindade perpétua de Maria Santíssima, para eles Maria não foi dada por Mãe, no Calvário. Pois quem não tem a Maria por Mãe, não tem a Deus por Pai.
E por que profetizou Isaías sobre o boi e o burro no presépio?
Que significam o boi e o burro?
O boi era o animal usado então, para puxar o arado na lavoura da terra.
Terra é o homem. Adão foi feito de terra. Trabalhar a terra é símbolo de santificar o homem. Ora, os judeus tinham sido chamados por Deus para ser o sal da terra e a luz do mundo, isto é, para dar vida (sal) espiritual, santidade, aos homens, e ensinar-lhes a verdade (luz).
O boi era então símbolo do judeu.
O burro, animal que simboliza falta de sabedoria, era o símbolo do povo gentio, dos pagãos, homens sem sabedoria.
Mas Deus veio salvar objetivamente a todos os homens, judeus e pagãos. Por isso, no presépio de Cristo, deviam estar o boi (o judeu) e o burro (o pagão).
Foi também por isso que Jesus subiu ao Templo montado num burrico que jamais havia sido montado, isto é, um povo pagão que não fora sujeito ao domínio de Deus. E os judeus não gostaram que o burro fosse levado ao Templo, isto é, que Cristo pretendesse levar também os pagãos à casa de Deus, à religião verdadeira. Por isso foi escrito: “mas Israel não me conheceu e o meu povo não teve inteligência”.
Como também o povo católico, hoje, já não tem inteligência para compreender o Natal, pois “coisas espantosas e estranhas se tem feito nesta terra: os profetas profetizaram a mentira, e os sacerdotes do Senhor os aplaudiram com as suas mãos. E o meu povo amou essas coisas. Que castigo não virá, pois, sobre essa gente, no fim disso tudo?” (Jer. V, 30-31).
Pois se chegou a clamar: “Glória ao Homem, já rei da Terra e agora príncipe do céu”, só porque o homem fora até a Lua num foguete, única maneira do homem da modernidade subir ao céu.
No Natal de Cristo, tudo mostra como Ele era Deus e homem ao mesmo tempo.
Como já lembramos, Ele nasceu de uma mulher, para provar que era homem como nós. Nasceu de uma Virgem, para provar que era Deus.
Como um bebê, Ele era incapaz de andar e de se mover sozinho. Como Deus, Ele movia as estrelas.
Como criança recém nascida era incapaz de falar. Como Deus fazia os anjos cantarem.
Ele veio salvar objetivamente a todos, mas nem todos o aceitaram. E Herodes quis matá-lo.
Ele chamou para junto de si, no presépio, os pastores e os Reis, para condenar a Teologia da Libertação e os demagogos pauperistas que pregam que Cristo nasceu como que exclusivamente para os pobres. É falso!
Assim como o sol brilha para todos, Deus quis salvar a todos sem acepção de pessoa. Por isso chamou os humildes e os poderosos junto à manjedoura de Belém.
Mas, dirá um seguidor do bizarro frei Betto ou do ex frei Boff, que nada compreendem do Evangelho pois o lêem com os óculos heréticos e assassinos de Fidel e de Marx, sendo “cegos ao meio dia” (Deut. XXVIII, 29): Deus tratou melhor os pastores pobres, pois lhes mandou um anjo, do que os reis poderosos, exploradores do povo, aos quais chamou só por meio de uma estrela. É verdade!!!
Deus tratou melhor aos pastores. Mas não porque eram pastores, e sim porque eram judeus. Sendo judeus, por terem a Fé verdadeira, então, mandou-lhes um sinal espiritual. Aos reis magos, porque pertenciam a um povo sem a religião verdadeira, mandou-lhes um sinal material: a estrela.
No presépio havia ovelhas e bodes, porque Deus veio salvar os bons e os pecadores.
E a Virgem envolveu o menino em panos.
Fez isso, é claro, porque o pequeno tinha frio, e por pudor.
Mas simbolicamente porque aquele Menino —que era o Verbo de Deus feito homem—, que era a palavra de Deus humanada, tinha que ser envolta em panos, pois que a palavra de Deus, na Sagrada Escritura, aparece envolta em mistério, pois não convém que a palavra de Deus seja profanada. Daí estar escrito: “A glória de Deus consiste em encobrir a palavra; e a glória dos reis está em investigar o discurso” (Prov, XXV, 2).
E “Um Menino nasceu para nós, um filho nos foi dado, e o império foi posto sobre os seus ombros, e seu nome será maravilhoso, Deus Poderoso, Conselheiro, o Deus eterno, o Príncipe da Paz” (Is. IX, 5).
Porque todos os homens, em Adão, haviam adquirido uma dívida infinita para com Deus, já que toda culpa gera dívida conforme a pessoa ofendida. E a ofensa de Adão a Deus produzira dívida infinita, que nenhum homem poderia pagar, pois todo mérito humano é finito. Só Deus tem mérito infinito. Portanto, desde Adão, nenhum homem poderia salvar-se. Todos nasceriam, viveriam e iriam para o inferno. E a humanidade jazia então nas sombras da morte.
Mas porque Deus misericordiosamente se fez homem, no seio de Maria, era um Homem que pagaria a dívida dos homens, porque esse Menino, sendo Deus, teria mérito infinito, podendo pagar a dívida do homem. Por isso, quando Ele morreu por nós, foi condenado por Pilatos, representando o maior poder humano — o Império — que O apresentou no tribunal dizendo: “Eis o Homem”. (Jo XIX, 5)
Ele era O Homem.
Era um homem que pagava os pecados dos homens assumindo a nossa natureza e nossas culpas, mas sem o pecado. Era Deus-Menino sofrendo frio e fome por nossos confortos ilícitos e nossa gula, na pobreza e no desprezo, por nossa ambição e nosso orgulho.
E os pastores e os Reis O encontraram com Maria sua Mãe, para mostrar que só encontra a Cristo quem O busca com sua Mãe.
E para demonstrar que diante de Jesus, ainda que Menino, todo poder deve dobrar o joelho.
E os pastores levaram ao Deus Menino suas melhores ovelhas, e seus melhores cabritos, enquanto os Reis Lhe levaram mirra, incenso e ouro. A mirra da penitência. O incenso da adoração. O ouro do poder.
Tudo é de Cristo.
Todos, levando esses dons, reconheciam que Ele era Deus, o Senhor de todas as coisas, Ele que dá todas as ovelhas e cabras aos pastores. Ele que dá aos Reis o poder e o ouro.
