quinta-feira, agosto 28, 2014

Quem foi Santo Agostinho?


Aurelius Augustinus, mais conhecido como SANTO AGOSTINHO nasce em TAGASTE DE NUMÍDIA, província romana ao norte da África em 13 de novembro de 354; primogênito do pagão Patrício e da fervorosa cristã Mônica. Criança alegre, buliçosa, entusiasta do jogo, travessa e amante da amizade, não gosta muito de estudar porque os mestres usam métodos agressivos e não são sinceros. Ante os adultos se revela como "um menino de grandes esperanças", com inteligência clara e coração inquieto.

Africano pela lei do solo, romano pela cultura e língua, e cristão por educação.AGOSTINHO, jovem, de temperamento impulsivo e veemente, se entrega com afinco ao estudo e aprende toda a ciência do seu tempo. Chega a ser brilhante professor de retórica em Cartago, Roma e Milão.

Sedento de Verdade e Felicidade

Em sua busca afanosa vive longos anos com ânimo disperso. Vazio de Deus e agarrado pelo pecado, a vontade "sequestrada", errante e peregrina, "enganado e enganador".

Mas, seu coração, sempre aberto à verdade, chega ao encontro da graça pelo caminho da interioridade, apoiado pelas orações de sua mãe, que na infância lhe havia marcado com o sinal da cruz.

Coração Sempre Jovem

Estando em Milão, no seu horto; uma voz infantil o anima - "TOMA E LÊ" - a ler as Escrituras, ficando de repente iluminada a sua inteligência com uma luz de segurança e satisfazendo o seu coração - CORAÇÃO HUMANO - coração grande de jovem; era o outono do ano 386.

Deixando a docência, retira-se a CASSICÍACO, recinto de paz e silêncio e põe em prática o Evangelho em profunda amizade compartilhada: vida de quietude, animada somente pela paixão à Verdade. Assim se prepara para ser batizado na Primavera de 387 por Santo Ambrósio.

Inspirador da Vida Religiosa

De novo em Tagaste - a mãe morre no porto de Roma - vende suas posses e projeta seu programa de vida comum: probreza, oração e trabalho. Por seus dotes naturais e títulos de graça, cresce em torno dele um grupo de amizade e funda para a história o Monacato Agostiniano.

No ano 391 é proclamado sacerdote pelo povo, e cinco anos mais tarde, os cristãos de Hipona o apresentam para o Episcopado. Consagrado BISPO DE HIPONA - título de serviço e não de honra - converte a sua residência em casa de oração e tribunal de causas. Inspirador da vida religiosa, pastor de almas, administrador de justiça, defensor da Fé e da Verdade. Prega e escreve de forma infatigável e condensa o pensamento do seu tempo.

O Primeiro Homem Moderno

Em 429 os vândalos, guiados por Genserico atravessam o Estreito de Gibraltar e atacam o norte africano. AGOSTINHO "cercado com o seu povo" sente amargura e luto, alenta o ânimo de seus fiéis e os convida à defesa. No terceiro mês do assédio, aos 76 anos de vida, em 28 de agosto de 430, começa a viver na Cidade de Deus uma vida mais nobre.

Datas Importantes Em Sua Vida
ANOIDADE
3540013 de Novembro. Nasce em Tagaste.
36511Inicia os cursos de educação geral em Madaura.
37016Volta a Tagaste.
37117Transfere-se para Cartago, a fim de estudar Retórica e Artes Liberais.
37218Morre o seu pai, Patrício.
Apaixona-se e junta-se a uma mulher.
37319Lê "O Hortênsio", de Cícero.
Torna-se maniqueu (seita filosófico-religiosa).
Provável nascimento de Adeodato, seu filho.
37420Regressa a Tagaste como professor de Gramática.
37622Morre um amigo íntimo.
Agostinho vai de novo a Cartago como professor.
38329Vai para Roma, onde continua a docência.
38531Depois de ganhar a Cátedra de Retórica da Casa Imperial, por concurso, vai para Milão.
Encontra-se com Santo Ambrósio, Bispo da cidade.
38632Outono: CONVERTE-SE À FÉ CATÓLICA.
Passa alguns meses em Cassicíaco.
38733Noite da Páscoa (24-25 de abril): É batizado em Milão.
Volta a África e morre sua mãe Mônica (santa), em Óstia Tiberina, porto de Roma.
38834Chega a Cartago e pouco depois a Tagaste.
Vende suas posses e funda o primeiro mosteiro.
39137É ordenado Sacerdote em Hipona.
39541É Sagrado Bispo Auxiliar.
39642Sucede ao Bispo Valério em Hipona.
40046Publica as "Confissões".
42672Publica a "Cidade de Deus".
43076Genserico ataca Numídia e cerca Hipona.
28 de agosto, Agostinho morre em Hipona.

Agostinho vive hoje na família Agostiniana que lhe reconhece como Pai, no culto da Igreja que o venera como Santo, em todas as almas recuperadas que lhe devem o seu retorno a Deus e nas mentes privilegiadas que o admiram por seu gênio fecundo.

Pessoas Influentes Na Sua Vida

SUA FAMÍLIA Patrício - Pai, oficial
Sta.Mônica - Mãe, fervorosa cristã.
Navigio - Irmão, morreu jovem.
Perpétua - Irmã, religiosa dos primeiros mosteiros.
Melânia (?) - Mãe de seu filho Adeodato.
Adeodato - Seu filho, morreu jovem.


SEUS COMPANHEIROS E AMIGOS
Alipio - Conterrâneo e discípulo.
Evódio - Membro do grupo em Milão.
Severo - Membro da 1ª comunidade.
Possídio - Autor da 1ª biografia e erudito cristão.
Nebrídio - Discípulo de Agostinho na Itália.


SUAS MOTIVAÇÕES E INSPIRAÇÕES
Romaniano - Rico, amigo da família.
Cícero - Poeta latino e autor de O Hortêncio.
Fausto - Chefe supremo dos Maniqueus.
Santo Ambrósio - Bispo de Milão.
S. Jerônimo - Grande estudioso e erudito cristão.
Ponticiano - Empregado da Corte Imperial.
Mario Victorino - Filósofo do século IV.


OBRAS MAIS IMPORTANTES
As Confissões - Autobiografia.
A Cidade de Deus
A Trindade
Ensaios Filosóficos
Tratados Educacionais e Tratados Bíblicos
Sobre a Vida Religiosa, Dogmáticos e Apologéticos.


Lugares Mais Importantes Em Sua Vida

TAGASTE • cidade natal • início dos estudos • primeira experiência como professor de gramática • primeiro mosteiro agostiniano.

MADAURA • educação secundária.

CARTAGO • estudos superiores: artes liberais e retórica • primeira experiência como professor de retórica • sede de muitos concílios que participou como bispo • fundação de um mosteiro agostiniano.

ROMA • capital do Império Romano • cátedra de retórica • lugar de repouso depois da morte de sua mãe.

MILÃO • residência do Imperador • cátedra oficial de retórica no palácio imperial • lugar da sua conversão e batismo.

ÓSTIA TIBERINA • porto marítimo de Roma • êxtase • morte e sepultura de sua mãe.

CASSICÍACO • vila perto de Milão • lugar de retiro em companhia de seus amigos antes do batismo escreve vários tratados filosóficos em diálogo com seus amigos.

HIPONA • sede diocesana de Agostinho onde foi ordenado Sacerdote e depois Bispo. Fundou três mosteiros; onde morreu e foi sepultado.

domingo, agosto 17, 2014

O que significa que Jesus desceu ao inferno? Qual foi a sua missão lá?. Aqui nós explicamos.



