sexta-feira, maio 27, 2016

O adjetivo católica é anterior ao nascimento da Igreja



Em grego, katholikos quer dizer aquilo que é conforme o todo. Hoje em dia, a palavra equivalente seria holístico. De uma forma geral, a tradução para a palavra católica é sempre universal, contudo, o sentido dela é muito mais amplo.

O primeiro documento que contém o adjetivo católica referindo-se à Igreja é uma carta de Santo Inácio de Antioquia endereçada à Igreja de Esmirna, quando ele estava sendo levado para o martírio em Roma. O Bispo de Esmirna era Policarpo, que havia conhecido pessoalmente o Apóstolo João e, para ele, Santo Inácio diz:

"Onde comparecer o Bispo aí esteja também a multidão. Da mesma forma que, onde estiver Cristo Jesus aí está também a IGREJA CATÓLICA."

Assim, segundo Inácio, a Igreja local está onde está o Bispo e a IGREJA CATÓLICA (universal) está onde está Jesus. Contudo, essa palavra não era usada apenas nesse sentido. São Justino quando escreveu o Diálogo a Trifão, usou a mesma palavra para referir-se à ressurreição geral, de todas as pessoas, portanto, originalmente, o termo aplicava-se à universalidade do número das pessoas. A Igreja que acolhe a todos em seu seio com seu abraço amplo.

A partir do século IV, com o surgimento de várias heresias, um outro sentido foi dado à palavra católica. São Cirilo de Jerusalém compara a fé católica com a fé herética, pois, enquanto a primeira aceita a fé como um todo, a segunda escolhe no que quer acreditar, selecionando o que mais lhe convém e rejeitando os demais.

Desta forma, a palavra católica passa a designar não somente a Igreja que inclui todas as pessoas em todos os lugares, mas também a igreja que inclui toda a fé, todos os sacramentos, todo o depósito e tesouro que foi deixado por Jesus Cristo e os Apóstolos. Com isso, a palavra foi sendo incorporada ao Credo como forma de distinguir a Igreja que guardava a fé inteira das seitas heréticas que estavam nascendo e que desprezavam o todo da fé.

Recentemente, houve o acréscimo da palavra romana ao adjetivo ‘católica’. Parece uma contradição dizer que a Igreja é católica, mas também romana, contudo, não o é. Diante do protestantismo, o objetivo disso foi salientar que a Igreja não é inteira, ou seja, católica, se o sucessor de Pedro, o Papa não estiver incluído nela.

Assim, a integridade da fé abrange também o fato de que, seja no ocidente, seja no oriente, existe uma ligação com aquele que tem o primado e a jurisdição universal sobre a Igreja de Pedro.

Portanto, a Igreja é una e, por isso, é católica, pois, possui o todo, nada tendo jogado fora. Esta Igreja acolhe a todos que queiram unir-se a Cristo. Em Roma, no túmulo do Apóstolo Pedro está a casa de todos que se deixam abraçar pela Mãe Igreja, Santa, Católica, Romana.

Por: Prof. Amadeu Pereira - Colaborador do blog 

quarta-feira, maio 25, 2016

AS TENTAÇÕES NO DESERTO



Cheio do Espírito Santo, Jesus retirou-se para o deserto e foi tentado pelo diabo.

Passaram-se dois mil anos, mas o diabo continua a fazer as mesmas tentações. Há quem resiste e quem é forte como Jesus.

O TER


A primeira tentação é esta: querer transformar toda a vida apenas numa corrida para ganhar grandes fortunas e poder gastar muito, sem praticar a justiça e a solidariedade com os que vivem na miséria imerecida....

O PODER

A segunda tentação é esta: sonhar em ter muito poder sobre os outros, em ser superior aos outros, em olhar para os outros de cima para baixo, em humilhar os outros, em levantar sempre a voz, com ou sem razão....

A FAMA 

A terceira tentação é esta: desejar ter uns momentos de glória, aparecer nem que seja uns minutos na televisão, ser famoso ou famosa, receber muitos cumprimentos de toda a gente, escutar muitos aplausos...

VENCEMOS ESTAS TENTAÇÕES COM UMA ATITUDE DE PARTILHA DE BENS, DE SERVIÇO AOS OUTROS, DE VIDA HUMILDE E DISCRETA...

Por: Pof. MAGNO PEREIRA

"Como devemos examinar e moderar os desejos do coração"


1.Jesus: Filho, muitas coisas deves ainda aprender, que não sabes bem.

2.A alma: Que coisas são estas, Senhor?

3.Jesus: Que conformes completamente teu desejo a meu beneplácito e não sejas amante de ti mesmo, mas zeloso cumpridor de minha vontade. Muitas vezes se inflamam teus desejos, e com veemência te impelem; examina, porém, o que mais te move, se minha honra ou teu próprio interesse. Se for eu o motivo, ficarás bem contente, qualquer que seja o sucesso do empreendimento; mas, se lá se ocultar algum interesse próprio, eis que isto logo te embaraça e aflige.

Guarda-te, pois, de confiar demasiadamente em preconcebidos desejos que tens sem me consultar, para que não suceda que te arrependas e te desagrade o que primeiro te agradou e procuraste com zelo, por te haver parecido melhor. Porém nem todo desejo que pareça bom logo devemos seguir, nem tampouco a todo sentimento contrário logo havemos de fugir. Convém, às vezes, refrear mesmo os bons empenhos e desejos, para que as preocupações não te distraiam o espírito; para que não dês escândalo por falta de discrição; para que, enfim, não te
perturbe a resistência dos outros e desfaleças.

Outras vezes, ao contrário, é preciso usar de violência e rebater varonilmente os apetites dos sentidos sem atender ao que a carne quer ou não quer, mas trabalhando por sujeitá-la ao espírito, ainda que se revolte. Cumpre castigá-la e curvá-la à sujeição, a tal ponto, que esteja disposta para tudo, sabendo contentar-se com pouco e deleitar-se com a simplicidade, sem resmungar por qualquer incômodo.

A Imitacao de Cristo - Tomas de Kempis

Quantos “Pai-Nossos” Jesus ensinou a rezar?


Uma coisa que poucos cristãos sabem é que na Bíblia existem duas versões do Pai-Nosso. Uma no Evangelho de São Mateus e outra no Evangelho de São Lucas. Qual das duas foi a que realmente Jesus ensinou?


 Devemos levar em conta que os dois “Pai-Nossos” estão narrados em momentos diferentes. Segundo São Lucas, Jesus ensinou esta oração a seus discípulos, privadamente, num dia em que estava rezando sozinho num lugar afastado. Ao terminar sua oração, atendendo o pedido dos apóstolos, Jesus lhes falou: “quando vocês rezarem, digam assim”. E lhes ensinou as palavras do Pai-Nosso (11, 2-4).

Para São Mateus, Jesus ensinou o Pai Nosso diante de uma grande multidão, no sermão da montanha. Ali, quando lhes dizia que a oração não precisava de ser feita com muitas palavras, lhes propôs a recitação do Pai-Nosso (6, 9-13).
Está claro, pois, que durante a sua vida o Senhor ensinou o Pai-Nosso a seus Apóstolos. O problema surgiu, porém, anos mais tarde, quando Mateus e Lucas redigiram seus Evangelhos. Então cada um colocou o Pai-Nosso ande ficava melhor, segundo a sua própria teologia. Deste modo, Mateus o situou no discurso inaugural de Jesus. Porque, sendo este sermão “programático”, no qual deixava o “programa” para o Reino dos céus, não podia faltar nele o tema da oração.

