sábado, setembro 30, 2017

4 PASSOS PARA CHEGAR AO CÉU


Este texto tem como objetivo mostrar quatro passos para que nos tornemos verdadeiros cristãos e juntos possamos chegar aos céus para a grande festa. 

Destaco que esses são apenas um dos passos para se chegar aos céus, pois de fato existem milhares, cabe a cada um de nós ir descobrindo estes meios conforme o nosso chamado e os dons que exercemos dentro da Igreja.

1 - CARIDADE

Com a caridade aprendemos a vencer os grandes obstáculos da vida e a construir uma Igreja livre de ideologias e mais solidária para com o próximo.

É na caridade que nos tornamos semelhantes a Cristo. Para que isso seja perfeito, a pratica da caridade, é necessário dá bom dia ao próximo, ajudar os necessitados, praticar os mandamentos de Deus, amar ao próximo sem medida e saber corrigi-lo com com reta justiça. Devemos praticar sobretudo as obras de misericórdia e observar os mandamentos da Igreja. 
Sem a caridade, não podemos alcançar os méritos da vida para ser um bom católico. 

2 - SANTIDADE 

Sem a santidade ninguém pode chegar ao céu. Buscai ser santo como Jesus, porque o céu foi feito para aqueles que não se conformam com este mundo. É na santidade que conseguimos ter um verdadeiro encontro com Deus e a cada dia entender melhor o seu chamado em nossas vidas.

Que a santidade, assim como a caridade, sejam as primeiras coisas que possamos colocar em nosso dia dia para poder prosseguir na missão.

Sem a santidade é impossível que a luz de Cristo brilhe em nós, da mesma forma que é impossível a lua ter seu brilho sem a luz do sol. Busquemos pois ser iluminados por Cristo, para que a luz da santidade nos faça resgatar as ovelhas perdidas. 

3 - OBEDIÊNCIA

Um dos pontos mais importes para se ter caridade e saber buscar a santidade, é ter obediência aos mandamentos de Deus e aos de sua Igreja, que é Una, Sancta e Católica. 

Sem a obediência não conseguimos dá o primeiro passo da nossa vida. Já imaginou se a perna deixar de obedecer o cérebro quando você quiser dá um passo a frente? Será algo bem desanimador e complicado, porque se a perna não obedecer o cérebro, você provavelmente não chegará a levantar-se da cama. 

Cultivemos pois a pratica da obediência em nossas vidas. Um coração que não obedece as leis de Deus, não será capaz de obedecer as virtudes do Paraíso, e possivelmente não chegar ao céu. 
Então lembre-se disso: para que tudo ocorra perfeitamente na vida de um cristão, seja na vida profissional ou espiritual, a obediência é e será sempre essencial. 

4 - AMOR E OBRAS

Quando deixamos de praticar as obras do reino de Deus, deixamos também de amar o Salvador e principalmente o nosso irmão. Sem amor, o corpo se desanima e não é capaz de levantar para ir contra as injustiças do mundo. Somente com amor e levantando-se do nosso comodismo, é que conseguiremos praticar obras verdadeiras para derrotar todos os movimentos que tem surgido no intuito de destruir a moral cristã e os preceitos da família tradicional, família esta que tem sido tão desmoralizada e atacada a cada dia, seja por via de televisão, rádio, meios virtuais e livros. 

Quem ama ao Pai, atende aos seu pedido. Disse Jesus: "Ide e levai a boa nova." Ao contrário, as obras dos homens tem se distorcido deste mandamento e falsificando o Evangelho, destratando o amor e as obras para pregar que somente pela fé é que o homem será salvo. Fiquem espertos, porque um mundo sem obras é semelhante a um zumbi, não existe e ficticiamente falando não serve para nada. 
Levantemos para ir contra aqueles que tentam nos impedir de praticar o amor e as obras de Deus, não deixemos que o mundo nos paralise, porque a nossa missão é pisar na cabeça da serpente e não deixar que ela nos pise. 
Que o amor do Pai possa se enraizar em nossos corações para que na medida em que obedecermos o seu chamado, possamos buscar a santidade pela pratica da caridade e obter bons frutos para ajudar na salvação das almas. Sigamos firmes obedecendo a vós da Igreja sem ter que moldar o Evangelho aos erros do mundo. 

Texto - Gilson Azevedo. Criador do blog Católicos Defensores da Fé.

5 MENTIRAS SOBRE A IGREJA CATÓLICA



Desarticulando algumas mentiras contadas sobre a Igreja católica

01 - A IGREJA É A BESTA DO APOCALIPSE:

Muita gente confunde a Igreja que cuja sede está em Roma, com a cidade de Roma.