No Credo que proclamamos que Cristo "desceu ao inferno". O que significa esta Creed, formulada no século V, refere-se à descida da alma de Cristo, separada do corpo pela morte, o lugar também é chamado de "sheol" ou "hades". O IV Concílio de Latrão, em 1215, definiu a doutrina da fé.  Aqui "inferno" não se refere ao lugar de tormento, mas "o lugar de espera das almas dos justos da era pré-cristã" (Ott, p. 191). Entre a multidão de lá, só esperando para a salvação, era São José, os patriarcas e profetas, e todos aqueles que morreram em paz com Deus. Todo mundo precisava, como nós, a salvação de Cristo para ir para o céu. Veja na Escritura: Atos 2:24; 2,31; . Filipenses 2, 10, 1 Pedro 3,19-20, Rev 1:18, Ef 4,9 Padres da Igreja ensinaram esta doutrina incluem: São Justino, Santo Irineu, Santo Inácio de Antioquia, Tertuliano, Santo Hipólito, São . Agostinho Santo Tomás de Aquino ensina que o propósito de Cristo desceu ao inferno era livre a apenas mediante a aplicação dos frutos da Redenção (S. Th III, 52, 5). Catecismo da Igreja Católica sobre esta doutrina: Cristo Ele desceu ao inferno 632 As afirmações freqüentes do Novo Testamento segundo as quais Jesus "ressuscitou dos mortos" (Atos 3: 15, Romanos 8, 11, 1 Cor 15, 20) assumem que, antes da ressurreição, permaneceu na morada dos mortos. É o primeiro sentido dado na pregação apostólica descida de Jesus ao inferno; A morte, como Jesus sabia que todos os homens e se juntou a eles no reino dos mortos. Mas caíram como Salvador, proclamando a Boa Nova aos espíritos que ali se realizavam. 633 Escritura chama de inferno, sheol ou hades para a morada dos mortos, onde Cristo caiu após a morte, porque eles estavam lá eles foram privados da visão Deus. Tal era, com efeito, enquanto se aguarda o Redentor, o estado dos mortos, maus ou justos, o que não significa que a sua sorte é idêntica, como ensinado por Jesus na parábola de Lázaro recebeu o "seio de Abraão ". "São precisamente essas almas santas, que esperavam seu Libertador no seio de Abraão, para que Jesus entregue quando ele desceu ao inferno."  Jesus desceu ao inferno para entregar os condenados, nem para destruir o inferno da condenação mas para libertar os justos que o haviam precedido. 634 "Mesmo os mortos foi anunciada a boa notícia ..." (1 Pedro 4, 6). A descida ao inferno é o cumprimento da mensagem do Evangelho da salvação. É a última fase da missão messiânica de Jesus, fase condensada no tempo, mas imensamente vasta em sua extensão real significado da obra redentora a todos os homens de todos os tempos e todos os 605 lugares para todos aqueles que são salvos somos feitos participantes da redenção.  635 Cristo, portanto, desceu às profundezas da morte para "os mortos ouçam a voz do Filho de Deus e os que a ouvirem viverão." Jesus, "o Príncipe da vida" (Atos 3: 15), aniquilados ", matando o senhor da morte, isto é, o diabo e libertou todos aqueles que, com medo da morte, estavam vida sujeitos à escravidão "(Hebreus 2: 14-15). Doravante, o Cristo ressuscitado tem "as chaves da morte e do Hades" (Ap 1, 18) e "o nome de Jesus se dobre todo joelho no céu, na terra e debaixo da terra" (Fl 2, 10) . Um grande silêncio paira sobre a terra; um grande silêncio e uma grande solidão. Um grande silêncio porque o Rei está dormindo; a terra está com medo e não se atrevem a se mover, porque Deus fez o homem adormeceu e acordou os que dormem durante séculos ... Em primeiro lugar, você vai encontrar o nosso primeiro pai, como uma ovelha perdida.  Quer visitar os que jazem submerso nas trevas e na sombra da morte; Deus e Seu Filho vai liberar as dores da morte de Adão, que é cativa, e Eva, cativa com ele é ... E, pegando sua mão, levante-o dizendo: "Desperta, ó tu que dormes, e ressuscitar dentre os mortos, e Cristo te iluminará. " Eu sou o teu Deus, para que eu me tornei teu filho, para você e para todos aqueles que nasceria de você ...  Acorda, tu que dormes; porque eu não criou para você ser preso na região dos mortos. Levanta-te dentre os mortos; Eu sou a vida daqueles que já morreram ". [500]

Fonte:www.pildorasdefe.net

sexta-feira, agosto 15, 2014

O SINAL DA CRUZ



D. Estevão Bettencourt, osb.

Em síntese: A estima dos fiéis católicos ao sinal da Cruz está baseada nos escritos paulinos assim como na Tradição e na praxe contínua da Igreja. Nada tem em comum com ritos e símbolos do paganismo. A Cruz, instrumento de suplício outrora, foi santificada pelo Senhor Jesus, que dela fez a nova árvore da vida em réplica à árvore do paraíso perdida pelo pecado dos primeiros pais.

Tem-se espalhado um panfleto intitulado “O Sinal da Besta” e assinado pelo pastor Glauco Magalhães Filho, do Movimento Abatista. Ataca..., e ataca veementemente a prática do sinal da cruz assim como a imagem da cruz, muito freqüentes entre os fiéis católicos. O texto fortemente agressivo levou leitores de PR a sugerir uma resposta ao mesmo. É o que será apresentado nas páginas seguintes em tom sereno e objetivo.

1. Percorrendo o texto...

1.1. Para começar...

Logo no seu primeiro parágrafo escreve o autor:

“A Igreja Católica Romana tem promovido, desde muito tempo, o culto à cruz, a qual é vista pelos papistas como um amuleto e símbolo do cristianismo. É conhecida a oposição dos anabatistas à veneração da cruz, principalmente durante a Idade Média, quando diversos dos seus grupos (bogomilos, petrobrusianos, paulicianos e valdenses) foram torturados e mortos em virtude de seu protesto contra a idolatria”.

Estes dizeres sugerem reflexões.

Amuleto... A cruz seria, para os católicos, um amuleto. Ora, segundo o Dicionário de Aurélio, amuleto é um objetivo de efeitos mágicos ou um talismã. – Em resposta, deve-se dizer que nunca a Igreja atribuiu efeitos mágicos à Cruz do Senhor. O crucifixo e a cruz são objetos sobre os quais a Igreja profere sua oração, pedindo a Deus que aqueles que os usarem com fé e devoção, sejam cobertos de graças e bênçãos; tal é o conceito de sacramental; supõe sempre a fé e o amor de quem o utiliza.

Anabatistas na Idade Média? O autor julga que os anabatistas são discípulos de Lutero que levaram ao extremo as idéias do mestre, promovendo a revolta dos camponeses son Storch e Thomas Münzer entre 1522 e 1525: apregoavam o Batismo de adultos por não reconhecerem o de crianças; por isto rebatizavam adultos (aná em grego significa de novo). O movimento anabatista em nossos dias compreende todas as denominações que, a partir do século XVI, propugnam o Batismo de adultos apenas. Sobre a origem dos anabatistas e batistas ver PR 396?1995, pp. 215-225.

Os paulicianos eram uma seita dualista ou maniquéia, que admitia dois deuses: o deus bom, criador das almas, e o deus mau, criador do mundo material. Tiveram origem pouco depois da metade do século VII na Ásia Menor Oriental e na Armênia. O nome foi-lhes dado provavelmente pelos adversários, pois dedicavam especial veneração a São Paulo Apóstolo. O fundador da seita foi um certo Constantino (Silvano) de Cibossa. – Como se vê, os paulicianos não podem ser tidos como anabatistas, visto que professavam o dualismo ou o repúdio à matéria devida a um deus mau.

Os bogomilos (“amigos de Deus”) parecem derivar-se dos paulicianos. Também professavam um deus bom e outro mau. Tiveram origem no século X na Bulgária, e estenderam sua influência na direção do Ocidente; uniram-se aos paulicianos e deram origem ao movimento dualista cátaro na Itália Setentrional e na França do Sul.

Engana-se, pois, quem afirma que já na Idade Média existiam anabatistas representados por paulicianos e bogomilos. Estes sectários, aliás, recusavam o Batismo (e os sacramentos em geral) e não rebatizavam.

1.2. Ezequiel 9, 4

O Pr. Glauco, pouco adiante, diz que, para justificar o uso da cruz, os romanistas citam o seguinte versículo:

“Disse o Senhor a Ezequiel: “Passa pelo meio da cidade, pelo meio de Jerusalém, e marca com um sinal a testa dos homens que estão suspirando e gemendo por causa de todas as abominações que se cometem no meio dela” (Ez 9, 4).

A palavra sinal aí destacada é a letra hebraica tau, que corresponde à nossa letra T. O Catolicismo tenta ver nesse T, na testa, o sinal da cruz”.

