quarta-feira, setembro 23, 2015

São José ficou surpreso com a gravidez de Nossa Senhora?

R= Sim: “Maria, sua mãe, comprometida em casamento com José, seu esposo, antes que coabitassem, achou-se grávida pelo Espírito Santo. José, seu esposo, sendo justo e não querendo denunciá-la publicamente, resolveu repudiá-la em segredo.

Enquanto assim decidia, eis que o Anjo do Senhor manifestou-se a ele em sonho, dizendo: “José, filho de Davi, não temas receber Maria, tua mulher, pois o que nela foi gerado vem do Espírito Santo…” (Mt 1,18-20).


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“Depois daqueles meses acompanhando e prestando ajuda a Isabel, Maria voltou a Nazaré. Foi então que José pôde dar-se conta da gravidez de sua esposa. O Filho de Deus encarnado amoldava-se aos ritmos da natureza, e crescia no seu seio. Foi para José uma enorme surpresa, uma descoberta que o sumiu numa grande confusão. Aquilo não encaixava de nenhum modo. Isto não quer dizer que José não suspeitasse o caminho da verdade, que não entrevisse entre névoas a sombra do mistério. Ele nunca pensou mal de Maria. O conhecimento que tinha d’Ele, as suas conversas íntimas, a graça refletida no seu rosto, a sua alegria… não permitiam nem um longínquo mau pensamento.

Por seu lado, Maria não se comportava como uma mulher culpável, não se envergonhava como se tivesse feito algo mal. O seu olhar era claro, limpo, sereno, como sempre, ainda que às vezes olhasse para ele, para José, com uma especial compaixão. O seu semblante era inclusive mais radiante que em meses anteriores… Mas o anjo disse-lhe ainda mais: Ela dará à luz um filho, a quem porás (tu, José, pai dele diante da lei) o nome de Jesus, porque ele salvará o seu povo dos seus pecados. E José tomou Maria com todo o mistério da sua maternidade; tomou-a juntamente com o Filho que chegaria ao mundo por obra do Espírito Santo, demonstrando assim uma disponibilidade, uma grande abertura para os planos de Deus, semelhante à de Maria” 


(Pe. Francisco Fernández-Carvajal, Vida de Jesus, III).

MARIA SANTÍSSIMA, MODELO DA ESPERANÇA



mariaMihi autem adhaerere Deo bonum est; ponere in Domino meo spem meam ― “Para mim é bom unir-me a Deus; pôr no Senhor Deus a minha esperança” (Ps. 72, 28)

Sumário. Se da fé nasce a esperança, Maria Santíssima, que teve uma fé singular, possuiu também uma esperança exímia. Disso deu contínuas provas em todo o curso de sua vida moral, porquanto viveu sempre em desapego completo de qualquer criatura e em inteiro abandono à divina Providência, que dela dispunha à vontade. Se quisermos ser filhos dignos de tão excelsa Mãe, esforcemo-nos por imitá-la, esperando tudo da bondade divina. E, depois de Deus, ponhamos a nossa confiança em Maria, que é chamada Mãe da santa esperança.

I. Da fé nasce a esperança, porquanto para nenhum outro fim Deus nos fez conhecer pela fé a sua bondade e as suas promessas, senão para que depois pela esperança nos elevemos ao desejo de o possuir. Sendo, pois, certo que Maria teve a virtude de uma fé excelente, teve igualmente a virtude de uma excelente esperança, que a fazia dizer com Davi: Mihi autem adhaerere Deo bonum est; ponere in Domino Deo spem meam ― “Para mim é bom unir-me a Deus; pôr no Senhor Deus a minha esperança”.E bem demonstrou a Santíssima Virgem quanto era grande esta sua confiança em Deus, quando pressentiu que seu esposo, por ignorar o modo de sua prodigiosa gravidez, estava agitado e com idéia de a deixar. Parecia então necessário que ela descobrisse a seu esposo o oculto mistério. Mas não, ela não quis manifestar a graça recebida; preferiu entregar-se à divina Providência, confiando, como diz Cornélio a Lapide, que Deus mesmo defenderia a sua inocência e reputação. ― Demonstrou, além disso, a confiança em Deus, quando, próxima ao parto, se viu expulsa em Belém, também dos hospícios dos pobres, e reduzida a dar à luz em uma gruta. A divina Mãe fez igualmente conhecer quanto confiava na Providência de Deus, quando, avisada por São José que devia fugir para o Egito, na mesma noite se pôs a caminho para tão longa viagem a um país estrangeiro e desconhecido, sem provisão, sem dinheiro, sem outro acompanhamento além do Menino Jesus e de seu pobre esposo.

Muito mais Maria demonstrou esta sua confiança, quando pediu ao Filho a graça do vinho para os esposos de Caná; porque, depois da resposta de Jesus Cristo, pela qual parecia claro que o pedido lhe seria recusado, ela confiada na divina bondade ordenou à gente da casa que fizessem o que lhes dissesse o Filho, visto que a graça era certa:Quodcunque dixerit vobis, facite (1). De fato, Jesus Cristo fez encher os vasos de água e depois a converteu em vinho.

II. Maria foi aquela fiel Esposa do divino Espírito, da qual se disse: Quae est ista, quae ascendit de deserto, deliciis afluens, innixa super dilectum suum (2) ― “Quem é esta, que sobe do deserto, inundada de delícias, apoiada sobre o seu amado?”.

Pois que ela, sempre toda desapegada dos afetos do mundo, que reputava um deserto, e por isso nada confiando nem nas criaturas nem nos próprios merecimentos, e apoiando-se toda na graça divina, se adiantou sempre no amor do seu Deus.