Diferentemente, Lucas coloca o Pai Nosso no longo percurso da caminhada de Jesus, rumo a Jerusalém, já que, para este Evangelista, o homem deve aprender a rezar enquanto vai pelas estradas da vida, a fim de viver em contínua união com Deus.

Agora, se compararmos as duas versões vamos ver que a de Lucas é mais breve: só têm cinco petições e diz assim: “Pai, santificado seja o Teu Nome. Venha o Teu Reino. Dá-nos a cada dia o pão de amanhã. E perdoa-nos os nossos pecados, pois nós também perdoamos a todos que nos devem; E não nos deixes cair em tentação” (11, 2-4).
A de Mateus é mais longa. Inclui sete petições. O texto é assim: “Pai-Nosso, que estás no céu, santificado seja o Teu Nome; venha o Teu Reino; seja feita a Tua Vontade, assim na Terra como no Céu. Dá-nos hoje o pão de cada dia. Perdoa as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores. E não nos deixes cair em tentação, mas livra-nos do mal” (6, 9-13).

A maioria dos biblistas sustenta que a versão de Lucas é a mais antiga e talvez, a que realmente Jesus ensinou. Por quê? Porquê se o “Pai-Nosso” de Mateus (isto é, o mais longo) fosse o original, não se entenderia porque Lucas o tenha encurtado. Ao passo que, se o “Pai – Nosso” de Lucas (o mais breve) é o original, podemos compreender que Mateus, inspirado pelo Espírito Santo o tenha alongado, a fim de adaptá-lo melhor à forma de pensar de seus discípulos Judeus.

Quais foram as mudanças introduzidas por São Mateus na sua versão do Pai-Nosso? 

Em primeiro lugar, em vez de dizer simplesmente “Pai”, como São Lucas, acrescentou “Nosso” – “Pai-Nosso”. 

Por quê? - Porque Mateus era um Judeu que escrevia para Discípulos Judeus (ao passo que Lucas escrevia para Discípulos Pagãos). E o povo Judeu tinha o costume de dar a Deus o título de “Pai Nosso”. Podemos conferir como isto acontece lendo algumas passagens do Antigo Testamento: Is. 63. 16; Jr 3, 4; 31a; Mal. 2. 10; Sl. 89, 27. E eles, os Judeus, sempre começavam suas orações com a invocação “Pai Nosso”. E, logo em seguida, para evitar qualquer aproximação desrespeitosa de Deus e exaltar a sua Santidade e Transcendência, os Israelitas costumavam acrescentar “Que estás nos céus”. Podemos confirmar isto pela “mishna”, uma coleção de ensinamentos e reflexões judaicas dos grandes Rabinos Antigos de Israel. Ali é comum encontrar a frase: “Nosso pai que está nos céus.”

Portanto, Mateus começou seu “Pai Nosso” com esta fórmula para fazê-lo mais familiar à mentalidade de seus Discípulos Judeus.

A segunda mudança feita por Mateus foi acrescentar, logo depois das duas primeiras, uma terceira petição: “seja feita a Tua Vontade, assim na terra como no céu”. Como bom judeu, ele sabia que é ponto essencial em qualquer oração, pedir que se cumpra a vontade de Deus.

Onde buscou Mateus a inspiração desta fórmula? 

Muitos acham que foi no Salmo 135,6: “Tudo o que Deus quer que se faça, seja feito, assim na Terra como no Céu” ou no Salmo 115,3: “Nosso Deus faz tudo que quer, tanto na Terra como no Céu”.

A última modificação de Mateus está no final da oração. Enquanto Lucas termina: “Não nos deixes cair em tentação”, Mateus acrescenta: “ e livra-nos do mal”.
Na realidade esta petição é paralela a anterior e não diz nenhuma novidade. Se alguém está protegido para não cair em tentação, ipso facto, está livre do poder do mal. Esta petição somente expressa positivamente o que a anterior diz de modo negativo.

Por que, então, Mateus colocou esta petição?

 Talvez para que a oração do Senhor tivesse sete petições. Para a mentalidade dos Judeus o Sete era o número perfeito. E, com isto, possivelmente, quis demonstrar que esta oração contém em si uma perfeita totalidade à qual não se pode tirar ou acrescentar mais nada.

Nós, porém, não precisamos recorrer ao simbolismo do número para chegar à mesma conclusão. Se analisarmos cuidadosamente a oração do Pai Nosso e o seu sentido interior, descobriremos uma perfeição e uma riqueza insuperáveis que, na verdade, não admitem qualquer supressão ou acréscimo. Com efeito, a primeira coisa que salta à nossa vista é que a oração esta dividida em duas partes. A primeira, com três petições referentes a Deus: 

a) Santificado seja o teu nome; 
b) venha o teu reino; 
c) faça-se tua vontade. 

A segunda parte, também com três petições (mais uma acrescentada) referentes a nós e às nossas necessidades:

a) o pão; 
b) o perdão dos pecados; 
c) não cair nas tentações.

Chama nossa atenção a ordem das petições. Primeiro estão as relacionadas com Deus e seu projeto salvífico, e logo depois as petições relativas à nossas necessidades pessoais.

Com isto Jesus quis nos ensinar que, somente quando Deus ocupa em nossa vida o primeiro lugar, é que tudo mais passa a encaixar-se em seu devido lugar. Com a oração nunca se deve querer torcer a vontade de Deus, adaptando-a aos nossos caprichos. Só quando se procura conhecer o que Deus quer de nós e da sociedade que podemos rezar adequadamente sem temer que nossos pedidos estejam sendo impróprios ou superficiais.

A segunda parte do Pai Nosso, que apresenta as nossas necessidades, forma, por sua vez, um conjunto maravilhosamente alocado. Alude às três necessidades essências do ser humano. E, ao mesmo tempo, engloba as três esferas do tempo nas quais nos movemos e somos. Primeiro se pede o pão de cada dia: assim apresentamos a Deus as necessidades do Presente. Em seguida, se pede perdão pelos nossos pecados: é colocado diante de Deus o nosso Passado. E, em terceiro lugar, se pede ajuda nas tentações: colocamos na mão poderosa do Senhor o nosso Futuro.

Deste modo, com estas três breves petições, nos é ensinado a colocar toda nossa vida - Passado, Presente e Futuro – no coração misericordioso de Deus.

E mais, a oração do Pai Nosso é tão magnificamente elaborada que, não só eleva e coloca a totalidade da vida humana diante da providência amorosa de Deus, como também, faz descer a totalidade de Deus até nossa vida.

Com efeito, quando pedimos o pão para nosso sustento diário, espontaneamente pensamos em Deus Pai, criador e conservador da vida. Quando pedimos perdão, logo nos lembramos de Deus Filho, o Salvador que deu sua vida em resgate dos nossos pecados. E, quando pedimos ajuda para não cairmos nas tentações, imediatamente pensamos no Espírito Santo, guia e força dos cristãos em suas vidas.