Deus é o Supremo Senhor de todas as coisas. Ele é o Soberano Absoluto a quem devemos tudo. E para reconhecer que Ele é a fonte de todos os bens que temos é que devemos levar-Lhe em oferta o melhor do que temos.
Fonte: Catolicismo Romano
quarta-feira, dezembro 09, 2015
Não julgueis, e não sereis julgados?
"Não julgueis, e não sereis julgados. Porque do mesmo modo que julgardes, sereis também vós julgados e, com a medida com que tiverdes medido, também vós sereis medidos." (Mt 7,1-2)
Para entendermos estas palavras de Jesus que muitas vezes é tirada de contexto, virando chavão na boca de alguns cristãos, por mero respeito humano, devemos partir do princípio de que o ser humano, por si e por natureza é dotado de capacidade para julgar as coisas, as pessoas e o mundo à sua volta, o bom senso ditará na consciência de cada um o discernimento do que é certo e do que é errado, do que é bom e do que é mau, do agrada a Deus e do que o desagrada, o senso de pecado (1Cor 6,12; 10,23), que por força da verdade nos conduzirá a fazer as coisas acertadamente e a sair do erro odiando o pecado. Uma pessoa que não julga, é uma pessoa sem juízo. Por isso, muitos se escandalizam quando ouvem a verdade, pelo fato dela ser dura e dispensar meios termos, simplesmente porque vivem no erro do engano e na mentira, seria essa a conclusão.
Então, estaria Cristo errado quando disse para não julgar para não sermos julgados? Não, Jesus não estava errado, aqui trata-se de julgamento de condenação, que só compete a Deus e não a nós. Compreendemos melhor essa questão quando adentramos o contexto escriturístico que trata do mesmo assunto, assim não ficaríamos presos a passagens isoladas, o que seria um erro proposital e desonestidade intelectual.
Portanto, julgar não é pecado, desde que tenha por base a 'recta justiça', (Jo 7,24), que tem por critério a verdade.
São Paulo apóstolo nos deixa bem claro, para não restar sombras de dúvidas quanto a isso.
1 Cor 6,2-3: "Não sabeis vós que os santos hão de julgar o mundo? Ora, se o mundo deve ser julgado por vós, sois porventura indignos de julgar as coisas mínimas? Não sabeis vós que havemos de julgar os anjos? Quanto mais as coisas pertencentes a esta vida."
Os santos julgarão o mundo, nós julgaremos os anjos maus, se assim sucederá, qual não deve ser a diligência e o cuidado que devemos ter em julgar as coisas mínimas pertencentes a esta vida efêmera?
Chega de indiferentismo e respeito humano! Chega de mentira! Saiamos dos erros teóricos e práticos em que vivemos mergulhados, vamos criar vergonha na cara e nos converter verdadeiramente, se não quisermos ser condenados sob culpa de omissão contra a verdade.
In Cor Jesu et Mariae, semper!
Klemer Ferreira
Para entendermos estas palavras de Jesus que muitas vezes é tirada de contexto, virando chavão na boca de alguns cristãos, por mero respeito humano, devemos partir do princípio de que o ser humano, por si e por natureza é dotado de capacidade para julgar as coisas, as pessoas e o mundo à sua volta, o bom senso ditará na consciência de cada um o discernimento do que é certo e do que é errado, do que é bom e do que é mau, do agrada a Deus e do que o desagrada, o senso de pecado (1Cor 6,12; 10,23), que por força da verdade nos conduzirá a fazer as coisas acertadamente e a sair do erro odiando o pecado. Uma pessoa que não julga, é uma pessoa sem juízo. Por isso, muitos se escandalizam quando ouvem a verdade, pelo fato dela ser dura e dispensar meios termos, simplesmente porque vivem no erro do engano e na mentira, seria essa a conclusão.
Então, estaria Cristo errado quando disse para não julgar para não sermos julgados? Não, Jesus não estava errado, aqui trata-se de julgamento de condenação, que só compete a Deus e não a nós. Compreendemos melhor essa questão quando adentramos o contexto escriturístico que trata do mesmo assunto, assim não ficaríamos presos a passagens isoladas, o que seria um erro proposital e desonestidade intelectual.
Portanto, julgar não é pecado, desde que tenha por base a 'recta justiça', (Jo 7,24), que tem por critério a verdade.
São Paulo apóstolo nos deixa bem claro, para não restar sombras de dúvidas quanto a isso.
1 Cor 6,2-3: "Não sabeis vós que os santos hão de julgar o mundo? Ora, se o mundo deve ser julgado por vós, sois porventura indignos de julgar as coisas mínimas? Não sabeis vós que havemos de julgar os anjos? Quanto mais as coisas pertencentes a esta vida."
Os santos julgarão o mundo, nós julgaremos os anjos maus, se assim sucederá, qual não deve ser a diligência e o cuidado que devemos ter em julgar as coisas mínimas pertencentes a esta vida efêmera?
Chega de indiferentismo e respeito humano! Chega de mentira! Saiamos dos erros teóricos e práticos em que vivemos mergulhados, vamos criar vergonha na cara e nos converter verdadeiramente, se não quisermos ser condenados sob culpa de omissão contra a verdade.
In Cor Jesu et Mariae, semper!
Klemer Ferreira
quinta-feira, dezembro 03, 2015
Porque realizou em mim maravilhas
"E então Maria disse: Minha alma glorifica ao Senhor e meu espírito exulta de alegria em Deus, meu Salvador, porque olhou para sua pobre serva. Por isto, desde agora, me proclamarão Bem-aventurada todas as gerações, porque realizou em mim maravilhas Aquele que é poderoso e cujo nome é Santo!" (Lc 1,46-49).
São Lucas em seu evangelho nos relata que o Arcanjo Gabriel anunciou à Virgem; mais não foi um anuncio qualquer, este anuncio foi dado com grande respeito e amor, Ele a saudou como a "Cheia de graça" (cf. 1, 28-38) Se até o Arcanjo Gabriel saudou a Mãe do Senhor como cheia de graça, quem somos nós para dizer que Maria foi uma mulher qualquer?
O Arcanjo Gabriel nos mostrou por meio deste anuncio, que Deus era com Ela, ela estava e esta diante da graça Dele.
Deus quer se alegrar com todo nós, assim como se alegrou com o sim de Maria Santíssima, um sim firme e que não o deixou envergonhado; foi um sim de uma mulher com coragem de ser Missionaria, uma missionaria que se entregou totalmente ao serviço do seu Senhor, foi uma entrega onde ela nem sabia o que estava acontecendo, mais mesmo assim, assumiu todos os riscos que poderiam ocorrer durante sua caminhada, por meio dela começou-se o advento, a espera do Salvador, do prometido de Deus.
