quarta-feira, janeiro 18, 2017

Santo Antão Abade Fundador da vida monástica



Sua vida foi extraordinária, tendo ele lutado contra o demônio e praticado as mais rudes penitências; reuniu os primeiros solitários do Egito, sendo procurado por santos, reis e imperadores.

Em Coma, pequena vila perdida na região de Heracléia (no alto Egito), veio à luz no ano 251 aquele que foi chamado a ser um luzeiro da Igreja por mais de um século. Antão era filho de pais nobres e religiosos que foram também seus mestres, para que o menino não se contaminasse com o paganismo das escolas públicas. Santo Atanásio, primeiro biógrafo e admirador de Antão, afirma que ele não aprendeu as “belas letras”, isto é, as ciências dos gregos, mas que amava muito a leitura. Santo Agostinho chega a dizer que Antão simplesmente não aprendeu a ler, e que toda sua sabedoria e ciência foram favores divinos.

Protegido desse modo no recanto de um lar cristão e nobre, Antão passou sua infância e juventude em grande inocência de vida. Religioso, respeitoso, afável, obediente, era o consolo dos pais.

Aos 20 anos, com o falecimento destes, herdou sua herança, que entretanto não o tornou feliz, porque, mais inclinado para as coisas celestes, só pensava em como melhor servir a Deus.

Certo dia ouviu na igreja as palavras de nosso Divino Mestre ao jovem rico do Evangelho: “Se queres ser perfeito, vai, vende o que tens, dá-o aos pobres e terás um tesouro no Céu; e depois vem, e segue-me” (Mt 19, 21). Essas palavras, que ouvira já tantas vezes, adquiriram um novo significado para ele, e pareceram ser-lhe diretamente dirigidas. Voltando para casa, vendeu o que tinha, distribuiu o produto aos pobres, não reservando senão o indispensável para ele e uma irmã mais nova se manterem.

Estava tudo feito? Não, isso ainda não era o mais perfeito. Voltando à igreja, ouviu outras palavras de Nosso Senhor Jesus Cristo: “Não vos preocupeis com o dia de amanhã” (Mt 6, 34). Antão deu-se conta de que não dera tudo, era preciso ser mais radical. Recomendou sua irmã a algumas virgens prudentes, despojou-se do que lhe restava e renunciou ao mundo.

quinta-feira, janeiro 12, 2017

O poder da Santa Missa


. Na hora da morte, teu maior consolo será as Missas que durante tua vida ouvistes.
. Cada Missa que ouvistes te acompanhará ao Tribunal Divino e advogará para que alcances o perdão.

. Com cada Missa podes diminuir o castigo temporal que devas pelos teus pecados, em proporção com o FERVOR que a ouças.

. Com a participação devota a Santa Missa rendes a maior homenagem a Humanidade Santíssima de Nosso Senhor. A Santa Missa bem ouvida supre tuas maiores negligências e omissões .

. Pela Santa Missa bem ouvida se perdoam todos os teus pecados veniais que estás decidido a evitar, e muitos outros de que nem sequer te lembras. Por ela também o demônio perde o domínio sobre ti.

. Ainda ofereces maior consolo para as almas benditas do Purgatorio.

. Uma Missa ouvida em quanto vives te trará muito mais proveito do que muitas que ofereçam por ti depois de tua morte .
 . Cada missa assistida por você, vale mais do que mil missas oferecida em sua intenção.

 . Te libertas de muitos perigos e desgraças nas quais possivelmente cairias se não fosse pela Santa Missa.

Lembra-te também de que com ela reduzes teu purgatório.

Com cada Missa aumentas teu grau de gloria no Céu. Nela recebes a benção do Sacerdote, que Deus ratifica no céu.

Durante a Missa te ajoelhas em meio a uma multidão de anjos que assistem invisivelmente ao Santo Sacrifício com suma reverência .
Consegues benções em teus negocios e assuntos temporais.
Quando ouvimos Missa em honra de algum Santo Particular, dando graças a Deus pelos favores pedidos a este Santo ganhamos a sua proteção e especial amor, pela alegria e felicidade de que suas obras seguem.

Todos os dias que ouvimos Missa, alem das outras intenções, devemos honrar ao Santo do dia.