De um modo maravilhoso a segunda parte de Pai Nosso toma todo nosso passado, nosso presente e todo nosso futuro e os oferece a Deus Pai, Filho e Espírito Santo. O homem todo se une ao Deus total, num belíssimo encontro de amor e de vontades.

Mais uma pergunta podemos fazer: Jesus rezou, algumas vezes, outras orações? 

Sim. Os evangelhos trazem algumas. Por exemplo, quando os discípulos voltaram de uma exitosa missão, exultando de alegria, Jesus bradou: “Eu te louvo, ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondestes estas coisas dos sábios e prudentes e as revelastes aos pequenos” (Lc. 10, 21).

Noutra oportunidade, na ressurreição de Lázaro, assim Jesus orou: “Pai, eu te dou graças porque me ouviste. Eu sei que sempre me ouves, mas eu falo por causa das pessoas que me rodeiam, para que acreditem que Tu me enviaste” (Jo. 11,41).

Durante a última ceia, no meio das tristezas de sua despedida, a oração que fez na frente de seus apóstolos dizia: “Pai, chegou a hora. Glorifica o teu Filho, para que o Filho glorifique a Ti, pois lhe deste poder sobre todos os homens” (Jo. 17, 1-2).

E, quando se retirou para rezar na gruta de Getsemani, prevendo já o desenlace iminente de sua dramática morte, rezou: “Pai, se queres, afasta de mim este cálice. Contudo não se faça a minha vontade, mas a tua” (lc. 22,42).

Na cruz, rezou pelos soldados: “Pai, perdoa-os porque não sabem o que fazem” (Lc 23, 34). Na sua agonia orou ao Pai: “Meu Deus, meu Deus, por que me abandonastes...” (Mc. 15, 34). E, finalmente, morreu rezando: “Pai, em tuas mãos entrego o meu espírito” (lc. 23, 36)

Por: Prof. Amadeu Pereira - Colaborador do Blog 

As Bodas de Caná!


“Ao terceiro dia, celebrava-se uma boda em Caná da Galileia e a Mãe de Jesus estava lá. Jesus e os seus discípulos também foram convidados.” (Jo 2, 1-2)


Quem seriam os noivos destas Bodas? 


Naturalmente que eram grandes amigos de Jesus e Maria, que com a sua presença, santificaram esta família nascente, antecipando toda a força e beleza do sacramento do matrimônio. Mas o autor do quarto Evangelho, das Cartas e do Apocalipse aponta para outras bodas: as Bodas do Cordeiro, anunciadas ao longo de toda a Bíblia, da primeira à última página. Nelas, Jesus é o Esposo, e cada um de nós e a Igreja inteira é a Esposa. 

As Bodas de Caná são a celebração da família, que se abre ao amor infinito de Deus; mas são também a celebração do amor único e eterno entre Deus e cada um de nós.

Nossa Senhora Auxiliadora, Mãe de Caná

Nas Bodas de Caná, Maria antecipou a hora de Jesus; mas antecipou também a sua hora como Aquela que intercede por nós junto de Deus. A Mãe de Caná é assim, nos Evangelhos, a imagem mais perfeita da Senhora Auxiliadora dos cristãos.

Ser Família de Caná é um estilo de vida, uma forma particular de ser família na grande família da Igreja Católica.

A Família de Caná nasce das raízes hebraicas da fé cristã e cresce no jardim de Nossa Senhora. Como toda a árvore, conhece-se pelos frutos (cf. Mt 12, 33). O fruto distintivo da família cristã é o amor. Diziam os pagãos ao falarem dos primeiros cristãos, segundo Tertuliano: “Vede como eles se amam!” E assim deve continuar a ser hoje.

No Judaísmo, a fé vive-se e celebra-se primeiramente em família. “Eu e a minha família serviremos o Senhor” (Jos 24, 15) proclamou Josué ao chegar a Canaã. As Famílias de Caná querem ser Igrejas Domésticas, pequenos oásis de fé cristã verdadeiramente vivida e celebrada, onde educar seja desafiar para a santidade e crescer seja uma aventura rumo ao Céu.

Os servos de Caná ofereceram a Jesus, com a fé que Maria neles despertou, seis talhas vazias. À Palavra de Jesus, encheram-nas com água. E foi então que o milagre aconteceu. 

Cada Família de Caná oferece a Jesus seis pequenas “bilhas”, que procura esvaziar de tudo o que é mundano. À Palavra de Jesus enche-as de “água” até transbordarem, numa obediência pronta e generosa. Finalmente, experimenta a abundância do amor de Jesus, que por intercessão de Maria, não permitirá que o “vinho” da fé, da esperança e do amor acabe na sua casa.

Por: Prof. Magno Pereira

terça-feira, maio 24, 2016

A DÚVIDA DE SÃO JOSÉ.

Parece que, depois da Anunciação, a Virgem Maria, guardou para si O GRANDE MISTÉRIO que tinha ACONTECIDO com Ela, A ENCARNAÇÃO DO VERBO. Não havia palavras para o expressar nem parece que o Senhor quisesse que o REVELASSE por si PRÓPRIA, nem sequer a S.José. Contudo, Isabel FOI INFORMADA do mistério pelo Espírito Santo, como se deduz da cena da Visitação.


Maria e José teriam falado previamente disso? José acompanhou Maria na visita a Isabel? Já tinha sucedido a Revelação do Anjo a José?

 Os textos evangélicos deixam todas as respostas em aberto…

As traduções que chegaram até nós não facilitam o entendimento dos SENTIMENTOS e ATITUDES de José: a geração de Jesus Cristo foi deste modo: estando Maria, sua Mãe, desposada com José, ANTES DE COABITAREM achou-se ter concebido por OBRA DO ESPÍRITO SANTO. José, seu esposo, SENDO JUSTO ( dikaios) e não querendo expô-la a difamação ( deigmatisai) RESOLVEU repudia-la ( apolusai) secretamente( Mt 1,19)..

É muito difícil crer que José-que era muito Santo e estava sem dúvida dotado do dom de sabedoria, assim como dos outros dons de Espírito Santo, mais do que qualquer outro santo, salvo a Virgem Santíssima-, conhecendo como conhecia Maria, lhe ocorresse pensar em qualquer espécie de infidelidade. O mais razoável é PENSAR QUE JOSÉ RECORDASSE A PROFECIA DE ISAÍAS SOBRE A VIRGEM QUE DEVIA CONCEBER O EMANUEL.

O mais certo é que de algum modo se desse conta de que UM GRANDE MISTÉRIO DIVINO TINHA ACONTECIDO EM MARIA, ainda que talvez não SUSPEITASSE da divindade do Menino que a Virgem trazia no seu seio. 

Mas o Messias ESTAVA ANUNCIADO para aqueles tempos. A DÚVIDA de José não era sobre a INOCENCIA de Maria, mas sim sobre O SEU PRÓPRIO PAPEL E SITUAÇÃO NAQUELE MISTÉRIO. Neste sentido se pronunciaram uma parte dos Padres da Igreja.

Felizmente, as análises filológicas e a exegese bíblica mais recente parecem ter resolvido o difícil texto de Mt 1,19, traduzido de modos muito diversos, afetando, como é lógico, a compreensão em diversos sentidos da atitude de José PERANTE O MISTÉRIO DA CONCEPÇÃO DE JESUS. 