Maria desempenha então, um papel importantíssimo dentro da salvação da humanidade, ela se assemelha a Arca de Noé, Arca que impediu de um diluvio exterminar especieis da terra, e Maria foi a Arca que carregou o Menino Jesus no ventre, e enfrentou barreiras para que os dilúvios daquela época, não fizessem algo de ruim com o Salvador, pois sabemos que haviam pessoas querendo impedir o projeto de Deus, mais Maria cheia da graça de Deus, enfrentou todos os obstáculos.
Se todos nós pegassem um poco do exemplo desta Santa, saberíamos melhor como enfrentar os dilúvios do pecado, dilúvios que a todo dia vem nos empurrar para fora do projeto de Deus.
Maria cumpriu o seu papel no projeto de Deus, e hoje intercede por todos nós. Desde o momento em que ela disse sim a Deus, tornou-se a Filha, a Mãe da Igreja e a Esposa da Trindade.
Que a exemplo de Maria Santíssima, sejamos verdadeiros seguidores e arautos do evangelho.
Paz e bem!
Por: Gilson Azevedo
quarta-feira, dezembro 02, 2015
14 MOTIVOS LÓGICOS PARA FUGIR DO PROTESTANTISMO:
“E te declaro: tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a MINHA Igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela...” (Mateus 16,18). A partir deste versículo retirado de Mateus 16,18, é com muita confiança que podemos ter a certeza, de que Jesus quis fundar (EDIFICAR) sim a Igreja, e entregou a Pedro a sua única Igreja para continuar sua missão D'ele no mundo: Anunciar, acolher, curar, salvar e estabelecer o Reino de Deus.Portanto, esta mesma e única Igreja, prefigurada no antigo testamento com a ARCA DE NOÉ, tendo apenas um único condutor: NOÉ, e quem não entrou nela PERECEU, por isto a Igreja afirma: FORA DA IGREJA (Convocação de Deus) NÃO HA SALVAÇÃO .
Os QUATRO atributos desta Igreja fundada por Cristo, SUBSISTEM APENAS na Igreja Católica apostólica Romana. Que atributos são estes ?
1)- UNA - Uma só doutrina proclamada no mundo inteiro, uma só fé, um só Senhor e um só batismo (Efésios 4, 5) - Só encontramos isto na IGREJA CATÓLICA APOSTÓLICA ROMANA, não encontramos isto nem nas Igrejas Ortodoxas e nem nas Comunidades Protestantes extremamente divididas entre si.
2)- SANTA - (No seu fundador Cristo e não homens pecadores, e confirmada em seus santos Canonizados com milagres e prodígios).
3)-CATÓLICA - Universal, presente no mundo inteiro e aberta a todos os povos, sem distinção - Também só vemos isto na IGREJA CATÓLICA APOSTÓLICA ROMANA.
4)- APOSTÓLICA - Descendente legítima da hierarquia apostólica , bem como fiel a doutrina dos apóstolos ao longo de mais de 2000 anos de existência, a prova disto é que é taxada e acusada de atrasada, pois a verdade não muda é a mesma de sempre.
Para os que dizem que a verdadeira Igreja é aquela que é a pregação é acompanhada de sinais e prodígios de seus pastores, a própria palavra de Deus derruba por terra este argumento, pois está escrito:
Mateus 7,21: "Nem todos os que me dizem: Senhor! Senhor! entrarão no reino dos céus, mesmo que tenham feito milagres e expulsado demônios em nome de Jesus, naquele dia Ele dirá: Apartai-vos de mim para o fogo eterno, não vos conheço!!!.
Não acuso a quem nasceu no meio protestante de COVARDE, pois não tiveram culpa, mas aquele que sai da Igreja Católica para as seitas, seja por qualquer motivo SÃO COVARDES, pois se uma casa está com goteiras no telhado, a solução não é abandonar a casa, mas concertar o telhado, concorda ?
Quem age assim covardemente, vai abandonar sua família diante das dificuldades.
Parabenizo a todos os fieis Católicos que optaram por ficar e concertar o telhado da Santa mãe Igreja, e não ficar a atirar pedras.
Fica aqui a advertência de Cristo aos que conscientemente abandonam a única e verdadeira Igreja de Cristo:
João 4: 19 - "Eles Saíram do nosso meio, mas não eram dos nossos; pois, se tivessem sido dos nossos, teriam permanecido conosco. Mas, [saíram] para que se mostrasse que nem todos são dos nossos, nem do número dos eleitos.
Portanto a Igreja Católica não esta evangelizando e salvando almas pro Senhor a 500, 200, ou alguns anos atrás, mas sim a mais de 2000 mil anos. Alguns dos “novos” (protestantes) querem tirar muita verdade de nossa história, porém aqui vai alguns dos motivos pelo qual não sou protestante:
1. Não sou protestante, por que: o protestantismo não existe desde o princípio do Cristianismo. Surgiu 1500 anos depois da era Apostólica. Suas igrejas são locais, regionais ou nacionais, não existindo uma Igreja Universal.
2. Não sou protestante, por que: atribuem a si próprios o direito de “interpretar a Bíblia”. Acreditam ter uma iluminação pessoal vinda do “Espírito Santo” sem intermediários, ou seja, sem a Igreja. O mais interessante, é a diferença que o “Espírito Santo” manifesta em cada uma das centenas (talvez milhares) de ramificações do protestantismo.
3. Não sou protestante, por que: a doutrina não tem unidade, as igrejas não são infalíveis em questões de moral e fé. Suas hierarquias não são rígidas, os preceitos são secundários. A salvação está em somente “crer em Cristo”, mas sabemos que não basta somente crer, pois, é preciso viver a fé, e vivê-la em santidade. Daí os Mandamentos. Daí a moral que a Igreja ensina. Dizer que a salvação vem somente do “crer” em Cristo, é continuar vivendo vida injusta ou dissoluta, é mentir à própria consciência.
4. Não sou protestante, por que: apesar deles lerem a Bíblia (embora sem alguns livros e com interpretações diversas) não possuem nenhuma autoridade superior Infalível, para declarar que uma palavra tem tal sentido, e exprime tal verdade.
5. Não sou protestante, por que: eles negam a Tradição oral. Sendo que na própria Bíblia, Paulo recomenda os ensinamentos de viva voz (Tradição) que nos foram transmitidos por Jesus e passam de geração em geração no seio da Igreja, sem estarem escritos na Bíblia. Confira em (2 TIM 1,12-14).