IMPRIMATUR:
JUAN J. CLENNON
Arcebispo de St. Louis

Que circule entre católicos por favor

quarta-feira, janeiro 11, 2017

Contra pseudos apóstolos do século XXI




O negável virou aceitável por meio da mentira, a mentira para muitos virou uma verdade, enquanto aquilo que “é verdade virou incerto”[1] ( Cf. 2Tm 4,3-4). A liberdade para que Jesus entre nos corações, entrou em escassez dando entrada para o próprio eu. O coração do homem abriu-se para os falsos profetas, desprezando o que é de Deus.

Livre de falsos profetas, nunca estaremos, caminhos para se perceber quem o são, existem vários. O homem permanece escondido em seus medos, retira-se da palavra de Deus para acreditar naqueles que se dizem poderosos. Por pura fantasia em querer se tornar um deus, deixou de lado o sangue de Jesus para acreditar no sangue de homens comuns, que em tudo o que fazem glorificam a si mesmos para criar seus fantoches. Prometem só coisas boas, e nunca falam dos sofrimentos de Cristo, não ensinam a superar o Calvário, só prometem assim como Satanás fez, as melhores coisas. 




O homem já não serve mais a Deus se não a si mesmo, distanciou-se de para sem Ele trabalhar suas obras sem amor, tudo isso em nome da vaidade, do querer acarretar riquezas nesta terra pecaminosa, em nome de uma foto nas redes sociais para ganhar fama, em nome do próprio homem, enquanto isso, fazer o bem por amor aos pequeninos de Deus ficou esquecido no lugar mais fundo do coração. O homem abandonou o essencial para a sua vida, a fé em Cristo!

A mensagem de Jesus Cristo ensinou para nossa humanidade que o seu sangue é portador de um poder, um poder que salva, cura e liberta, mas nunca disse que o sangue do homem teria poder algum, nem os santos fazem milagre por méritos próprios, tudo o que fazem é por intercessão, pedindo a Deus por nós. Santos não fazem milagres, quem os faz é Deus, atendendo os seus pedidos. Ora, se nem os santos fazem milagres, que dirá os falsos profetas!

As palavras do Mestre vieram nos ensinar que ao homem não cabe ser reconhecido pelo próprio homem, mas, sim por Ele, porque dEle nada se esconde. Jesus ao mandar São João escrever às sete Igrejas descritas no apocalipse, referindo-se à Igreja de Éfeso, disse: “Sei o que você fez, o quanto trabalhou e como foi perseverante. Sei que não suporta os maus. Sei ainda que não provou os que se dizem APOSTOLOS e não o são. Sofreu por mim e não me desanimou. Apocalipse 2, 2. - Essa mensagem de Jesus revelada em nossos dias, nos exorta a reconhecer o valor das verdadeiras obras “Cf. Mt, 6,3”, o valor de saber discernir entre o certo e o errado, saber perceber em quais lugares se esconde aqueles que se intitulam apóstolos sem reconhecimento da Igreja. Quando Jesus se dirigiu a comunidade de Éfeso por meio da mensagem apocalíptica, alegrou-se em dizer que eles não o desanimaram, pois não se deixaram levar pelas armadilhas dos falsos profetas, e fico a perguntar: O que dirá Jesus para aqueles que se deixam enganar por falsos apóstolos? Coisas boas não serão. 


Essa mensagem de Jesus deve nos fazer refletir e entender que hoje muitos estão deixando o primeiro amor (cf 1Jo 2,7-8), que o homem deixou de lado a Igreja, esconde-se da verdade assim como Adão se escondeu, corre atrás de palavras bonitas e de pensadores modernos. Este medo do homem só o afasta de Deus, essa pressa do homem e obsessão pela cura está tornando-o cego, o qual não consegue mais diferenciar a verdade da mentira, não é mais a vontade de Deus que escolhe em primeiro lugar, mas a sua própria.

Este fanatismo pelos milagres tem destruído o homem por falta da busca pela verdade. Essa falta de reconhecimento em deixar que Deus faça em nós a sua vontade, está fazendo do homem um ser medroso em vez de temente a Deus, não percebe que o dinamismo da vida só começa quando o medo é vencido. O homem diz ser temente a Deus mas tem medo da morte. Quem tem medo da morte acaba apegando-se a vida aqui na terra e trocando a vida eterna por puras fantasias e contos de fadas. Saibamos discernir entre o certo e o errado, porque somente acreditando que Cristo é o pastor do rebanho e que Ele fundou uma só Igreja para que não se tenha divisão, é que o homem será livre para conhecer a verdade.

