quinta-feira, novembro 13, 2014

Quem é a Besta (Fera) do Apocalipse?




 

A Besta do século I

Bem meus irmãos Católicos, esse artigo será dedicado ao assunto que os protestas mais usam contra a Santa Igreja e o Santo Padre, (A Besta do Apocalipse); segundo eles, a Besta do Apocalipse é o Papado, eu não sei de onde eles retiraram essa idéia, porém no momento que se entra no protestantismo é retirado metade do cérebro e a outra metade fica atrofiada porque é proibido pensar dentro do protestantismo, assim eles acreditam em qualquer bobeira protestante. Mas eu mostrarei como é fácil interpretar Biblicamente e historicamente toda a figuração sobre a tal Besta. 

Vamos começar:

Em primeiro lugar, devemos entender para qual situação foi prometida a vinda da tal Besta e em que momento ela viria, isso podemos encontrar nos próprios livros Bíblicos, nem preciso citar o velho versículo de (Mateus 24) onde Jesus Cristo profetiza que tudo ocorreria naquela geração, se tudo ocorreria naquela geração a tal Besta também deveria vir naquela geração, hoje eu provarei a todos os hereges protestantes que essa tal Besta veio no (século I)

No livro de Apocalipse é bem claro que o dragão daria sua força e poder a Besta (fera).

"4. e prostraram-se diante do Dragão, porque dera seu prestígio à Fera, e prostraram-se igualmente diante da Fera, dizendo: Quem é semelhante à Fera e quem poderá lutar com ela?" (Apocalipse capítulo 12)
Podemos observar que o dragão (DIABO) deu o seu poder a Besta (fera), mas como ele deu esse poder? Se você perguntar isso a um protestante, ele ira mijar na roupa, mas não saberá te responder, já para um Católico da única Igreja de Jesus Cristo isso é fácil, o dragão só poderia dar esse poder para a Besta em espírito; mas que espírito? Logicamente através do espírito do (anticristo).

O mesmo autor do Apocalipse escreve em sua primeira carta que o anticristo não é um homem e sim um espírito maligno, ainda mais, ele declara que: (naquele momento o espírito do anticristo já estava em no mundo). Mas que momento é esse? A resposta é simples: (Século I).

"18. Filhinhos, esta é a última hora. Vós ouvistes dizer que o Anticristo vem. Eis que já há muitos anticristos, por isto conhecemos que é a última hora." (I João capítulo 2)

"3. todo espírito que não proclama Jesus esse não é de Deus, mas é o espírito do Anticristo de cuja vinda tendes ouvido, e já está agora no mundo." (I João capítulo 4)

Supostamente São Jeronimo afirma que Nero era o Anticristo esperado:

"Como para o Anticristo, não há dúvida, mas o que ele vai lutar contra a santa aliança... esses eventos foram tipicamente prefigurados sob Antíoco Epifânio, de modo que este rei abominável que perseguiram o povo de Deus prefigura o Anticristo, que está a perseguir o povo de Cristo. E assim há muitos de nosso ponto de vista que pensam que Nero era o anticristo por causa de sua selvageria e depravação (São Jerônimo - Comentário sobre Daniel, notas sobre Daniel 11:27-30)

São João afirma nesses textos que o anticristo era um espírito maligno e que naquele momento já estava no mundo, o mesmo acontece com São Paulo em sua carta aos Tessalonicenses, ele deixa bem claro que o mistério da iniqüidade naquele momento já estava em ação apenas esperando o que lhe detinha, São Paulo escreve essa carta uns (15) anos antes da destruição de Jerusalém e uns (10) anos antes da perseguição Cristã por parte do Imperador CEZAR NERO.

"6. Agora, sabeis perfeitamente que algo o detém, de modo que ele só se manifestará a seu tempo. 7. Porque o mistério da iniqüidade já está em ação, apenas esperando o desaparecimento daquele que o detém." (II Tessalonicenses capítulo 2)

Sobre esse texto, Santo Agostinho diz que o mistério da iniquidade no qual São Paulo se referia, se tratava de Nero:

"O que significa a declaração, que o mistério da iniquidade já opera?... Alguns supõem que isso seja dito da parte do imperador romano, e, portanto, Paulo não falou em palavras claras, porque ele não teria suportado a acusação de calúnia por ter falado o mal do imperador romano: embora ele sempre esperava que o que tinha dito que seria entendido como aplicação de Nero" (Santo Agostinho, citado por Moisés Stuart, em Apocalipse)
Bem, por esses textos, podemos afirmar que o anticristo era um espírito maligno e que esse espírito maligno agiu na Besta (fera) segundo ordens de satanás naquele momento em que São João escreveu o Apocalipse, naquela geração como Jesus profetizou. Só falta agora saber quem era essa Besta, vamos observar as suas características e provar que se tratava do Império Romano desde Otávio Augusto até Domiciano, mas você poderá até me perguntar, o por que só é contado o Império Romano desde Otávio Augusto até Domiciano e não os outros Imperadores posteriores? A resposta é Simples; porque São João narra a história de Jerusalém desde o domínio Romano por volta de (63 A.C) até a sua destruição com o Imperador Tito Flavius e o fim daquela dinastia com o irmão de Tito Flavius, o último imperador da dinastia Flavius chamado Domiciano. 

São João começa a narrar os fatos com a tomada de Otávio Augusto volta de (31 A.C), ele fora o primeiro imperador de Roma. 

Obs:

*Quando Otávio toma o pode em Roma, auto se proclama Augusto que significa Divindade Sagrada.
 
"1. Foi-me dada uma vara semelhante a uma vara de agrimensor, e disseram-me: Levanta-te! Mede o templo de Deus e o altar com seus adoradores. 2. O átrio fora do templo, porém, deixa-o de lado e não o meças: foi dado aos gentios, que hão de calcar aos pés a Cidade Santa por quarenta e dois meses." (Apocalipse capítulo 11)

Perceberam que São João estava narrando exatamente o inicio da BESTA?
 
Vamos ver exatamente as características dessa BESTA e assim provar que se tratava do Império Romano.

"1. Vi, então, levantar-se do mar uma Fera que tinha dez chifres e sete cabeças; sobre os chifres, dez diademas; e nas suas cabeças, nomes blasfematórios." (Apocalipse capítulo 13)

Observem duas características interessantes sobre a BESTA (fera):

A primeira característica dessa Besta é que ela se levantava do mar, mas que mar era esse? Simples a resposta; se tratava do (mar mediterrâneo), era pelo mar que o Império Romano entrava na cidade de Jerusalém.

 
A segunda característica é que ela possuía (10 chifres e 7 cabeças), interessante isso, parece coisa de outro mundo, mas São João estava apenas se referindo aos (10) Imperadores Romanos desde de Otávio proclamado Augusto a Tito Flavius, sendo assim, desses (10) Imperadores apenas (7) obtiveram os seus reinados, ou seja, dos (10) chifres (simbolizam poder) só (7) foram cabeças (simboliza autoridade) do Império Romano. Em Apocalipse (17) diz que desses (7) reis (5) já haviam caído e um estava em atuação, outro (7º) que viria duraria pouco tempo para vir um (8º) REI que era um dos (7) anteriores, assim esse (8º) REI iria para perdição.

"9. Aqui se requer uma inteligência penetrante. As sete cabeças são sete montanhas sobre as quais se assenta a mulher. 10. São também sete reis: cinco já caíram, um subsiste, o outro ainda não veio; e quando vier, deve permanecer pouco tempo. 11. Quanto à Fera que era e já não é, ela mesma é um oitavo (rei). Todavia, é um dos sete e caminha para a perdição" (Apocalipse capítulo 17)

Parece difícil de interpretar isso, mas com um pouco de entendimento histórico podemos observar que São João escrevia isso no momento em que (VESPASIANO) era Imperador de Roma, sendo assim, ele ordenar que seu filho Tito Flavius (aquele sétimo Rei que viria depois e duraria pouco tempo) destruísse o Templo e a cidade de Jerusalém, mas vamos entender isso dentro da história.

1º) São João diz: Existiam (10) reis, mas só (7) obtiveram reinados, entre a dinastia JULIUS e a dinastia FLAVIUS existiram (3) Imperadores (GALBA, OTON E VITÉLIO), tais  Imperadores não obtiveram autoridade em Roma porque não tiveram um ano de reinado, sendo assim, os (3) imperadores não foram cabeças do Império Romano, na verdade eles perderam seu poder em uma guerra civil dentro de Roma que durou um ano (Entre os reinados de Nero e Vespasiano)
 
2º) São João diz: (5) reis já tinham caído, (ele se referia ao fim da dinastia JULIUS) que foi de Otávio Augusto e terminou no reinado de CEZAR NERO.
3º) São João diz: Um rei ainda estava em ação, (ele se referia ao inicio da dinastia FLAVIUS) com o Imperador VESPASIANO, no qual teria derrubado os 3 Imperadores que não receberam os seus reinados, GALBA, OTON E VITÉLIO.
4º) São João cita: Um rei que deveria vir, mas que ao receber o seu reinado (duraria pouco tempo), ele se referia a TITO Flavius filho de VESPASIANO e que foi comandante na destruição do Templo, esse Imperador chamado TITO FLAVIUS durou apenas (2) anos em seu reinado, das (7) cabeças ele foi o que durou menos.

5º) São João diz: Quando cair o (7º) rei viria o (8º) que era um dos (7) anteriores, mas caminhava para perdição, porque era a Besta que já não existia; ele se referia a (Domiciano), esse imperador era conhecido como um novo CEZAR NERO no qual também proclamou uma perseguição aos Cristãos, sendo assim, os Cristãos julgavam ele como sendo um novo Nero, mas São João diz que ele (caminhava para perdição), isso porque ele seria o fim da dinastia FLAVIUS e o fim da Besta do Apocalipse após a destruição do Templo, Domiciano foi assassinado sem deixar herdeiros. 







Estão ai os (10) chifres e as (7) cabeças, o (8º) REI e a chamada BESTA DO APOCALIPSE.

Ainda têm algumas particularidades sobre essa BESTA (fera); por exemplo:
São João diz: "vi uma Besta que dava seu poder a outra Besta e que essa primeira Besta teria sido curada de morte".

"3. Uma das suas cabeças estava como que ferida de morte, mas essa ferida de morte fora curada. E todos, pasmados de admiração, seguiram a Fera 11. Vi, então, outra Fera subir da terra. Tinha dois chifres como um cordeiro, mas falava como um dragão. 12. Ela exercia todo o poder da primeira Fera, sob a vigilância desta, e fez com que a terra e os seus habitantes adorassem a primeira Fera cuja ferida de morte havia sido curada" (Apocalipse capítulo 13)

Bem, essa BESTA (fera) se tratava de (Caio Calígula), o terceiro rei, por um tempo ele ficou enfermo e do nada ele se curou quando todos davam como certa a sua morte, fatos narrados por Flavio josefo e Euzébio de Cesaréia; a outra Besta (fera) no qual São João se referia se tratava de (Herodes Agrippa), ele recebeu total poder de Caio Calígula para perseguir os Santos Apóstolos, foi assim que São Tiago irmão de São João fora martirizado.

Outra particularidade sobre a Besta é quando São João cita que a imagem da Besta era adorada.

"No mês seguinte esse felicíssimo imperador caiu gravemente enfermo, porque tendo deixado sua maneira sóbria de viver A doença, porém, começou a diminuir e a notícia espalhou-se imediatamente, levando a alegria até os extremos da terra Quando souberam que o imperador tinha recobrado completamente a saúde, parecia-lhes ter com ele recobrado a própria e a sua primeira felicidade. Não se tem recordação de alegria mais geral; parecia que se tivesse passado num momento, de uma vida selvagem e rústica a uma vida doce e sociavel, dos desertos para as cidades e da desordem para a ordem, pela felicidade de se estar sob o governo de um chefe tão benévolo e legítimo.” (Flavio Josefo História dos Hebreus Livro único capitulo II)

Assim Caio Calígula se proclama semi-deus e ordena que coloque a sua imagem em todos os templos.