Na verdade, o texto de Ezequiel é de pouca ou nenhuma importância para a devoção católica à Cruz. Esta tem valor para os católicos porque foi santificada pelo contato com Cristo, que dela fez o instrumento da Redenção humana ou a nova árvore da vida. Não é necessário recorrer ao Antigo Testamento para fundamentar a piedade católica em relação à Cruz de Cristo.

1.3. A cruz no ritual dos sacramentos

Continuando, afirma o autor do panfleto:

“A Bíblia diz o seguinte sobre o sinal da Besta:

“...E fez que a todos, pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e escravos, lhe fosse posto um sinal na mão direita ou na testa” (Ap 13, 16).

Não é o sinal da cruz feito pelo sacerdote romanista na testa da criança através de pingos, por ocasião do sacramento católico do “batismo”? Quando alguém se crisma, o padre não faz com o óleo o sinal da cruz na fronte da pessoa? Na extrema-unção não se repete o sinal da cruz na fronte? Não fazem os católicos romanos o sinal da cruz na testa com o dedo?”.

O Pr. Glauco identifica gratuitamente o sinal da Besta do Apocalipse com a Cruz do Senhor. A sua argumentação carece de valor, pois não é fundamentada e sim inspirada por um preconceito cego e pouco científico.

1.4. A antiga arte cristã

Lê-se ainda no panfleto:

“Sobre os primeiros cristãos, o próprio catolicismo reconhece:

“A representação da morte redentora de Cristo no Gólgota não ocorre na arte simbólica dos primeiros séculos cristãos. Os cristãos primitivos, influenciados pela proibição de imagens esculpidas do Velho Testamento, relutaram em representar até mesmo o instrumento da Paixão do Senhor” (New Catholic Encyclopedia, 1967, vol. IV, p. 486)”.

Não é difícil desfazer s equívocos sugeridos por este texto.

Comecemos pela chamada “Cruz de Ercolano”. – Ercolano é uma antiga cidade romana situada perto de Nápoles aos pés do Vesúvio (Itália), que em 79 d. C. foi soterrada pelas cinzas vulcânicas do Vesúvio. No século XVIII começaram as escavações no local para averiguar o que foi recoberto pelas larvas. Encontrou-se então em 1937, na chamada Casa do Biocentenário, uma saleta, em cuja parede havia um espaço quadrado de estuque e dentro desse espaço uma cruz latina de dois braços, fixa à parede. O achado suscitou grandes surpresas e debates. Finalmente após meticuloso estudo, o diretor das escavações, Professor A. Maiuri, julgou poder chegar à conclusão de que se tratava de uma cruz cristã, datada de poucos decênios após a morte do Senhor Jesus.

Pode-se realmente crer que já naquela remota época havia cristãos em tal região, pois São Paulo em 61 desembarcou em Puzzuoli perto de Nápoles e foi recebido por uma comunidade de cristãos; cf. At 28, 14. Mais: frente à Cruz de Ercolano há um pequeno móvel, que alguns arqueólogos identificaram com um altar. Se tal interpretação é autêntica, como parece, verifica-se que a veneração da Cruz é praticada desde o século I da nossa era.

Deve-se, porém, reconhecer que, pelo fato de ser instrumento de suplício dos malfeitores, a Cruz não se encontra nos mais antigos monumentos cristãos. Todavia no hipogeu (sepultura subterrânea) dos Aurélios em Roma, datado de fins do século II ou começo do século III, acha-se um afresco que apresenta um personagem apontado respeitosamente para o sinal da Cruz.

Durante os três primeiros séculos, que foram de perseguição aos cristãos, encontram-se na arte cristã alguns símbolos que lembram veladamente a Cruz. Assim, por exemplo, a âncora, que representava, ao mesmo tempo, a Crus e a esperança decorrente da Cruz (Hb 6, 19). A âncora se encontra nos recintos mais antigos das catacumbas romanas ou cemitérios cristãos; está gravada em lápides de sepulcros ou pintada sobre monumentos que podem ser atribuídos ao século I.

O tridente, que tem semelhança com a Cruz, é um pouco menos antigo; foi símbolo dos cristãos assaz freqüente nos três primeiros séculos.

A conversão de Constantino ao Evangelho em seu leito de morte e a profissão de fé cristã dos Imperadores subseqüentes fizeram desaparecer o suplício da Cruz. Esta se tornou então unicamente sinal da Paixão vitoriosa do Senhor. Conscientes do seu valor, os cristãos ornamentaram a Cruz com plantas e pedras preciosas.

Quanto ao uso do sinal da cruz ou da persignação, é atestado também desde os primeiros séculos:

Assim, por exemplo, o escritor Tertuliano (+ pouco antes de 220) atesta:

“Quando nos pomos a caminhar, quando saímos e entramos, quando nos vestimos, quando nos lavamos, quando iniciamos as refeições, quando nos vamos deitar, quando nos sentamos, nessa ocasiões e em todas as nossas demais atividades, persignamo-nos a testa com o sinal da Cruz” (De corona militis 3).

Diz ainda Hipólito de Roma (+ 235/6), descrevendo as práticas dos cristãos do século III:

“Marcai com respeito as vossas cabeças com o sinal da Cruz. Este sinal da Paixão opõe-se ao diabo e protege contra o diabo, se é feito com fé, não por ostentação, mas em virtude da convicção de que é um escudo protetor. É um sinal como outrora foi o Cordeiro verdadeiro; ao fazer o sinal da Cruz na fonte e sobre os olhos, rechaçamos aquele que nos espreita para nos condenar” (Tradição dos Apóstolos 42).

As Atas dos Mártires, por sua vez, dão a saber que os mártires se persignavam com o sinal da Crus antes de enfrentar a luta final.

Aliás, a estima dos cristãos pela Cruz de Cristo, feita nova árvore da vida e instrumento da Redenção humana, tem seu fundamento nos próprios escritos do Novo Testamento, como se depreenderá de quanto segue.

2. A Fundamentação Bíblica

Escreve São Paulo:

“Quanto a mim, não aconteça gloriar-me senão na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, por quem o mundo está crucificado para mim e eu para o mundo” (Gl 6, 14).

Como se vê, o Apóstolo fala de gloriar-se na Cruz de Cristo, que é motivo de sua ufania.

Na sua pregação o Apóstolo se referia à Cruz do Senhor como ponto central da mensagem, não por ser a Cruz instrumento de morte, mas por ter sido a réplica da árvore da vida perdida pelo pecado no paraíso. A Cruz gloriosa é o símbolo da Páscoa ou da vitória da Vida sobre a morte:

“Cristo me enviou... para anunciar o Evangelho sem recorrer à sabedoria da linguagem, a fim de que não se esvazie a Cruz de Cristo. Com efeito, a linguagem de Cruz é loucura para aqueles que se perdem, mas para aqueles que se salvam, para nós, é poder de Deus” (1Cor 1, 17s).

“Os judeus pedem sinais, e os gregos andam em buscam de sabedoria. Nós, porém, anunciamos Cristo crucificado, que para os judeus é escândalo, para os gentios é loucura, mas para aqueles que são chamados, tanto judeus como gregos, é Cristo, poder de Deus e sabedoria de Deus. Pois o que é loucura de Deus é mais sábio do que os homens, e o que é fraqueza de Deus é mais forte do que os homens” (1Cor 1, 22-25).

“Ó gálatas insensatos, quem vos fascinou, a vós ante cujos olhos foi desenhada a imagem de Jesus Cristo crucificado?” (Gl 3, 1).

Estes textos evidenciam como a pregação do Apóstolo enfatiza o valor da Cruz de Cristo como mensageira de salvação.

De resto, ao cristão toca não somente o dever de venerar a Cruz do Senhor, mas também o de configurar sua vida à do Crucificado, carregando diariamente a cruz com Jesus:

Mt 10, 38: “Aquele que não toma a sua cruz e me segue, não é digno de mim”. Cf. Mc 8, 34; Lc 9, 23; 14, 27.

Mt 16, 24: “Disse Jesus aos seus discípulos: “Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me”.

Gl 2, 19: “Pela Lei morri para a Lei, a fim de viver para Deus. Fui crucificado com Cristo”.

Gl 5, 24: “Os que são de Cristo Jesus, crucificaram a carne com suas paixões e suas concupiscências”.