Espero que os acontecimentos da nossa época e a audácia de certas pessoas em mentir descaradamente, nos façam perceber melhor se estamos seguimos a Deus ou ao diabo. Não se deixem levar pelo belo, pois assim como a beleza encanta e vem de Deus, existe a falsa, que pode te prender no pecado do egoísmo. Sejamos livres para compreender e dar testemunho da verdade, porque Cristo disse que muitos fariam milagres em seu nome, porém nem todos seriam verdadeiros, nunca se esqueçam que foi o Diabo quem ofereceu só coisas boas aqui nessa terra. Se quereis imitar a Cristo, não fujam do calvário, sofram com alegria, porque é em meio à perseguição que os rios da verdade correm em nossa vista. Vocês serão perseguidos por causa de meu nome!

__________ 

Nota: Texto escrito em virtude do falso profeta Valdomiro Santiago ter utilizado do seu próprio sangue para dizer que tem o poder de curar as pessoas. 


[¹] O negável virou aceitável por meio da mentira, a mentira para muitos virou uma verdade, enquanto aquilo que “é verdade virou incerto”, isto é, o homem na sua capacidade e vontade de buscar o correto, tem ficado cego na sua obsessão pela busca do absoluto. Na busca do correto, acabou  deixando-se levar pela crença do falso. Não é mais o verdadeiro quem predomina, mas o falso, seja na questão material ou espiritual, o homem prefere buscar o falso pelo simples motivo de ser o campo mais fácil de se obter algo que chegue próximo da verdade. A verdade é e somente pode ser entendida na medida que eu me aproximo de Deus, se a verdade vem de Deus e Ele nos deixou uma casa para busca-la e a nossa ignorância não nos permite entrar nessa casa para obtê-la, seremos apenas cegos a caminho de um penhasco, logo nos suicidaremos. - Gilson Azevedo


Por Gilson Azevedo – criador do blog Católicos Defensores da Fé

 ©Livre para copia e difusão na integra com menção do autor. 


sexta-feira, janeiro 06, 2017

São José casou-se uma segunda vez?


Segundo São Mateus, quando a Santíssima Virgem concebeu virginalmente Jesus, estava desposada com São José, apesar de não viverem juntos (Mt 1, 18). Tratava-se de uma situação anterior ao casamento que, entre os judeus, supunha um compromisso tão forte e real que os comprometidos já podiam ser chamados de esposo e esposa, e que só podia ser anulado mediante repúdio.

Do texto de São Mateus, deduz-se que depois da aparição do anjo a José, explicando-lhe que Maria havia concebido por obra do Espírito Santo (Mt 1,20), os dois casaram-se e passaram a viver juntos. A narração da fuga e retorno do Egito, o estabelecimento em Nazaré (Mt 2, 13-23) ou mesmo o episódio da perda do menino no Templo quando tinha doze anos, apontam nessa direção. São Lucas, além disso, ao narrar a anunciação do anjo a Maria, apresenta-a como “uma virgem desposada com José da casa de Davi" (Lc 1, 27). Portanto, segundo os evangelhos, São José casou-se com a Santíssima Virgem. Esse dado, com certeza, pertence à tradição histórica recolhida nos evangelhos.

Se essas foram as segundas núpcias de São José, ou se ele, já ancião e viúvo, não chegou a desposar a Virgem Maria, mas apenas cuidou dela como de uma virgem que teria a seu encargo, são temas que caem no terreno das lendas. Não oferecem garantia alguma de historicidade.

A primeira menção dessas lendas encontra-se no chamado “Protoevangelho de São Tiago", do século II. Relata que Maria permanecia no Templo desde os três anos e que, ao completar doze, os sacerdotes procuraram alguém que se encarregasse dela. Reuniram todos os viúvos do povo, e, depois de um sinal prodigioso – do cajado de José saiu uma pomba – entregaram-lhe a guarda da Virgem. Segundo esta lenda, contudo, José não tomou Maria por esposa. De fato, quando o anjo lhe aparece em sonhos, não diz a José como em Mt 1, 20 “não temas receber Maria por esposa", mas “não temas por esta donzela" (XIV, 2). Outro apócrifo mais tardio, que re-elabora esse relato, o chamado “Pseudo-Mateus", talvez do século VI, dá a entender que Maria foi desposada por José, pois o sacerdote diz a ela: “deves saber que não pode contrair matrimônio com nenhum outro" (VIII, 4); mas, em geral, fala de São José como protetor da Virgem. Por outro lado, o “Livro da Natividade de Maria - uma espécie de resumo do “Pseudo-Mateus"- e a “História de José, o carpinteiro" (IV, 4-5) dizem claramente que José desposou Maria.