"3. Um dos embaixadores alexandrinos era Ápion, que havia caluniado muito os judeus dizendo, entre outras coisas, que viam com maus olhos o honrar a César, pois enquanto todos os que estavam submetidos à soberania de Roma construíam altares e templos a Caio e em tudo o mais o equiparavam aos deuses, somente os judeus achavam indigno honrá-lo com estátuas e jurar por seu nome.” (História Eclesiástica de Euzébio de Cesaréia livro capítulo II livro V)  

"2. Extraordinariamente caprichoso era o caráter de Caio para com todos, mas muito especialmente contra a raça judia, à qual tinha um ódio implacável. Nas cidades, começando por Alexandria, apoderou-se das sinagogas e encheu-as de imagens e estátuas com sua própria figura (pois ele que permitia a outros erguê-las, também as erigia por seu próprio poder), e na Cidade Santa o templo, que até então saíra intacto por ser considerado digno de toda inviolabilidade, foi por ele transformado em seu próprio templo, chamando-o: Templo de Caio, Novo Zeus Epifano.(História Eclesiástica de Euzébio de Cesaréia livro capítulo II livro VI)

Para satisfazer as suas alucinações, Caio Calígula (primeira Besta), da o poder a Herodes Agripa I (segunda Besta), Agripa faz guerra aos Santos, e Caio Calígula usa de sua influencia com Agripa para colocar a sua imagem dentro do Templo de Jerusalém, assim se cumpre a profecia de que.

A segunda Besta fazia com que a primeira Besta fosse adorada através de sua imagem.

“Caio, cognominado Calígula, sucedeu a Tibério e pôs Agripa em liberdade, deu-lhe ainda a tetrarquia de Filipe, que havia falecido, e o fez rei” (Flavio Josefo História dos Hebreus capítulo XVI, livro II A Guerra dos Judeus , parágrafo 163)   
  
"14. Seduziu os habitantes da terra com os prodígios que lhe era dado fazer sob a vigilância da Fera, persuadindo-os a fazer uma imagem da Fera que sobrevivera ao golpe da espada.
15. Foi-lhe dado, também, comunicar espírito à imagem da Fera, de modo que essa imagem se pusesse a falar e fizesse com que fosse morto todo aquele que não se prostrasse diante dela" (Apocalipse capítulo 13)
 
Outra grande questão é quando São João cita o nome da Besta dando o numero de (666), ele usou o nome grego de CEZAR NERON, pois ele queria identificar a Besta com um nome de crueldade contra os Cristãos e todos nós sabemos que NERO foi o Imperador mais cruel e em seu reinado ele proclamou um massacre aos Apóstolos e Discípulos, assim que São Paulo e São Pedro foram martirizados.

Apocalipse 13

"17. e que ninguém pudesse comprar ou vender, se não fosse marcado com o nome da Fera, ou o número do seu nome. 18. Eis aqui a sabedoria! Quem tiver inteligência, calcule o número da Fera, porque é número de um homem, e esse número é seiscentos e sessenta e seis" (Apocalipse capítulo 13)
Importante ainda observar que o designando pelo número (666), João queria insinuar a fragilidade e caducidade de tal perseguidor, ou perseguidores em geral da Igreja, pois no simbolismo antigo dos números, (6) é símbolo de precariedade, visto que equivale a (7) símbolo da perfeição menos 1.

Conclui-se:  Kaiser Neron em grego, NVRN RSQ em hebraico:
 N     V      R      N      R       S       Q
50 + 6 + 200 + 50 + 200 + 60 + 100 = 666

Bem, não temos mais dúvidas sobre isso ok.
Para saber mais sobre a crueldade de CEZAR NERO entre no artigo:
Perseguição Cristã e os Martírios em Roma e na Ásia.
Outra particularidade é quando São João cita que um anjo derruba uma taça sobre o trono da BESTA; Isso ocorreu quando o mesmo CEZAR NERO colocou fogo em ROMA e após ter total rejeição colocou a culpa nos Cristãos que lá viviam, caso de São Pedro e São Paulo fundadores da Santa Igreja Católica única de Jesus Cristo.
"10. O quinto derramou a sua taça sobre o trono da Fera. Seu reino se escureceu e seus súditos mordiam a língua de dor" (Apocalipse capítulo 16)
As consequências desse fato e da taça jogada no trono da Besta, foi a conspiração contra NERO, o seu assassinato tempos depois e uma grande guerra civil dentro Roma com a duração de um ano. Fatos narrados por Flavio Josefo.
“Não era somente a Judéia que experimentava os males que causa uma guerra civil; a mesma Itália também os sentia ao mesmo tempo. Galba fora morto no centro de Roma, e Otom, declarado seu sucessor; mas as legiões da Alemanha escolhem Vitélio para a mesma honra e este disputa o império. Seus exércitos travam um combate perto de Bebriaque, na Gália Cisalpina. No primeiro dia o de Otom levou vantagem, mas no dia seguinte o de Vitélio, comandado por Valente e por Cesina, saiu vitorioso e destruiu um grande numero de inimigos. Otom ficou tão assustado que se matou em Bruxelas, depois de ter reinado somente três meses e dois dias. Os que tinham seguido seu partido entregaram-se a Vitélio, que já tomava o caminho de Roma, com seu exército.” (Flavio Josefo História dos Hebreus capítulo XXXIII, livro IV A Guerra dos Judeus, parágrafo 350)
A última particularidade é sobre o oitavo REI, São João diz que ele era um dos (7) anteriores, subia do abismo e caminhava para perdição.  
 “11. Quanto à Fera que era e já não é, ela mesma é um oitavo (rei). Todavia, é um dos sete e caminha para a perdição.” (Apocalipse capítulo 17)
Lógico que isso é uma metáfora, pois um Cristão de verdade não acredita em reencarnação e muito menos que alguém possa voltar do inferno, sendo assim, o autor do Apocalipse ser referia a uma lenda que ser criou depois da morte de CEZAR NERO, alguns acreditavam que CEZAR NERO voltaria para governar Roma com toda a sua crueldade; quando os Cristãos viram (Domiciano) entrando no poder com a mesma crueldade de CEZAR NERO, eles começaram a acreditar que a tal lenda tinha se cumprindo, por isso São João cita no Apocalipse que o oitavo REI era um dos (7), pois circulava entre as comunidades Cristãs da épocas que Dominicano era o próprio CEZAR NERO. Euzébio de Cesaréia diz isso em seu livro.    
Domiciano deu provas de uma grande crueldade para com muitos, dando morte sem julgamento razoável a não pequeno número de patrícios e de homens ilustres, e castigando com o desterro fora das fronteiras e confisco de bens a outras inúmeras personalidades sem causa alguma. Terminou por constituir a si mesmo sucessor de Nero na animosidade e guerra contra Deus. Efetivamente ele foi o segundo a promover a perseguição contra nós, apesar de que seu pai Vespasiano nada de mal planejou contra nós.” (História Eclesiástica de Euzébio de Cesaréia parágrafo I, capítulo XVII, livro III)
A suposta lenda de que Nero iria voltar foi registrada por Tácito cronista e historiador Romano que viveu no I século:
Após o suicídio de Nero, nas províncias orientais foi estabelecida a crença de que, na realidade, não estava morto e que em qualquer momento poderia voltar. Esta crença estendeu-se ata tornar-se autêntica lenda popular” (A vida dos doze césares; Vida de Nero; Tácito Histórias II; Dião Cássio, História Romana LXVI 19)
O mesmo diz Santo Agostinho em: (Agostinho de Hipona, Cidade de Deus XX 19-3)
Santo Agostinho, também afirma que o mistério da iniquidade, no qual São Paulo dizia que já operava naquele momento, se tratava de CEZAR NERO, do mesmo modo, São Jerônimo afirma que no ponto de vista deles (Padres da Igreja), o Anticristo, era CEZAR NERO.
"O que significa a declaração, que o mistério da iniqüidade já opera?... Alguns supõem que isso seja dito da parte do imperador romano, e, portanto, Paulo não falou em palavras claras, porque ele não teria suportado a acusação de calúnia por ter falado o mal do imperador romano: embora ele sempre esperava que o que tinha dito que seria entendido como aplicação de Nero" (Santo Agostinho, citado por Moisés Stuart, em Apocalipse)
"Como para o Anticristo, não há dúvida, mas o que ele vai lutar contra a santa aliança... esses eventos foram tipicamente prefigurados sob Antíoco Epifânio, de modo que este rei abominável que perseguiram o povo de Deus prefigura o Anticristo, que está a perseguir o povo de Cristo. E assim há muitos de nosso ponto de vista que pensam que Nero era o anticristo por causa de sua selvageria e depravação (São Jerônimo - Comentário sobre Daniel, notas sobre Daniel 11:27-30, - Baker Book House Grand Rapids, Michigan, 1958)
Não podemos nos esquecer que São João diz que o oitavo REI caminhava para perdição, mas por que ele diz isso? Simples; Domiciano era o último membro da Dinastia Falvius, seu pai Vespasiano e seu Irmão Tito Flavius não se encontravam mais entre os vivos, sendo assim, Domiciano era o único que mantinha a dinastia viva, mas ele morreu assassinado por uma conspiração de sua própria esposa, seu único filho não sobreviveu; assim ele levou toda a dinastia Flavius para perdição e era o fim da Besta do Apocalipse, em seu lugar o senado de Roma colocou Nerva como imperador, Nerva que não fazia parte da família Flavius.
Depois de Domiciano imperar quinze anos e de sucedê-lo Nerva no governo, o senado romano decidiu por votação que se anulassem as honras de Domiciano e que regressassem a suas casas os que haviam sido expulsos injustamente, e que ao mesmo tempo recuperassem seus bens. Isto é referido pelos que transmitiram por escrito os acontecimentos daquele tempo” (História Eclesiástica de Euzébio de Cesaréia parágrafo VIII, capítulo XX, livro III)
Impressionante como tudo se cumpriu perfeitamente como Jesus Cristo profetizou e São João revelou no Apocalipse, pena que os protestantes não acreditam em Jesus Cristo e nem nas Escrituras Sagradas.
“34. Em verdade vos declaro: não passará esta geração antes que tudo isto aconteça” (Mateus capítulo 4)
Autor: Cris Macabeus.
Referencias bibliográficas:
Bíblia versão dos Monges de Maredsous (Bélgica) editora Ave Maria.
História Eclesiástica de Euzébio de Cesaréia século IV.
História dos Hebreus de Flavio Josefo século I.




Fonte: Cris Macabeus

quarta-feira, setembro 17, 2014

A Inquisição Protestante





Alemanha

Na época era dividida em Principados.

Como havia muito conflito entre eles, chegaram no acordo que cada Príncipe escolhesse para os seus súditos a religião que mais lhe conviesse.

Princípio administrativo do "cujus regio illius religio".

Os príncipes não se fizeram rogar. Além da administração mundana, passaram também a formular e inventar doutrinas. A opressão sangrenta ao catolicismo pela força armada foi a consequência de semelhante princípio. Cada vez que se trocava um soberano o povo era avisado que também se trocavam as "doutrinas evangélicas" (Confessio Helvetica posterior ( 1562 ) artigo XXX ).