É preciso estar atento que o Vaticano não se situa nos referidos montes da "Babilônia" que são Quirinal, Viminal, Esquilino, Caélio, Aventino, Paladino e Capitolino.

Estes montes se situam no lado Leste de Roma, enquanto o Vaticano se situa em um único monte, a saber, o Monte Vaticano, situado no lado oeste de Roma.

Realmente Roma é chamada de Babilônia pelos primeiros cristãos, devido ao seu alto grau de perversidade.
O próprio Pedro ao escrever sua primeira Carta, a partir de Roma, diz estar na 'Babilônia':

"A igreja escolhida de Babilônia saúda-vos."(1Pd 5,13).


02 - A IGREJA É A PROSTITUTA DO APOCALIPSE:

A Igreja de Cristo é ÚNICA, pois única é a Esposa do Cordeiro(Ap 21,9). Cristo não é adúltero.

Porque Ele fundou UMA SÓ IGREJA (Mt 16,16-19): Ele disse no singular: “MINHA IGREJA”.

- É evidente que todas essas milhares de seitas que apareceram depois, sobretudo após o século XVI, são as prostitutas.

(ESPOSA, É UMA SÓ..... prostitutas, já são mais de TRINTA MIL....)

03 - A IGREJA É A BABILÔNIA DO APOCALIPSE:

Os protestantes que deturpam toda a Bíblia, agora se metendo em geografia é ridículo:

Deveriam saber que o Vaticano não se situa nos referidos montes da "Babilônia" que são Quirinal, Viminal, Esquilino, Caélio, Aventino, Paladino e Capitolino. Estes montes se situam no lado Leste de Roma, enquanto o Vaticano se situa em um único monte, a saber, o Monte Vaticano, situado no lado oeste de Roma.

E MAIS:

"A vossa obediência se tornou notória em toda parte, razão por que eu me alegro a vosso respeito. Mas quero que sejais prudentes no tocante ao bem, e simples no tocante ao mal. O Deus da paz em breve não tardará a esmagar Satanás debaixo dos vossos pés. " (Rm 16,19-20).

Bem, se a Igreja Católica é a Babilônia do Apocalipse, S. Paulo se enganou em dizer que aos pés dessa Igreja Satanás será esmagado?

04 - A IGREJA É IDOLATRA, POIS ADORA SANTOS:

Já mostramos que as imagens católicas nada têm a ver com idolatria, pois o próprio Deus mandou fazer muitas imagens e colocá-las no Templo de Salomão: Ex 25,18; Ex 26,1; Nm 21,8.
Vamos agora mostrar que são os protestantes os verdadeiros idólatras:

1) Idolatram o Dinheiro: Calvino pregava o "deus Mammon" (dinheiro): "a riqueza é um sinal dos eleitos".
Mas a Palavra de Deus diz: "a raiz de todos os males é o amor ao dinheiro."(1Tm 6,10); “...ou avarento - verdadeiros idólatras!”(Ef 5,5), "...a cobiça, que é uma IDOLATRIA."(Cl 3,5).
2) A desobediência: “A rebelião é tão culpável quanto a superstição; a desobediência é como o pecado de IDOLATRIA. Pois que rejeitaste a palavra do Senhor, também ele te rejeita e te despoja da realeza!”(1Sm 15,23).
No AT Coré, Datan e Abiron foram mortos por protestarem contra Moisés, escolhido de Deus (Nm 26,9-10);
No NT, Jesus escolheu Pedro, deu-lhe poder de "ligar e desligar"(Mt 16,16-19);

A desobediência a Pedro é, pois, o maior pecado dos protestantes, e os sujeita às mesmas penas sofridas por Coré e seus sequazes, isto é: A MORTE.
3) Idolatria do homem: Os protestantes idolatram o fundador de suas seitas. Rejeitam todo o ensinamento das Escrituras para seguir a doutrinas de seus fundadores.
Eles trocam a Palavra de Deus pela palavra do homem. Colocam o homem no lugar de Deus ou até acima de Deus: ISTO É IDOLATRIA.
Exemplos:

a) A Bíblia diz que Jesus fundou uma ÚNICA IGREJA (Mt 16,18);
- Protestantes criam milhares e milhares de "igrejas"...

b) A Bíblia diz que a Carne e o Sangue de Cristo são comida e bebida VERDADEIRAMENTE(Jo 6,55);
- Protestantes dizem que é tudo simbolismo.

c) A Bíblia diz Maria é Mãe de Deus: Lc 1,43;
- Protestantes dizem que Maria é uma mulher qualquer.

d) A Bíblia diz Pedro recebeu as "Chaves" para ensinar corretamente as Escrituras: Mt 16,19;
- Protestantes dizem que todos podem interpretar a Bíblia.