6. Não sou protestante porque, há passagens da Bíblia que eles não aceitaram como tais; a Eucaristia, por exemplo... Jesus disse claramente: “Isto é o meu corpo” (Mateus 26,26) e “Isto é o meu sangue” (Mateus 26,28).
7. Não sou protestante, por que: os “supostos intérpretes da Bíblia” não aceitam a real presença de Cristo no pão e no vinho consagrado, sendo que em (João 6,51) Jesus afirma: “O pão que eu darei, é a minha carne para a vidado mundo”. Aos judeus que zombavam, o Senhor tornou a afirmar: “Em verdade, em verdade vos digo: se não comerdes a carne do filho do homem e não beberdes o seu sangue, não tereis a vida em vós. Pois a minha carne é uma verdadeira comida e o meu sangue é uma verdadeira bebida”.
8. Não sou protestante porque, os mesmos, não reconhecem o primado de Pedro, sendo que o próprio Jesus disse: “Tu és Pedro (Kepha) e sobre esta pedra (Kepha) edificarei a minha Igreja” (Mateus 16,18).
9. Não sou protestante, porque eles não aceitam o sacramento do perdão e da reconciliação. Sendo que Jesus entregou aos Apóstolos e seus sucessores, a faculdade de perdoar ou não os pecados, e agir em nome dele. “Àqueles a quem perdoardes os pecados, ser-lhes-ão perdoados; àqueles a quem não perdoardes, não serão perdoados" (Jo 20,23).
10. Não sou protestante porque Jesus disse que edificaria sua Igreja sobre Pedro (Mateus 16,18), e as igrejas protestantes são constituídas sobre Lutero, Calvino, Knox, Wesley, etc...Entre Cristo e estas denominações há um hiato...Somente a Igreja Católica remonta até Cristo.
11. Não sou protestante porque, Jesus prometeu à sua Igreja que estaria com ela até o fim dos tempos (Mateus 28,20), e os mesmos se afastam da única Igreja de Cristo, para fundar novas “igrejas”, que se vão dividindo, subdividindo e esfacelando cada vez mais, empobrecendo e pulverizando a mensagem do Evangelho.
12. Não sou protestante porque, quem lê um folheto protestante dirigido a Igreja Católica, lamenta o baixo nível das argumentações, sendo imprecisas, vagas, ou mesmo tendenciosas; afirmam gratuitamente sem provar as suas acusações; baseiam-se em premissas falsas, datas fictícias, anacronismos etc.
13. Não sou protestante, por que: eles protestam, criticam, censuram a fé Católica para substituí-la pela negação, pela revolta contra a autoridade do Papa etc. Esse é o laço que os une, pois a essência do protestantismo é a negação da Igreja Católica.
14. Não sou protestante porque, cada qual dá à Escritura o sentido que julga dar, e assim se vai diluindo e pervertendo cada vez mais a mensagem revelada.
João 4: 19 - "Eles Saíram do nosso meio, mas não eram dos nossos; pois, se tivessem sido dos nossos, teriam permanecido conosco. Mas, [saíram] para que se mostrasse que nem todos são dos nossos, nem do número dos eleitos.
POR ISTO DIGO: SOU FELIZ POR SER CATÓLICO !!!
Fonte: Written By Beraká - o blog da família.
Onde há na Bíblia poder de intercessão aos anjos e santos?
É comum sermos questionados por protestantes, com perguntas como essa. Estas perguntas são nada mais que uma forma de caluniar a Santa Igreja.
Antes de tudo devemos nos perguntar, o que é interceder? Interceder, no sentido religioso, é pedir a Deus algo em favor de outra pessoa.
OS SANTOS SÃO NOSSOS INTERCESSORES: SUAS ORAÇÕES SÃO LEVADAS A DEUS...
A BÍBLIA NOS DIZ: “Adiantou-se outro anjo, e pôs-se junto ao altar, com um turíbulo de ouro nas mãos. Foram-lhe dados muitos perfumes, para que os oferecesse com as orações de todos os santos no altar de ouro, que está diante do trono.” (Apocalipse 8,3).
O próprio salmista fez o mesmo COM INCENSO, para que não reste duvidas, da comprovação de que realmente eram orações:
“Que minha oração suba até Vós como a fumaça do incenso, que minhas mãos estendidas para Vós, sejam como a oferenda da tarde.” (Salmo 140,2).
O próprio protestantismo, hoje condena o uso do incenso, afim de condenar mais ainda a Santa Igreja.
Ainda no apocalipse, livro que diversas seitas deturpam ao seu próprio gosto, nos relata a veracidade da intercessão dos santos.
“os quatro Animais e os vinte e quatro Anciãos prostraram-se diante do Cordeiro, tendo cada um uma cítara e taças de ouro cheias de perfume (que são as orações dos santos).” (Ap 5,8).
Mais mesmo com essas verdades, ainda sim, tem gente que diz QUE OS SANTOS estão mortos, isso se dá por falta de não conhecerem a verdade.
Na carta aos Hebreu diz claramente: “como está determinado que os homens morram uma só vez, e logo em seguida vem o juízo”. (Hb 9,27)
Ora, será que estes são tão sábios ao ponto de questionar a isso? Com certeza não!
Lá no Gêneses 5, 23. diz: A duração total da vida de Henoc foi de trezentos e sessenta e cinco anos. 24. Henoc andou com Deus e desapareceu, porque Deus o levou.
Teria Deus colocado Henoc para dormir? Com certeza não!
Pois em II Reis 2, 1 diz que: Eis o que se passou no dia em que o Senhor arrebatou Elias ao céu num turbilhão (…)
Teria Deus matado Elias para poder arrebatá-lo? Claro que não!
Para encerrar o assunto, vejam o que diz em Jer 15, 1.
Disse-me, então, o Senhor: Mesmo que Moisés e Samuel se apresentassem diante de mim, meu coração não se voltaria para esse povo. Expulsai-o para longe de minha presença! Que se afaste de mim! Jer 15, 1
VEJAM QUE DEUS AFIRMA A INTERCESSÃO DAQUELES QUE JÁ ESTÃO NO CÉU.
Agora resta-nos fazer um pergunta: SERA QUE OS PROTESTANTES SABEM MAIS QUE DEUS? De certo não sabem, pois ninguém sabe mais que Deus.
Paz e bem.
Por: Gilson Azevedo
domingo, novembro 22, 2015
MENTIRA PROTESTANTE: Em 500 os católicos criaram o uso da roupa sacerdotal.