Relata o famoso historiador Pfanneri: "uma cidade do Palatinado desde a Reforma, já tinha mudado 10 vezes de religião, conforme seus governantes eram calvinistas ou luteranos" ( Pfanneri. Hist. Pacis Westph. Tomo I e seguintes, 42 apud Doellinger Kirche und Kirchen, p. 55)

Holanda

Aqui foram as câmaras dos Estados Gerais a proibir o catolicismo. Com afã miserável tomaram posse dos bens da Igreja. Martirizaram inúmeros sacerdotes, religiosos e leigos. Fecharam igrejas e mosteiros. A fama e a marca destes fanáticos chegou até ao Brasil.

Em 1645 nos municípios de Canguaretama e São Gonçalo do Amarante ambos no atual Rio Grande do Norte cerca de 100 católicos foram mortos entre dois padres, mulheres, velhos e crianças simplesmente porque não queriam se "batizar" na religião dos invasores holandeses. Foram beatificados como mártires este ano.

Em 1570 foram enviados para o Brasil para evangelizar os índios o Pe Inácio de Azevedo e mais 40 jesuítas. Vinham a bordo da nau "S. Tiago" quando em alto mar os interceptou o "piedoso" calvinista Jacques Sourie. Como prova de seu "evangélico" zêlo mandou degolar friamente todos os padres e irmãos e jogar os corpos aos tubarões (Luigi Giovannini e M. Sgarbossa in Il santo del giorno, 4ª ed. E.P, pg 224, 1978).

Suiça

O Senado coagido pelo rei aprovou a proibição do catolicismo e proclamou o protestantismo religião oficial. A mesma maldade e vileza ocorreram. Os mártires foram inumeráveis. ( J. B. Galiffe. Notices génealogiques, etc., tomo III. Pgna 403 )

Suécia

Gustavo Wasa suprimiu por lei o Catolicismo. Jacopson e Knut, os dois mais heróicos bispos católicos foram decapitados. Os outros obrigados a fugir junto com padres, diáconos e religiosos. Os seminários foram fechados, igrejas e mosteiros reduzidos a pó. O povo indignado com tamanha prepotência pegou em armas para defender a religião de seus antepassados. Os Exércitos do "evangélico" rei afogaram em sangue estas reivindicações. (A Reforma Protestante, Página 203, 7ª edição, em IRC. 1958 )


Dinamarca

O protestantismo foi introduzido por obra e graça de Cristiano II, por suas crueldades apelidado de " o Nero do Norte".

Encarcerou bispos, confiscou bens, expulsou religiosos e proclamou-se chefe absoluto da Igreja Evangélica Dinamarquesa. Em 1569 publicou os 25 artigos que todos os cidadãos e estrangeiros eram obrigados a assinar aderindo à doutrina luterana. Ainda em 1789 se decretava pena de morte ao sacerdote católico que ousasse por os pés em solo dinamarquês. ( Origem e Progresso da Reforma, página 204, Editora Agir, 1923, em IRC )
Escócia

O poder civil aboliu por lei o catolicismo e obrigou todos a aderir à igreja "calvinista presbiteriana". Os padres permaneceram, mas tinham de escolher outra profissão. Quem era encontrado celebrando missa era condenado à morte. Católicos recalcitrantes foram perseguidos e mortos, igrejas e mosteiros arrasados, livros católicos queimados. Tribunais religiosos (inquisições) foram criados para condenar os católicos clandestinos. ( Westminster Review, Tomo LIV, p. 453 )


IRLANDA

Os camponeses da Irlanda pegaram em armas para defender o catolicismo.

Foram trucidados impiedosamente pelos exércitos de Cromwell.

Ao fim da guerra, as melhores terras irlandesas foram entregues aos ingleses protestantes e os católicos forçados à migrar para o sul do continente.

Cerca de 1.000.000 de pessoas morreram de fome no primeiro ano do forçado exílio. Esta guerra criou uma rivalidade entre ingleses protestantes e irlandeses católicos que dura até hoje, e volta e meia aparecem nos noticiários.

INGLATERRA

A "reforma protestante" se expandiu rapidamente porque foi imposta de cima para baixo sem exceção em todos os países em que logrou vingar.

O povo foi obrigado a "engolir" as novas doutrinas porque os reis e príncipes cobiçavam as terras e bens materiais da Igreja Católica.

Infelizmente nesta época a Igreja era rica de bens materiais e pobre de bens espirituais.

Foi com os olhos postos nesta riqueza mundana que os soberanos "escolheram" para si e para seu povo as doutrinas dos novos evangelistas, esquecidos de que todo ouro, terra ou prata se enferruja e fenece conforme ensina a escritura: "O vosso ouro e a vossa prata estão enferrujados e a sua ferrugem testemunhará contra vós e devorará as vossas carnes" ( Tg 5, 2-3 ).

Prova isto o fato de que as primeiras providências eram recolher ao fisco real tudo o que da Igreja Católica poderia se converter em dinheiro.

Inglaterra: foi "convertida" na marra porque o rei Henrique VIII queria se divorciar de Ana Bolena. (*) Como a Igreja não consentiu, ele fundou a "sua" igreja obrigando o parlamento a aprovar o "ato de supremacia do rei sobre os assuntos religiosos".

Padres e bispos foram presos e decapitados, igrejas e mosteiros arrasados, católicos aos milhares foram mortos. Qualquer aproveitador era alçado ao posto de bispo ou pastor.

Tribunais religiosos (inquisições) foram montados em todo o país. ( Macaulay. A História da Inglaterra. Leipzig, tomo I, página 54 ).
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Autor: Dr. Udson Rubens Correia
Fonte: www.veritatis.com.br
A Infância Negra do Protestantismo
Como se Expandiu a "REFORMA" no Século XVI E XVII?
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(*). Vamos recordar o caso "clássico" de Henrique VIII, rei da Inglaterra:

Henrique VIII, casado com Catarina de Aragão (filha do rei da Espanha) apaixona-se por Ana Bolena e pede ao papa para "anular " seu casamento. Evidentemente o Papa Clemente VII não consentiu. Então ele decretou que o Papa não teria autoridade sobre a Inglaterra, e ai começou a “Igreja Anglicana”, cujo chefe supremo era o próprio rei.

Em 1536 o rei manda matar Ana Bolena, acusando-a de adultério e casou-se com Jane Seymor; depois da morte desta, desposou Ana Cléves, com a qual ficou pouco tempo. Divorciando-se desta, uniu-se a uma jovem de 17 anos, Catarina Howard, que também foi considerada leviana e condenada à morte; Já com 50 anos o rei tomou Catarina Parr, como a 6ª ”esposa”, com a qual conviveu até sua morte 6 anos depois, em 1547.

- Aí se vê como o diabo cria uma religião, do jeito que ele gosta: Cheia de adultérios, assassinatos e todo tipo de perversidade !!!

Em 27.05.2008
Nilton Fontes

O Rito Tridentino

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O Rito Tridentino
ORDINÁRIO DA MISSA
PREPARAÇÃO
Orações ao pé do altar


