sábado, outubro 07, 2017

12 livros que todos os católicos deveriam ler | Recomendado por um padre.


Quando São Inácio de Loyola cai na cama, por causa de uma bala caindo na perna, ele, acostumado a ler livros de cavalaria, começa a ler vidas de santos e sua leitura é tão apaixonada que ele continua a dizer, se puderem, porque eu não? 
Além de um bom médico, ele busca os melhores autores para oferecer melhores serviços, então as vidas e os escritos dos santos, nos ajudam muito neste chamado ao qual todos somos convidados, para a santidade, é por isso que podemos, pedir e recomendar lido uma e outra vez:
1. As Confissões de Santo Agostinho 

Livro onde encontramos a narração de sua vida, sem esconder nada, feito como um profundo diálogo com Deus nosso Senhor. Lá veremos os estados da vida através dos quais ele passou, até sua conversão, que são um testemunho bonito de como um santo abre seu coração. Além disso, um dos livros mais lidos no mundo.

2. As moradas de Santa Teresa de Ávila 

Livro em que ela narra como uma alma pode aproximar-se de Deus gradualmente e progressivamente, passando por grandes dificuldades, até pecados e falhas, mas através de uma purificação que a leva a subir, até o grau para chegar ao fim para uma perfeita união com Deus, usando a imagem de um castelo.

3. As Canções ou poemas de San Juan de la Cruz 

Inspiraram na letra da escrita sagrada, bem como o livro da Canção das canções. Colecione sua experiência com Deus, tão forte quanto o amor humano. Lá expõe como o amor de Deus nos ultrapassa. Ele nos fala sobre a noite escura , como Deus nos procura, e como buscamos Deus e finalmente nos encontramos com ele. São João da Cruz é um tesouro da literatura espanhola, tão valioso que João Paulo II entregou a si mesmo tarefa de aprender espanhol bem, para abordar este grande místico.

4. O Tratado da Verdadeira Devoção a Maria de São Luís Griñon de Monfort. 

Livro no qual ele explica especialmente aqueles especialistas em teologia - sem negligenciar as pessoas simples - a importância e as maneiras pelas quais podemos nos consagrar a Maria. A partir de sua leitura assídua, ele toma o lema do Papa João Paulo II: "Totus tuus".

5. A vida de São João Bosco.

Escrita por ele próprio, isto é, sua autobiografia. Ele é um santo apaixonado da juventude, um verdadeiro amigo e companheiro. Ele compartilha sua vida, sua família, sua vocação, seu sacerdócio e seu grande carisma e métodos que ele costumava levar a Deus a Deus, especialmente aos jovens.

6. O Diário de Santa Faustina

Livro onde ela reflete, em obediência a Cristo, seus diálogos, sua vida, suas dificuldades, sua experiência com Nosso Senhor, em Sua Divina Misericórdia.

7. Las Glorias de María de San Alfonso María de Ligório 

Livro onde desenvolve cada uma das partes de La Salve , narrando testemunhos, frases e orações de muito alto valor.

8. Os Exercícios Espirituais de São Inácio de Loyola 

Ele nos leva passo a passo em um processo espiritual que deu muitos frutos na Igreja e que vale a pena levar, se possível, acompanhado por um diretor espiritual. Se não for possível viver os exercícios tal como estão (uma semana, um mês), é possível lê-los com grande vantagem.

9. A Imitação de Cristo por Thomas de Kempis 

Livro que ajudou muitos a serem santos. É o livro mais editado (3.100), depois da Bíblia. Este pequeno e precioso livro é chamado de "consentimento do livro" porque foi desenhado nas mais belas e luxuosas edições de bolso e nas mais diversas línguas do mundo. Sua primeira edição veio em 1472, 20 anos antes da descoberta da América (um ano após a morte do autor), e há mais de 500 anos teve cerca de 6 edições por ano. Caso raro e excepcional.

10. Introdução à Vida devotada de São Francisco de Sales

Livro na qual ele compartilha cartas para nós, muitos conselhos para seus líderes espirituais, que ele mesmo ordena como um livro e nos conduz como Filotea (aquele que ama a Deus).

11. Os Escritos de São Francisco de Assis e Santa Clara de Assis 

Entre letras, frases, regras, entre outros, que nos ajudam a viver na santidade.

12. A Regra de São Bento 

Foi escrita para seus monges, mas nos ajuda muito na vida espiritual e na vida comunitária.

Certamente há mais, mas esses 12 livros permanecem como exemplos de quanta riqueza espiritual temos nesses autores, e isso é uma ótima comida para nossa vida cristã. Além disso, através da sua leitura, podemos abordar nossos amigos do céu , através de seu trabalho aqui na Terra. E não se esqueça de que "aquele que anda entre os santos, para ser um santo aprende" .
Escrito por: Pater Fausto Osuna

segunda-feira, outubro 02, 2017

Gestos e posições do povo na Missa


 Ritos Iniciais

Fazer o sinal da Cruz com água benta (sinal do batismo) ao entrar na igreja.