Mateus 1,19 contém três palavras de difícil tradução( dikaios, deigmatizô, apoluô) vistas as diferentes interpretações parece que a mais sólida e congruente é a que se resume a seguir: hoje está claro que ( dikaios) se traduz por JUSTO, não no sentido de ser simplesmente rigoroso observante da lei judia, que favorecia a interpretação segundo o qual José teria pensado que a sua esposa segundo a lei, TINHA DE SER DENUNCIADA E LAPIDADA.

Também não é exato traduzir ( dikaios) simplesmente por bom, OU DE BOM CORAÇÃO. Como José era de BOM CORAÇÃO decidira REPUDIAR ( apolusai) Maria em segredo, para evitar a lapidação que a lei mandava. Esta não pode ser boa tradução visto que ( dikaios) nunca significou BOM ou pessoa de BOM CORAÇÃO, o Grego dispõe de outros termos para expressar esse sentido. O mais razoável é traduzir dikaios por JUSTO no sentido de um RESPEITO TOTAL pela vontade de Deus e pela sua acção na nossa existência. Pode-se resumir assim: na língua hebraica, JUSTO quer dizer PIEDOSO,SERVIDOR IRREPREENSÍVEL de Deus, CUMPRIDOR da VONTADE DIVINA; outras vezes significa BOM E CARITATIVO para com o próximo. Numa palavra, o JUSTO é o que ama a Deus e demonstra ESSE AMOR, cumprindo os seus MANDAMENTOS e orientando toda a sua vida para o serviço dos seus irmãos, os homens.

O verbo deigmatizô é muito raro em grego e talvez por isso se tenha traduzido e interpretado de formas muito diversas. É mais usual o verbo composto, não sinónimo daquele ( paradeigmatizô), que tem o sentido perjorativo de EXPÔR AO VEXAME, EXPÔR AS INJÚRIAS. Mas esta ressonância negativa não se inclui necessariamente no verbo simples ( deigmatizô). Este pode significar simplesmente DAR A CONHECER, PÔR À LUZ, REVELAR, TORNAR VISÍVEL, MANIFESTAR sem qualquer ressonância negativa. Será negativa ou não segundo o que se deve a RELUZIR.O que se revela pode ser BOM ou MAU, edificante ou vergonhoso.

O verbo ( luô) de que deriva o termo ( apoluô) utilizado em Mt 1,19, pode significar DESPEDIR, e diz-se especialmente no sentido de DESFAZER, romper o VÍNCULO DO MATRIMÔNIO. Por isso, segundo certos autores, poderia significar REPUDIAR, DIVORCIAR. Mas também pode significar simplesmente DEIXAR LIVRE, DEIXAR IR. 

Por conseguinte pode ser perfeitamente correta a tradução: José, seu Esposo, COMO ERA JUSTO e não queria revelar ( O MISTÉRIO DE MARIA), resolveu SEPARAR-SE DELA SECRETAMENTE.

Por: Prof. Amadeu Pereira - Colaborador do Blog  

A HISTÓRIA DO CRISTO DO VENENO



Em 1602, chegou ao México, então Nova Espanha, uma delegação de dominicanos, trazendo para o seu seminário um belo crucifixo de tamanho natural, com a imagem de Jesus de alvura impressionante.



Essa imagem foi entronizada no lado esquerdo, próximo à entrada da igreja.

Ali havia um clérigo, o qual dedicava especial devoção àquele Cristo. Não deixava passar um dia sem fazer as orações diante dEle e oscular piedosamente Seus venerandos pés. Certa vez, esse sacerdote atendeu em confissão um homem que declarou ter roubado e matado cruelmente. Ante a revelação de tal crime, o religioso afirmou que Deus perdoaria sempre, desde que restituísse o roubado e se entregasse à justiça, pois não bastava se confessar, mas era também necessário se arrepender e reparar o dano sofrido. O criminoso recusou-se a fazê-lo, retirando-se do confessionário furioso. Temendo ser denunciado, maquinou um pérfido plano para assassinar o sacerdote.

Escondido pelas sombras da noite, furtivamente se introduziu na capela e molhou os pés do Cristo com um poderoso veneno. Ninguém o viu e, sorrateiro como havia chegado, ocultou- se num canto sombrio. No dia seguinte, depois de fazer as orações costumeiras, aproximou-se o padre para beijar os pés da imagem, quando, para seu espanto, ela dobrou os joelhos milagrosamente, levantando os pés, de modo a impedir que estes fossem osculados. Enquanto isso, a imagem absorveu o veneno, em consequência do qual sua cor se tornou negra.

O religioso teve ainda maior surpresa quando ouviu soluços provenientes de alguém oculto atrás de uma coluna. Era o assassino do dia anterior, que ali aguardava o efeito de seu maligno plano. Verdadeiramente arrependido ao testemunhar tão maravilhoso prodígio, em prantos, fez por fim uma sincera confissão e logo em seguida entregou-se à justiça, disposto a pagar por seus crimes.
Desde então, a milagrosa imagem passou a chamar-se "Senhor do Veneno". Todos concordavam que o Cristo não só havia protegido seu devoto, absorvendo o veneno, mas Seu misericordioso ato também simbolizava como Nosso Salvador toma a Si nossos pecados, estes sim um terrível veneno, que mata a alma, impedindo- a de alcançar a vida eterna.

Anos depois, a imagem foi transferida para a catedral metropolitana. Quando a igreja de Porta Coeli foi entregue aos sacerdotes do rito Greco-melquita em 1952, o pároco desta incumbiu um renomado artista de esculpir uma cópia, a fim de que o "Cristo do Veneno" pudesse ser venerado também na sua igreja de origem. Darío Iallorenzi (Revista Arautos do Evangelho, Fev/2009, n. 86, p. 39)

A Eucaristia


Jo 6,51-58. É de realçar que jesus até aqui não tinha falado da eucaristia. È só a partir do v. 51 que ele entra directamente neste assunto.



Antes, apresentara-se como o pão do céu e todos tinham compreendido que este pão era a sua mensagem, o seu evangelho, a sabedoria de Deus.

Mas mesmo isto, não era uma pretensão de somenos importância, para os judeus e, de facto, eles reagiram energicamente. 

Mas e a afirmação comer?

Os ouvintes compreenderam as PALAVRAS DE JESUS EM SENTIDO LITERAL( como pode este homem dar-nos a sua carne a comer? Versículo 52: e Jesus NÃO OS CORRIGE, mas afirma e especifica os efeitos da Eucaristia ( Jo, 53-57), pelo contrário, É TÃO FIEL ÀQUILO QUE DISSE, que Jesus PERMITE QUE SE VÃO EMBORA!!!... a partir desse momento, muitos discípulos voltaram atrás e já não andavam com Jesus (Jo 6,66)….

Teria Ele tolerado que este afastamento acontecesse, POR UM SIMPLES EQUÍVOCO???, POR UMA COMPREENSÃO LITERAL? OU UMA COMPREENSÃO METAFÓRICA?

 Em casos semelhantes, outras vezes, Jesus comporta-se diferentemente ( Mt 16,6ss ; Jo 3,3ss; 4,32ss)…
Abrir o texto de hoje causa ainda mais estupefacção: o pão a comer não é apenas a sua doutrina mas também a sua carne.