E assim, eles praticam muitos atos de IDOLATRIA.

05 - A IGREJA É FALSA, PORQUE JESUS NÃO FUNDOU IGREJA:

Jesus fundou uma Igreja e Única Igreja: “E eu te declaro: tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja; as portas do inferno não prevalecerão contra ela. Eu te darei as chaves do Reino dos céus: tudo o que ligares na terra será ligado nos céus, e tudo o que desligares na terra será desligado nos céus.”(Mt 16,18-19).

A interpretação protestante de que a pedra é o próprio Jesus não tem lógica alguma, é um argumento muito fraco, criado pelo Pai da Mentira. É só ler o versículo seguinte: “Eu te darei as chaves do Reino dos céus...”. Se Jesus não fundasse a Igreja sobre Pedro, por quê iria lhe entregar as chaves do Reino? E por quê lhe daria o poder: “tudo o que ligares na terra será ligado nos céus, e tudo o que desligares na terra será desligado nos céus”.(Mt 16,19).?

e existe alguém que poderia alegar ensinar a ‘sã doutrina’, sem precisar de recorrer a Pedro e aos demais apóstolos, era São Paulo. Pois ele teve revelação direta de Jesus, e “foi arrebatado até o terceiro céu.”(2Cor 12,2). No Entanto ele se submete à autoridade de Pedro e demais apóstolos, indo a Jerusalém para dirimir dúvidas:
“Originou-se então grande discussão de Paulo e Barnabé com eles, e resolveu-se que estes dois, com alguns outros irmãos, fossem tratar desta questão com os apóstolos e os anciãos em Jerusalém”(At 15,2).

E a doutrina de Jesus permanece UNA, porque a SUA IGREJA é a ‘coluna e sustentáculo da verdade’(cf. 1Tm 3,15). 

terça-feira, setembro 19, 2017

3 maneiras (cientificamente comprovadas) que a pornografia causa ruína no Matrimonio





O motivo pelo qual a pornografia mata o amor é que, enquanto o amor envolve o desejo do bem de outro, a pornografia envolve o desejo pessoal pessoal à custa da dignidade de outro (e da nossa).

E, no entanto, há aqueles que nos dizem que a pornografia pode "apimentar as coisas no quarto" e que "é apenas uma diversão inofensiva que pode aproximar um casal".

Pense nessa lógica: "Eu quero estar mais perto com essa pessoa, eu estou fazendo amor, então eu vou desviar minha atenção para ele / ela para que eu possa olhar para artistas pornográficos, industrializados, sem amor, sexo com entre si."

Então, aqui estão três maneiras cientificamente documentadas de que a pornografia ajudará a arruinar o seu casamento. 

1. Menos capazes de comprometer

O Journal of Social and Clinical Psychology lançou o resultado de vários estudos sobre o impacto da pornografia sobre os relacionamentos. Em um experimento, metade de um grupo desistiu de pornografia por três semanas, e a outra metade desistiu de sua comida favorita, mas tinha permissão para assistir pornografia. Curiosamente, aqueles que abandonaram a pornografia mostraram maior comprometimento com seu relacionamento romântico no final das três semanas. 

2. Mais provável de trapacear

Alguns homens pensaram - ou mesmo disseram em voz alta para o parceiro - "Pelo menos eu vou para pornografia para que minhas necessidades sejam atendidas. Eu não dormi por aí. "Isso dificilmente serve como um voto de confiança, não é? Ele está dizendo essencialmente: "Se eu não tivesse a capacidade de sair para mulheres virtuais, quem sabe o que eu faria com mulheres reais?" Hmmm, certo. #StayClassyExBoyfriend

Em um estudo, para aqueles que não assistem pornografia, sua taxa de infidelidade é pelo menos metade daqueles que haviam visto pornografia sozinha ou com seus parceiros. 

Outro estudo encontrado, independentemente de quão satisfeito se sente em seu próprio relacionamento, assistir a pornografia aumenta as percepções de uma pessoa que "a grama é mais verde" em algum outro lugar, e eles são mais propensos a flertar com os outros e enganar seu parceiro.

3. Menos satisfação sexual


Drs. Dolf Zillman e Jennings Bryant, em suas experiências de pornografia agora famosas na década de 1980, encontraram quanto mais pornô observa, mais insatisfeito estará com a aparência física e a performance sexual de seu parceiro.