De pé, diante dos degraus do altar, o celebrante começa a Missa, fazendo o sinal da cruz:
In nomine Patris, +  et Filii, et Spiritus Sancti. Amen.
Em nome do + Pai, e do Filho, e do Espírito Santo. Amém
Ant.: Introibo ad altare Dei.
R. Ad Deum qui lætificat juventutem meam.
Ant.: Subirei ao altar de Deus.
R. Ao Deus que é a minha alegria.
Salmo 42 (este salmo omite-se nas Missas de Defuntos e do Tempo da Paixão)
Judica me, Deus, et discerne causam meam de gente non sancta: ab homine iniquo et doloso erue me.
Julgai-me, ó Deus, e separai a minha causa da causa da gente ímpia. Livrai-me do homem injusto e enganador.
R. Quia tu es, Deus, fortitudo mea: quare me repulisti, et quare tristis incedo, dum affligit me inimicus?
R. Pois vós, ó meu Deus, sois a minha força. Por que me repelis? Por que ando eu triste, quando me aflige o inimigo?
Emitte lucem tuam et veritatem tuam: ipsa me deduxerunt et adduxerunt in montem sanctum tuum, et in tabernacula tua.
Enviai-me a vossa luz e a vossa verdade. Elas me guiarão e hão de conduzir-me a vossa montanha santa, ao lugar onde habitais.
R. Et introibo ad altare Dei: ad Deum qui lætificat juventutem meam.
R. E subirei ao altar de Deus: ao Deus que é a minha alegria.
Confitebor tibi in cithara Deus, Deus meus: quare tristis es anima mea, et quare conturbas me?
Louvar-vos-ei ó Deus, Deus meu, ao som da harpa. Por que estais triste, ó minha alma? E por que me inquietas?
R. Spera in Deo, quoniam adhuc confitebor illi: salutare vultus mei, et Deus meus
R. Espera em Deus, porque ainda o louvarei como meu Salvador e meu Deus.
Gloria Patri, et Filio, et Spiritui Sancto.
R. Sicut erat in principo, et nunc, et semper: et in sæcula sæculorum.
Amen.
Glória ao Pai, ao Filho, e ao Espírito Santo.
R. Assim como era no princípio, agora e sempre, e por todos os séculos dos séculos. Amém.
Repete a Antífona:
Introibo ad altare Dei.
Subirei ao altar de Deus.
R. Ad Deum qui lætificat juventutem meam.
R. Ao Deus que é a minha alegria.
Adjutorium+ nostrum in nomine Domine.
O nosso+ auxílio está em nome do Senhor.
R. Qui fecit caelum et terram.
R. Que fez o Céu e a Terra.
Profundamente inclinado, o celebrante diz o Confiteor, e depois dele, os assistentes.
Confiteor Deo omnipotenti, etc.
Eu pecador me confesso, etc.
R. Misereatur tui omnipotens Deus, et dimissis peccatis tuis, perducat te ad vitam æternam.
R. Que Deus onipotente se compadeça de vós, perdoe os vossos pecados e vos conduza à vida eterna.
Celebrante: R. Amen.
Celebrante: R. Amem.
Os assistentes dizem o Confiteor:
Confiteor Deo omnipotenti,
beatæ Mariæ semper Virgini,
beato Michæli Archangelo,
beato Joanni Baptistæ,
sanctis Apostolis Petro et Paulo,
omnibus Sanctis, et tibi, pater: quia peccavi nimis cogitatione, verbo, et opere:
[percutiunt sibi pectus ter, dicentes]: 
mea culpa, mea culpa, mea maxima culpa. Ideo precor beatam Mariam semper Virginem, beatum Michælem Archangelum,
beatum Joannem Baptistam,
sanctos Apostolos Petrum et Paulum,
omnes Sanctos, et te, pater,
orare pro me ad Dominum Deum nostrum.
Eu pecador me confesso a Deus todo-poderoso, à bem-aventurada sempre Virgem Maria, ao bem-aventurado são Miguel Arcanjo, ao bem-aventurado são João Batista, aos santos apóstolos são Pedro e são Paulo, a todos os Santos, e a vós padre, que pequei muitas vezes, por pensamentos, palavras, obras e omissões, [bate três vezes no peito] por minha culpa, minha culpa, minha máxima culpa. Portanto, rogo à bem-aventurada Virgem Maria, ao bem-aventurado são Miguel Arcanjo, ao bem-aventurado são João Batista, aos santos apóstolos são Pedro e são Paulo, a todos os Santos, e a vós padre, que rogueis por mim a Deus Nosso Senhor.
Celebrante:
Misereatur vestri omnipotens Deus, et dimissis peccatis vestris, perducat vos ad vitam æternam. R. Amen.
Que Deus onipotente se compadeça de vós, e perdoando os vossos pecados, vos conduza à vida eterna. R. Amém.
Fazendo o sinal da cruz, o celebrante diz:
Indulgentiam+ absolutionem, et remissionem peccatorum nostrorum, tribuat nobis omnipotens et misericors Dominus: R. Amen.
Indulgência+ absolvição, e remissão dos nossos pecados, conceda-nos o Senhor onipotente e misericordioso. R. Amém.
O celebrante, inclinado, diz:
Deus,
tu conversus vivificabis nos.
Ó Deus, voltando-vos para nós nos dareis a vida.
R. Et plebs tua lætabitur in te.
R. E o vosso povo se alegrará em vós.
Ostende nobis Domine, misericordiam tuam.
Mostrai-nos, Senhor, a vossa misericórdia.
R. Et salutare tuum da nobis.
R. E dai-nos a vossa salvação.
Domine, exaudi orationem meam.
Ouvi, Senhor, a minha oração.
R. Et clamor meus ad te veniat.
R. E chegue até vós o meu clamor.
Dominus vobiscum.
O Senhor seja convosco.
R. Et cum spiritu tuo.
R. E com o vosso espírito.
O celebrante sobe ao altar, dizendo:
Oremus. Aufer a nobis, quæsumus, Domine, iniquitates nostras: ut ad Sancta sanctorum puris mereamur mentibus introire. Per Christum Dominum nostrum. Amen.
Oremos. Pedimos-vos, Senhor, afasteis de nós as nossas iniqüidades, para que, com almas puras, mereçamos entrar no Santo dos Santos. Por Cristo Jesus Nosso Senhor. Amém
O celebrante, inclinado, diz a seguinte oração:
Oramus te, Domine, per merita Sanctorum tuorum, quorum reliquiæ hic sunt, et omnium Sanctorum: ut indulgere digneris omnia peccata mea.
Amen.
Nós vos suplicamos, Senhor, pelos méritos de vossos santos, (beijando o centro do altar) cujas relíquias aqui se encontram, e de todos os demais santos, vos digneis perdoar todos os nossos pecados. Amém.
PRIMEIRA PARTE: ANTE-MISSA
Nas Missas solenes, incensa-se o altar. O celebrante vai para o lado da Epístola, e lê o Introito. Canto solene de entrada, o Intróito como que enuncia o tema geral da Missa ou solenidade do dia. Às primeiras palavras, todos se benzem, ao mesmo tempo que o celebrante.
INTRÓITO [ver Missa do dia]
KYRIE ELEISON
O celebrante, no meio do altar, diz, alternadamente com os assistentes:
S. Kyrie eleison.
M. Kyrie eleison.
S. Kyrie eleison.
M. Christe eleison.
S. Christe eleison.
M. Christe eleison.
S. Kyrie eleison.
M. Kyrie eleison.
S. Kyrie eleison.
Senhor, tende piedade de nós.
Senhor, tende piedade de nós.
Senhor, tende piedade de nós.
Cristo, tende piedade de nós.
Cristo, tende piedade de nós
Cristo, tende piedade de nós.
Senhor, tende piedade de nós.
Senhor, tende piedade de nós.
Senhor, tende piedade de nós.
GLORIA IN EXCELSIS
Canto de alegria, o Gloria in excelsis só se diz nas missas de caráter festivo: Domingos (fora do Advento, Septuagésima e Quaresma), Tempos do Natal, Tempo Pascal, festas de Nosso Senhor, da Santíssima Virgem, dos Anjos e dos Santos, e Missas votivas solenes. Omite-se em todas as outras Missas.
GLORIA IN EXCELSIS DEO.
Et in terra pax hominibus bonæ voluntatis.
Laudamus te. Benedicimus te.
Adoramus te. Glorificamus te.
Gratias agimus tibi propter magnam gloriam tuam.
Domine Deus, Rex coelestis, Deus Pater omnipotens. Domine Fili unigenite, Jesu Christe. Domine Deus, Agnus Dei, Filius Patris.
Qui tollis peccata mundi, miserere nobis.
Qui tollis peccata mundi, suscipe deprecationem nostram. Qui sedes ad dexteram Patris, miserere nobis. Quoniam tu solus Sanctus.
Tu solus Dominus. Tu solus Altissimus, Jesu Christe.
Cum Sancto Spiritu in gloria Dei Patris.Amen.
GLÓRIA A DEUS NAS ALTURAS!
E paz na terra aos homens de boa vontade.
Senhor Deus, Rei dos céus, Deus Pai onipotente.
Nós vos louvamos. Nós vos bendizemos.
Nós vos adoramos. Nós vos glorificamos.
Nós vos damos graças, por vossa imensa glória.
Senhor Jesus Cristo, Filho Unigênito. Senhor Deus, Cordeiro de Deus, Filho de Deus Pai.
Vós que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Vós que tirais o pecado do mundo, acolhei a nossa súplica. Vós que estais à direita do Pai, tende piedade de nós.
Só vós sois Santo. Só vós sois o Senhor.
Só vós o Altíssimo, Jesus Cristo. Com o Espírito Santo, na glória de Deus Pai.
Amém.
O celebrante beija o altar, volta-se ao povo e diz:
V. Dominus vobiscum.
O Senhor seja convosco.
R. Et cum spiritu tuo.
R. E com vosso espírito.
Oremus.
Oremos.
COLETA
O celebrante, diante do missal, recita a COLETA. Breve oração que resume e apresenta a Deus os votos de toda a assembléia, votos estes sugeridos pelo mistério ou solenidade do dia.
[ Ver Missa do dia]
...per ómnia saéculua saeculorum.
R. Amen
Conclusão: 
...por todos os séculos dos séculos. R. Amém.
EPÍSTOLA
Nas Missas solenes, a Epístola é cantada pelo subdiácono. Nas outras é lida pelo celebrante, em voz alta. 
[Ver Missa do dia]
No fim, os assistentes respondem: 
R. Deo Grátias!
R.: Graças a Deus!
GRADUAL, ALELUIA, TRACTO
No Tempo da Septuagésima, o Alleluia é substituído pelo Tracto. No Tempo Pascal, omite-se o Gradual, e dizem-se dois Alleluia.
[Ver Missa do dia]
EVANGELHO
O celebrante, ao meio do altar, profundamente inclinado, diz:
Munda cor meum ac lábia mea, omnípotens Deus, qui lábia Isaíae prophétae cálculo mundásti igníto: ita me tua grata miserratióne dignáre mundáre, ut sanctum evangélium tuum digne váleam nuntiáre. Per Christum Domine nostrum. Amem. Jube, Dómine, bene, benedicere. Dominus sit in corde meo et in labiis meis: ut digne et competenter annuntiem evangelium suum. Amen.
Purificai-me, Deus Onipotente, o coração e os lábios, Vós que purificastes os lábios do profeta Isaías com um carvão em brasa; pela vossa misericordiosa bondade, dignai-Vos purificar-me, de vosso santo Evangelho. Por Cristo Nosso Senhor. Amém. Dignai-Vos, Senhor, abençoar-me. - Esteja o Senhor no meu coração e nos meus lábios, para digna e competentemente proclamar o seu Evangelho.
Amém.
Passa para o lado esquerdo do altar, e lê ou canta o Evangelho. Nas Missas solenes, o Evangelho é cantado pelo diácono, o qual, antes disso, diz, de joelhos:
Munda cor meum, etc.,
Purificai-me, etc.
e em seguida pede a benção ao celebrante:
V. Jube, domne, benedícere R. Dominus sit in corde tuo, et in lábiis tuis, ut digne et competénter annúnties evangélium suum: in nominee Patris, et Fílii,+ et Spíritus Sanctis. Amen.
V. Dai-me, senhor, a vossa bênção. R. Esteja o Senhor no teu coração e nos teus lábios, para digna e competentemente proclamares o seu Evangelho. Em nome do Pai e do Filho+ e do Espírito Santo. Amém.
Toda a assistência está de pé. Às primeiras palavras - Sequentia, etc. faz-se o sinal da cruz na testa, na boca e no peito. Proclamação solene da Palavra de Deus. Ponto culminante desta primeira parte da Missa, a leitura ou canto do Evangelho é revestida da maior solenidade. O respeito para com ele, exige seja escutado de pé. Nas Missas solenes, o livro é levado honorificamente em procissão. É incensado antes de começar a leitura; e, terminada ela, é reverentemente beijado pelo celebrante.
Dominus vobiscum.
O Senhor seja convosco
R. Et cum spiritu tuo.
R. E com vosso espírito.
Sequentia sancti Evangelii+
secundum NN.
Continuação do santo Evangelho + de NSJC, segundo NN.
No fim, os assistentes respondem:
R. Glória tibi, Domine
R. Glória a Vós Senhor.
[Ver Evangelho do dia]
No fim, responde-se:
R. Laus tibi, Christe
R. Louvor a vós ó Cristo.
O celebrante beija o sagrado texto, dizendo:
Per evangelica dicta
deleantur nostra delicta.
Por este santo Evangelho proclamado, sejam perdoados os nossos pecados.
CREDO
O celebrante vai ao meio do altar e diz o Credo. Este só se diz aos domingos, nas festas de 1a. lasse, nas festas de Nosso Senhor, de Nossa Senhora, nas festas natalícias (nascimento para o céu) dos Apóstolos e Evangelistas, dos Doutores da Igreja e nas missas votivas solenes.
CREDO in unum Deum, Patrem omnipotentem, factorem coeli et terræ, visibilium omnium et invisibilium. Et in unum Dominum Jesum Christum, Filium Dei unigenitum. Et ex Patre natum ante omnia sæcula. Deum de Deo, lumen de lumine, Deum verum de Deo vero. Genitum, non factum, consubstantialem Patri: per quem omnia facta sunt. Qui propter nos homines, et propter nostram salutem descendit de coelis. (Hic genuflectitur) ET INCARNATUS EST DE SPIRITU SANCTO EX MARIA VIRGINE: ET HOMO FACTUS EST. Crucifixus etiam pro nobis; sub Pontio Pilato passus, et sepultus est. Et resurrexit tertia die, secundum Scripturas. Et ascendit in coelum: sedet ad desteram Patris. Et iterum venturus est cum gloria judicare vivos et mortuos: cujus regni non erit finis. Et in Spiritum Sanctum, Dominum et vivificantem: qui ex Patre, Filioque procedit. Qui cum Patre, et Filio simul adoratur et conglorificatur: qui locutus est per Prophetas. Et unam, sanctam, catholicam et apostolicam Ecclesiam. Confiteor unum baptisma in remissionem peccatorum. Et exspecto resurrectionem mortuorum. Et vitam+venturi sæculi. Amen.
CREIO em um só Deus, Pai onipotente, criador do céu e da terra,de todas as coisas visíveis e invisíveis. Creio em um só Senhor, Jesus Cristo, Filho unigênito de Deus,nascido do Pai, antes de todos os séculos: Deus de Deus, luz da luz, Deus verdadeiro de Deus verdadeiro. Gerado, não criado, consubstancial ao Pai. Por ele todas as coisas foram feitas. Ele, por amor de nós, e para nossa salvação, desceu dos céus; e (todos se ajoelham) SE ENCARNOU POR OBRA DO ESPÍRITO SANTO, EM MARIA VIRGEM, E SE FEZ HOMEM. Também por amor de nós foi crucificado, sob Pôncio Pilatos; padeceu e foi sepultado. Ressuscitou ao terceiro dia, conforme as Escrituras, e subiu aos Céus, onde está sentado à direita do Pai. E de novo há de vir, em sua glória, para julgar os vivos e os mortos; E o seu reino não terá fim. Creio no Espírito Santo, Senhor que dá a vida, e procede do Pai e do Filho; e com o Pai e o Filho é igualmente adorado e glorificado: ele o que falou pelos profetas. Creio na Igreja, una, santa, católica e apostólica. Professo um só Batismo, para a remissão dos pecados. E espero a ressurreição dos mortos e a vida+do mundo que há de vir.
Amém
SEGUNDA PARTE: SACRIFÍCIO
OFERTÓRIO
Preparação para o Sacrifício
Com o Ofertório, começa a segunda parte da Missa ou Sacrifício propriamente dito. O celebrante volta-se ao povo com esta saudação:
Dominus vobiscum.
O Senhor seja convosco.
R. Et cum spiritu tuo.
R. E com vosso espírito.
COLETA
Nas Missas solenes, enquanto o coro canta a antífona do Ofertório, o subdiácono leva para o altar o cálix e a patena com a hóstia, que o diácono apresenta ao celebrante. O acólito leva as galhetas com o vinho e a água.
[Ver Missa do dia]
Oferecimento do pão:
Suscipe, sancte Pater, omnipotens æterne Deus, hanc immaculatam hostiam, quam ego indignus famulus tuus offero tibi, Deo meo vivo et vero, pro innumerabilibus peccatis, et offensionibus, et negligentiis meis, et pro omnibus circumstantibus, sed et pro omnibus fidelibus Christianis vivis atque defunctis: ut mihi, et illis proficiat ad salutem in vitam æternam. Amen.
Recebei, santo Pai, onipotente e eterno Deus, esta hóstia imaculada, que eu vosso indigno servo, vos ofereço, ó meu Deus, vivo e verdadeiro, por meus inumeráveis pecados, ofensas, e negligências, por todos os que circundam este altar, e por todos os fiéis vivos e falecidos, afim de que, a mim e a eles, este sacrifício aproveite para a salvação na vida eterna. Amém
Ao lado direito do altar, o celebrante deita vinho no cálix, a que mistura umas gotas de água, dizendo a seguinte oração:
Deus, qui humanæ substantiæ dignitatem mirabiliter condidisti, et mirabilius reformasti: da nobis per hujus aquæ et vini mysterium, ejus divinitatis esse consortes, qui humanitatis nostræ fieri dignatus est particeps, Jesus Christus Filius tuus Dominus noster: Qui tecum vivit et regnat in unitate Spiritus Sancti Deus: per omnia sæcula sæculorum.
Amen.
Ó Deus, que maravilhosamente criastes em sua dignidade a natureza humana e mais prodigiosamente ainda a restaurastes, concedei-nos, que pelo mistério desta água e deste vinho, sermos participantes da divindade daquele que se dignou revestir-se de nossa humanidade, Jesus Cristo, vosso Filho e Senhor Nosso, que sendo Deus convosco vive e reina em união com o Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos. Amém.
No meio do altar, o celebrante faz o oferecimento do cálix:
Offerimus tibi, Domine, calicem salutaris, tuam deprecantes clementiam: ut in conspectu divinæ maiestatis tuæ, pro nostra et totius mundi salute, cum odore suavitatis ascendat. Amen.
Nós vos oferecemos Senhor, o cálice da salvação, suplicando a vossa clemência. Que ele suba qual suave incenso à presença de vossa divina majestade, para salvação nossa e de todo o mundo. Amém.
Depois, inclinando-se diz:
In spiritu humilitatis
et in animo contrito suscipiamur a te,
Domine: et sic fiat sacrificum nostrum
in conspectu tuo hodie, ut placeat tibi, Domine Deus.
Em espírito de humildade e coração contrito, sejamos por vós acolhidos, Senhor. E assim se faça hoje este nosso sacrifício em vossa presença, de modo que vos seja agradável, ó Senhor Nosso Deus.
Invocação do Espírito Santo:
Veni, Sanctificator, omnipotens æterne Deus:
et bene dic hoc sacrificum, tuo sancto nomini præparatum.
Vinde, ó Santificador, onipotente e eterno Deus e, abençoai este sacrifício preparado para glorificar o vosso santo nome
INCENSAÇÃO
Segue-se, nas Missas solenes, o rito da incensão. São incensadas primeiro as oblatas, depois a cruz, o altar, celebrante, ministros e fiéis. 
BÊNÇÃO DO INCENSO:
Per intercessionem beati Michaëlis archangeli, stantis a dextris altaris incensi, et omnium electorum suorum, incensum istud dignetur Dominus bene + dicere, et in odorem suavitatis accipere. Per Christum Dominum nostrum. Amen
Pela intercessão do bem-aventurado são Miguel Arcanjo, que está à direita do altar do incenso, e de todos os seus eleitos, digne-se o Senhor abençoar + este incenso, e recebê-lo qual suave perfume. Por Jesus Cristo, Nosso Senhor. Amém.
O celebrante incensa primeiro as oblatas:
Incensum istud, a te benedictum, ascendat ad te, Domine, et descendat super nos misericordia tua.
Que este incenso, por vós abençoado,
se eleve até vós,
e desça sobre nós a vossa misericórdia.
Em seguida incensa a cruz e o altar, dizendo entretanto os seguintes versículos, tirados do Salmo 140:
Dirigatur, Domine, oratio mea, sicut incensum in conspectu tuo: elevatio manuum mearum sacrificium vespertinum. Pone, Domine, custodiam ori meo, et ostium circumstantiæ labiis meis: ut non declinet cor meum in verba malitiæ, ad excusandas excusationes in peccatis.
Suba como incenso até vós, Senhor, a minha oração; e como o sacrifício vespertino, seja a elevação das minhas mãos. Colocai Senhor uma guarda à minha boca, e uma sentinela à porta de meus lábios, para que meu coração não se deixe arrastar por palavras de maldade, procurando pretextos para pecar.
O celebrante entrega o turíbulo ao diácono, dizendo:
R. Accendat in nobis Dominus ignem sui amoris, et flammam æterne caritatis. Amen.
R. Acenda o Senhor em nós o fogo do seu amor e a chama de sua eterna caridade. Amém