A carne para um judeu não são os músculos, mas toda a pessoa, considerada no seu aspecto de fraqueza, o homem é carne, mesmo na medida em que é um ser frágil e destinado a morte, segundo a concepção semita, indica a parte fraca, frágil, precária da pessoa; indica o ser humano enquanto destinado a morte.

Face à infidelidade dos homens, Deus sente compaixão dos homens, se recorda que eles são carne, um sopro que vai e não volta (sl 78,39). 

Quando do prólogo da sua obra João diz O VERBO SE FEZ CARNE (Jo1,14), refere-se ao aniquilamento do filho de Deus, fala da sua descida ao nível mais baixo e sublinha a sua aceitação mesmo dos aspectos mais caducos da pessoa humana. COMER ESTE DEUS FEITO CARNE significa então reconhecer que a revelação máxima de Deus passa através do filho do carpinteiro, significa acolher a sabedoria vinda do céu, ou seja, de todos os elementos que caracterizam a fraqueza humana.

Mas mesmo, depois deste esclarecimento, não fica eliminado o aspecto escandaloso da proposta de jesus, como se pode COMER A SUA PESSOA? 

A reacção de escândalo por parte dos ouvintes é compreensível( v.52), pois compreendem que ele não de refere só à assimilação espiritual da revelação de Deus, mas também a um ( comer real) o que é que Ele quer com isso? 

Muitos textos bíblicos proíbem severamente esta pratica, porque a vida da carne está no sangue ( Lv 17,10-11) e a vida não pertence ao homem mas a Deus.

É nesta altura que se insere o discurso sobre a eucaristia vamos compreender o melhor possível.

Se partimos da constatação que , para alcançar a união de vida com Cristo, BASTA A FÉ na sua palavra, então perguntar-nos-emos com razão: PORQUE É PRECISO TAMBÉM RECEBER ESTE SACRAMENTO DA EUCARISTIA? Porque é que jesus acrescentou uma exigência tão difícil de compreender: COMER A CARNE E BEBER O SEU SANGUE? 

Nós sabemos que no mundo, por falta de presbíteros, aos domingos, a maioria das comunidades cristãs não se reúne `a volta do pão eucarístico, mas sim á volta da palavra de Deus, e estamos certos de que deste único alimento `a sua disposição eles recebem abundantemente a vida.

È significativo que a esse respeito, no v.54, jesus diga que quem come a sua carne e bebe o seu sangue tem a vida eterna, exactamente como no v.47 se afirma que o mesmo resultado o obtém quem acredita na sua palavra. 

POR QUE ENTÃO A EUCARISTIA? 

De mais, há que sublinhar que este sacramento que torna presente a pessoa de cristo, o gesto de se aproximar da eucaristia significa acolher a cristo e assimilar a sua palavra, aceitando que ela entre dentro de nós, anime toda a nossa vida e se torne parte de nós próprios, como acontece com o pão.

Eis a razão porque não se pode receber o pão eucarístico se, antes não se escutou a palavra de Deus. Quem opta por tornar-se uma só pessoa com Cristo sacramentado deve primeiro acolher a sua proposta, é como quando se assina um contrato: é preciso ler e avaliar com atenção todas as cláusulas.

Para ter a vida a vida divina, é indispensável assimilar a pessoa de cristo mediante a adesão à sua palavra.

 MAS É PRECISO TAMBÉM COMER O SEU CORPO E BEBER O SEU SANGUE. COMO? 

Jesus não está a falar de um corpo físico, a sua carne e o seu sangue não se podem comer ou beber materialmente, mas toda a sua pessoa, essa sim, deve ser assimilada, o discípulo deve apropriar-se dela isto pode acontecer através do sacramento através do sinal.

O objectivo que o discípilo de Cristo é chamado a alcançar, é a sua identificação com o mestre, é a união de vida com Ele, ISTO NÃO PODE ACONTECER MATERIALMENTE, PORQUE JESUS MORREU E RESSUSCITOU HÁ MUITOS SÉCULOS. 

Todavia, o seu gesto de amor total, dom da sua vida, podem ser representados todos os dias através de um sinal, durante a última ceia, Ele deixou aos discípulos a sua pessoa, deixou-se a Si mesmo, no sinal do pão, que se deve comer, e no sinal do vinho, que se deve beber, nestes sinais, ele está realmente presente e quem o recebe une-se a ele, torna-se uma única pessoa com Ele.

Por: Prof. 
Amadeu Pereira - Colaborador do Blog

O que é o barrete?

O barrete é um chapéu que pode ser usado tanto na Liturgia quanto fora dela. Também o Bispo, em missas simples nas quais não é obrigatório o uso da mitra, pode celebrar usando o barrete. 



Ele não tem as mesmas cerimônias da mitra: é retirado pela própria pessoa apenas com a mão direita, enquanto curva a cabeça para o lado; ninguém lhe impõe, mas o cerimoniário ou outro ministro pode recebê-lo; geralmente, é usado quando se caminha, enquanto está sentado e na homilia.
Ele nunca foi proibido, mas caiu em desuso, principalmente entre os padres. Pode ser usado em todas as celebrações litúrgicas.

Na imagem, Missa segundo o rito antigo, em São Paulo.
Créditos de imagem reservados.


Retirado da pagina : Ser padre

Galileu não tentava convencer ninguém de que a Terra é redonda

Galileu não tentava convencer ninguém de que a Terra é redonda. Isso todo mundo já sabia no século 17 (Tomás de Aquino, no século 13, já falava da esfericidade da Terra). O que Galileu defendia é que a Terra se move.

Galileu Galilei não morreu queimado. Ele morreu de morte natural em Arcetri rodeado pela sua filha Maria Celeste e os seus discípulos. Foi enterrado na Basílica de Santa Cruz em Florença.

Fonte : Professor Hugo Goes

Você sabia que tinha um padre no Naufrágio do Titanc que se recusou a usar os botes?


O Padre Thomas Bylesa, foi um padre que morreu no naufrágio do Titanic. Ele se recusou a usar os botes para sair do navio,pois queria ficar rezando e ministrando os sacramentos com a tripulação.Seu processo de canonização já foi aberto e curas através de sua interseção já foram registradas na Rússia e na Espanha. 



Quando o Titanic se começou a afundar, a 15 de Abril de 1912, o Padre Thomas Byles teve duas oportunidades para embarcar num barco salva-vidas.

Mas, de acordo com alguns passageiros a bordo do navio em queda, ele renunciou a essas oportunidades para ouvir confissões e oferecer consolação e orações aos que estavam presos a bordo.

Agora, um sacerdote na antiga igreja do Pe. Byles, em Inglaterra, está a pedir que se abra a sua causa de beatificação.

Morreram cerca de 1500 pessoas quando o Titanic chocou contra um iceberg e se afundou no Oceano Atlântico em 1912. Na altura considerado como "inafundável", o navio não tinha barcos salva-vidas suficientes para todos os passageiros, na sua viagem inaugural de Southampton para a cidade de Nova Iorque.

O Pe. Byles estava a viajar no Titanic para presidir ao casamento do seu irmão em Nova Iorque. O sacerdote britânico de 42 anos tinha sido ordenado em Roma 10 anos antes e tinha servido como prior na Igreja de Saint Hellen, em Essex, desde 1905.