Gl 6, 14: “Quanto a mim, não aconteça gloriar-me senão na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, por quem o mundo está crucificado para mim e eu para o mundo”.

O sinal da Cruz é o sinal dos cristão ou o sinal do Deus vivo; cf. Ap 7, 3.

Em conclusão, pode-se dizer: estes elementos de literatura bíblica, história e arte antiga atestam sobejamente que a Cruz, como símbolo cristão, é algo de genuinamente neotestamentário. Seu valor de sinal sagrado, típico do discípulo de Cristo, já é incutido pelos Evangelistas e por São Paulo. A vivência e a iconografia dos cristãos, desde o século I, deram a este símbolo sagrado um lugar de escol entre as expressões da fé cristã. Donde se vê que é totalmente descabida a teoria de que a Cruz é um símbolo pagão introduzido por influência do paganismo na Igreja e destinado a ser eliminado do uso dos cristãos. Rechaçar a Cruz de Cristo é rechaçar o símbolo da Redenção e da esperança dos cristãos.

Revista: “PERGUNTE E RESPONDEREMOS”
D. Estevão Bettencourt, osb.
Nº 447 – Ano 1999 – Pág. 338.

sexta-feira, agosto 08, 2014

AS HERESIAS PROTESTANTES


Os protestantes afiram: basta ter fé. O apóstolo Tiago, afirma: a fé sem obras é morta. (Cf. Tg 2,19). – Negar o valor das obras como expressão de fé, é uma heresia protestante.

Não está escrito na Bíblia que, só alcançam a salvação, as pessoas que fazem parte de uma igreja protestante. – Isso, é uma heresia protestante.

Não está escrito na Bíblia, que a salvação acontece a partir do momento em que alguém se entrega a Jesus numa igreja protestante. – Isso, é uma heresia protestante.

Na Bíblia não está escrito que SÓ A BÍBLIA É FONTE DA PALAVRA DE DEUS.

 - A afirmação: “Só a Bíblia!” É uma heresia protestante. Na Bíblia Deus nos fala. Mas nos fala também até através de uma pequena flor que nasce à beira da estrada e por meio do espaço sideral, etc. Paulo, afirma: “As perfeições invisíveis de Deus – não somente seu poder eterno, mas também sua eterna divindade – são claramente conhecidas, através de suas obras, desde a criação do mundo”. (Rm 1,19-20).

Na Bíblia não está escrito que ela (Bíblia) pode ser objeto de uma interpretação pessoal = LIVRE ARBÍTRIO. 
– Isso é uma heresia protestante combatida pelo apóstolo Pedro. (cf. 2Pd 1,20). Porque as pessoas lêem a Bíblia e a interpretam de acordo com a própria cabeça, vemos surgir de uma hora para outra, mais uma igreja protestante.

Na Bíblia não existe a menor referência ao surgimento da Igreja Luterana e sua doutrina, fundada por Lutero em 1517. Observe a seguir o que está escrito sobre os credos e as confissões da Igreja Luterana: “Os credos ecumênicos e as confissões luteranas ( com especial referência à Confissão de Augsburgo, 1530, e o Catecismo Menor de Lutero, 1529) não estão em pé de igualdade com a palavra de Deus, mas são palavras humanas em resposta à Palavra de Deus, devendo sempre ser testadas à luz das Escrituras. No entanto, não devem ser desprezados como orientação para a fé. Embora em muito menor grau, essa distinção vale, obviamente, também para hinos e liturgias, testemunhos cantados e celebrados no culto – a matriz da vida cristã e comunitária”. (cf.. pg. na internet) – O surgimento de uma nova igreja, os credos, as confissões de Augsburgo e o catecismo menor, formam o início das heresias protestantes. Nada disso está na Bíblia.

Na Bíblia não existe qualquer referencia à Igreja Calvinista, fundada por Calvino na Suíça, em 1541. O Calvinismo foi originalmente um movimento luterano. O próprio Calvino assinou a confissão luterana de Augsburg de 1540. Por outro lado, a influência de Calvino começou a fazer sentir-se na reforma Suíça, que não foi Luterana, tendo seguido a orientação conferida por Ulrico Zuínglio. Tornou-se evidente que a doutrina das igrejas reformadas tomava uma direcção independente da de Lutero, graças à influência de numerosos escritores e reformadores, entre os quais João Calvino era o mais eminente, tendo por isso esta doutrina tomado o nome de Calvinismo. 

- Quem está certo? Lutero, Calvino ou Zuinglio? As discordâncias entre eles, formou a base das das heresias protestantes. Sobre Calvino, não podemos esquecer que durante o seu comando na suiça, foi queimado vivo o médico Miguem de servet, por negar o pecado original. Este acontecimento é uma demonstração do radicalismo protestante que perseguiu e até mandou matar. A maneira como Calvino, que além de lider religioso, era também chefe político, implantou o protestantismo na Suiça, tira dos protestantes, o direito de criticar a Igreja Católica com relação à inquisição.

O Calvinismo também defende uma Teologia Aliancista e os Sacramentos como meio da graça, Santa Ceia e Batismo, incluindo o Batismo de criança.

- Quem está certo? Calvino (um dos pais do protestantismo) defende os Sacramentos como meio para se obter a graça e o batismo de crianças. Outros fundadores de igreja não aceitam. – Estas divergências fazem parte das heresias protestantes.

Na Bíblia nãos existe a Igreja Anglicanas fundada por Henrique VIII, na Inglaterra no ano de 1534. O Anglicanismo expressa a sua fé nas palavras de dois grandes credos históricos do cristianismo: o Credo Apostólico e o Credo Niceno, que foram escritos no tempo da igreja indivisa e constituem a confissão normativa da fé católica ainda hoje. 

- Esta afirmação da Igreja Anglicana, merece uma consideração: Esta igreja, aceita a profissão de fé católica e reconhece que estes credos têm suas origens no tempo dos apóstolos. Por que então, as outras igrejas protestantes não declaram a mesma fé? Isso faz parte das heresias protestantes.

Para nós, as Sagradas Escrituras contêm toda a doutrina necessária para a salvação e nada que nelas não possa ser lido ou provado pode ser tido como artigo de fé ou necessário para a salvação. Vejam a contradição: Após declarar a profissão de fé dos credos Apostólicos e Niceno, os Anglicanos afirmam que: “para a salvação, só pode ser aceito o que possa ser lido nas Sagradas Escrituras”. Ora, os Credos Apostólicos e Niceno,não estão escritos na Bíblia. Então, se para a salvação só pode ser aceito o que possa ser lido na Bíblia, os Anglicanos não deviam aceitar os credos apostólicos e niceno. –Mas, isso, faz parte das heresias protestantes.

Entretanto, a tradição cristã abrange muito mais do que a Bíblia. Nela se inclui a valiosa contribuição dos grandes santos e pensadores cristãos, a liturgia, o tesouro devocional acumulado durante séculos e as implicações morais da fé cristã na vida diária. (cf. na Internet)

– Neste parágrafo, os Anglicanos afirmam que: “a tradição cristã abrange muito mais do que está escrito na bíblia”. Na tradição, encontramos a contribuição dos santos que tornaram mais claras e adaptadas ao tempo, as mensagens bíblicas. Tudo que é feito para tornar atual a pessoa de Jesus e sua doutrina (liturgia) e as normas que ajudam a viver a fé cristã, não estão escritas na Bíblia...

- Este tesouro está na TRADIÇÃO. Porém, os protestantes negam TUDO e declaram: SÓ A BÍBLIA! desconhecendo a realidade da tradição que eles mesmos aceitam quando afirmam e elaboram doutrinas que não estão escritas, contradizendo o dogma: SÓ A BÍBLIA. – Tudo isso faz parte das heresias protestantes.

Na Bíblia não existe o nome da Igreja Menonita, fundada por Menno Simons, na Holanda em 1550. O mais importante líder “Anabatista”, Menno Simons pregava uma Igreja livre e pacifista, desvinculada de governos. Acreditava na divindade de Cristo e no batismo unicamente de adultos e que proclamavam a sua fé em Jesus Cristo. A Bíblia era a autoridade máxima da sua doutrina. (cf. Internet).