Um estudo publicado no Journal of Sex and Marital Therapy apresenta achados semelhantes. Depois de serem expostos a modelos de frente e verso da Playboy ou Penthouse, os sujeitos tiveram julgamentos significativamente menores sobre a atratividade das pessoas "médias". 

O que você pode fazer


Precisamos ajudar as pessoas a perceber que ser anti-pornografia não significa ser anti-sexo, mas sim um cristão verdadeiro que escolheu ser fiel à sua esposa.

5 coisas que viveram Joaquim e Ana para ter uma filha sem pecado concebida

Somente três nascimentos são celebrados no calendário litúrgico. Estes são: o de Jesus, o de João Batista e o de nossa Mãe.

(...) Agora que eu sou mãe, é impossível para mim não me perguntar o que seus pais teriam sentido quando a viu. Tem havido algum evento particular para anunciar o especial da filha? Certamente eles terão ficado encantados com a sua beleza e doçura, mas, que pai que com amor recebe seu filho não pensa que é a coisa mais maravilhosa que tem visto nesta terra? Certamente, nós pais sonhamos com nossos filhos, mas eu acho que nunca alcançaríamos a imaginação para sonhar em ser os pais da própria pureza.

Como uma espécie de paralelo imaginário, eu me pergunto quais os desafios que enfrentaríamos se tivéssemos sido os pais de Maria.

Ter uma criança tão doce e delicada que pensaria que o trabalho dos pais deveria ter sido o mais simples. Sem fantoches, sem desobediência, ordem absoluta na casa, canções e muito silêncio ... "pão comido", como diz na minha cidade. Mas poderíamos gastar muitas coisas:


1. Atenção cuidadosa



O modelo de obediência de Maria, sem demandas aparentes além de fazer a vontade de seus pais. Aumentar essa menina pode sentir-se como "fácil" e sem querer, como pais, podemos cair em indiferença. Maria foi concebida sem pecado, mas isso não significava que ela não precisasse de cuidados além do físico.Uma atenção pessoal e cuidadosa dada a grandeza de sua missão. Com que frequência, nossos pais se concentram no básico, na alimentação, na roupa, no treinamento acadêmico e acreditam que nosso trabalho está feito. Ainda mais, se tivermos uma criança obediente e calma ... mas o que acontece dentro? Somos responsáveis ​​por eles, bem como por São Joaquim e Santa Ana. Também somos responsáveis ​​pela introdução da fé em nossos filhos. É uma tarefa primordial, e hoje deve continuar a ser.

2. Faça perguntas profundas



Sem pecado concebido, sua relação com o bem é natural. Não havia inclinação para o mal. Como explicar o mal do mundo? Que dores e angústia tão grandes terão que se acalmar. Como pais, como explicamos essas coisas aos nossos filhos? É um grande desafio explicar-lhes de forma que não os preenchamos com medo e desconfiança. E para isso é necessário que cresçamos com essa confiança que nos dá a sensação de ser filhos de Deus, cultivar nossa vida espiritual e nosso relacionamento com Deus para formar pequenos corações que descanse nele.

3. Um relacionamento intenso com Deus




Maria foi formada em uma casa que honrou e elogiou Deus. Seu relacionamento com Ele foi definitivamente o mais profundo e intenso que tenha ocorrido qualquer ser humano que já tenha habitado a Terra. Sua missão foi a maior de todas as missões: dê lugar ao Salvador. Podemos reconhecer como pais um relacionamento e uma missão tão profunda? Suas perguntas, suas orações e suas próprias ações podem parecer incompreensíveis para nós, certamente compreendendo um amor para poder testar a mesma fé de seus pais. Como os pais de hoje reagem ao amor de Deus que nossos filhos demonstram?Não é incomum que nós tratamos isso como algo terno, mesmo cômico, e consideramos transiente, algo da idade, em vez de promovê-lo. E quando se torna intenso, tememos isso, consideramos a loucura, uma perda de tempo em face das demandas do mundo. Que ótima lição eles nos deixaram os pais de Maria, que alimentaram um amor tão grande que talvez nem pudessem entender.

4. Entre na vida e contemple



E continuando com o ponto anterior. Ter essa filha necessariamente exigiu entrar no próprio mundo interior, o que não é fácil. Quantas vezes a vida nos passa, nunca encontramos tempo suficiente para parar e ficar em silêncio. É essencial compreender e orientar nossos filhos ao mesmo tempo. O fato de que Maria foi concebida sem pecado não tirou o trabalho e a responsabilidade de seus pais de sua formação na fé. Aparentemente, é fácil criar uma garota naturalmente inclinada apenas ao bem, mas Joaquin e Ana estavam conscientes da responsabilidade de dar forma ao coração que se preparava para receber o melhor.Como pais, pode acontecer que não olhemos para além das capacidades mais óbvias de nossos filhos, e às vezes não os percebemos e nós os passamos, nós tendemos a nos concentrar no que eles "faltam" e não conseguem dar direção e critérios para o desenvolvimento de suas virtudes e presentes.