Portanto, não há dados históricos que permitam afirmar que São José era casado anteriormente. O mais lógico é pensar que fosse um homem jovem quando desposou a Santíssima Virgem e que só se casou uma vez.

BIBLIOGRAFIA

DANIELOU, J. Los evangelios de la infancia, Herder, Barcelona 1969.

MUÑOZ IGLESIAS, S. Los evangelios de la infancia. IV, BAC, Madrid 1990.

DE SANTOS, A. Los evangelios apócrifos. BAC, Madrid 1993 (8ª ed.)

Qual era a relação entre Maria e José?


Maria Santíssima e São José eram noivos e só foram morar juntos após o casamento. São um exemplo para os noivos da nossa sociedade.
 
De fato, a Virgem Maria manteve sua virgindade inclusive durante sua vida matrimonial: “José fez como o anjo do Senhor lhe havia mandado e recebeu em sua casa sua esposa. E, sem que ele a tivesse conhecido, ela deu à luz o seu filho, que recebeu o nome de Jesus” (Mateus 1, 24-25)
 
Maria, sua mãe, estava desposada com José. Antes de coabitarem, aconteceu que ela concebeu por virtude do Espírito Santo. José, seu esposo, que era homem de bem, não querendo difamá-la, resolveu rejeitá-la secretamente. Enquanto assim pensava, eis que um anjo do Senhor lhe apareceu em sonhos e lhe disse: José, filho de Davi, não temas receber Maria por esposa, pois o que nela foi concebido vem do Espírito Santo” (Mateus 1, 18-20).
 
Segundo a cultura judaica, José e Maria ainda não haviam se casado e, por conseguinte, não moravam juntos quando Maria engravidou de Jesus.
 
O Evangelho explica que Maria estava desposada com José. Mas o que isso significa?
 
Ainda que a palavra “desponsório” hoje signifique compromisso matrimonial (ou o noivado, a petição da mão), na época bíblica representava um acordo que tinha inclusive mais peso legal que um casamento.
 
Normalmente, os pais organizavam os casamentos, e era seu dever buscar o melhor cônjuge para seus filhos. Isso incluía a escolha da noiva; portanto, o amor não era a base para o casamento.
 
casamento era uma aliança ou acordo entre os chefes das duas famílias. Quando se completava o acordo, o casal estava comprometido e se realizava a cerimônia de compromisso formal, na qual o pai da noiva dava seu consentimento, dizendo ao genro, como Saul disse a Davi: “Hoje serás meu genro” (1 Samuel 18, 21).
 
O rito do desponsório era realizado um ano antes do casamento propriamente dito. O casal comprometido já era considerado como marido e mulher; é por isso que o evangelista São Mateus os chama de “esposo” e “esposa”. Esperava-se que os noivos fossem fiéis ao longo desse ano de compromisso.

Adoramos Maria ou a veneramos? Ajoelhar-se é adoração?




Por - Gilson Azevedo 

Este estudo tem como objetivo sanar algumas dúvidas acerca do assunto. O texto aborda pontos teológicos sobre a questão da adoração a Deus e respeito aos homens, destacando significados de palavras contidas na bíblia que foram modificadas de seu real contexto.

Desde o século XVI, criou-se uma onda de acusações contra a Igreja, dentre estas, está acusações contra a doutrina de veneração aos santos e de modo especial a Virgem Maria, pessoas mal intencionadas querendo nos identificar como pagãos que se desligaram de Deus.

Ajoelhar-se é adoração?

O termo adoração na bíblia tem várias significâncias, como, por exemplo, vindo do hebraico, ('a.vádh ) significa basicamente "servir". Vemos no Gênesis 14, 4 que: "Durante doze anos eles tinham ('a.vádh ) servido a Codorlaomor, mas no décimo terceiro ano tinham se revoltado". Notamos aqui que o termo se aplica a um tipo de serviço diferente de adoração a Deus. 