Fazer genuflexão ao sacrário contendo o Santíssimo Sacramento, e ao altar do Sacrifício, antes de se dirigir ao banco. (Se não houver sacrário no presbitério, ou se este não for visível, fazer inclinação profunda ao altar antes de se dirigir ao banco.)

Ajoelhar-se ao chegar no banco para oração privada antes do início da Missa.

Ficar de pé para a procissão de entrada.

Fazer inclinação de cabeça quando o crucifixo, sinal visível do sacrifício de Cristo, passar em procissão. (Se houver um bispo, fazer inclinação quando ele passar, como sinal de reconhecimento da sua autoridade da Igreja e de Cristo como pastor do seu rebanho.)

Permanecer de pé para os ritos iniciais. Fazer o sinal da Cruz junto com o sacerdote no começo da Missa.

Bater no peito ao “mea culpa(s)” (“por minha culpa, minha tão grande culpa”) no Confiteor.

Fazer inclinação de cabeça e o sinal da Cruz quando o sacerdote disser “Deus todo-poderoso tenha compaixão de nós...”

Fazer inclinação de cabeça ao dizer o “Senhor, tende piedade de nós” no Kyrie.

Se houver o Rito da Aspersão (Asperges), fazer o sinal da Cruz quando o padre aspergir água em sua direção.

Durante a Missa, fazer inclinação de cabeça a cada menção do nome de Jesus e a cada vez que a Doxologia [“Glória ao Pai...”] for rezada ou cantada. Também quando pedir que o Senhor receba a nossa oração. (“Senhor, escutai a nossa prece” etc, e ao fim das orações presidenciais: “Por Cristo nosso Senhor” etc.)

Gloria: fazer inclinação de cabeça ao nome de Jesus. (“Senhor Jesus Cristo, Filho Unigênito...”, “Só vós o Altíssimo, Jesus Cristo...”)

Liturgia da Palavra

Sentar-se para as leituras da Sagrada Escritura.

Ficar de pé para o Evangelho ao verso do Alleluia.

Quando o ministro anunciar o Evangelho, traçar o sinal da Cruz com o polegar na cabeça, nos lábios e no coração. Esse gesto é uma forma de oração para pedir a presença da Palavra de Deus na mente, nos lábios e no coração.

Sentar-se para a homilia.

Credo: De pé; fazer inclinação ao nome de Jesus; na maioria dos Domingos durante o Incarnatus (“e se encarnou pelo Espírito Santo... e se fez homem”); nas solenidades do Natal e da Anunciação todos se ajoelham a essas palavras.

Fazer o sinal da Cruz na conclusão do Credo, às palavras: “..e espero a ressurreição dos mortos e a vida do mundo que há de vir. Amém.”

Liturgia Eucarística

Sentar-se durante o ofertório.

Ficar de pé quando o sacerdote disser “Orai, irmãos e irmãs...” e permanecer de pé para responder “Receba o Senhor este sacrifício...”

Se for usado incenso, o povo se levanta e faz inclinação de cabeça ao turiferário quando ele fizer o mesmo, tanto antes como depois da incensação do povo.

Permanecer de pé até o final do Sanctus (Santo, Santo, Santo...”), quando se ajoelha durante toda a Oração Eucarística.

No momento da Consagração de cada espécie, inclinar a cabeça e pronunciar silenciosamente “Meu Senhor e meu Deus”, reconhecendo a presença de Cristo no altar. Estas são as palavras de São Tomé quando ele reconheceu verdadeiramente a Cristo quando Este apareceu diante dele (Jo 20,28). Jesus disse: “Acreditaste porque me viste. Felizes os que acreditaram sem ter visto” (Jo 20,29).

Ficar de pé ao convite do sacerdote para a Oração do Senhor.

Com reverência, inclinar a cabeça durante a Oração do Senhor.

Manter-se de pé durante o rito  da paz. Não recitar a oração junto com o sacerdote, porque isso é função somente do celebrante.
Na recitação (ou canto) do Agnus Dei (“Cordeiro de Deus...”), bater no peito às palavras “Tende pedade de nós”.

Ajoelhar-se ao fim do Agnus Dei (“Cordeiro de Deus...”).

Fazer inclinação de cabeça e bater no peito ao dizer: “Domine, non sum dignus... (“Senhor, eu não sou digno...”).

Recepção da Comunhão

Deixar o banco (sem genuflexão) e caminhar com reverência até o altar, com as mãos unidas em oração.

Fazer um gesto de reverência ao se aproximar do ministro em procissão para receber a Comunhão. Se ela for recebida de joelhos, não se faz nenhum gesto adicional antes de recebê-la.

Pode-se receber a Hóstia tanto na língua, se possível de joelhos. (...)

Se comungar também do cálice, fazer o mesmo gesto de reverência ao se aproximar do ministro.

Fazer o sinal da Cruz após ter recebido a Comunhão.

Ajoelhar-se em oração ao retornar para o banco depois da Comunhão, até o sacerdote se sentar, ou até que ele diga “Oremos”.