O diácono incensa o celebrante, e depois o clero. Nas Missas de defuntos, é incensado só o celebrante.

LAVABO
O celebrante vai à direita do altar e lava as mãos, dizendo entretanto os seguintes versículos do salmo 25:
Lavabo inter innocentes manus meas: et circumdabo altare tuum, Domine. Ut audiam vocem laudis: et enarrem universa mirabila tua. Domine, dilexi decorem domus tuæ: et locum habitationis gloriæ tuæ. Ne perdas cum impiis, Deus, animam meam: et cum viris sanguinum vitam meam. In quorum manibus iniquitates sunt: dextera eorum repleta est muneribus. Ego autem in innocentia mea ingressus sum: redime me, et miserere mei. Pes meus stetit in directo: in ecclesiis benedicam te, Domine. Gloria Patri, et Filio, et Spiritui Sancto. Sicut erat in principio, et nunc, et semper: et in sæcula sæculorum. Amen.
Lavo as minhas mãos entre os inocentes, e me aproximo do vosso altar, ó Senhor, para ouvir o cântico dos vossos louvores, e proclamar todas as vossas maravilhas. Eu amo, Senhor, a beleza da vossa casa, e o lugar onde reside a vossa glória. Não me deixeis, ó Deus, perder a minha alma com os ímpios, nem a minha vida com os sanguinários. Em suas mãos se encontram iniqüidades, sua direita está cheia de dádivas. Eu porém, tenho andado na inocência. Livrai-me, pois, e tende piedade de mim. Meus pés estão firmes no caminho reto. Eu te bendigo, Senhor, nas assembléias dos justos.   Glória ao Pai... Assim como era no princípio...
Nas Missas de defuntos e do Tempo da Paixão omite-se o Gloria Patri.
Oração à Santíssima Trindade 
Inclinado, ao meio do altar, o celebrante diz:
Suscipe, sancta Trinitas, hanc oblationem, quam tibi offerimus ob memoriam passionis, resurrectionis, et ascensionis Jesu Christi, Domini nostri, et in honorem beatæ Mariæ semper Virginis, et beati Ioannis Baptistæ, et sanctorum apostolorum Petri et Pauli, et istorum, et omnium sanctorum: ut illis proficiat ad honorem, nobis autem ad salutem: et illi pro nobis intercedere dignentur in cælis, quorum memoriam agimus in terris. Per eumdem Christum Dominum nostrum. Amen.
Recebei, ó Trindade Santíssima,
esta oblação, que vos oferecemos em memória da Paixão,
Ressurreição e Ascensão de Nosso Senhor Jesus Cristo, e em honra da bem-aventurada e sempre Virgem Maria, de são João Batista, dos santos apóstolos Pedro e Paulo, e de todos os Santos; para que, a eles sirva de honra e a nós de salvação, e eles se dignem interceder no céu por nós que na terra celebramos sua memória. Pelo mesmo Cristo, Senhor Nosso.
Amém.