A VERDADE
Os paramentos litúrgicos são bíblicos: “as vestes de cerimônia para o serviço do santuário, e os ornamentos sagrados para Aarão, como o Senhor havia ordenado a Moisés.”(Ex 39,1);
“Fizeram-se túnicas de linho, tecidas, para Aarão e seus filhos;”(Ex 39,27).
“Fizeram-se túnicas de linho, tecidas, para Aarão e seus filhos;”(Ex 39,27).
E ainda usam 1Pd 2,5.9, para dizer que "todos são sacerdotes".
Desde o AT Coré e sua turma reivindicavam de Moisés a igualdade a eles, mas Deus fez a terra se abrir e os engoliu vivos, por causa de sua revolta(Nm 16,1-35).
No Novo Testamento, a dignidade sacerdotal está claríssima:
Por que então Tiago manda chamar os sacerdotes da Igreja para ungir os doentes(Tg 5,14)?
Por que em Hb 5,4 se diz: "Ninguém se apropria desta honra" ?
Por que São Paulo fala da hierarquia na Igreja, em 1Cor 12,28: "Na Igreja, Deus constituiu primeiramente os apóstolos, em segundo lugar os profetas, em terceiro lugar os doutores..." ?
Também desde os primeiros cristãos encontramos relatos da ordenação sacerdotal: "Origines para atender a urgentes negócios eclesiásticos, foi à Grécia, e ao atravessar a Palestina, em Cesaréia, recebeu dos bispos da região a ordenação sacerdotal." (Eusébio de Cesaréia, HE VI,23,4. 317 DC).
sábado, novembro 21, 2015
PODE O CATÓLICO BEBER?
Se alguém te disse que beber, em qualquer circunstância, é pecado, este alguém ou não é católico ou está redondamente enganado.
A mesma Palavra de Deus, no entanto, nos incentiva na parcimônia (cf. Eclesiástico 31, 22; 32; 36) e os santos doutores, como santo Agostinho e santo Tomás de Aquino, ensinam que somente é pecado, e pecado mortal, a embriaguez, que tolhe a razão do homem (Suma Teológica, 150).
Ou seja, o que vale aqui é a prática da virtude da "temperança", como o Catecismo mesmo (CIC, § 1809). Tomar uma caneca de chopp? Tudo bem! Agora, beber até cair na calçada pro cachorro fazer xixi na sua cara, aí não rola!
______
OBS: A POSTAGEM NÃO INCENTIVA O CONSUMO DA BEBIDA ALCOÓLICA, APENAS DESTACA A VERDADE QUE É DESTORCIDA, POR PROTESTANTES DE ESQUINA.
O primeiro milagre de Jesus, foi transformar água em vinho, e logo se alguém afirmar que beber é pecado, esta também chamando Jesus de pecador.
São Paulo disse não vos embriagueis do vinho, e não que beber é coisa do demônio.
Obs de: Gilson Azevedo
sexta-feira, novembro 20, 2015
POR QUE SATANÁS QUER NOS AFASTAR DA COMUNIÃO?
1384 O Senhor nos convida insistentemente a recebê-lo no sacramento da Eucaristia: § 2835“Em verdade, em verdade, vos digo: se não comerdes a Carne do Filho do homem e não
beberdes o seu Sangue, não tereis a vida em vós” (Jo 6,53).
1385 Para responder a este convite, devemos preparar-nos para este momento tão grande e tão santo. São Paulo exorta a um exame de consciência: “Todo aquele que comer do pão ou beber do cálice do Senhor indignamente será réu do Corpo e do Sangue do Senhor. Por conseguinte que cada um examine a si mesmo antes de comer desse pão e beber desse cálice, pois aquele que come e bebe sem discernir o Corpo, come e bebe a própria
1457 condenação” (1 Cor 11,27-29). Quem está consciente de um pecado grave deve receber o sacramento da reconciliação antes de receber a comunhão.
1391 A comunhão aumenta a nossa união com Cristo. Receber a Eucaristia na comunhão traz 460 como fruto principal a união intima o com Cristo Jesus. Pois o Senhor diz: “Quem come a minha Carne e bebe o meu Sangue permanece em mim e eu nele” (Jo 6,56). A vida em Cristo tem seu fundamento no banquete eucarístico: “Assim como o Pai, que vive, me 521 enviou e eu vivo pelo Pai, também aquele que de mim se alimenta viverá por mim” (Jo 6,57):
Quando nas festas do Senhor os fiéis recebem o Corpo do Filho, proclamam uns aos outros a Boa Nova de que é dado o penhor da vida, como quando o anjo disse a Maria de Mágdala: “Cristo ressuscitou!”. Eis que agora também a vida e a ressurreição são conferidas àquele que recebe o Cristo.
Satanás tem te impedido a cada dia de participar da santa missa, pois ele sabe que lá você sera renovado e que lá você terá um encontro com cristo. Mais por que ele faz isso? porque ele já esta condenado e não vai descansar enquanto não levar a todos para o inferno, irmão orai sem sessar para não cair nas armadilhas do maligno.
Padre italiano instala bloqueador de celulares em igreja
Um padre católico italiano acaba de ficar conhecido em grande parte da Europa. Ele não gravou um disco com músicas religiosas e nem participou de algum filme que foi aos cinemas. O que ele fez foi instalar bloqueadores de sinal de celular na Igreja Santa Maria di Montesanto — que fica na cidade italiana de Nápoles. Isso mesmo... Agora durante as missas dele os celulares ficam totalmente indisponíveis.
O equipamento, que custa pouco mais de R$ 160, foi instalado para evitar que os fieis utilizem os aparelhos para realizar ou receber chamadas, trocar mensagens ou acessar a internet durante as missas. Pois é, segundo o que foi contado para o Daily Mail, o padre Michele Madonna estava ficando muito incomodado com o fato de as pessoas irem à igreja, mas não prestarem atenção nas missas.
À publicação britânica, o padre disse: “O que estava me incomodando mesmo era o fato de que as pessoas não ficavam mais constrangidas quando seus aparelhos tocavam. Elas passaram a tapar o celular e até mesmo sair pela igreja enquanto os utilizam”. Sobre o bloqueador, ele também revelou que comprou em uma loja local e perguntou à polícia se não havia problemas em instalar o equipamento. Ao receber o “OK”, prosseguiu com o processo.
Nem todos ficaram felizes
Como você deve imaginar, não são todas as pessoas que ficaram satisfeitas com a instalação do novo bloqueador na Igreja Santa Maria di Montesanto. Enquanto os fieis precisam se contentar com o bloqueio e aproveitar o momento na igreja para prestar atenção no padre, alguns comerciantes da região afirmam que o bloqueio está interferindo diretamente nos negócios.