Outro termo para adoração que encontramos na bíblia, é o termo "hish.ta.hhawáh", que tem sentido de "curvar-se ou pode denotar-se a ideia de respeito ou cortesia", como podemos ver em Neemias 2,2, que o serviçal do rei estava abatido, muito triste, então sua face estava curvada, ou seja, abaixada perante o rei. A palavra aqui impregnada, ao invés de ser ('a.vádh ), é "hish.ta.hhawáh", dando um sentido de que o serviçal ao fazer tal atitude, não estava adorando o rei, mas fazendo uma reverencia de respeito da época e que também é muito usada nos dias de hoje. Para entender melhor essa questão, vamos buscar um pedaço da história de Ló, onde no Gênesis 19,1 diz: "Pela tarde chegaram os dois anjos a Sodoma. Lot, que estava assentado à porta da cidade, ao vê-los, levantou-se e foi-lhes ao encontro e prostrou-se ("hish.ta.hhawáh") com o rosto por terra". Nota-se aqui, que se o termo for aplicado com outro significado, acontecerá uma deturpação no verdadeiro sentido da ação de Ló. Será que Ló adorava os Anjos por ter feito tal atitude? Não! O escritor do Gênesis não aplicou o termo dando ideia de adoração, mas ideia de cortesia e respeito. Sabemos que era impossível Ló ter adoração aos anjos, pois ele sabia que somente a Deus se prestava o culto de adoração. Por tanto, está sanado aqui a questão do curvar-se diante dos homens. Se toda vez alguém no intuito de atacar a Igreja pegar a palavra "hish.ta.hhawáh" e levar ao pé da letra no sentido de adoração, vai ser levado a dizer que Jacó e os seus eram idolatras de homens, pois vemos um relato em que Jacó junto com os seus curvaram-se diante de Saúl. Nesse acontecimento, não se pode aplicar hish.ta.hhawáh como sendo um ato de adoração, mas sim de respeito ou homenagem.

Agora em relação a curvar-se em sentido de adoração, isso depende da intenção da pessoa que está fazendo, como, por exemplo, o budismo, que se curva diante de deuses em sinal de adoração. Nós católicos nos curvarmos em sinal de adoração somente e apenas diante de Deus, porque somente Ele é digno, já aos santos, prestamos respeito, porque todos os seus méritos são vindos de Deus. Atacar a Igreja de idolatra só porque veneramos os santos, é covardia e falta de interesse pela verdade. Ninguém pode falar de algo sem antes conhece-lo. Já falei em um tópico anterior, que a Igreja não é fiscal de transito ou etc. para ficar fiscalizando a vida de todos os fiéis - lembrando que tem os infiéis – para poder saber o que eles vão fazer na rua. Se alguém sai vestido de católico por ai pregando e praticando aquilo que não condiz com as nossas doutrinas, não caia no erro de atacar a Igreja por causa destes, pois assim como vocês hereges dizem que não devemos culpar um rebanho inteiro por causa de um, vocês também não podem atacar toda a Igreja por causa de uma meia tonelada de infiéis que estão só para bagunçar. Fazer isso é rebeldia contra Deus, porque essa é a Igreja que Ele criou com Amor assim como nos criou. Mas vão nos questionar: Então não culpem todos os protestantes por causa de uns e outros. Bom, o protestantismo por si só já é um erro, é tipo alguém fazer parte de uma facção, mesmo que você seja o mais bonzinho do bando, continua sendo errado por permanecer no erro. Igreja só existe uma, o restante são denominações.

Adoramos a Virgem Maria?

Não! O protestante tem um erro maldito de não conhecer as coisas e sair por aí dizendo o que querem, é tipo um fofoqueiro, não sabe das coisas e fala o que der na telha.