Voltando-se para a assistência, o celebrante convida-a a orar com ele: 
Orate Frates
Orate fratres, ut meum ac vestrum sacrificium acceptabile fiat apud Deum Patrem omnipotentem.
Orai irmãos, para que este sacrifício, que também é vosso, seja aceito e agradável a Deus Pai Onipotente.
Resposta da assistência:
R. Suscipiat Dominus sacrificium de manibus tuis (vel meis) ad laudem et gloriam nominis sui, ad utilitatem quoque nostram, totiusque Ecclesiæ suæ sanctæ.
R. Receba, o Senhor,
de vossas mãos este sacrifício,
para louvor e glória de seu nome, para nosso bem e de toda a sua santa Igreja.
O celebrante responde, em voz baixa:
Em seguida lê a Secreta. À Secreta principal, podem, em certas Missas, ajuntar-se outras, em número igual e segundo as mesmas regras da Colecta.
SECRETA [Ver Missa do dia]
Per omnia sæcula sæculorum.
...Por todos os séculos dos séculos. ..
R. Amen.
R. Amém.
CÂNON
Oblação do Sacrifício
O Cânon constitui a parte central da Missa. Com o Prefácio, começa a grande , a solene oração sacerdotal da Igreja e oblação propriamente dita do Sacrifício. Curto diálogo introdutório entre o celebrante e a assembléia desperta nas almas os sentimentos de ação de graças que convêm à celebração dos santos mistérios.
Dominus vobiscum.
O Senhor seja convosco.
R. Et cum spiritu tuo.
R. E com o vosso espírito.
Sursum corda.
Para o alto os corações.
R. Habemus ad Dominum.
R. Já os temos para o Senhor
Gratias agamus Domino Deo nostro
Demos graças ao Senhor, nosso Deus.
R. Dignum et justum est.
R. É digno e justo.
PREFÁCIO COMUM
Este prefácio diz-se sempre que a Missa o não tiver próprio. Ver a seguir, os Prefácios próprios:
Vere dignum et justum est, aequum et salutare, nos tibi semper, et ubique gratias agere: Domine sancte, Pater omniopetens, aeterne Deus. Per Christum Dominum nostrum, per quem majestatem tuam laudant angeli, adorant dominationes, tremunt potestates; coeli coelorumque virtutes, ac beata seraphim, socia exsultatione concelebrant: cum quibus et nostras voces ut admitti jubeas deprecamur, supplici confessione dicentes:
Verdadeiramente é digno e justo, razoável e salutar, que, sempre e em todo lugar vos demos graças, ó Senhor santo, Pai onipotente, eterno Deus, por Jesus Cristo, Nosso Senhor. É por ele que os Anjos louvam a vossa Majestade, as Dominações a adoram, tremem as Potestades. Os céus, as virtudes dos céus, e os bem- aventurados Serafins a celebram com recíproca alegria. Aos seus cânticos, vo-lo pedimos, deixai que se unam nossas vozes, para cantarmos em súplice louvor:
PREFÁCIOS PRÓPRIOS (em breve)
Prefácio do Natal - Prefácio da Epifania - Prefácio da Quaresma - Prefácio da Santa Cruz - Prefácio pascal – Prefácio da Ascensão - Prefácio do Sagrado Coração de Jesus - Prefácio de Cristo-Rei - Prefácio do Espírito Santo – Prefácio da Santíssima Trindade - Prefácio da Santíssima Virgem - Prefácio de S. José - Prefácio dos Apóstolos - Prefácio dos Defuntos.
R. Sanctus, Sanctus, Sanctus, Dominus Deus Sabaoth. Pleni sunt cæli et terra gloria tua. Hosanna in excelsis. Benedictus qui venit in nomine Domini. Hosanna in excelsis.
R. Santo, Santo, Santo, Senhor Deus do universo. O Céu e a Terra proclamam a vossa glória . Hosana nas alturas.Bendito o que vem em nome do Senhor. Hosana nas alturas!
Continuação do Cânon
O celebrante, profundamente inclinado, beija o altar e continua a grande oração sacerdotal.
Te igitur, clementissime Pater, per Jesum Christum Filium tuum, Dominum nostrum, supplices rogamus ac petimus, uti accepta habeas, et benedicas, hæc dona, hæc+munera, hæc sancta+ sacrificia illibata;
A vós, Pai clementíssimo, por Jesus Cristo vosso Filho e Senhor nosso, humildemente rogamos e pedimos aceiteis e abençoeis estes dons, estas dádivas, estas santas oferendas ilibadas.
Oração por toda a Igreja, em especial pela hierarquia:
In primis, quae tibi offérimus pro Ecclésia tua sancta cathólica:quam pacificáre,
custódire, adunáre et régere dignéris toto orbe terrárum:
una cum fámulo tuo Papa nostro N. et Antístite nostro N. et ómnibus orthodoxis,
atque cathólicae et apostólicae fídei cultóribus.
Nós Vo-los oferecemos, em primeiro lugar, pela vossa santa Igreja católica, à qual vos dignai conceder a paz, proteger, conservar na unidade e governar, através do mundo inteiro, e também pelo vosso servo o nosso Papa..., pelo nosso Bispo..., e por todos os (bispos) ortodoxos, aos quais incumbe a guarda da fé católica e apostólica.
Memento dos vivos
Memento, Domine, famulorum, famularumque tuarum N. et N. et omnium circumstantium, quorum tibi fides cógnita est, et nota devotio, pro quibus tibi offerimus: vel qui tibi offerunt hoc sacrificium laudis pro se, suisque omnibus: pro redemptione animarum suarum, pro spe salutis, et incolumitatis suæ: tibique reddunt vota sua æterno Deo, vivo et vero.
Lembrai-vos, Senhor, de vossos servos e servas NN., e de todos os que aqui estão presentes, cuja fé e devoção conheceis, e pelos quais vos oferecemos, ou eles vos oferecem, este sacrifício de louvor, por si e por todos os seus, pela redenção de suas almas, pela esperança de sua salvação e de sua conservação, e consagram suas dádivas a vós, o Deus eterno, vivo e verdadeiro.
Memória dos Santos
Communicantes, et memoriam venerantes, in primis gloriosæ semper Virginis Mariæ, Genitricis Dei et Domini nostri Jesu Christi: * sed et beatorum Apostolorum ac Martyrum tuorum, Petri et Pauli, Andreæ, Jacobi, Joannis, Thomæ, Jacobi, Philippi, Bartholomæi, Matthæi, Simonis, et Thaddæi, Lini, Cleti, Clementis,+ ysti, Cornelii, Cypriani, Laurentii, Chrysógoni,Joannis et Pauli, Cosmæ et Damiani, et omnium Sanctorum tuorum; quorum meritis precibusque concedas, ut in omnibus protectionis tua muniamur auxilio. Per eundem Christum Dominum nostrum. Amen.
Unidos na mesma comunhão , veneramos primeiramente a memória da gloriosa e sempre Virgem Maria, Mãe de Deus e Senhor Nosso Jesus Cristo,*a dos vossos bem-aventurados Apóstolos e Mártires: Pedro e Paulo, André, Tiago, João e Tomé, Tiago, Filipe, Bartolomeu, Mateus, Simão e Tadeu, Lino, Cleto, Clemente,+ isto, Cornélio, Cipriano, Lourenço, Crisógono, João e Paulo, Cosme e Damião, e a de todos os vossos santos. Por seus méritos e preces, concedei-nos, sejamos sempre fortalecidos com o socorro de vossa proteção. Pelo mesmo Cristo, Senhor Nosso.
Amém.
No dia de Natal e durante a Oitava:
Communicantes, et diem sacratissimum (noctem sacratissimam) celebrantes, quo (qua) beatæ Maria intemerata virginitas huic mundo edidit Salvatorem, sed et memoriam venerantes, in primis ejusdem gloriosæ semper Virginis Mariæ, Genitricis Dei et Domini nostri Jesu Christi:
Unidos na mesma comunhão e celebrando o dia (noite) sacratíssimo (a) em que Maria, sem perder a sua imaculada virgindade, deu a este mundo o Salvador, veneramos em primeiro lugar a memória da mesma gloriosa sempre Virgem Maria, Mãe do próprio Filho de Deus e Senhor Nosso Jesus Cristo .
Na festa da Epifania:
Communicantes, et diem sacratissimum celebrantes, quo Unigenitus tuus, in tua tecum gloria coæternus, in veritate carnis nostræ visibiliter corporalis apparuit: sed et memoriam venerantes,
in primis gloriosæ semper Virginis Mariæ, Genitricis ejúsdem Dei et Domini nostri Jesu Christi:
Unidos na mesma comunhão , e celebrando o dia (noite) sacratíssimo (a) em que o vosso Filho Unigênito, eterno convosco na vossa glória, apareceu visivelmente na realidade do nosso corpo de carne, veneramos primeiramente a memória da gloriosa e sempre Virgem Maria, Mãe de Deus e Senhor Nosso Jesus Cristo.
Desde a Vigília pascal até ao Sábado :
Communicantes, et diem sacratissimum (noctem sacratissimam) celebrantes, Resurrectionis Dominui nostri Jesu Christi secundum carnem: sed et memoriam venerantes, in primis gloriosæ semper Virginis Mariæ, Genitricis Dei et Domini nostri Jesu Christi:
Unidos na mesma comunhão
e celebrando o dia (noite) sacratíssimo (a) da Ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo a carne,
veneramos primeiramente a memória da gloriosa e sempre Virgem Maria,
Mãe de Deus e Senhor Nosso Jesus Cristo.
Na festa da Ascenção:
Communicantes, et diem sacratissimum celebrantes, quo Dominus noster, unigenitus Filius tuus, unitam sibi fragilitatis nostræ substantiam in gloriæ tuæ dextera collocavit: sed et memoriam venerantes, in primis gloriosa semper Virginis Mariæ, Genitricis Dei et Domini nostri Jesu Christi:
Unidos na mesma comunhão e celebrando o dia (noite) sacratíssimo (a) em que vosso Filho Unigênito e Senhor Nosso entronizou à direita de vossa glória a nossa frágil natureza humana,veneramos primeiramente a memória da gloriosa e sempre Virgem Maria, Mãe de Deus e Senhor Nosso Jesus Cristo.
Desde a Vigilia do Pentecostes até ao sábado seguinte:
Communicantes, et diem sacratissimum Pentecostes celebrantes, quo Spiritus sanctus Apostolis innumeris linguis apparuit:
sed et memoriam venerantes, in primis gloriosæ semper Virginis Mariæ, Genitricis Dei
et Domini nostri Jesu Christi:
Unidos na mesma comunhão e celebrando o dia sacratíssimo de Pentecostes, em que o Espírito Santo, sob forma de numerosas línguas de fogo, apareceu aos Apóstolos, veneramos primeiramente a memória da gloriosa e sempre Virgem Maria, Mãe de Deus e Senhor Nosso Jesus Cristo.
Estendendo as mãos sobre as oblatas, o celebrante diz:
Hanc igitur oblationem servitutis nostræ, sed et cunctæ familiæ tuæ, quæsumus, Domine, ut placatus accipias: diesque nostros in tua pace disponas, atque ab æterna damnatione nos eripi, et in electorum tuorum jubeas grege numerari. Per Christum Dominum nostrum. Amen.
Por isso, vos rogamos, Senhor, aceiteis favoravelmente a homenagem de servidão que nós e toda a vossa Igreja vos prestamos, firmai os nossos dias em vossa paz, arrancai-nos da condenação eterna, e colocai-nos entre os vossos eleitos. Por Jesus Cristo, Senhor Nosso. Amém.
Da Vigília pascal ao sábado e desde a Vigília do Pentecostes até ao sábado seguinte, diz-se:
Quam oblationem tu, Deus, in omnibus, quæsumus, bene + dictam, adscri+ ptam, ra+ tam, rationabilem, acceptabilemque facere digneris: ut nobis Cor+ pus, et San+guis fiat dilectissimi Filii tui Domini nostri Jesu Christi.
Nós vos pedimos, ó Deus, que esta oferta seja por vós em tudo, aben+ çoada, apro+vada, ratifi+  cada, digna e aceitável a vossos olhos, afim de que se torne para nós o Cor+ po e o San+ gue de Jesus Cristo, vosso diletíssimo Filho e Senhor Nosso.
CONSAGRAÇÃO 
Inclina-se sobre o altar, e profere as palavras da consagração da Hóstia. Em seguida adora-a, e eleva-a aos olhos dos assistentes, para que todos a adorem em silêncio. O mesmo faz, depois, para a consagração do Cálice.
Qui pridie quam pateretur, accepit panem in sanctas ac venerabiles manus suas, et elevatis oculis in cælum ad te Deum Patrem suum omnipotentem, tibi gratias agens, bene+ dixit, fregit, deditque discipulis suis, dicens: Accipite, et manducate ex hoc omnes.
Ele, na véspera de sua paixão, tomou o pão em suas santas e veneráveis mãos, e elevando os olhos ao céu para vós, ó Deus, seu Pai onipotente, dando-vos graças, ben+zeu-o, partiu-o e deu-o a seus discípulos, dizendo: Tomai e Comei Dele, Todos.
HOC EST ENIM CORPUS MEUM
ISTO É O MEU CORPO
Consagração do Cálice:
Simili modo postquam cænatum est, accipiens et hunc præclarum Calicem in sanctas ac venerabiles manus suas: item tibi gratias agens, bene+dixit, deditque discipulis suis, dicens: Accipite, et bibite ex eo omnes.
De igual modo, depois de haver ceado, tomando também este precioso cálice em suas santas e veneráveis mãos, e novamente dando-vos graças, ben+zeu-o e deu-o a seus discípulos, dizendo: Tomai e Bebei Dele Todos.
HIC EST ENIM CALIX SANGUINIS MEI,
NOVI ET ÆTERNI TESTAMENTI:
(MYSTERIUM FIDEI)
QUI PRO VOBIS ET PRO MULTIS EFFUNDETUR IN REMISSIONEM PECCATORUM. HÆC QUOTIESCUMQUE FECÉRIT,
IN MEI MEMÓRIAM FACIÉTIS.
ESTE É O CÁLICE DO MEU SANGUE, DO SANGUE DA NOVA E ETERNA ALIANÇA: (MISTÉRIO DA FÉ!) O QUAL SERÁ DERRAMADO POR AMOR DE VÓS E DE TODOS OS HOMENS PARA A REMISSÃO DOS PECADOS. TODAS AS VEZES QUE ISTO FIZERDES, FAZEI-O EM MEMÓRIA DE MIM
O celebrante continua depois as orações do Cânon:
Unde et memores, Domine,
nos servi tui sed et plebs tua sancta, eiusdem Christi Filii tui Domini nostri tam beatæ Passionis, nec non et ab inferis Resurrectionis, sed et in cælos gloriosæ Ascensionis:
offerimus præclaræ maiestati tuæ de tuis donis ac datis, hostiam +puram, hostiam  +sanctam, hostiam  + immaculatam, Panem  + sanctum vitæ æternæ, et Calicem  +salutis perpetuæ. Supra quæ propitio ac sereno vultu respicere digneris; et accepta habere, sicuti accepta habere dignatus es munera pueri tui justi Abel,
et sacrificium Patriarchæ nostri Abrahæ: et quod tibi obtulit summus sacerdos tuus Melchisedech, sanctum sacrificium, immaculatam hostiam.
Por esta razão, Senhor, nós, vossos servos, com o vosso povo santo, lembrando-nos da bem-aventurada Paixão do mesmo Cristo, vosso Filho e Senhor Nosso, assim como de sua Ressurreição, saindo vitorioso do sepulcro, e de sua gloriação Ascensão aos céus, oferecemos à vossa augusta Majestade, de vossos dons e dádivas, a Hóstia  + pura, a Hóstia  + santa, a Hóstia  +imaculada, o Pão  + santo da vida eterna, e o Cálice da salvação  + perpétua. Sobre estes dons, vos pedimos digneis lançar um olhar favorável, e recebê-los benignamente, assim como recebeste as ofertas do justo Abel, vosso servo, o sacrifício de Abraão, pai de nossa fé, e o que vos ofereceu vosso sumo sacerdote Melquisedeque, Sacrifício santo, Hóstia imaculada.
Profundamente inclinado, o celebrante diz:
Supplices te rogamus, omnipotens Deus, jube hæc perferri per manus sancti Angeli tui in sublime altare tuum, in conspectu divinæ majestatis tuæ: ut quoquot ex hac altaris partecipatione sacrosanctum Filii tui Cor+pus, et San+guinem sumpserimus, omni benedictione cælesti et gratia repleamur. Per eumdem Christum Dominum nostrum.
Amen.
Suplicantes vos rogamos, ó Deus onipotente, que, pelas mãos de vosso santo Anjo, mandeis levar estas ofertas ao vosso Altar sublime, à presença de vossa divina Majestade, para que, todos os que, participando deste altar, recebermos o sacrossanto Cor+po, e San+gue de vosso Filho, sejamos repletos de toda a bênção celeste e da Graça.Pelo mesmo Jesus Cristo, Nosso Senhor. Amém.
Memento dos defuntos:
Memento etiam, Domine, famulorum famularumque tuarum N. et N. qui nos præcesserunt cum signo fidei, et dormiunt in somno pacis Ipsis, Domine, et omnibus in Christo quiescentibus, locum refrigerii, lucis et pacis, ut indulgeas , deprecamur. Per eumdem Christum Dominum nostrum.
Amen.
Lembrai-vos, também, Senhor, de vossos servos e servas (NN. e NN. ), que nos precederam, marcados com o sinal da fé, e agora descansam no sono da paz. A estes, Senhor, e a todos os mais que repousam em Jesus Cristo, nós vos pedimos, concedei o lugar do descanso, da luz e da paz. Pelo mesmo Jesus Cristo, Nosso Senhor. Amém.
O celebrante bate no peito, dizendo:
Nobis quoque peccatoribus, extensis manibus ut prius, secrete prosequitur: famulis tuis, de multitudine miserationum tuarum sperantibus, partem aliquam, et societatem donare digneris, tuis sanctis Apostolis et Martyribus: cum Joanne, Stephano, Matthia, Barnaba, Ignatio, Alexandro, Marcellino, Petro, Felicitate, Perpetua, Agatha, Lucia, Agnete, Cæcilia, Anastasia, et omnibus Sanctis tuis: intra quorum nos consortium non æstimator meriti, sed veniæ, quæsumus, largitor admitte. Per Christum Dominum nostrum. Per quem hæc omnia Domine, semper bona creas, sancti+ficas, vivi+ficas, bene+dicis, et præstas nobis.
Também a nós, pecadores, vossos servos, que esperamos na vossa infinita misericórdia, dignai-vos conceder um lugar na comunidade de vossos santos Apóstolos e Mártires: João, Estevão, Matias, Barnabé, Inácio, Alexandre, Marcelino, Pedro, Felicidade, Perpétua, Águeda, Luzia, Inês, Cecília, Anastácia, e com todos os vossos Santos. Unidos a eles pedimos, vos digneis receber-nos, não conforme nossos méritos mas segundo a vossa misericórdia.Por Jesus Cristo Nosso Senhor.
Amém.
 Por Ele, ó Senhor, sempre criais, santi+ficais, vivi +ficais, aben+çoais, e nos concedeis todos estes bens.
DOXOLOGIA FINAL
PER IP+SUM, ET CUM IP+SO, ET IN IP+SO, EST TIBI DEO PATRI  + OMNIPOTENTI, IN UNITATE  + SPIRITUS SANCTI, OMNIS HONOR ET GLORIA. PER OMNIA SÆCULA SÆCULORUM.
POR E+LE, COM E+LE E N+ELE, A VÓS, DEUS PAI  + ONIPOTENTE, NA UNIDADE DO  +ESPÍRITO SANTO, TODA A HONRA E TODA A GLÓRIA POR TODOS OS SÉCULOS DOS SÉCULOS
O celebrante termina em voz alta:
R. Amen.
R. Amém.
COMUNHÃO Participação no Sacrifício "Pater Noster"
Terminado o Cânon, o celebrante diz em voz alta:
OREMUS.
Præceptis salutaribus moniti, et divina institutione formati, audemus dicere:
OREMOS. Fiéis às ordens do Senhor e, instruídos pelos divinos ensinamentos, ousamos dizer:
Pater noster, qui es in cælis: sanctificetur nomen tuum: adveniat regnum tuum: fiat voluntas tua, sicut in cælo, et in terra. Panem nostrum quotibianum da nobis hodie, et dimitte nobis debita nostra, sicut et nos dimittimus debitoribus nostris. Et ne nos inducas in tentationem,
Pai nosso, que estais nos céus, santificado seja o vosso nome, venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu. O pão nosso de cada dia nos dai hoje, e perdoai-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores. E não nos deixeis cair em tentação,
R. Sed libera nos a malo.
R. mas livrai-nos do mal
O celebrante diz Amen em voz baixa, e continua:
Libera nos, quæsumus, Domine, ab omnibus malis, præteritis, præsentibus, et futuris: et intercedente beata et gloriosa semper Virgine Dei Genitrice Maria, cum beatis Apostolis tuis Petro et Paulo, atque Andrea, et omnibus Sanctis, da propitius pacem in diebus nostris: ut ope misericordiæ tuæ adiuti, et a peccato simus semper liberi, et ab omni perturbatione securi. Per eumdem Dominum nostrum Jesum Christum, Filium tuum. Qui tecum vivit et regnat in unitate Spíritus Sanctis Deus, Per ómnia saecula saeculórum. R. Amen
Livrai-nos de todos os males, ó Pai, passados, presentes e futuros, e pela intercessão da bem-aventurada e gloriosa sempre Virgem Maria, dos vossos bem-aventurados apóstolos, Pedro, Paulo, André e todos os Santos, dai-nos propício a paz em nossos dias, para que, por vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado, e preservados de toda a perturbação. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que, sendo Deus, convosco vive e reina na unidade do Espírito Santo, Por todos os séculos dos séculos. R. Amém
Fração da Hóstia 
O celebrante parte a Hóstia ao meio, de uma das partes tira um pequeno fragmento que deita no preciosíssimo Sangue, traçando antes, com ele, sobre o Cálice, três vezes, o sinal da cruz, e dizendo:
Pax  + Domini  + sit semper vobis+cum.
A paz+ do Senhor+ seja sempre con+vosco.
R. Et cum spiritu tuo.
R. E com o vosso Espírito.
Hæc commixtio et consecratio Corporis et Sanguinis Domini nostri Jesu Christi fiat accipientibus nobis in vitam æternam.
Amen.
Que esta mistura sacramental do Corpo e do Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo, seja para nós que os vamos receber, penhor da vida eterna. Amém.
AGNUS DEI 
O celebrante bate três vezes no peito, dizendo:
Agnus Dei, qui tollis peccata mundi,
R. Miserere nobis.
Agnus Dei, qui tollis peccata mundi,
R. Miserere nobis.
Agnus Dei, qui tollis peccata mundi,
R. Dona nobis pacem.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, R. Tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, R. Tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, R. Dai-nos a paz.
Inclinado, recita a oração seguinte, pela paz da Igreja, depois da qual se dá, nas Missas solenes, o ósculo da paz. O celebrante dá-o ao diácono, este ao subdiácono, o qual o transmite ao clero presente. Na Quinta-feira Santa, diz-se das três vezes: miserere nobis. - Nas Missas de Defuntos diz-se: Dona eis requiem; à terceira vez: dona eis requiem sempiternam. Não se bate no peito.
Domine Jesu Christe, qui dixisti Apostolis tuis: Pacem relinquo vobis, pacem meam do vobis: ne respicias peccata mea, sed fidem Ecclesiæ tuæ: eamque secundum voluntatem tuam pacificare et coadunare digneris: qui vivis et regnas Deus, per omnia sæcula sæculorum.
Amen.
Senhor Jesus Cristo, que dissestes aos vossos apóstolos: "Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz": não olheis os meus pecados, mas para a fé da vossa Igreja; dai-lhe, a paz e a unidade, segundo a vossa misericórdia. Vós que sendo Deus, viveis e reinais, em união com o Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos. Amém.
Preparação para a Comunhão
Inclinado sobre o altar, o celebrante recita as duas orações seguintes, como preparação imediata para a Comunhão:
Domine Jesu Christe, Fili Dei vivi, qui ex voluntate Patris, cooperante Spiritu Sancto, per mortem tuam mundum vivificasti: libera me per hoc sacrosanctum Corpus et Sanguinem tuum ab omnibus iniquitatibus meis, et universis malis: et fac me tuis semper inhærere mandatis, et a te numquam separari permittas. Qui cum eodem Deo Patre et Spiritu Sancto vivis et regnas Deus in sæcula sæculorum. Amen.
Senhor Jesus Cristo, filho de Deus vivo, que por vontade do Pai, cooperando com o Espírito Santo, por vossa morte destes a vida ao mundo. Livrai-me, por este vosso sacrossanto Corpo e por vosso Sangue, de todos os meus pecados e de todos os males. E, fazei que eu observe sempre os vossos preceitos, e nunca me afaste de Vós, que, sendo Deus, viveis e reinais com Deus Pai e o Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos. Amém.
Perceptio Corporis tui, Domine Jesu Christe, quod ego, indignus sumere præsumo, non mihi proveniat in judicium et condemnationem; sed pro tua pietate prosit mihi ad tutamentum mentis et corporis, et ad medelam percipiendam. Qui vivis et regnas cum Deo Patre in unitate Spiritus Sancti Deus, per omnia sæcula sæculorum. Amen.
Este vosso Corpo, Senhor Jesus Cristo, que eu, que sou indigno, ouso receber, não seja para mim causa de juízo e condenação, mas por vossa misericórdia, sirva de proteção e defesa à minha alma e ao meu corpo, e de remédio aos meus males. Vós, que sendo Deus, viveis e reinais com Deus Pai e o Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos. Amém.
Comunhão do celebrante
O celebrante genuflecte e pegando depois na sagrada Hóstia, diz:
Panem cælestem accipiam, et nomen Domini invocabo.
Receberei o Pão do céu e invocarei o nome do Senhor:
Em seguida bate três vezes no peito, dizendo:
Domine, non sum dignus, ut intres sub tectum meum: sed tantum dic verbo, et sanabitur anima mea.
Senhor, eu não sou digno, de que entreis em minha morada, mas dizei uma só palavra e a minha alma será salva.
Faz sobre si o sinal da cruz com a sagrada Hóstia, antes de a comungar:
Corpus Domini nostri Jesu Christi custodiat  + animam meam in vitam æternam. Amen.
O Corpo de Nosso Senhor Jesus Cristo  +guarde a minha alma para a vida eterna. Amém.
Recolhe-se por uns instantes, e depois recita os seguintes versículos:
Quid retribuam Domino pro omnibus quæ tribuit mihi?
Calicem salutaris accipiam, et nomen Domini invocabo.Laudans invocabo Dominum, et ab inimicis méis salvus ero.
Que retribuirei ao Senhor por tudo o que me tem concedido? Tomarei o Cálice da salvação e invocarei o nome do Senhor. Invocarei o Senhor louvando-O, e ficarei livre de meus inimigos.
Toma o preciosíssimo Sangue, fazendo antes sobre si o sinal da cruz, dizendo:
Sanguis Domini nostri Jesu Christi  +custodiat animam meam in vitam æternam. Amen.
O Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo  +guarde a minha alma para a vida eterna. Amém.
Comunhão dos fiéis 
Os fiéis, ou o acólito por eles, recitam o CONFITEOR:
Confiteor Deo omnipotenti,
beatæ Mariæ semper Virgini,
beato Michæli Archangelo, beato Joanni Baptistæ, sanctis Apostolis Petro et Paulo, omnibus Sanctis, et tibi, pater: quia peccavi nimis cogitatione, verbo, et opere:
[percutiunt sibi pectus ter, dicentes:] 
mea culpa, mea culpa, mea maxima culpa.   Ideo precor beatam Mariam semper Virginem,
beatum Michælem Archangelum,
beatum Joannem Baptistam, sanctos Apostolos Petrum et Paulum, omnes Sanctos, et te, pater,
orare pro me
ad Dominum Deum nostrum.
Eu pecador me confesso a Deus todo-poderoso, à bem-aventurada sempre Virgem Maria, ao bem-aventurado são Miguel Arcanjo, ao bem-aventurado são João Batista, aos santos apóstolos são Pedro e são Paulo, a todos os Santos, e a vós padre, que pequei muitas vezes, por pensamentos, palavras, obras e omissões, [bate três vezes no peito] por minha culpa, minha culpa, minha máxima culpa. Portanto, rogo à bem-aventurada Virgem Maria, ao bem-aventurado são Miguel Arcanjo, ao bem-aventurado são João Batista, aos santos apóstolos são Pedro e são Paulo, a todos os Santos, e a vós padre, que rogueis por mim a Deus Nosso Senhor.
Voltando-se para os fiéis, o celebrante diz:
Misereatur vestri omnipotens Deus, et dimissis peccatis vestris, perducat vos ad vitam æternam. R. Amen
Que Deus onipotente se compadeça de vós e, perdoando os vossos pecados vos conduza à vida eterna. R. Amém.
Indulgentiam,+ absolutionem, et remissionem peccatorum vestrorum tribuat vobis omnipotens et misericors Dominus. R. Amen.
Indulgência,  + absolvição, e remissão dos nossos pecados, conceda-nos o Senhor onipotente e misericordioso. R. Amém.
O celebrante volta-se para o altar, genuflecte e voltando-se pra os assistentes ergue a Hóstia, dizendo:
Ecce Agnus Dei,
ecce qui tollit peccata mundi.
Eis o Cordeiro de Deus! Eis aquele que tira o pecado do mundo!
E em seguida, três vezes:
Domine, non sum dignus, ut intres sub tectum meum: sed tantum dic verbo, et sanabitur anima mea.
Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma só palavra e a minha alma será salva.
Dirigindo-se à mesa de comunhão diz a cada um dos comungantes:
Corpus Domini nostri Jesu Christi  +custodiat animam tuam in vitam æternam.
Amen.
O Corpo e o Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo  + guarde tua alma para a vida eterna. Amém.
ABLUÇÕES
O celebrante purifica primeiro o cálice e depois os dedos, e toma as abluções. Entretanto vai dizendo:
Quod ore sumpsimus, Domine,
pura mente capiamus,
et de munere temporali fiat nobis remedium sempiternum.
Corpus tuum, Domine,
quod sumpsi, et Sanguis, quem potavi,
adhæreat visceribus meis: et præsta;
ut in me non remaneat scelerum macula, quem pura et sancta refecerunt Sacramenta.
Qui vivis et regnas in sæcula sæculorum.
Amen.
Fazei Senhor, que com o espírito puro, conservemos o que a nossa boca recebeu. E, que desta dádiva temporal, nos venha remédio para a eternidade. Concedei, Senhor, que vosso Corpo e vosso Sangue que recebi, me absorvam intimamente, e fazei que, restabelecido por estes puros e santos Sacramentos, não fique em mim mancha alguma de culpa. Vós, que sendo Deus, viveis e reinais com Deus Pai e o Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos. Amém.
Limpa o cálice e deixa-o coberto no meio do altar. Nas Missas solenes, é o subdiácono quem limpa o cálice e o leva para a credência. 
ANTÍFONA DA COMUNHÃO
O celebrante passa para o lado direito do altar, e recita a antífona da Comunhão.