– Quem eram os Anabatistas? Era uma igreja ou uma seita? Por que os Menonitas aceitam a doutrina dos Anabatistas e discordam de Calvino (um dos fundadores do protestantismo)? por que não aceitam o batismo de criança? Na Bíblia não está determinado a idade para receber o batismo. Tudo isso, faz parte das heresias protestantes.

Na Bíblia não aparece o nome da Igreja Presbiteriana, fundada por John Knox, na Escócia em 1567 Apesar da Igreja Presbiteriana ser oriunda da Reforma Protestante do Séc. XVI, ela mantém o carácter católico da Igreja (traduzida literalmente e especificamente como uma só "Igreja Universal"), como está declarado no Credo Niceno-Constantinopolitano, ainda que não submissa à autoridade do Bispo de Roma.

– Faz parte das heresias protestantes as constantes contradições. A Igreja presbiteriana se declara “católica” quando se diz “Igreja Universal” mas não aceita a autoridade do bispo de Roma, que desde as origens da Igreja vem sendo considerado o que coordena, preside e serve a todos, atendendo ao que Jesus disse: “Pedro, apascenta as minhas ovelhas...” Se esta ordem tivesse sido dada somente a Pedro, no momento em que ele morreu, as ovelhas ficaram sem pastor... Se Jesus pensou em apascentar todas as ovelhas, atribuiu esta responsabilidade também aos “PEDROS” que iriam substituir àquele que o negara 3 vezes. – Aceitar o credo Niceno-Constantinopolitano e não aceitar a autoridade do bispo de Roma, é resultado das heresias protestantes. Nada disso voce encontra nas Sagradas Escrituras. Os Presbiterianos afirmam categoricamente: O governo presbiteriano é uma forma de organização da Igreja que se caracteriza pelo governo de um Presbitério, ou seja: uma assembléia de presbíteros, ou anciãos. Esta forma de governo foi desenvolvida como rejeição ao domínio por hierarquias de bispos individuais (forma de governo episcopal). Esta teoria de governo está fortemente associada com os movimentos da Reforma Protestante na Suíça e na Escócia (calvinistas), com as igrejas reformadas e mais particularmente com a Igreja Presbiteriana. (cf. Internet).

ATENÇÃO: Os protestantes condenam a Igreja Católica, afirmando que, inventou doutrinas que não estão na bíblia. PERGUNTO: De tudo que leu até aqui, como sendo doutrina protestante, voce encontra na Bíblia?

Na Bíblia não existe o nome da Igreja Congregacional, fundada por Robert Browne, na Inglaterra em 1580. (Objetivo) Divulgar a palavra de Deus entre o povo com maior abundância, como o principal meio de melhorar a situação da Igreja. Além da pregação, que é de grande ênfase no culto, os cristãos devem intensificar a leitura da Bíblia nos lares, com criação de reuniões de estudo bíblico e oração conforme citação de 1 Co 14. 

- O Sr. Robert Browne, fundou uma igreja com o objetivo de melhorar a situação da igreja, dando ênfase ao culto e à leitura da Bíblia. PERGUNTO: Qual igreja? A que ele fundou? Ele tinha autoridade para funda uma igreja diferente das que já existiam? Por que ao invés de fundar outra igreja, não se dedicou a melhorar a situação das igrejas protestantes já existentes? - Esta atitude de divisão do “Corpo Místico de Cristo” que é sua Igreja, faz parte das heresias protestantes.

É doutrina da Igreja Congregacional é a seguinte: Praticar o sacerdócio universal de todos os crentes e Distinguir claramente entre doutrina bíblica e heresia, agindo, porém, com cautela e moderação em controvérsias confessionais, não considerando e nem tratando o outro como inimigo, mas gerando uma união fraterna.

– A Igreja Congregacional, prega a união fraterna. No entanto, são muitas as igrejas protestantes que pregam a separação. Algumas, só consideram irmãos e salvos, o que são da mesma igreja... Um exemplo: O meu tio (que foi um amor de pessoa, serviu a todos que o procuraram) nasceu, viveu e morreu católico. Na véspera de sua morte, foi visitado por duas senhoras protestantes. Quando souberam de sua morte, afirmaram: É lamentável que tenha morrido sem se entregar a Jesus!... Quem ouviu esta afirmação, tirou a seguinte conclusão: Ele foi parar no inferno porque não aceitou Jesus como seu único e verdadeiro salvador. – Se eu estivesse presente, teria perguntado: A salvação é obra gratuita de Jesus ou depende desta igreja? Isso faz parte das heresias protestantes.

A Igreja Congregacional afirma: O batismo no Novo Testamento é um sacramento instituído por Cristo (Mt.28.19). É uma consagração ao Senhor e aceitação no seio da igreja como povo de Deus. O batismo em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo e a fé são o essencial. O hábito de apadrinhar as crianças por ocasião do batismo tem a sua causa principal nos procedimentos da igreja primitiva. Quando a vida dos pais crentes corria perigo convidavam irmãos na fé para que prometessem cuidar de seus filhos se, porventura, fossem martirizados por causa de sua fé. Os padrinhos devem auxiliar os pais na educação e formação cristã de seus filhos. Um curso de orientação para o batismo apresenta as regras de apadrinhamento. (cf. Internet) – A Igreja Congregacional, existe desde o ano 1560 e afirma que: O batismo no Novo Testamento é um sacramento instituído por Cristo (Mt..28.19). e que acontece no seio da Igreja. 

- Pergunto: Qual igreja? A Luterana? A Calvinista (que batizava crianças) ou de outras que não aceitam o batismo de criança? – Qual igreja protestante aceita o batismo como “sacramento”? A Igreja Católica tem sua doutrina definida sobre estes assuntos. - É fácil perceber como os protestantes não se entendem. Eles discordam entre si e porque estas doutrinas não estão escritas na Bíblia, posso afirmar que tudo isso, faz parte das heresias protestantes.

Voce não encontrará na Bíblia o nome da Igreja Batista que foi fundada John Smyth, na Holanda, no ano de 1604. Doutrina: - Crença no Batismo de adulto por imersão - assim como os anabaptistas, eles creêm que o batismo seja uma ordenança para as pessoas adultas (ordenança, para os batistas, é diferente de sacramento: deve ser obedecida, mas é apenas ato simbólico e não obrigatório para salvação), que deve ser respeitada a menos que o indíviduo não tenha oportunidade de ser batizado. A diferença em relação aos anabaptistas, é que os batistas praticam o batismo por imersão. Celebração das ordenanças do batismo e também da ceia memorial (não-sacramental), repetindo o gesto de Cristo e os apóstolos ("fazei isso em memória de mim") partilhando-se o pão e o vinho entre todos os membros da Congregação.
- Na Bíblia, não se encontra por escrito estas interpretações (grifafas e em negrito). Por isso, os protestantes, não têm razão de afirmar que a Igreja Católica inventou doutrinas que não estão nas Sagradas Escrituras. Se na Bíblia, não está escrito que o batismo é ordenança ou ato simbólico, esta afirmação faz parte das heresias protestantes.

Coloco aqui, um momento importante na disputa sobre o batismo de criança. Esta contenda tem um momento maior no confronto entre Pelágio e Agostinho (no ano 411). Pelágio afirmava: Deus é justo e o homem é livre.. Por isso, só os adultos que pecam, devem ser batizados. As crianças são inocentes, por isso, não precisam do batismo. Agostinho, afirmava: Existe um paralelismo entre Adão e Cristo: Se Jesus veio salvar todos os homem, é porque todos pecaram em Adão: Visto que a morte veio por um homem, é também por um homem que vem a ressurreição dos mortos: Assim como todos morrem em Adão, em Cristo todos receberão a vida. (1Cor 15,21-22).

Esta disputa não está na Bíblia. – A Igreja Católica segue o pensamento de Agostinho. A maioria dos protestantes seguem a doutrina de Pelágio. Porém, para os protestantes, a Igreja Católica é herética por seguir Agostinho, mas não se consideram heréticos por seguir Pelágio. Como a doutrina de Pelágio, nem a da Agostinho, estão escritas na Bíblia, quem são os hereges, os católicos ou os protestantes?

Na Bíblia não existe a menor referencia à Igreja Metodista, fundada por John Wesley, na Inglaterra em 1739. - Ensinamentos: A Bíblia: Aceitamos as Sagradas Escrituras, os livros do Antigo e do Novo Testamento, como Palavra inspirada por Deus e necessária à salvação.