Um comerciante disse ao Daily Mail que a instalação do bloqueador está fazendo com que máquinas de cartão de crédito — que utilizam redes de celular para se comunicarem com centrais bancárias — estão completamente inoperantes em alguns horários do dia. “Isso simplesmente não funciona e eu estou perdendo dinheiro! (...) É o nosso período mais agitado do ano!”.
sábado, novembro 14, 2015
De onde surgiu a oração da Ave Maria?
Nossa Senhora do Perpétuo Socorro
Muitos católicos e a grande maioria dos protestantes não entendem de onde surgiu a oração da Ave Maria e acabam por questioná-la.
Pois bem, a oração da Ave Maria é Bíblica. Bíblica? Sim!
A oração da Ave Maria está baseada na Palavra de Deus, e é isso que vou mostrar aqui. Vejamos:
A oração da Ave Maria começa com as palavras do Anjo Gabriel, quando ele apareceu para Maria e foi anunciar a concepção virginal, como consta do Evangelho de São Lucas, capítulo 1, versículo 28:
Entrando, o anjo disse-lhe: Ave, cheia de graça, o Senhor é contigo.
Aqui a Igreja acrescentou o nome de Maria, após o Ave, uma vez que o anjo Gabriel se reportava a Maria.
A primeira parte da oração da Ave Maria termina com a saudação de Santa Isabel, cheia do Espírito Santo, a sua prima Maria, quando esta foi visitá-la, após saber, através do anjo Gabriel, que a prima idosa estava grávida, o que pode ser constatado no Evangelho de São Lucas, capítulo 1, versículo 42, tendo a Igreja Católica acrescentado, apenas, o nome de Jesus, após a palavra ventre, já que Ele é que estava sendo tecido no ventre de Maria, primeiro tabernáculo Dele, veja:
Ora, apenas Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança estremeceu no seu seio; e Isabel ficou cheia do Espírito Santo.
E exclamou em alta voz: Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre.
Ora, se acreditamos que Jesus é Deus; DEUS FILHO e a Bíblia nos relata que Maria é a Mãe de Jesus Cristo, assim, Maria é a Mãe de Deus (Filho).
Imagino que nem aqui, os protestantes vão se opor a isso. Ou vão?
Aqui é que o negócio pega (para os protestantes). Como Maria vai rogar por nós?
Ora, como cremos que Maria está no Céu, ao lado do seu Filho, cremos que ela pode interceder por nós, da mesma forma que interceu pelos noivos nas Bodas de Caná e, também, com base na Tradição da Igreja Católica, vinda desde o tempo dos Apóstolos e na Bíblia.
O Catecismo nos ensina:
956. A intercessão dos santos. «Os bem-aventurados, estando mais intimamente unidos com Cristo, consolidam mais firmemente a Igreja na santidade [...]. Eles não cessam de interceder a nosso favor, diante do Pai, apresentando os méritos que na terra alcançaram, graças ao Mediador único entre Deus e os homens, Jesus Cristo [...]. A nossa fraqueza é assim grandemente ajudada pela sua solicitude fraterna»:
«Não choreis, que eu vos serei mais útil depois da morte e vos ajudarei mais eficazmente que durante a vida» (São Domingos).
«Quero passar o meu céu a fazer o bem sobre a terra» (Sta. Teresa do Menino Jesus e da Sagrada Face)958. A comunhão com os defuntos. «Reconhecendo claramente esta comunicação de todo o Corpo místico de Cristo, a Igreja dos que ainda peregrinam venerou, com muita piedade, desde os primeiros tempos do cristianismo, a memória dos defuntos; e, "porque é um pensamento santo e salutar rezar pelos mortos, para que sejam livres de seus pecados" (2 Mac 12, 46), por eles ofereceu também sufrágios». A nossa oração por eles pode não só ajudá-los, mas também tornar mais eficaz a sua intercessão em nosso favor.
E sobre a Virgem Maria o Catecismo nos ensina:
970. «Mas a função maternal de Maria para com os homens, de modo algum ofusca ou diminui a mediação única de Cristo, mas antes manifesta a sua eficácia. Com efeito, todo o influxo salutar da Virgem santíssima [...] deriva da abundância dos méritos de Cristo, funda-se na sua mediação e dela depende inteiramente, haurindo aí toda a sua eficácia». «Efectivamente, nenhuma criatura pode ser equiparada ao Verbo Encarnado e Redentor; mas, assim como o sacerdócio de Cristo é participado de diversos modos pelos ministros e pelo povo fiel, e assim como a bondade de Deus, sendo uma só, se difunde variamente pelos seres criados, assim também a mediação única do Redentor não exclui, antes suscita nas criaturas, uma cooperação variada, que participa dessa fonte única».
971. «Todas as gerações me hão-de proclamar ditosa» (Lc 1, 48): «a piedade da Igreja para com a santíssima Virgem pertence à própria natureza do culto cristão». A santíssima Virgem «é com razão venerada pela Igreja com um culto especial. E, na verdade, a santíssima Virgem é, desde os tempos mais antigos, honrada com o título de "Mãe de Deus", e sob a sua protecção se acolhem os fiéis implorando-a em todos os perigos e necessidades [...]. Este culto [...], embora inteiramente singular, difere essencialmente do culto de adoração que se presta por igual ao Verbo Encarnado, ao Pai e ao Espírito Santo, e favorece-o poderosamente». Encontra a sua expressão nas festas litúrgicas dedicadas à Mãe de Deus (541) e na oração mariana, como o santo rosário, «resumo de todo o Evangelho».
Pois bem, a oração da Ave Maria é Bíblica. Bíblica? Sim!
A oração da Ave Maria está baseada na Palavra de Deus, e é isso que vou mostrar aqui. Vejamos:
AVE MARIA, CHEIA DE GRAÇA, O SENHOR É CONVOSCO
A oração da Ave Maria começa com as palavras do Anjo Gabriel, quando ele apareceu para Maria e foi anunciar a concepção virginal, como consta do Evangelho de São Lucas, capítulo 1, versículo 28:
Entrando, o anjo disse-lhe: Ave, cheia de graça, o Senhor é contigo.
Aqui a Igreja acrescentou o nome de Maria, após o Ave, uma vez que o anjo Gabriel se reportava a Maria.
BENDITA SOIS VÓS ENTRE AS MULHERES E BENDITO É O FRUTO DO SEU VENTRE, JESUS!