5. Lançando e aceitando



Ter uma criança tão especial deve ter sido uma experiência sem precedentes de alegria, ternura e amor profundo. Aceitar que o destino de alguém tão bonito pode ser tão difícil, é quase inimaginável e injusto até certo ponto. Mas também reside nossa missão como pais, para saber que eles são nossos filhos, mas antes de ser de Deus, antes que nossos planos sejam o plano que Deus tem para eles. Um plano que implica a busca do magnífico, a felicidade eterna em termos que terrenalmente talvez não possamos entender. Que grande desafio! Para entender que eles estão saindo, que eles não são nossos, que eles precisam sair para buscar Deus e que Deus os vigiará, assim como Ele fará por nós.

"Vamos nos perguntar mais: buscamos entender" onde "as crianças estão realmente em seu caminho? Onde está sua alma realmente? Nós sabemos? E acima de tudo: Queremos saber? Estamos convencidos disso, de fato, não esperam mais nada? " (SS Papa Francisco).

Por que todo protestante deveria ser católico? 6 argumentos históricos e teológicos


Nesta publicação, queríamos trazer-lhe alguns argumentos que podem ser úteis para oferecer a verdade aos nossos irmãos protestantes e convidá-los a se aproximarem da Igreja Católica.

1. Porque você não pode acreditar na Bíblia sem acreditar na Igreja



Como sabemos dos Evangelhos, Jesus pregou através de várias partes da Terra Santa e depois enviou os Apóstolos e discípulos para difundir a Boa Nova. Todos tomaram o chão. De acordo com estudos históricos, o primeiro Evangelho a ser escrito foi o de São Marcos cerca de 70 dC. Entre a morte e ressurreição de Cristo e a redação deste texto Foram quase quatro décadas em que a Igreja se espalhou e as primeiras comunidades cristãs foram formadas. É neste momento que São Paulo enviou cartas às diferentes comunidades nascentes. O resto dos Evangelhos foi escrito nesta ordem: São Mateus, cerca de 80 dC, São Lucas entre AD 80-85 e São João foi completado em cerca de 100 dC. A veracidade desses textos e dos restantes foi determinada gradualmente. Tudo isso significa que, a partir do momento em que o primeiro texto foi escrito sobre o ano 70 até a canonicidade final dos 27 livros que compõem o Novo Testamento foi reconhecido, levou pelo menos três séculos.

E como a mensagem de Jesus se estendeu em todos esses séculos até o Novo Testamento ser conformado? Bem, oralmente. E como foi determinado que os textos que se formaram hoje eram uma expressão fiel dos ensinamentos de Cristo? Por sua coincidência com a tradição oral conservada pela Igreja Católica.

Agora, se ele estava dentro da igreja onde eles foram escritos e agrupou os vários textos do Novo Testamento, como você pode acreditar nestes textos sem acreditar que esta é a Igreja fundada e desejada por Cristo, o mesmo ao qual o transporte o Espírito Santo? Ou mais, por que, se você acredita no Evangelho, não acredite na Igreja em que você viu a luz?

2. Porque eles não acreditam nos evangelhos apócrifos




Do argumento anterior vem uma segunda realidade. Enquanto a Igreja analisou a veracidade dos Evangelhos, outros textos foram distribuídos pelas comunidades cristãs, que depois se tornaram apócrifas. Esta qualificação indicou que a Igreja os considerava falsos, isto é, eles não refletiam fielmente a vida e os ensinamentos de Jesus ou tinham influências de filosofias incompatíveis com o cristianismo nascente.

Ao mesmo tempo que a veracidade dos textos que compõem o Novo Testamento foi determinada a falsidade dos outros textos que não representavam os ensinamentos de Jesus foi indicado. Portanto, se rejeitamos a Igreja Católica como a instituição divina humana instituída por Cristo, por que eles acreditam na falsidade desses Evangelhos que apontaram a própria instituição da qual não acreditam?

3. Porque se você rejeitar o catolicismo, não pode dizer qual dos outros "cristianismo" é o verdadeiro




Se ignorarmos o argumento anterior e decidimos não acreditar na Igreja Católica, cuja profundidade histórica se remonta ao tempo de Cristo, encontramos uma variedade de denominações que afirmam ser cristãs, mas professam diferentes credos. Todos afirmam ser aqueles que interpretam o verdadeiro significado dos ensinamentos de Jesus, mas não se sabe qual é, de fato, correto e nem todos verdadeiros.