– Qual Bíblia? A católica com 73 livros ou a protestante com 46?

Livre arbítrio: A graça de Deus não é imposta, o ser humano pode aceitá-la ou rejeitá-la. Quando, então, demonstramos esta boa vontade, a graça passa a operar em nós dando-nos então a possibilidade de praticar as boas obras que de outra forma nos seriam impossíveis. O Espírito Santo santifica nossa vontade de tal maneira que passamos a escolher o bem e dizer não ao mal e ao pecado. O resultado desse processo de santificação se traduz em obras que buscam implantar a santidade na terra, unindo o cristão aos seus irmãos e irmãs.

– A definição de “livre arbítrio” não está muito precisa, porque, “arbitrar” que dizer julgar. Aceitar ou não, a graça de Deus, é um ato de liberdade... Por isso, quando falamos de ”livre arbítrio” nos referimos é o direito de ler e interpretar a Bíblia livremente Tudo que foi afirmado sobre a graça e a ação do Espírito Santo, não se encontra na Bíblia. – Para os protestantes o que não está na Bíblia é heresia.

O batismo: Praticamos o batismo por aspersão, embora aceitemos o batismo por imersão ou derramamento. Aceitamos o batismo infantil. O batismo é o sacramento de incorporação da pessoa à comunidade de fé. A Ceia do Senhor – É uma celebração do amor redentor de Deus e de sua graça capacitadora. Significa comunhão com Deus e a comunidade de fé e compromisso renovado com a missão.. Os metodistas entendem que a ceia do Senhor não foi instituída pela Igreja, mas por Jesus Cristo e, por isso, abrem a sua participação a todas as pessoas, de qualquer idade, que se sintam em comunhão com Deus. (cf. Internet). - Observe que os metodistas, contrariando outras igrejas protestantes, aceitam o batismo de criança e falam bem da Ceia do Senhor... Porém, nada do que está definido pelos metodistas (grifado e em negrito) encontra-se escrito na Bíblia. Os protestantes dizem que só aceitam o que está escrito na Bíblia e acusam a Igreja Católica de inventar doutrinas estranhas às Sagradas Escrituras. Ora, se existe doutrinas católicas e protestantes que não estão ESCRITAS na Bíblia, católicos e protestantes agem da mesma maneira criando doutrinas que não estão na bíblia. Por que as doutrinas católicas são heréticas e as protestantes, não?

A Bíblia não faz referencia aos Mormons (Igreja de Jesus Cristo dos santos dos últimos dias), fundada por Joseph Smith, que escreveu outro testamento de Jesus, conhecido como “Livro de Mórmon” nos Estados Unidos em 1830. Algumas das crenças básicas da Igreja são: Deus é nosso Pai Celestial. Ele nos ama e deseja que voltemos a Ele. Jesus Cristo é o Filho de Deus. Ele é nosso Salvador. Ele nos redime da morte proporcionando a Ressurreição. Ele nos salva do pecado quando nos arrependemos. Por meio da Expiação de Jesus Cristo, podemos voltar a viver com Deus se guardarmos Seus mandamentos. O Espírito Santo nos ajuda a reconhecer a verdade. Os primeiros princípios e ordenanças do evangelho são fé em Jesus Cristo, arrependimento, batismo, e recebimento do dom do Espírito Santo. A Igreja de Jesus Cristo restaurada à Terra. A autoridade do sacerdócio de Deus existe hoje em Sua Igreja, da mesma forma que na Igreja original.

– Existe uma igreja verdadeira diferente da original? De onde o Sr. Smith, tirou esta idéia? Qual das igrejas protestantes, tem a autoridade do sacerdócio de Deus? Isso é pura heresia protestante.

A Bíblia e o Livro de Mórmon são a Palavra de Deus. – O livro de Mórmon é Palavra de Deus? Existe heresia protestante maior do que essa? Deus revela Sua vontade aos profetas hoje em dia, da mesma forma que o fazia antigamente. – Quem são estes profetas de hoje? Onde podemos encontrá-los? O que é ser profeta atualmente? Nossa vida tem um propósito sagrado. As famílias podem ficar juntas para sempre. Por meio do serviço aos outros, podemos experimentar a alegria e ficar mais perto de Deus. A melhor maneira de receber respostas para suas perguntas é conversar com um amigo ou conhecido que seja membro da Igreja. (cf. na internet)

– Qual igreja? A fundada por Smith? De tudo que está grifado, não encontramos POR ESCRITO na Bíblia nem mesmo a definição de Deus e de Jesus, muito menos as outras afirmações. Por isso, os protestantes estão errados quando negam à Igreja Católica o poder de definir doutrinas que não estão definidas na Bíblia. Ora, se existe doutrinas católicas que não estão ESCRITAS na Bíblia, os protestantes agem da mesma maneira fazendo afirmações doutrinais que não estão na bíblia. Isso faz parte das heresias protestantes. Esta igreja não é aceita dentro do protestantismo por afirmar que o livro de Mórmon é palavra de Deus. Mas, isso faz parte das heresias protestantes.

Você não encontra na Bíblia o nome da Igreja Adventista, pois foi fundada por William Miller, nos Estados Unidos em 1831

- O termo "adventista" refere-se à crença no advento, ou seja, na segunda vinda de Jesus à Terra. O termo "sétimo dia" é uma referência à crença do sétimo dia da semana como sendo o dia da semana que Deus estabeleceu para o descanso físico e espiritual do homem. Existem muitas controvérsias doutrinárias entre esta e outras igrejas evangélicas. Uma crítica se refere ao fato de que os escritos de Ellen G. White seriam considerados no mesmo nível de autoridade que a Bíblia: Inspirados por Deus e infalíveis.

Embora a Conferência Bíblica da IASD, de 1919, houvesse estabelecido, de forma coerente, que a inspiração dela foi verbal e não escrita, e essa mesma Conferência tenha firmado entendimento de que os escritos Ellen G. White não são autoridade teológica final em assuntos doutrinários, e que a Bíblia é a única regra de fé e de prática, a IASD oficialmente, e atualmente, estabeleceu, em sua crença No 18, a existência do Dom Profético e o papel de Ellen G. White como "contínua e autorizada fonte de verdade e proporcionam conforto, orientação, instrução e correção à Igreja", . Além disso, também creem que o Dom de Profecia é extensível a qualquer crente dentro dos dons espirituais, muito embora não pratiquem ou promovam rotineiramente este dom. (cf. Internet). 

- Quem quizer ter uma ideia de como os Adventistas são combatidos pelos próprios protestantes porque negam que jesus é Deus, consulte na página da “CACP”. Segundo eles, a Igreja Aventista não passa de uma seita herética que conduz as pessoas para o inferno. – Será que a CACP é o caminho para o céu e se julga capaz de condenar outros caminhos? Se isso for verdade, estamos TODOS (católicos, budistas, islâmicos, taoistas, macumbeiros, ateus, etc... etc..., estão condenados ao fogo do inferno. Então, o projeto de Jesus que veio salvar TODA humanidade ficará frustrada... No final dos tempos, o céu será habitado por uma igreja protestante (não sei qual), e o número dos salvos será muito pequeno. Grande, será o número dos condenados... Isso, faz parte das heresias protestantes.

Na Bíblia não existe uma igreja chamada de “O Exército da Salvação”, fundado por William e Catarina Booth, na Inglaterra, em 1865

DOUTRINA DO EXÉRCITO DA SALVAÇÃO:
Cremos que as Escrituras do Velho e do Novo Testamento foram dadas por inspiração de Deus, e que somente elas constituem a regra divina da fé e prática cristãs.

- Na Bíblia não existe a afirmação de que somente as Sagradas Escrituras constituem a regra de divina de fé e prática cristã.
Cremos na existência de um único Deus, infinitamente perfeito, Criador, Preservador e Governador de todas as coisas, e único objeto legítimo do culto religioso.

Cremos que há três pessoas na Divindade – o Pai, o Filho e o Espírito Santo – indivisíveis em Sua essência e iguais em poder e glória.
Cremos que na pessoa de Jesus Cristo acham-se unidas as naturezas humana e divina, de modo que Ele é verdadeira e propriamente Deus e verdadeira e propriamente homem.