Miss Agnes McCoy, uma passageira de terceira classe e sobrevivente do Titanic, disse que o Pe. Byles tinha estado no navio, a ouvir confissões, rezando com os passageiros e dando-lhes a sua benção enquanto o navio se afundava.

O testemunho de McCoy e os de outros passageiros a bordo foi reunido em www.fatherbyles.com.

Helen Mary Mocklare, outra passageira da terceira classe, ofereceu mais detalhes sobre as últimas horas de vida do sacerdote.

"Quando o imbate veio, fomos arremessados dos nossos lugares… Vimos diante de nós, a vir do corredor, com a sua mão levantada, o Padre Byles", lembrou ela. "Nós conhecíamo-lo porque ele tinha-nos visitado algumas vezes a bordo e tinha celebrado Missa para nós precisamente nessa manhã."

"Tenham calma, boa gente", dizia ele, e depois continuava pela terceira classe dando a absolvição e bençãos…"

Mocklare continuava: "Alguns à nossa volta ficavam em pânico e era então que o sacerdote voltava a levantar a sua mão e todos ficavam logo calmos, mais uma vez. Os passageiros estavam absolutamente surpreendidos com o auto-controlo absoluto do sacerdote."

Ela contava que um marinheiro "avisou o sacerdote do perigo que corria e suplicou-lhe para embarcar um barco". Apesar de o mariheiro estar ansioso por o ajudar, o sacerdote recusou sair as duas vezes.

"O Pe. Byles podia-se ter salvo, mas não ia deixar o barco enquanto um passageiro ainda ficasse e as súplicas do marinheiro não foram ouvidas," contou Mocklare." Depois de eu entrar no barco salva-vidas, que era o último a partir, e estávamos a afastar-nos devagarinho do Titanic, conseguia ouvir distintamente a voz do sacerdote e as respostas às suas orações."

Mais de um século depois, o Padre Graham Smith - o actual prior na antiga paróquia de Saint Helen do Pe. Byles - é o responsável por abrir a sua causa de beatificação.

Numa afirmação à BBC, o Pe. Smith anunciou o início do processo de começar a tratar da canonização do seu predecessor, que ele considera ser um "homem extraordinário que deu a sua vida pelos outros."

O Pe. Smith disse que na comunidade local, "estamos a esperar e a rezar que ele seja reconhecido como um dos santos do nosso cânon."
O processo de canonização precisa primeiro de reconhecer que a pessoa em questão viveu as Virtudes Cristãs num grau heróico. De seguida tem que ser aprovado um milagre atribuído à intercessão da pessoa para lhe ser conferido o título de "Beato".

Uma vez beatificado, é necessário outro milagre por interecessão do Pe. Byles para ele ser declarado santo.

"Esperamos que pessoas por todo o mundo lhe rezem se estiverem com dificuldade e, se um milagre acontecer, então a beatificação e canonização podem ir para a frente", disse o Pe. Smith.

in Catholic News Agency

Você sabia que quem descobriu o sistema heliocêntrico foi um padre católico?


Nicolau Copérnico (1473 — 1543) foi um astrônomo e matemático polaco que desenvolveu a teoria heliocêntrica do Sistema Solar. Foi também cônego da Igreja Católica, governador e administrador, jurista, astrólogo e médico.
Sua teoria do Heliocentrismo, que colocou o Sol como o centro do Sistema Solar, contrariando a então vigente teoria geocêntrica (que considerava a Terra como o centro), é tida como uma das mais importantes hipóteses científicas de todos os tempos, tendo constituído o ponto de partida da astronomia moderna.

Fonte : Professor Hugo Goes

A marca da besta - E a mentira protestante



Uma das maiores dificuldades entre os protestantes na interpretação do Apocalipse, está no mau entendimento sobre a (Marca da Besta). Uma marca na mão direita e outra na fronte, sendo assim, alguns lunáticos principalmente os adventistas, judaizantes, TJs e algumas ramificações do protestantismo pentecostal e tradicional, inventam um monte de maluquices sobre a tal (MARCA DA BESTA). A maior maluquice que eles inventaram foi o tal (CHIP) que seria implantado na mão direita e na testa das pessoas.
Meus irmãos Católicos, isso é só mais uma maluquice desses esquizofrênicos, pois não eram apenas os adoradores da Besta que seriam identificados com a tal marca, os Cristãos também eram identificados pelo sinal de Deus em sua fronte.

Nesse artigo eu vou mostrar como é fácil entender a tal (Marca da Besta).
Observem que tanto os Cristãos como os adoradores da Besta eram identificados com uma(Marca).
"3. Não danifiqueis a terra, nem o mar, nem as árvores, até que tenhamos assinalado os servos de nosso Deus em suas frontes" (Apocalipse capítulo 7)  

"15. Foi-lhe dado, também, comunicar espírito à imagem da Fera, de modo que essa imagem se pusesse a falar e fizesse com que fosse morto todo aquele que não se prostrasse diante dela. 16. Conseguiu que todos, pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e escravos,tivessem um sinal na mão direita e na fronte" (Apocalipse capítulo 13)

Vamos identificar qual era o sinal na fronte dos Cristãos:
"3. Então a glória do Deus de Israel se elevou de cima do querubim, onde repousava, até a soleira do templo. Chamou o Senhor o homem vestido de linho, que trazia à cintura os instrumentos de escriba, 4. e lhe disse: Percorre a cidade, o centro de Jerusalém, e marca com uma cruz na fronte os que gemem e suspiram devido a tantas abominações que na cidade se cometem" (Ezequiel capítulo 9)
Segundo o profeta Ezequiel, os Cristãos seriam identificados pelo sinal de uma (Cruz) em sua fronte, ou seja, esse é o sinal da Cruz que se faz até hoje na Igreja Católica, sendo assim, desde o primeiro século, os Cristãos se cumprimentavam e eram reconhecidos fazendo o sinal da Cruz.
(Em nome do Pai, Filho e Espírito Santo em sua fronte)

Agora fica a pergunta:
Qual era o sinal e a marca de identificação daqueles que adoravam a BESTA (Império Romano)?
São João diz que esse sinal era o numero de um homem (666).

"18. Eis aqui a sabedoria! Quem tiver inteligência, calcule o número da Fera, porque é número de um homem, e esse número é seiscentos e sessenta e seis" (Apocalipse capítulo 13)
Qualquer pessoa com seriedade sabe que o (666) se trata do nome de um Imperador Romano chamado CEZAR NERON (Escrito em Grego). 

Para saber mais sobre o assunto, clique e leia o artigo:
Quem é a Besta do Apocalipse? (Império Romano).

Sabendo que a Besta era o Império Romano e o numero da Besta que era o nome de um homem e esse homem era um Imperador, logicamente que a marca da Besta só poderia vir do Império Romano.
Agora eu pergunto:
Se os Cristãos eram identificados com o sinal da Cruz feito em sua fronte, qual era a forma de identificação no Império Romano? A resposta é simples:

                                                           (AVE CEZAR)
Essa era a forma de identificação dentro do Império Romano e aqueles que seguiam e aceitavam as suas ideologias.