Alguns falam que a Igreja se distanciou dos apóstolos e criou a ideia de que usamos o termo SANTO para idolatrar pessoas que seguiram a Cristo. Bom, nesse caso, podemos dizer que o autor de Os Atos dos Apóstolos estava doido quando disse: E aconteceu que, passando Pedro por toda a parte, veio também aos santos que habitavam em Lida”- Atos 9, 32. Ou então São Paulo estava bêbado ao dizer: “Mas agora vou a Jerusalém para ministrar aos santos” - Romanos 15, 25. “Aos santos e irmãos fiéis em Cristo, que estão em Colossos: Graça a vós, e paz da parte de Deus nosso Pai e do Senhor Jesus Cristo” - Colossenses 1, 2

O termo SANTO,  parece que causa pavor/pânico nos protestantes, mas de todos os santos, o que mais causa pânico, é o nome de Maria, igual ao Diabo, que basta dizer Maria, e ele sai pulando igual pipoca.

Vamos ao caso: 

A Igreja católica possuiu três tipos de cultos com a qual todo fiel católico deveria aprender, e modesta parte, isso deveria ser enfatizado nas formações do CRISMA, para que o crismando ao professar o nosso credo, saiba o peso de suas palavras e o porque acreditamos.

Quais são esses três tipos de cultos da Igreja?

1. culto de latria (grego: “latreuo”) quer dizer adorar

2. culto de dulia (grego: “douleuo”) quer dizer honra, venerar

3. culto de hiperdulia (grego: hyper, acima de; douleuo, honra) ou acima do culto de honra, sem atingir o culto de adoração

O culto da latria (adoração) é único para Deus, nem um católico deve usar este tipo de culto para pessoas, ou aos santos que já estão nos céus, pois isso é um erro gravíssimo.

O culto de dulia (veneração): é devido aos santos(as), nós como católicos, muitas das vezes não conseguimos imitar a Cristo com perfeição, mas as vezes, podemos buscar um pouco do que os santos fizeram para tentar alcançar. Nos inspirar neles, é bíblico. diz: Irmãos, sede meus imitadores, e atentai para aqueles que andam conforme o exemplo que tendes em nós; (Filipenses 3:17) "Sede meus imitadores, como também eu sou de Cristo" (ICor 13,1) "12 para que não vos torneis negligentes, mas sejais imitadores dos que pela fé e paciência herdam as promessas." (Hb 6,12) Irmãos, tomai como exemplo de sofrimento e paciência os profetas que falaram em nome do Senhor. (Tiago 5:10) por isso alcancei misericórdia, para que em mim, o principal, Cristo Jesus mostrasse toda a sua longanimidade, a fim de que eu servisse de exemplo aos que haviam de crer nele para a vida eterna. (1 Timóteo 1:16) Responderam-lhe: Nosso pai é Abraão. Disse-lhes Jesus: Se sois filhos de Abraão, fazei as obras de Abraão. (João 8:39)

Existem diversos exemplos na bíblia sobre o caso, porém, os protestantes deturpam essas passagens porque não admitem que estão errados quanto aos santos.

O culto da hiperdulia: é o culto especial devido a Maria Santíssima, como Mãe de Deus. É exclusivo à Ela e nasce da necessidade de colocar o culto à Virgem em uma posição privilegiada, acima dos santos, mas sem alcançar o limite, a latria. Neste culto, prestamos o reconhecimento do que está escrito: “E então Maria disse: Minha alma glorifica ao Senhor e meu espírito exulta de alegria em Deus, meu Salvador, porque olhou para sua pobre serva. Por isto, desde agora, me proclamarão Bem-aventurada todas as gerações, porque realizou em mim maravilhas Aquele que é poderoso e cujo nome é Santo!” (Lc 1,46-49).

Por mais que venhamos a sanar todas as dúvidas, ainda sim terá um filho da serpente para nos acusar de idolatras, porém, não devemos desanimar, devemos estar prontos para responde-los e dar testemunho da nossa fé. Maria é Mãe de Deus, e dizer que ela foi uma mulher qualquer, é não saber dar valor ao propósito de em sua vida. Se perguntarmos qual o real motivo dos protestantes nos acusarem de tantas coisas, nem um deles sabem dizer, só querem acusar, mas não querem entender.

Por fim, fiquemos atentos às palavras de Jesus Cristo: Vocês serão perseguidos por causa de meu nome.

Autor: Gilson Azevedo
©Livre para copia e difusão na integra com menção do autor. 

Os Reis Magos



O "Dia de Reis" é uma das festas tradicionais mais singelas celebrada em todo o mundo católico. Neste dia se comemora a visita de um grupo de reis magos (Mt 2 1 -12), vindos do Oriente, para adorar a "Epifania do Senhor". Ou seja, o nascimento de Jesus, o Filho por Deus enviado, para a salvação da humanidade. 