- Na Bíblia não existe estas definições de Deus, da Santíssima Trindade e de Jesus (Deus e homem). Estas doutrinas foram definidas pela Igreja Católica no Concílio de Nicéia (325) e Constantinopla (381). Como os protestantes só aceitam o que está na Bíblia, isso é mais uma heresia protestante.
Cremos que os nossos primeiros pais foram criados num estado de inocência, porém, pela sua desobediência, perderam a sua pureza e felicidade; e que, em consequência da sua queda, todos os homens se tornaram pecadores, totalmente depravados, e como tais incorrem com justiça na ira de Deus
- Esta doutrina de que, pelo pecado de Adão todos os homens se tornaram pecadores “(pecado original)” foi defendida por S. Agostinho contra Pelágio que afirmava que mesmo depois de Adão, o homem nasce sem pecado. No Concílio de Cartago (418) a Igreja Católica condenou a doutrina de Pelágio e ratificou a de Agostinho. Algumas igrejas protestantes não aceitam o “pecado original” seguindo a doutrina de Pelágio. Por isso, não batizam crianças. Isso, faz parte das heresias protestantes, pois, uns aceitam e outros negam o “pecado original”.

Cremos que Jesus Cristo tem, pelo Seu sofrimento e Sua morte, feito expiação pelo mundo inteiro, para que todo aquele que quiser possa ser salvo.
Cremos que o arrependimento para com Deus, a fé em nosso Senhor Jesus Cristo e a regeneração pelo Espírito Santo são necessários para a salvação.
Cremos que somos justificados pela graça, mediante a fé em nosso Senhor Jesus Cristo, e que todo aquele que crê tem o testemunho em si próprio.
Cremos que a continuação no estado de salvação depende da fé obediente e contínua em Cristo

Cremos que é privilégio de todos os crentes serem santificados em tudo, e que o seu espírito, alma e corpo podem ser conservados íntegros e irrepreensíveis até a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo. (1 Tes. 5:23)
- Estas afirmações sobre a expiação, arrependimento, testemunho em si próprio e privilégio de todos os crentes, não estão escritas na Bíblia. Os protestantes afirmam que as doutrinas católicas que não estão ESCRITAS na Bíblia são heresias. Então, as que estão definidas acima, são heresias protestantes.

Cremos na imortalidade da alma, na ressurreição do corpo, no juízo final, na felicidade eterna dos justos, e no castigo dos maus.

quarta-feira, agosto 06, 2014

SBB publica a Septuaginta e acaba mentira protestante

Por Fernando Nascimento


Era praxe no meio protestante, sacarem do seu paiol de mentiras estratégicas a afirmação: “a Igreja Católica colocou sete livros na bíblia em 1546, no concílio de Trento. Estes livros são “apócrifos”, “espúrios”, "escondidos", "secretos", "obscuros". Faziam isso com diabólica intenção de caluniar a Igreja Católica.

Recentemente a SBB – Sociedade Bíblica do Brasil, que publica as bíblias protestantes no Brasil, acabou com séculos de mentira protestante, quando para a surpresa de todos, publicou aSeptuaginta, ou seja, uma bíblia que reúne os livros do Velho testamento usada pelos apóstolos de Jesus e que contém os sete livros que eles, os protestantes, alegavam que a Igreja Católica havia “acrescentado”.

De sorriso amarelo, a SBB publicou o seguinte texto confuso que promovia a obra:

Septuaginta (ou Tradução dos Setenta)
Esta foi a primeira tradução. Realizada por 70 sábios, ela contém sete livros que não fazem parte da coleção hebraica, pois não estavam incluídos quando o cânon (ou lista oficial) do Antigo Testamento foi estabelecido por exegetas israelitas no final do Século I d.C.

A igreja primitiva geralmente incluía tais livros em sua Bíblia. Eles são chamados apócrifos ou deuterocanônicos e encontram-se presentes nas Bíblias de algumas igrejas.

Esta tradução do Antigo Testamento foi utilizada em sinagogas de todas as regiões
do Mediterrâneo e representou um instrumento fundamental nos esforços empreendidos
pelos primeiros discípulos de Jesus na propagação dos ensinamentos de Deus.”
http://www.sbb.org.br/interna.asp?areaID=45
Vamos por partes, fazer as devidas correções no despistador texto da SBB:

1- Diz a SBB: “Esta foi a primeira tradução. Realizada por 70 sábios, ela contém sete livros que não fazem parte da coleção hebraica, pois não estavam incluídos quando o cânon (ou lista oficial) do Antigo Testamento foi estabelecido por exegetas israelitas no final do Século I d.C.”

Correção: os sete livros não fazem parte da coleção hebraica, porque essa tal “coleção hebraica” é posterior a coleção cristã, é do final do primeiro século e foi feita pelos judeus que perseguiram Jesus e queriam extirpar os livros cristãos do meio judaico. Confirmando isso diz a SBB em vergonhosa contradição: ” A igreja primitiva geralmente incluía tais livros em sua Bíblia”. Detalhe: a “Igreja primitiva” é a Igreja de Jesus, a mesma e milenar Igreja Católica.

2- Diz a SBB: “Eles são chamados apócrifos ou deuterocanônicos e encontram-se presentes nas Bíblias de algumas igrejas.”

Correção: os sete livros são chamados “apócrifos” pelos inimigos de Cristo que os excluíram de seu particular cânon judaico feito só no final do primeiro século. Deram-lhes malandramente o nome de “apócrifos” para desclassificá-los, e os protestantes engoliram isso e se acomunaram aos escarnecedores de Jesus.

"Apócrifos" sempre significou: [escritos de assunto sagrado não incluídos pela Igreja no Cânon das Escrituras autênticas e divinamente inspiradas.] (Dicionário Enciclopédia. Encarta 99).

Ou seja, “apócrifos” são os livros que ficaram fora do Cânon da Igreja, e os que estão na Septuaginta, estão sim no Cânon da Igreja, e a SBB provou isso dizendo: ” A igreja primitiva geralmente incluía tais livros em sua Bíblia”.

3- Diz a SBB: Esta tradução do Antigo Testamento foi utilizada em sinagogas de todas as regiões do Mediterrâneo e representou um instrumento fundamental nos esforços empreendidos pelos primeiros discípulos de Jesus na propagação dos ensinamentos de Deus.”

Ou seja: a SBB está simplesmente confessando que a Septuaginta, que é o velho Testamento da bíblia católica  “foi utilizada em sinagogas de todas as regiões do Mediterrâneo e representou um instrumento fundamental nos esforços empreendidos pelos primeiros discípulos de Jesus na propagação dos ensinamentos de Deus.

Isso explica o porquê de tais livros já se encontrarem, inclusive, na Bíblia de Gutemberg, impressa cerca de 100 anos antes da Reforma Protestante.
A Bíblia de Gutemberg pode ser acessada e integralmente consultada na Biblioteca Britânica, neste link: http://molcat1.bl.uk/treasures/gutenberg/search.asp

Lutero traduziu para o alemão os livros deuterocanônicos. Na sua edição alemã datada de 1534 o catálogo é o mesmo dos católicos. A sociedade Bíblica protestante até o séc. XIX incluíam os deuterocanônicos em suas edições da Bíblia. Depois disso os excluiu, e para justificar essa grave blasfêmia, criaram um mar de calúnias contra a Igreja Católica. Até hoje os protestantes costumavam levianamente pregar uma justificativa mentirosa para cada livro que arrancaram.

Logo, o que o protestantismo usa não é a bíblia, mas o cânon farisaico do Velho Testamento, junto ao cânon católico do Novo Testamento.  Logo o que o protestantismo prega não é a verdade, mas a Mentira, esse instrumento do Diabo.

“Vós tendes por pai o Diabo, e quereis satisfazer os desejos de vosso pai; ele é homicida desde o princípio, e nunca se firmou na verdade, porque nele não há verdade; quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio; porque é mentiroso, e pai da mentira”. (Jo 8,44).
Entenda a sacanagem da SBB com os protestantes:

A bíblia protestante “Almeida Revista e Atualizada” que contém o novo e o velho testamento faltando sete livros custa R$ 29,90, no endereço: http://www.atacadogospel.com.br/produto.php?cod_produto=5350844

Os mesmos protestantes que retiraram os sete livros da bíblia acima, agora malandramente, na Casa da bíblia, estão vendendo a Septuaginta, que contém os sete livros que tiraram, por: R$ 103,50 no endereço: http://www.casadabibliaonline.com/p/biblia-septuaginta.html

Ora, informamos aos protestantes que no endereço católico:http://www.livrariaaparecida.com.br/biblias/biblia-media-ave-maria/3200/ qualquer cristão adquire uma bíblia completa como sempre foi, por apenas R$ 18,40. Seu Velho Testamento é exatamente a Septuaginta que os protestantes tentam empurrar-lhe por R$ 103,50 depois de ter-lhes vendido uma bíblia incompleta.  