4. Porque outros cristãos tiveram um fundador humano




Se excluímos comunidades antigas como os ortodoxos e os coptas, a história também nos leva a outras evidências: as outras denominações que afirmam ser cristãs tiveram um fundador estritamente humano, alguém que reinterpretou o sentido que ele acreditava tinha os verdadeiros ensinamentos de Jesus e transmitiu-o a um grupo de fiéis.

Martin Luther, John Calvin, Ulrich Zuinglio, John Knox, entre outros ; são, respectivamente, nas origens de cada uma das confissões que se ramificaram após a Reforma. No entanto, se seguimos a genealogia dos bispos de Roma na Igreja Católica, voltamos 2000 anos para chegar a Pedro, o primeiro Papa a quem Cristo designou como seu representante.

5. Porque os escândalos na Igreja são um forte motivo de credibilidade




Muitos protestantes rejeitam a Igreja porque acreditam que, ao longo da história, transplantou o comportamento imoral. Embora isso possa ser verdade para certas pessoas em certos momentos históricos, o mal (uma consequência do pecado) mostra que a Igreja é guiada pelo Espírito Santo. Como é isso? Simples: não existe uma instituição humana que tenha dois mil anos de história e permaneça essencialmente a mesma coisa. No entanto, a Igreja faz, e ainda há mais. Uma instituição que passou por várias crises, ameaças e ataques, e superou tudo, não pode explicar sua existência pelo mero fator humano. Deus está vivo na Igreja.

6. Porque a Bíblia não diz que só é a fonte do Apocalipse



Este argumento é interessante. Normalmente, os protestantes rejeitam tudo o que a Igreja afirma e não é explicitamente mencionado nos textos do Novo Testamento.

O paradoxo desta afirmação é que nenhum lugar da Bíblia menciona explicitamente que ela própria é a única fonte de Revelação. Portanto, estamos na presença de um argumento que se destrói. Se tudo isso não é detalhado nas Escrituras é rejeitado, a mesma noção de que a Bíblia sozinha é a única fonte do que é revelado porque não é explicitamente mencionada deve ser rejeitada com o mesmo critério.

Se abandonarmos a análise do texto e o foco na história, descobrimos que este elemento extra-textual de "Sola Scriptura" foi uma invenção da Reforma, um elemento humano.

segunda-feira, setembro 18, 2017

ESTUDO BÍBLICO: Comunidade destinatária da Primeira Carta aos Tessalonicenses

Dando continuidade ao estudo das Cartas de São Paulo aos tessalonicenses, iremos conhecer um pouco sobre a comunidade a quem São Paulo se dirige. 



Comunidade destinatária

Tessalônica é uma cidade da Macedônica, capital de um dos quatro distritos da província romana do mesmo nome, unida a Roma pela via Egnácia, que conduzida à costa adriática, diante de Brindisi, isto é, ligando como o final da Via Ápia.

   A Importância da cidade deve-se à sua localização no vale do Áxios (ou Vadar), que abre um caminho entre o Mediterrâneo e o Danúbio. Na época de Paulo, o governador romano tinha ali sua sede, mas mantinham-se ao máximo as aparências de polis livre, com seus “politarcas” (At 17,6.8) autóctones, os quais, por sua vez, deviam estar vigilantes para que se mantivesse a autoridade do imperador contra qualquer suspeita de autêntica independência; deviam tomar as precauções necessárias a dar o alarme; portanto, se alguém lhes falasse de que alguns “contrariam o decreto de Cesar, proclamando outro rei: Jesus (v.7) deviam-lhe levá-los à presença dos magistrados.

Foi durante a segunda viagem que Paulo chegou a Tessalônica e lhes anunciou o Evangelho. Tessalônica, a cidade mais importante da Macedônia (norte da Grécia atual), era uma cidade cosmopolita, sua comunidade judaica era importante e tinha uma sinagoga.  

Em uma pólis normal existia, com pleno direito, a sinagoga como “etnarquia” dos judeus: com culto, escola e tribunal. Conforme At 17,2, Paulo começa o anúncio do Evangelho na sinagoga, “como era de seu costume”. Esse “costume” de Paulo era imprescindível nos lugares em que o Evangelho ainda não tivesse sido pregado: não somente pela convicção teológica de que a propriedade da salvação correspondia a Israel (cf. Rm1,16; 2,9s; At 3,26; 13,46), mas também pela necessidade prática de poder contar nas comunidades com elementos maduros, formados desde a infância no monoteísmo, na moral dos dez mandamentos e nas tradições narrativas (recheadas de sentido) do Antigo Testamento.  