O termo "mago" vem do antigo idioma persa e serviu para indicar o país de suas origens: a Pérsia. Eram reis, porque é um dos sinônimos daquela palavra, também usada para nomear os sábios discípulos de uma seita que cultuava um só Deus. Portanto, não eram astrólogos nem bruxos, ao contrário, eram inimigos destas enganosas artes mágicas e misteriosas.

Esses soberanos corretos, esperavam pelo Salvador, expectativa já presente mesmo entre os pagãos. Deus os recompensou pela retidão com a maravilhosa estrela, reconhecida pela sabedoria de suas mentes como o sinal a ser seguido, para orientação dos seus passos até onde se achava o Menino Deus.

Foram eles que mostraram ao mundo o cumprimento da profecia de séculos, chegando no palácio do rei Herodes, de surpresa e perguntando "pelo Messias, o recém-nascido rei dos judeus". Nesta época aquele tirano reprimia a população pelo medo, com ira sanguinária. Mas os magos não o temeram, prosseguiram sua busca e encontraram o Menino Deus.

A Bíblia diz que os magos chegaram à casa e viram o Menino com sua Mãe. Isto porque José já tinha providenciado uma moradia muito pobre, mas mais apropriada, do que a gruta de Belém onde Jesus nascera. Alí, os reis magos, depois de adorar o Messias, entregaram os presentes: ouro, incenso e mirra. O ouro, significa a realeza de Jesus; o incenso, sua essência divina e a mirra, sua essência humana. Prestada a homenagem, voltaram para suas nações, evitando novo contato com Herodes, como lhes indicou o anjo do Senhor.

A tradição dos primeiros séculos, seguindo a verdade da fé, evidenciou que eram três os reis magos: Melquior, Gaspar e Baltazar. Até o ano 474 seus restos estiveram sepultados em Constantinopla, a capital cristã mais importante do Oriente, depois foram trasladados para a catedral de Milão, na Itália. Em 1164 foram transferidas para a cidade de Colônia, na Alemanha, onde foi erguida a belíssima Catedral dos Reis Magos, que os guarda até hoje.

No século XII, com muita inspiração, São Beda, venerável doutor da Igreja, guiado por uma inspiração, descreveu o rosto dos três reis magos, assim: "O primeiro, diz, foi Melquior, velho, circunspecto, de barba e cabelos longos e grisalhos... O segundo tinha por nome Gaspar e era jovem, imberbe e louro... O terceiro, preto e totalmente barbado chamava-se Baltazar (cfr. "A Palavra de Cristo", IX, p. 195)".

Os nomes Melchior, Gaspar e Baltasar foram descobertos em um manuscrito do século V. São Beda (o Venerável) descreveu os Reis Magos como sendo: Melquior velho aproximadamente 70 anos vindo de Ur, terra dos Caldeus - Gaspar moço 20 anos de uma região montanhosa perto do Golfo Pérsico - Baltasar negro 40 anos vindo da Arábia.

Os Reis Magos representavam todas as raças existentes, donde Melquior (raça branca) trouxe ouro representando a realeza de Jesus, Gaspar (raça amarela ou asiática) trouxe incenso representando à divindade e Baltasar (raça negra) a mirra representando a humanidade. Vale salientar que essa suposição só surgiu no século XVI.

De acordo com uma tradição medieval, os magos teriam se reencontrado quase 50 anos depois do primeiro natal, em Sewa, uma cidade da Turquia, aonde viriam a falecer. Na Idade Média começou a devoção aos Reis Magos, suas relíquias foram transladadas de Constantinopla para Milão no século VI. Em 1164 as relíquias foram trazidas para Catedral de Colônia na Alemanha onde se encontram até hoje.

Deus revelou seu Filho ao mundo e ordenou que o acatassem e seguissem. Os reis magos fizeram isto com toda humildade, gesto que simboliza o reconhecimento do mundo pagão desta Verdade. Isso é o mais importante a ser festejado nesta data. A revelação, isto é, a Epifania, que confirma a divindade do Santo Filho de Deus feito homem, que no futuro sacrificaria a própria vida em nome da salvação de todos nós.