Ritos Finais
Ficar de pé para os ritos finais.

Fazer o sinal da Cruz durante a bênção final, quando o sacerdote invocar a Trindade.

Permanecer de pé até que todos os ministros tenham saído em procissão. (Se houver procissão recessional, fazer inclinação ao crucifixo quando ele passar.)

Se houver um hino durante o recessional, permanecer de pé até o final da execução. Se não houver hino, permanecer de pé até que todos os ministros tenham se retirado da parte principal da igreja.

Depois da conclusão da Missa, pode-se ajoelhar para uma oração privada de ação de graças.

Fazer genuflexão ao Santíssimo Sacramento e ao Altar do Sacrifício ao sair do banco, e deixar a (parte principal da) igreja em silêncio.

Fazer o sinal da Cruz com água benta ao sair da igreja, como recordação batismal de anunciar o Evangelho de Cristo a toda criatura.

Quem é o meu anjo da guarda?



“O anjo do Senhor acampa ao redor dos que o temem e os salva” (Sl 33,8)

O Catecismo da Igreja diz que “a existência dos seres espirituais, não corporais, os anjos, é uma verdade de fé”. O testemunho da Escritura a respeito é tão claro quanto a unanimidade da Tradição (n.328). Nenhum católico pode, então, negar a existência dos anjos. Eles são criaturas pessoais e imortais, puramente espirituais, dotados de inteligência e de vontade e superam em perfeição todas as criaturas visíveis (cf. Cat. n.330). São Gregório Magno disse que quase todas as páginas da Revelação escrita falam dos anjos.

A Igreja ensina que, desde o início até a morte, a vida humana é cercada pela proteção (Sl 90,10-13) e pela intercessão dos anjos. “O anjo do Senhor acampa ao redor dos que o temem e os salva” (Sl 33,8).

São Basílio Magno (†369), doutor da Igreja, disse: “Cada fiel é ladeado por um anjo como protetor e pastor para conduzi-lo à vida” (Ad. Eunomium 3,1). Isso é, temos um Anjo da Guarda pessoal. Jesus disse: “Não desprezeis nenhum desses pequeninos, porque eu vos digo que os seus anjos nos céus veem continuamente a face de meu Pai que está nos céus” (Mt 18,10).

Festa aos Anjos da Guarda

A liturgia de 2 de outubro celebra os Anjos da Guarda desde o século XVI, festa universalizada por Paulo V. Ora, se a Igreja celebra a festa dos Anjos da Guarda é porque, de fato, eles existem e cuidam de nós, protegem-nos, iluminam e governam nossa vida, ajudam-nos como ajudou Tobias. Mas para isso é preciso crer neles, respeitá-los, não os afugentar pelo pecado. Um dia, um rapaz me disse: “Eu não vejo pornografia na internet, porque tenho vergonha de meu Anjo da Guarda!”. A melhor homenagem a nosso anjo é viver uma vida sem pecados, buscando, com a ajuda dele, fazer a vontade de Deus.
Oferecer ao Senhor nossas orações

A Tradição da Igreja acredita que nosso Anjo da Guarda tem a tarefa de oferecer ao Senhor as nossas orações, apoiar-nos e proteger-nos dos ataques do diabo, que tenta nos fazer pecar e perder a vida eterna. Então, nada mais importante do que ter uma vida de intimidade com nosso anjo, invocando-o constantemente e colocando-nos debaixo de sua proteção. Desde criança, aprendi com minha mãe esta oração: “Santo anjo da minha guarda, a quem eu fui confiado por celestial piedade, iluminai-me, guardai-me, regei-me, governai-me. Amém.” Nunca deixei de rezar essa oração.

Então, o melhor a fazer é não fazer nada sem pedir a luz, a proteção, o governo do bom anjo que o Senhor colocou como guarda e custódio de nossa vida, do batismo até a morte. É por isso que muitos Papas, como João XXIII, revelaram a sua profunda devoção pelo Anjo da Guarda, sugerindo, como também disse Bento XVI, que expressemos nossa gratidão pelo serviço que ele presta a cada um de nós e o invoquemos todos os dias com o Angelus Dei.

O Santo Padre Pio teve um relacionamento profundo com o Anjo da Guarda. São inúmeras as passagens da vida desse santo com seu anjo e com o anjo dos outros. Certa vez, ele disse a uma pessoa: “Nós rezaremos pela sua mãe, para que o seu anjo da guarda lhe faça companhia”. Invoque o seu Anjo da Guarda, pois ele o iluminará e o guiará no caminho de Deus.
Qual o nome do meu Anjo da Guarda?

Alguns perguntam se é possível saber o nome do nosso Anjo da Guarda. A Igreja não fala sobre isso, ela apenas conhece o nome dos três grandes Arcanjos: Miguel, Rafael e Gabriel. Portanto, se alguém sabe o nome do seu anjo é uma revelação particular que não tem a confirmação da Igreja.
O mais importante é termos um relacionamento vivo e fervoroso com o nosso bom anjo protetor durante toda a vida.
 
Prof. Felipe de Aquino