Paulo chegou a essa cidade, depois de ter evangelizado Felipos, passando por Anfípolis (At 17,1-10). Dois de seus futuros companheiros, Aristarco e Segundo, procediam de Tessalônica (At 20,4).

A evangelização em Tessalônica é marcada pelas torturas e humilhações que Paulo e seus companheiros haviam sofrido por ação dos militares em Filipos, as quais lhes davam maior força (a Cruz de Cristo!) para levar adiante sua pregação “em meio de muitas lutas” (ITs 2,2).

Conforme At 17,2, Paulo pregou três sábados seguidos na sinagoga. Isso não significa que esteve somente três semanas em Tessalônica. Depois contou com outro lugar de reunião, sempre necessário para celebrar o Batismo e a Eucaristia: provavelmente, na casa de Jasão, onde os judeus foram procurar Paulo para fazê-lo comparecer diante da assembleia do povo quando o quiseram aprisionar (v.5).
Parece que Paulo em Tessalônica não sofreu perseguições, conforme At 17,6, pois os perseguidores não encontraram Paulo, mas “prenderam Jasão e alguns irmãos”; em seguida este foram soltos mediante a uma “fiança” (v. 9)

Paulo não se inclui quando fala das perseguições que os tessalonicenses sofreram. Quanto a atividade do Apóstolo naquela cidade, a primeira Carta aos Tessalonicenses é apresentada como um trabalho paciente de alguém que constrói uma catedral pedra após pedra: “Na qualidade de Apóstolo de Cristo (...) Todavia, nos fizemos discretos no meio de vós. Como a mãe a acariciar seus filhinhos, assim, em nossa ternura por vós, desejávamos não só comunicar-vos o Evangelho de Deus, mas até nossa própria vida, porquanto nos sois muito queridos. (...) e sabeis que procedemos com cada um de vós como um pai com seus filhos: nós vos temos exortado, estimulado, conjurado a vos comportardes de maneira digna de Deus. (Its 2,7s. 11s).
Por isso entendemos que, no mínimo, Paulo deve ter permanecido seis meses em Tessalônica, justamente por que esse trabalho não poderia ser realizado em uma semana nem em um mês.  Tinha de comunicar-lhes o Evangelho e, aos convertidos, precisava instrui-los sobre o novo modo de vida que representava a profissão de fé cristã. Com a paciência e o afeto de uma mãe e com a precisão técnica de um pai que quer transmitir a cada um de seus filhos tudo o que ele aprendeu durante a vida. Isso quer dizer que Paulo não pensa somente “na mensagem” (ou “no reino” ou “na Igreja”), mas está diante de seres concretos, cada qual com seus diversos problemas, e não somente enquanto os tem diante de si, mas também quando de longe se recorda deles (cf. IICor 11,28s).
Além disso, em Its 2,9 existe um detalhe que exigiu que Paulo permanecesse um bom tempo em Tessalônica: diz que se pôs a trabalhar. Logicamente, se sua permanência tivesse sido de poucas semanas, não teria buscado nem encontrado trabalho. Por parte de Paulo, naquela decisão havia algo mais que a delicadeza pessoal de “mão ser uma carga”; trabalhava para poder anunciar-lhes um “Evangelho gratuito” (ICor 9,16; cf. vv.1-18), um “dom de Deus” levado até as últimas consequências (IICor 11,7; cf. vv.9-11.

Era certamente humilhante, conforme o modo de entender as coisas na época, não se apresentar como sábio que faz “honrar” (nós também falamos de “honorários”, ou seja, o “pagamento honrado”) a própria sabedoria. Mas queria com isso distinguir-se totalmente dos filósofos ambulantes de sua época, que se entregavam ao lisonjeiro com o objetivo de ter mais ouvintes e, se não difundiam o erro, deixavam-se conduzir por intenções enganosas: motivos espúrios e vanglória (Its 2,3-6).
Devemos amenizar sobre o fato de trabalhar manualmente “noite e dia” (Its 2,9); “noite e dia” pode significar “intensamente”. Podemos imaginar que trabalhava de dia, quando se podia fabricar tendas ao ar livre; e de noite, ao entardecer, deve ter-se dedicado a instruir o povo (vv.7s.11s) ou falar com as pessoas que tinham sido convocadas durante o dia (pois falaria algo enquanto trabalhava).
 A pregação ao ar livre, as sinagogas ou pelas praças, devia ter ficado para os sábados ou para as festas civis da cidade onde se encontrava.

No próximo capitulo em continuação a esse estudo, iremos detalhar sobre as circunstâncias levará São Paulo a escrever a Primeira Carta aos Tessalonicenses.