Que ninguém vos engane mais uma vez.

É recomendável comungar na boca e de joelhos


Cardeal Cañizares
Em entrevista concedida à agência ACI Prensa, o Prefeito da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos no Vaticano, Cardeal Antonio Cañizares Llovera, assinalou que é recomendável que os católicos comunguem na boca e de joelhos. 

Assim indicou o Cardeal espanhol que serve na Santa Sé como máximo responsável, depois do Papa, pela liturgia e os sacramentos na Igreja Católica, ao responder se considerava recomendável que os fiéis comunguem ou não na mão. 

A resposta do Cardeal foi breve e singela: "é recomendável que os fiéis comunguem na boca e de joelhos". 

Do mesmo modo, ao responder à pergunta da ACI Prensa sobre o costume promovido pelo Papa Bento XVI de fazer que os fiéis que recebam dele a Eucaristia o façam na boca e de joelhos, o Cardeal Cañizares disse que isso se deve "ao sentido que deve ter a comunhão, que é de adoração, de reconhecimento de Deus". 

"Trata-se simplesmente de saber que estamos diante de Deus mesmo e que Ele veio a nós e que nós não o merecemos", afirmou. 

O Cardeal disse também que comungar desta forma "é o sinal de adoração que necessitamos recuperar. Eu acredito que seja necessário para toda a Igreja que a comunhão se faça de joelhos". 

"De fato –acrescentou– se se comunga de pé, é preciso fazer genuflexão, ou fazer uma inclinação profunda, coisa que não se faz". 

O Prefeito vaticano disse ademais que "se trivializarmos a comunhão, trivializamos tudo, e não podemos perder um momento tão importante como é o de comungar, como é o de reconhecer a presença real de Cristo ali presente, do Deus que é amor dos amores como cantamos em uma canção espanhola". 

Ao ser consultado pela ACI Prensa sobre os abusos litúrgicos em que incorrem alguns atualmente, o Cardeal disse que é necessário "corrigi-los, sobre tudo mediante uma boa formação: formação dos seminaristas, formação dos sacerdotes, formação dos catequistas, formação de todos os fiéis cristãos". 

Esta formação, explicou, deve fazer que "celebre-se bem, para que se celebre conforme às exigências e dignidade da celebração, conforme às normas da Igreja, que é a única maneira que temos de celebrar autenticamente a Eucaristia". 

Finalmente o Cardeal Cañizares disse à agência ACI Prensa que nesta tarefa de formação para celebrar bem a liturgia e corrigir os abusos, "os bispos têm uma responsabilidade muito particular, e não podemos deixar de cumpri-la, porque tudo o que façamos para que a Eucaristia se celebre bem será fazer que na Eucaristia se participe bem". 

Fonte: Aci Digital 

Tirado de:Dicionario da fé

Para aqueles que dizem que a verdadeira Igreja é invisível


Em nenhum lugar na Bíblia que nunca vai ser encontrado que a Igreja é invisível. Em vez referências na   Escritura estão em toda parte, que apontam para uma Igreja visível. Como são os seguintes versos para ser entendido de uma igreja invisível?

"E se ele não vai ouvi-los: dizer a igreja E se ele não ouvir a igreja, considera-o para ti como um pagão e publicano." Mt 18,17.

Acautelai-vos, a vós, e por todo o rebanho sobre o qual o Espírito Santo vos constituiu bispos, para governar a igreja de Deus, que ele resgatou com seu próprio sangue. " Atos 20:28 "Mas, se tardar, para que saibas como deves portar-te na casa de Deus, que é a igreja do Deus vivo, coluna e baluarte da verdade" 1 Tm 3,15 " E o envio de Mileto a Éfeso, ele chamou os anciãos da igreja "Atos 20,17 "E, quando chegaram a Jerusalém, foram recebidos pela igreja e pelos apóstolos e anciãos, declarando quão grandes coisas Deus tinha feito com eles "Atos 15:04 "E quando eles tinham ordenado para aqueles sacerdotes em cada igreja e orado com jejuns, os encomendaram ao Senhor, em quem haviam crido" Atos 14,22 "E, quando chegaram, e teve montado a igreja, relataram quão grandes coisas Deus tinha feito com eles, e como abrira a porta da fé aos gentios "Atos 14:26 "E, indo para Cesaréia, subiu a Jerusalém e saudou a igreja, e assim desceu para Antioquia "Atos 18,22


 É ilógico pensar que Jesus estabeleceria Sua Igreja, em seguida, torná-lo invisível e inacessível para nós. Se fosse esse o caso, onde se poderia procurá-lo para governá-lo, conversar com ele e colocar queixas antes dele?


 Quando a Igreja enviou St. Paul, e recebeu-o, quando ele confirmou que, ordenados sacerdotes na mesma, montou-o, saudou-o, escreveu a ele, e perseguido, era isso apenas em espírito? Estes foram atos visíveis de ambos os lados!


 Os pastores e doutores da Igreja são visíveis, por isso a Igreja é visível. Os pastores e suas ovelhas devem conhecer uns aos outros. Que tipo de pastor não pode ver seu rebanho? São Pedro foi a um pastor quando Jesus lhe disse: "Apascenta as minhas ovelhas ", e por isso foram os Apóstolos, e todos eles são visíveis.


 É a propriedade da Igreja para continuar a pregação da Palavra de Deus, os sacramentos etc Como isso pode ser chamado de invisível?


 Como os cristãos começam o seu curso como povo de Deus? Pelo Batismo, um sinal visível. E por quem eles são governados? Por bispos, que são os homens visíveis. E como a Igreja foi perseguida ao longo dos séculos? Por pessoas visíveis. Precisa dizer mais?


 Para colocá-lo simplesmente, o corpo é composto de corpo e alma, e assim é a Igreja. A Igreja é composta de sua alma interior, que é a fé, esperança, caridade, graça etc (tudo invisível), e seu exterior, que é os seus membros, a pregação, os sacramentos, sacrifícios, etc (tudo visível).


 Alguns protestantes, em defesa da teoria Igreja invisível, alegaram que há duas Igrejas; uma Igreja visível e imperfeito feito de seus membros (que pode errar e são chamados de "depravado"), e uma Igreja invisível e perfeito feito dos "eleitos", que só Deus sabe (que não pode errar). Não só é esta crença não encontrado nas Escrituras, mas também é ilógico como vamos agora explicar: É sabido que todos os membros da Igreja devem ter seus pecados solto e mantido como diz a Escritura. Aqueles cujos pecados são retidos são considerados reprovados (isso inclui padres e bispos), embora permaneçam membros da Igreja até que seus pecados estão soltos. Não é até que uma pessoa é lançada a partir da Igreja de que eles não são mais considerados membros. Judas foi reprovado, mas ele foi Apóstolo e bispo. Dizer somente os eleitos (que Calvino e outros reformadores dizer são desconhecidos para nós) são membros da Igreja verdadeira é dizer que nós não podemos saber com certeza que nossos prelados são e quem pagar obediência a. Isso vai mostrar que não só os eleitos, mas também os réprobos estão na Igreja. A Igreja é equivalente a um exército com bons e maus soldados, muitos dos quais se perdem ou são mortos, mas o exército como um todo continua a ser vitorioso sobre as portas do inferno, apesar de quedas de seus membros.


balaEm suma, o Novo Testamento freqüentemente se refere à Igreja como uma sociedade externa, visível. Como poderia, então Nosso Senhor pede-nos a crer, sob pena de condenação (Marcos 16:18) e considerar o cristão desobediente aos mandamentos da Igreja "gentio e publicano" (Mt 18:17) se não pudéssemos facilmente e inequivocamente reconhecer a Igreja como uma sociedade visível?

Fonte: 
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Tradução: Gilson Azevedo -via google translate