Ao dizer: (AVE CEZAR), se levantava a mão direita em direção a fronte da outra pessoa.
Esse era a marca da Besta na mão direita e na fronte. (Tudo bem simples)
Não podemos deixa de relatar uma importância; São João afirma que o anticristo já estava no mundo, naquele momento.

"3. todo espírito que não proclama Jesus esse não é de Deus, mas é o espírito do Anticristo de cuja vinda tendes ouvido, e já está agora no mundo" (I João capítulo 4)

O sinal da Besta nasceu com o Império Romano, agido pelo espírito do anticristo e se tornou sinal e marca para vários anticristos que vieram posteriormente, como Hitler e Mussolini.
Uma particularidade interessante sobre a tal (Marca da Besta), é referente ao fato de ninguém poder comprar e vender se não possuísse essa (MARCA). Na verdade, São João não usa apenas o termo (MARCA) e sim o termo (SINAL).

“16. Conseguiu que todos, pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e escravos, tivessem um sinal na mão direita e na fronte, 17. e que ninguém pudesse comprar ou vender, se não fosse marcado com o nome da Fera, ou o número do seu nome” (Apocalipse capítulo 13)

Qual o significado de tudo isso?
Meus irmãos Católicos, o Apocalipse é um livro com muitas figurações, infelizmente não podemos levar essa (MARCA) no sentido totalmente literal, já que essa (MARCA) vem de um(SINAL), ou seja, um (SINAL) feito com a mão direita em direção à fronte. Por esse motivo, já podemos entender que a tal (MARCA) não era uma incisão no corpo humano e sim uma forma espiritual de se referir àqueles que seguiam as ideologia do Império Romano, sendo assim, aqueles que aceitavam ou faziam o sinal (AVE CEZAR) estavam marcados com o nome da (BESTA). Podemos observar São Paulo dizendo que tinha as (MARCAS) de (JESUS) em seu corpo, porém, ele dizia isso em um sentido espiritual e não com incisões em seu corpo.

“17. De ora em diante ninguém me moleste, porque trago em meu corpo as marcas de Jesus” (Gálatas capítulo 6)

Com certeza tal (MARCA) não eram incisões no corpo de São Paulo.    
Mas por que será que ninguém podia comprar e vender se não aceitasse a (MARCA) da besta? Creio que o próprio Evangelho responda isso.

Observem esse texto:
“17. Dize-nos, pois, o que te parece: É permitido ou não pagar o imposto a César?
18. Jesus, percebendo a sua malícia, respondeu: Por que me tentais, hipócritas? 19.Mostrai-me a moeda com que se paga o imposto! Apresentaram-lhe um denário. 20. Perguntou Jesus: De quem é esta imagem e esta inscrição? 21. De César, responderam-lhe. Disse-lhes então Jesus: Dai, pois, a César o que é de César e a Deus o que é de Deus”(Mateus capítulo 22)

Nesse maravilhoso texto do Evangelho de São Mateus, vemos Jesus Cristo dando uma aula teológica, o mais importante nesse texto é o fato de Jesus Cristo ter colocado (CEZAR) como oposto de (DEUS ); na época, (CEZAR) era proclamado (Augusto).

O significado desse nome (AUGUSTO) é: DEUS ENTRE OS HOMENS.
Praticamente em todas as moedas do Império Romano, estava a imagem do atual Imperador e as inscrições como:
Ave CEZAR.
CEZAR Augusto.
CEZAR NERON.
AUGUSTO DIVINO.

Observem as imagens:


 
 





Por esse motivo que São João dizia que ninguém poderia comprar e vender sem possuir a(MARCA) do (SINAL) da Besta. 
Para se realizar um comercio, era obrigado a usar as moedas do Império Romano, nessas moedas existia a imagem do Imperador (BESTA) e a inscrição com seu (SINAL) que era feito levantando a mão direita em direção a fronte.
Meus irmãos Católicos, o livro do Apocalipse não é difícil de entender, tendo conhecimentos Bíblicos e Históricos, conseguimos chegar ao total conhecimento de toda simbologia e figuração desse maravilhoso livro.

Pena que alguns lunáticos passam por cima de tudo isso.
E mais uma vez a mentira acaba.


Mateus 24 


34. Em verdade vos declaro: não passará esta geração antes que tudo isto aconteça.

Fonte: Cris Macabeus 


segunda-feira, maio 23, 2016

Por que usamos a palavra "FEIRA" depois dos nomes de dias uteis da semana?



Antes de começar falar da origem e motivo de usarmos a palavra “feira” nos dias da semana, devemos saber qual a origem do nosso calendário.

O nosso calendário foi estabelecido pelo Papa Gregório XIII. Ele mandou construir uma espécie de calendário que marcasse o sol, em Roma no Vaticano, para ver se o calendário de Júlio Cesar estava realmente correto, e o resultado foi uma cartada de mestre, a igreja tornou-se protagonista de uma descoberta mais que histórica, pois Júlio Cesar tinha errado, porque a Terra que dá voltas em torno do sol, não o contrário, assim o Papa Gregório XIII criou o calendário cristão que é o correto, e que a maior parte do mundo o utiliza, onde se comemora o ano novo em 1° de Janeiro. Na época em que isso ocorreu já havia acontecido a revolta protestante, e como sempre, os protestantes protestaram, e se colocaram a não aceitar o calendário cristão, e por muitos anos se utilizaram do calendário de Júlio Cesar comemorando o 1° de abril, como o primeiro dia do ano, foi por meio disso que então o 1° de abril ficou conhecido como dia da mentira, justamente por que os protestantes não quiseram aceitar o calendário instituído pelo Papa Gregório XIII, e começaram pregar as mentiras de Júlio Cesar.

Mas e o termo Segunda-Feira, como surgiu?

“Feira” vem de feria, que, em latim, significa “dia de descanso”, pois antigamente, todos os dias da Semana Santa, eram tidos como feriados, daí surgiu a ideia de se utilizar de “feira”, expressão essa que é somente portuguesa, que é o mesmo que feriados – férias.

Mesmo sendo feriado nos dias da Semana Santa, era comum se ver os mercados funcionar ao ar livre como se estivessem comemorando uma coisa qualquer, deixando-se influenciar pelas culturas pagãs, que usavam nomes de demônios para os dias da semana, então Igreja Mãe e Mestra no modo de ensinar, baniu os nomes pagãos dos dias da semana por volta do ano 563, após um concílio na cidade portuguesa de Braga – daí a explicação para a presença do termo somente na língua portuguesa. Logo se introduziu a palavra "feira" para os dias uteis da Semana Santa. O bispo Martinho de Braga, que era um forte combatente do costume de “dar nomes de demônios aos dias que Deus criou”, decidiu que os nomes dos dias da semana usados até então, em homenagem a deuses pagãos, deveriam mudar. O solis dies que seria a primeira feira, foi substituído por dominica (Domingo), dia do Senhor, e conservou o mesmo nome por ser dedicado a Deus, fazendo a contagem iniciar-se na “segunda-feira”, o saturni dies, dia de Saturno, foi modificado para sabbatum, derivado do hebraico shabbath, o dia de descanso consagrado pelo Velho Testamento, a igreja só deixou o nome sábado em respeito à antiga tradição hebraica.