Paz e bem a todos


Fonte: Bíblia Ave Maria; Edição de estudos teológico 3 º edição. Tradução dos originais grego, hebraico e aramaico mediante a versão dos monges Beneditinos de Maredous  (Belgica).

quinta-feira, setembro 14, 2017

Introdução à Primeira Carta aos Tessalonicenses



Neste mês de Setembro, mês dedicado ao estudo/meditação da Bíblia, somos chamados a meditar nas Cartas de São Paulo aos Tessalonicenses. Durante estes dias, estarei enviado a vocês um estudo aprofundado acerca dessa carta. Tratarei sobre a comunidade de Tessalônica; as circunstâncias que levaram São Paulo a escreve-la; o estilo vocabulário; as grandes divisões e a explicação de cada capítulo. Lembrando que esse estudo não é um kerigma, mas uma formação teológica.

Introdução à Primeira Carta aos Tessalonicenses

A cidade de Tessalônica, fundada em 815 a.C. pelos macedônicos, tinha obtido do imperador Augusto o privilégio de ser cidade livre. Possuía seu senado, suas assembleias do povo (At 17,5) e seus magistrados, chamados politarcas (At 17,8). Sendo uma cidade de negócios e porto próspero, conhecia um afluxo de populações estrangeiras. Os judeus eram bastante numerosos, pois possuíam até uma sinagoga (Its 2,14-16; At 17,2). As criações encontradas no local mencionam todas as espécies de nações; os judeus são muitas vezes citados.
Foi no decorrer da segunda viagem missionária que Paulo e Silas, vindo de Filipos, de onde lhes tinham pedido que partissem (Its 2,2; cf. At 18,3ss), se detiveram em Tessalônica. Segundo o costume das missões paulinas, dirigiram-se perfeitamente aos judeus (cf. At 17,1-2).
As primeiras saudações são dirigidas aos tessalonicenses que Paulo evangelizou no decurso da segunda viagem (At 17,1-10) do outono de 49 à primavera de 50.

Forçado, por causa dos ataques dos judeus, a partir para Bereia, de onde se dirigiu a Atenas e Corinto, foi em dúvida desta última cidade, durante o verão de 50, que escreveu esta carta. Silas e Timóteo estão a seu lado, e as boas notícias trazidas por este último de uma segunda visita a Tessalônica são para Paulo a ocasião para desafogar seu coração.

O êxito do Apostolo junto de seus irmãos de raça não devia ser muito animador (Its 2,14-16; At 17,5s). Os Atos particularizam que Paulo não pôde pregar na sinagoga senão por ocasião de três sábados (17,2); sem dúvida ele deixou a sinagoga para convocar os fiéis na casa de Jasão, onde deve ter exercido seu apostolado durante certo tempo. Foi lá que os judeus, em consequência de uma insurreição que fomentaram, vieram procura-lo para entrega-lo ante a autoridade da cidade (At 17,5).

A duração dessa permanência de Paulo na cidade é difícil de se determinar; deve ter sido em tempo muito breve, quando muito de dois meses, e a formação religiosa inacabada da comunidade causou, sem dúvida, algumas apreensões ao Apóstolo. De fato, em Atenas, onde Timóteo o alcançara, “não podendo mais esperar” (Its 3,1) e, consentindo em ficar sozinho na cidade, enviou seu companheiro a Tessalônica. As boas notícias que ele recebeu o reanimam (Its 3,6-10). Mas fica sabendo também das calunias dos judeus a seu respeito e das perseguições deles contra os irmãos (Its 2,14s); teme que seu trabalho apostólico seja reduzido a nada (Its 3,5) e lhes escreve imediatamente.
A carta aos Tessalonicenses é o escrito mais antigo do novo testamento. Escrito para a Igreja de Tessalônica, fundada por Paulo e Timóteo na sua segunda viagem missionaria.
Síntese da Carta
1,1-12 – Saudação e agradecimento
2,1-12 – Pregação do Evangelho de Deus
2,13-3,13 – Fé e paciência dos tessalonicenses; Missão de Timóteo
4,1-5,24 – Exortação à Santidade; A espera do dia do Senhor; A vinda inesperada de Cristo; Instrução para a comunidade
5,25-28 – Conclusão e benção

No próximo capitulo em continuação a esse estudo, iremos detalhar sobre a comunidade destinatária a qual São Paulo escreve.


Fonte: Bíblia Ave Maria; Edição de estudos teológico 3 º edição. Tradução dos originais grego, hebraico e aramaico mediante a versão dos monges Beneditinos de Maredous  (Belgica).