[Ver Missa do dia]
V. Dóminus vobíscum.
V. O senhor seja convosco
R. Et cum spiritu tuo.
R. E também com o teu espírito.
PÓS-COMUNHÃO
À Pós-comunhão principal da Missa podem, em certos casos, como para a Coleta, juntar-se outras.

[Ver Missa do dia]
... per ómnia sáecula saeculórum. V. Amen
... por todos os séculos dos séculos. V. Amém
Despedida
O celebrante volta ao meio do altar, beija-o, e, voltando-se para os fiéis saúda-os:
Dominus vobiscum.
O Senhor seja convosco
R. Et cum spiritu tuo.
R. E com o vosso espírito.
V.Ite, Missa est.
V. Em boa hora vos ide.
Ou, nas missas em que omite-se o Glória:
V. Benedicamus Domino.
V. Bendigamos ao Senhor.
R. Deo gratias.
R. Demos graças a Deus
Ou ainda, nas missas de Réquiem:
Requiescant in pace.
R. Amen.
Descansem em paz.
R. Amém.
Voltando-se para o altar, recita a seguinte oração
Placeat tibi, sancta Trinitas, obsequium servitutis meæ: et præsta, ut sacrificium quod oculis tuæ maiestatis indignus obtuli, tibi sit acceptabile, mihique, et omnibus pro quibus illud obtuli, sit, te miserante, propitiabile.
Per Christum Dominum nostrum.
Amen.
Seja-vos agradável, ó Trindade santa, a oferta de minha servidão, afim de que este sacrifício que, embora indigno aos olhos de vossa Majestade, vos ofereci, seja aceito por Vós, e por vossa misericórdia, seja propiciatório para mim e para todos aqueles por quem ofereci.
Por Cristo Jesus Nosso Senhor. Amém.
Beija o altar, volta-se para a assistência, e dá a bênção, dizendo:
Benedicat vos omnipotens Deus: Pater, et Filius,  + et Spiritus Sanctus.
Abençoe-vos o Deus onipotente, Pai, e Filho,  + e Espírito Santo.
 R. Amen.
R. Amém.
ÚLTIMO EVANGELHO
O celebrante passa para o lado esquerdo do altar e recita, como último Evangelho, o princípio do Evangelho de São João (que se omite na Quinta-feira Santa e na Vigília pascal).
V.Dominus vobiscum.
O Senhor seja convosco.
R. Et cum spiritu tuo.
R. E com o vosso espírito.
+Initium sancti Evangelii secundum Joannem
+ Início do santo Evangelho segundo são João
R. Gloria tibi, Domine.
Glória a Vós Senhor.
In principio erat Verbum et Verbum erat apud Deum, et Deus erat Verbum. Hoc erat in principio apud Deum. Omnia per ipsum facta sunt, et sine ipso factum est nihil quod factum est; in ipso vita erat, et vita erat lux hominum; et lux in tenebris lucet, et tenebræ eam non comprehenderunt. Fuit homo missus a Deo cui nomen erat Joannes. Hic venit in testimonium, ut testimonium perhiberet de lumine, ut omnes crederent per illum. Non erat ille lux, sed ut testimonium perhiberet de lumine. Erat lux vera quæ illuminat omnem hominem venientem in hunc mundum. In mundo erat, et mundus per ipsum factus est et mundus eum non cognovit. In propria venit, et sui eum non receperunt. Quotquot autem receperunt eum, dedit eis potestatem filios Dei fieri; his qui credunt in nomine ejus, qui non ex sanguinibus, neque ex voluntate carnis, neque ex voluntate viri, sed ex Deo nati sunt. 
(ajoelhar)
:
ET VERBUM CARO FACTUM EST, et surgens prosequitur: et habitavit in nobis: et vidimus gloriam ejus, gloriam quasi Unigeniti a Patre, plenum gratiæ et veritatis.
R. Deo gratias.
No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus Todas as coisas foram feitas por Ele, e sem Ele nada do que foi feito se fez. Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens. E a luz resplandece nas trevas, e as trevas não a compreenderam. Houve um homem enviado de Deus, cujo nome era João Este veio como Testemunha para dar testemunho da luz, a fim de que todos cressem por meio dele. Não era Ele a luz, mas veio para dar testemunho da luz. Ali estava a Luz verdadeira, a que ilumina a todo o homem que vem a este mundo Estava no mundo, e o mundo foi feito por Ele, e o mundo não O conheceu. Veio para o que era seu, e os seus não O receberam. Mas, a todos quantos O receberam, deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus, aos que crêem no seu Nome; Os quais não nasceram do sangue, nem do desejo da carne, nem da vontade do homem, mas nasceram de Deus.E O VERBO SE FEZ CARNE,(ajoelhar): e habitou entre nós, e vimos a sua glória, glória própria do Filho Unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade. R. Demos graças a Deus
ORAÇÕES NO FIM DA MISSA REZADA
De joelhos diante do altar, o celebrante diz com os fiéis as seguintes preces prescritas pelo papa Leão XIII e por Pio XI enriquecidas de indulgências (10 anos). Este último papa mandou se rezassem pela conversão da Rússia.
Ave Maria,... (três vezes)
Salve Rainha,...
OREMOS: Deus, nosso refúgio e fortaleza, olhai propício para o povo que a Vós clama; e, pela intercessão da gloriosa e imaculada Virgem Maria, Mãe de Deus, de S. José, seu Esposo, dos vossos bem-aventurados Apóstolos S. Pedro e S. Paulo e de todos os Santos, ouvi misericordioso e benigno as preces que Vos dirigimos para a conversão dos pecadores, para a liberdade e exaltação da Santa Madre Igreja. Pelo mesmo Jesus Cristo Senhor Nosso. V. Amém.
São Miguel Arcanjo, defendei-nos no combate, cobri-nos com o vosso escudo contra os embustes e ciladas do demônio. Subjugue-o Deus, instantemente o pedimos. E vós, príncipe da milícia celeste, pelo divino poder, precipitai no inferno a Satanás e a todos os espíritos malignos que andam pelo mundo para perder as almas. Amém
São Pio X pediu se ajuntasse três vezes a seguinte jaculatória:
V. Sacratíssimo Coração de Jesus.
R. Tende piedade de nós.