A primeira parte da oração da Ave Maria termina com a saudação de Santa Isabel, cheia do Espírito Santo, a sua prima Maria, quando esta foi visitá-la, após saber, através do anjo Gabriel, que a prima idosa estava grávida, o que pode ser constatado no Evangelho de São Lucas, capítulo 1, versículo 42, tendo a Igreja Católica acrescentado, apenas, o nome de Jesus, após a palavra ventre, já que Ele é que estava sendo tecido no ventre de Maria, primeiro tabernáculo Dele, veja:
Ora, apenas Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança estremeceu no seu seio; e Isabel ficou cheia do Espírito Santo.
E exclamou em alta voz: Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre.
SANTA MARIA, MÃE DE DEUS
Ora, se acreditamos que Jesus é Deus; DEUS FILHO e a Bíblia nos relata que Maria é a Mãe de Jesus Cristo, assim, Maria é a Mãe de Deus (Filho).
Imagino que nem aqui, os protestantes vão se opor a isso. Ou vão?
ROGAI POR NÓS PECADORES, AGORA E NA HORA DE NOSSA MORTE. AMÉM
Aqui é que o negócio pega (para os protestantes). Como Maria vai rogar por nós?
Ora, como cremos que Maria está no Céu, ao lado do seu Filho, cremos que ela pode interceder por nós, da mesma forma que interceu pelos noivos nas Bodas de Caná e, também, com base na Tradição da Igreja Católica, vinda desde o tempo dos Apóstolos e na Bíblia.
O Catecismo nos ensina:
956. A intercessão dos santos. «Os bem-aventurados, estando mais intimamente unidos com Cristo, consolidam mais firmemente a Igreja na santidade [...]. Eles não cessam de interceder a nosso favor, diante do Pai, apresentando os méritos que na terra alcançaram, graças ao Mediador único entre Deus e os homens, Jesus Cristo [...]. A nossa fraqueza é assim grandemente ajudada pela sua solicitude fraterna»:
«Não choreis, que eu vos serei mais útil depois da morte e vos ajudarei mais eficazmente que durante a vida» (São Domingos).
«Quero passar o meu céu a fazer o bem sobre a terra» (Sta. Teresa do Menino Jesus e da Sagrada Face)958. A comunhão com os defuntos. «Reconhecendo claramente esta comunicação de todo o Corpo místico de Cristo, a Igreja dos que ainda peregrinam venerou, com muita piedade, desde os primeiros tempos do cristianismo, a memória dos defuntos; e, "porque é um pensamento santo e salutar rezar pelos mortos, para que sejam livres de seus pecados" (2 Mac 12, 46), por eles ofereceu também sufrágios». A nossa oração por eles pode não só ajudá-los, mas também tornar mais eficaz a sua intercessão em nosso favor.
E sobre a Virgem Maria o Catecismo nos ensina:
970. «Mas a função maternal de Maria para com os homens, de modo algum ofusca ou diminui a mediação única de Cristo, mas antes manifesta a sua eficácia. Com efeito, todo o influxo salutar da Virgem santíssima [...] deriva da abundância dos méritos de Cristo, funda-se na sua mediação e dela depende inteiramente, haurindo aí toda a sua eficácia». «Efectivamente, nenhuma criatura pode ser equiparada ao Verbo Encarnado e Redentor; mas, assim como o sacerdócio de Cristo é participado de diversos modos pelos ministros e pelo povo fiel, e assim como a bondade de Deus, sendo uma só, se difunde variamente pelos seres criados, assim também a mediação única do Redentor não exclui, antes suscita nas criaturas, uma cooperação variada, que participa dessa fonte única».
971. «Todas as gerações me hão-de proclamar ditosa» (Lc 1, 48): «a piedade da Igreja para com a santíssima Virgem pertence à própria natureza do culto cristão». A santíssima Virgem «é com razão venerada pela Igreja com um culto especial. E, na verdade, a santíssima Virgem é, desde os tempos mais antigos, honrada com o título de "Mãe de Deus", e sob a sua protecção se acolhem os fiéis implorando-a em todos os perigos e necessidades [...]. Este culto [...], embora inteiramente singular, difere essencialmente do culto de adoração que se presta por igual ao Verbo Encarnado, ao Pai e ao Espírito Santo, e favorece-o poderosamente». Encontra a sua expressão nas festas litúrgicas dedicadas à Mãe de Deus (541) e na oração mariana, como o santo rosário, «resumo de todo o Evangelho».
Santa Mãe de Deus, rogai por nós,
Que recorremos a vós!
sexta-feira, novembro 13, 2015
Porque os protestantes dizem que o batismo de crianças é errado?
Um dos principais motivos, é o fato de eles adotarem em suas bíblias, somente o cânon dos judeus, sendo assim, levaram com sigo algumas tradições dos judeus.
Sabemos que na tradição dos judeus, as mulheres, assim como as crianças, eram excluídas da sociedade, eram tratadas como se não tivessem valor para a humanidade. Neste sentido, os protestantes condenam o batismo de crianças por adotarem princípios dos judeus, e não por tirarem provas da bíblia para argumentar tal principio deturpado.
Jesus ao vim neste mundo, institui os apóstolos, e por meio deles surgiu uma nova Tradição, a Tradição cristã, onde uma criança é o futuro da humanidade, e se uma criança desde sedo aprende os princípios de Deus, torna-se um futuro de uma humanidade sedenta de amor e paz na busca pela santidade.
Quem somos nós para determinar que uma criança não pode ser batizada!
Jesus afirma: “Deixai vir a mim as crianças, não as impeçais, pois o Reino dos céus pertence aos que se tornam semelhantes a elas”. Mt 19, 14.
Por: Gilson Azevedo
© Livre para copia e difusão na integra e com menção do autor
quarta-feira, novembro 11, 2015
Testemunho que nem um defensor do aborto quer ver
O texto abaixo é de um testemunho, enviado em nossa pagina, Católicos Defensores Da Fé , por uma de nossas seguidoras Elizandra Amaro Moreira. Um belíssimo testemunho e exemplo de superação.
Amigos, sou contra o aborto totalmente.
Fico imaginando a dor dessa criança que é retirada a força e, depois moída como uma carne qualquer...
Sou casada tenho um filho de 16 anos e em 2010 perdi meu bebê, que aos três meses de gestação, era super amado e esperado. Fui fazer um exame de rotina aos 4 meses, e para minha tristeza, e da minha família, o coração tinha parado bater.