Espero ter dado uma pequena ajuda na descoberta desse importante assunto para nossa fé. E cabe aqui fazer uma pergunta que tange ao assunto que os protestantes afirmam, que é o de não aceitar nada que a igreja criou.

Se os protestantes dizem que não aceitam nada vindo da igreja Católica, não seria uma contradição tremenda dizer isso e ao mesmo tempo aceitar o nosso calendário?

Paz e bem! Save Roma!

Por: Gilson Azevedo - Curtam: Católicos Defensores da Fé

Uma curiosidade sobre Lutero e a "Sola Scriptura"


Lutero no intuito de pregar contra o purgatório, utilizou-se de todos os livros da bíblia, inclusive os 7 das quais foram excluídos da “bíblia” protestante.

Lutero começou a pregar contra uma verdade incontestável, a de que Deus não é Deus dos mortos, mas sim dos vivos, ele pregou o contrário dessa verdade bíblica, encheu-se da soberba, do espírito da ignorância, e pôs-se a pregar que o purgatório não era uma doutrina bíblica, mas sim uma invenção da igreja, para poder cobrar indulgencias aos fiéis. Por um certo tempo foi espantoso a forma herética da qual Lutero se utilizou para discordar de algo que é dado pelo próprio Deus e ratificado pela própria tradição da igreja, como descreveu São Cipriano, no ano de 249: “…uma coisa é penar muito tempo e purificar-se nas chamas do Purgatório e outra coisa é ter removido todos os pecados, pelo martírio”. (Na luz Perpétua, 5ª. ed., J. B. Lehmann, Ed. Lar Católico, MG,1959).

Até ai estava tudo dando certo ao pai do protestantismo, porém ele nunca imaginou que viria a ser refutado pela própria regrinha inútil que ele criou, a “Sola Scriptura”, Lutero por estar cheio de si mesmo e depressivo, teve uma ideia que o Diabo achou brilhante, que foi rejeitar os livros deuterocanônicos depois de ter perdido num debate, onde seu adversário mostrou que o purgatório é um conceito bíblico, e este o refutou usando justamente um livro deuterocanônico. Lutero ficou meio perturbado sem saber o que fazer, então colocou sua ideia diabólica para prosseguir com o intuito de firmar-se com sua tese, e foi justamente após este episódio histórico, que Lutero começou a mastigar, excluir alguns livros da Bíblia, a crise de fome que ele pegou foi tão grande, que o retardado quis rasgar até o livro de Hebreus, Tiago, Judas e o Apocalipse. Mas não conseguiu.

Então, como acreditar em um homem que toda as vezes que era desmentindo, rasgava os livros da bíblia que provavam que ele esta errado?

Por: Gilson Azevedo

sábado, maio 21, 2016

A primeira mulher a se tornar PhD em Ciência da Computação era uma freira.


Uma freira ajuda a trazer a programação para as massas (meados dos anos 60)

A freira Mary Kenneth Keller é a primeira mulher americana a conquistar um Ph.D. em Ciências da Computação, e foi a primeira mulher a trabalhar no departamento de computação do Dartmouth College, que na época só admitia homens. Lá, Mary ajudou a desenvolver BASIC, uma linguagem de programação que facilita a escrita de softwares por não programadores. Essa freira simpática acreditava que computadores deveriam ser usados para potencializar o acesso à informação e a promover a educação. Keller chegou a escrever 4 livros sobre o assunto.



UM SALVE AS FEMINISTAS QUE DIZEM SER A IGREJA MACHISTA E OPRESSORA...

sexta-feira, maio 20, 2016

Era normal que tantas mulheres rodeassem Jesus?

A atitude e os ensinamentos de Jesus – que depois seguiu a primeira comunidade cristã como se vê no livro dos Actos dos Apóstolos e nas cartas do Novo Testamento – outorgavam à mulher uma dignidade que contrastava com os costumes da época.
Embora houvesse diferenças entre as classes altas e baixas, o comum é que a mulher não tivesse um lugar na vida pública. O seu âmbito era o lar onde estava submetida ao marido: saía pouco de casa e quando saía fazia-o com o rosto coberto com um véu e sem se deter a falar com os homens. O marido podia dar-lhe o libelo de repúdio e despedi-la. Certamente, tudo isto não se aplicava estritamente às mulheres que, por exemplo, tinham de trabalhar ajudando nas tarefas do campo. Mas ainda assim, não podiam deter-se e estar a sós com um homem. Onde se percebe a diferença mais notável com o homem é, no entanto, no plano religioso: a mulher está submetida às proibições da Lei, mas está livre dos preceitos (ir às peregrinações a Jerusalém, recitar diariamente a Shemá, etc.). Não estava obrigada a estudar a Lei e as escolas reservavam-se para os rapazes. Da mesma forma, na sinagoga as mulheres estavam com os meninos, separadas dos homens por um gradeamento. Não participavam no banquete pascal, nem estavam entre os que pronunciam a benção depois das refeições.
Em contraste com isto, nos evangelhos descobrimos muitos exemplos de uma atitude de aberta Jesus: além das muitas curas de mulheres que realiza, na sua pregação propõe frequentemente exemplos de mulheres como a que varre a casa até encontrar a dracma perdida (Lc 15, 8), a viúva que persevera na oração (Lc 18, 3), ou a viúva pobre mas generosa (Lc 21, 2). Corrigiu a interpretação do divórcio (Lc 16, 18) e admitiu que as mulheres o seguissem. Relativamente ao seguimento de Jesus, ou ao grupo dos discípulos, também a atitude de Jesus foi mais aberta. Jesus tinha seguidores, discípulos sedentários, poderia dizer-se, que viviam nas suas casas, como Lázaro(Jo 11, 1; cf. Lc 10, 38‑39), ou José de Arimateia (Mt 27, 57). Do mesmo modo que estes, se podem considerar seguidoras Marta e Maria (Lc 10, 38-41). De Maria diz-se que “sentada aos pés do Senhor, escutava a sua palavra” (Lc 10, 39), como uma maneira de mostrar a atitude do discípulo do Senhor (cf. Lc 8, 15.21).
Também no evangelho se fala da missão itinerante de Jesus e dos seus discípulos. Neste contexto há que entender Lc 8, 1-3 (cf. Mt 27, 55-56; Mc 15, 40-41): “Jesus caminhava pelas cidades e aldeias, pregando e anunciando a boa nova do Reino de Deus; andavam com Ele os doze e algumas mulheres que tinham sido livradas de espíritos malignos e de doenças: Maria, chamada Madalena, da qual tinham saído sete demónios, Joana, mulher de Cusa, procurador de Herodes, Susana, e outras muitas, que os serviam com os seus bens”. Há um grupo de mulheres que acompanham Jesus e os Apóstolos na pregação do Reino e que desempenham um trabalho de diaconia, de serviço.
Bibliografia: J. Gnilka, Jesús von Nazareth. Botschaft und Geschichte, Herder, Freiburg 1990 (ed. esp. Jesús de Nazaret, Herder, Barcelona 1993); A. Puig,Jesús. Una biografía, Destino, Barcelona 2005; J. Jeremias, Jerusalén en tiempos de Jesús, Cristiandad, Madrid 2000; J. González Echegaray, Arqueología y evangelios, Verbo Divino, Estella 1994.
    • Vicente Balaguer