Nossa, como eu chorei naquele dia. Eu, meu esposo... Lembro que o médico me disse, que tinha uma chance de uma em um milhão, que o coração poderia voltar a bater. Na minha fé, pensei. Então meu filho vai ser esse um em milhão!
Mais não foi...
O médico, um anjo enviado por Deus, disse que teria que tirar o bebê por um método chamado Diu, mais que ele teria que fazer mais dois exames nos próximos dias.
Olha, foi muito difícil saber que meu filho estava morto dentro de mim e eu não podia fazer nada, fiquei um mês com o meu filho dentro de mim, foram noites longas pensando. Sou mulher, devo gerar vida, e porque não consegui que meu filho vivesse!
Nossa, Segurei nas mãos de Deus e de Nossa Senhora... Mais Deus sabe o que faz.
No dia 29 de novembro aconteceu o procedimento...
Muito triste, triste de Mais, e olha que meu filho estava morto. Imagina fazer isso com um ser tão pequenino e vivo! O procedimento foi explicado pela minha médica. Bem simples..
Mais entendi e fiquei apavorada... meu outro filho na época tinha 10 anos, ele chorou por vários dias, por causa do seu irmão ou irmã.
O meu filho ia ser sugado e depois moído, o aparelho parece um aspirador de pó, entra no útero, suga o bebê e depois mói. Meu Deus, misericórdia de quem tem coragem de matar e moer o seu bebê!
Dói em mim saber que mães, tem coragem de fazer isso com seus filhos, uma sementinha tão linda, amada, graça de Deus e as mães escolher este fim tão triste, matar e depois moer.
Superamos a perda na confiança que Deus está e estava com gente.
Testemunho por Elizandra Amaro Moreira.
Que este testemunho e exemplo de superação, possa modificar a vida daqueles que desprezam a vida.
<<SE VOCÊ TAMBÉM TEM UM TESTEMUNHO, NOS ENVIE POR MENSAGEM, FAÇA PARTE DESTA EVANGELIZAÇÃO>>
Sacerdote concebido em um estupro: Perdoei meu pai e ouvi sua confissão
"Deus me permite ser sacerdote para perdoar, não para julgar"
"Eu poderia ter acabado em uma lata de lixo, mas me deram a vida", disse o Pe. Luis Alfredo León Armijos, de 41 anos, em uma entrevista ao ACI Prensa.
O sacerdote contou como sua mãe, María Eugenia Armijos, teve de trabalhar como faxineira para ajudar seus pais a manter seus 7 irmãos. Ela tinha apenas 13 anos quando "o dono da casa, aproveitando que ela estava sozinha,estuprou-a e a deixou grávida".
A família de María Eugenia a rejeitou: "Não queriam que a criança nascesse; então a espancaram, batendo em sua barriga, e lhe deram bebidas para provocar um aborto", relatou.
A menina decidiu fugir à cidade de Cuenca, onde deu à luz Luis Alfredo, que nasceu com problemas respiratórios, devido à pouca idade da mãe.
Depois de um tempo, María Eugenia voltou à sua cidade (Loja) com o bebê. "Ela acabou ficando sob os cuidados do seu estuprador, meu pai, quem me reconheceu como filho e disse que cuidaria de mim. Mas isso não significa que a relação entre eles era boa", disse o sacerdote.
"Tiveram outros três filhos, mas minha relação com ele era distante", explicou.
Quando Luis Alfredo completou 16 anos, foi convidado a participar da Renovação Carismática. "Lá, tive meu primeiro encontro com Cristo", disse.
Aos 18 anos, decidiu entrar no seminário, e foi ordenado aos 23 anos de idade, com uma autorização especial do bispo, devido à sua curta idade.
Seus pais se separaram dois anos depois e sua mãe finalmente lhe contou como ele tinha sido concebido. Luis Alfredo tinha julgado muito seu pai por tudo isso, mas logo percebeu que "Deus lhe permitia ser sacerdote para perdoar, não para julgar".
Anos mais tarde, ele recebeu uma ligação do seu pai, que seria submetido a uma cirurgia. "Ele estava com medo e me pediu para confessá-lo", contou.
Depois de muitos anos, seu pai se confessou e recebeu a Comunhão.
"Você pode chegar a conhecer sua própria história e acabar odiando sua vida. Pode julgar Deus, como eu fiz. Mas descobri que o amor de Deus esteve sempre comigo e cuidou de mim", comentou.
"O que sinto agora é gratidão. A própria vida é um presente especial de Deus", concluiu.
O Pe. Luis Alfredo é atualmente pároco de San José, em Loja (Equador).
(Artigo publicado originalmente por LifeSiteNews.com)
A família de María Eugenia a rejeitou: "Não queriam que a criança nascesse; então a espancaram, batendo em sua barriga, e lhe deram bebidas para provocar um aborto", relatou.
A menina decidiu fugir à cidade de Cuenca, onde deu à luz Luis Alfredo, que nasceu com problemas respiratórios, devido à pouca idade da mãe.
Depois de um tempo, María Eugenia voltou à sua cidade (Loja) com o bebê. "Ela acabou ficando sob os cuidados do seu estuprador, meu pai, quem me reconheceu como filho e disse que cuidaria de mim. Mas isso não significa que a relação entre eles era boa", disse o sacerdote.
"Tiveram outros três filhos, mas minha relação com ele era distante", explicou.
Quando Luis Alfredo completou 16 anos, foi convidado a participar da Renovação Carismática. "Lá, tive meu primeiro encontro com Cristo", disse.
Aos 18 anos, decidiu entrar no seminário, e foi ordenado aos 23 anos de idade, com uma autorização especial do bispo, devido à sua curta idade.
Seus pais se separaram dois anos depois e sua mãe finalmente lhe contou como ele tinha sido concebido. Luis Alfredo tinha julgado muito seu pai por tudo isso, mas logo percebeu que "Deus lhe permitia ser sacerdote para perdoar, não para julgar".
Anos mais tarde, ele recebeu uma ligação do seu pai, que seria submetido a uma cirurgia. "Ele estava com medo e me pediu para confessá-lo", contou.
Depois de muitos anos, seu pai se confessou e recebeu a Comunhão.
"Você pode chegar a conhecer sua própria história e acabar odiando sua vida. Pode julgar Deus, como eu fiz. Mas descobri que o amor de Deus esteve sempre comigo e cuidou de mim", comentou.
"O que sinto agora é gratidão. A própria vida é um presente especial de Deus", concluiu.
O Pe. Luis Alfredo é atualmente pároco de San José, em Loja (Equador).
(Artigo publicado originalmente por LifeSiteNews.com)
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