Se, pois, quisermos ser dignos filhos de Maria, aprendamos dela a confiar como se deve, principalmente no grande negócio da salvação eterna. Para esta, posto que seja necessária também a nossa cooperação, contudo, só de Deus devemos esperar a graça para a conseguir, desconfiando absolutamente das nossas próprias forças e dizendo cada um com o Apóstolo: Omnia possum in eo qui me confortat (3) ― “Tudo posso naquele que me fortalece”. ― Dignas de ponderação são a este respeito as exortações de São Francisco de Sales: “Em todas as vossas necessidades e empresas, ponde toda a vossa confiança em Deus, e persuadi-vos de que o êxito será sempre o que for melhor para vós. Quanto mais verdadeira e perfeita for a nossa confiança em Deus, tanto mais fará brilhar a sua providência sobre nós. Muitos há”, acrescenta o santo Doutor, “que aspiram à perfeição, e poucos são os que a ela chegam. Mas sabeis por quê? Porque não praticam a plena confiança no Senhor e o perfeito abandono à sua bondade paterna”.

À imitação dos santos, ponhamos toda a nossa esperança, depois de Deus, na Bem-aventurada Virgem, que no livro do Eclesiástico é chamada Mãe da santa esperança; e repitamos muitas vezes a saudação da Igreja Católica: Spes nostra salve! ― Esperança nossa, salve!

“Salve Rainha, Mãe de misericórdia; vida, doçura e esperança nossa, salve! A vós bradamos os degradados filhos de Eva. A vós suspiramos, gemendo e chorando neste vale de lágrimas. Eia, pois, Advogada nossa, esses vossos olhos misericordiosos a nós volvei. E depois deste desterro nos mostrai a Jesus, bendito fruto de vosso ventre. Ó clemente, ó piedosa, ó doce Virgem Maria.”

(*I 263.)
1. Io. 2, 5
2. Cant. 8, 5
3. Phil 4, 13

Meditações: Para todos os Dias e Festas do Ano: Tomo I – Santo Afonso

Como batizar crianças, se elas não sabem escolher?

NOSSA RESPOSTA AOS HEREGES: 


Deus concedeu aos pais autoridade sobre os filhos. São os pais que decidem tudo sobre a vida dos filhos menores. Os pais escolhem educação, alimentação, vestuário... enfim todas as necessidades dos filhos. Por que não decidir sobre a questão mais importante que é a fé.

No Evangelho Jesus mostra claramente a autoridade dos pais sobre os filhos e realiza curas e libertações dos filhos através do pedido dos pais:
Jesus cura a filha da mulher cananéia: Mt 15,28: "Disse-lhe, então, Jesus: Ó mulher, grande é tua fé! Seja-te feito como desejas. E na mesma hora sua filha ficou curada."

Jesus não perguntou se a filha queria ser curada ou não, mas realizou conforme o pedido da mãe !!!

Jesus cura o filho de um oficial do rei: "Vai, disse-lhe Jesus, o teu filho está passando bem! O homem acreditou na palavra de Jesus e partiu. Enquanto ia descendo, os criados vieram-lhe ao encontro e lhe disseram: Teu filho está passando bem"(Jo 4,50-51).

Além do mais, Na Bíblia Sagrada está escrito que batizavam famílias inteiras, sem distinção.

Será que não havia crianças nas famílias de Cornélio (At 10,44.48); Lídia(At 16,15); do carcereiro(At 16,33)...?

- Os escritos dos primeiros cristãos confirmam que batizavam também as crianças: "“E [Naaman] mergulhou [...] sete vezes no Jordão. Não foi sem razão que Naaman, já velho e leproso, foi purificado ao ser batizado, mas para nos indicar que, como leprosos no pecado, somos limpos de nossas transgressões mediante a água sagrada e a invocação do Senhor, sendo espiritualmente regenerados como crianças recém-nascidas, mesmo quando o Senhor já declarou: 'Aquele que não nascer de novo da água e do espírito, não entrará no reino dos céus'” (Fragmento 34).[1]"(St Irineu, 130-202, apud site Veritis). "Do batismo e da graça não devemos afastar as crianças" (São Cipriano, ano 248 - Carta a Fido).

terça-feira, setembro 22, 2015

O batismo católico é falso?




RESPOSTA AOS HEREGES


A primeira mentira esta em dizer que católico se batiza jogando água na cara. E esta calúnia você responde simplesmente assim:

“ Meu caro protestante:
Lutero 'seu pai e mestre' estava lá com Jesus e os apóstolos para saber como eles faziam o batismo ?
Ou ainda:
Onde Jesus ensinou a maneira de se fazer o batismo... se é com muita água ou pouca? Pode me citar o versículo?”

- Bom isto é suficiente para tapar a boca desses hereges.

Entretanto a Igreja tem mais informações para nós.
São os bispos católicos que são sucessores dos apóstolos( Veja AQUI os 266 sucessores de Pedro. ) que aprenderam com eles a maneira correta, pois o Evangelho diz que os discípulos de Jesus batizavam, mas não diz de qual maneira(Jo 4,2). Então nós aprendemos a maneira correta com os apóstolos - e não com Lutero -, pois nem tudo foi escrito na Bíblia(Jo 20,30; 21,25).

Se nem tudo foi escrito, precisamos seguir o ensinamento oral transmitido pelos apóstolos e conservado pelos primeiros cristãos: Isto é a “Tradição Apostólica”. Nada tem a ver com a ‘tradição dos antigos’, dos fariseus, ou a tradição herética dos protestantes, que provém de Lutero, Calvino e outros hereges.

É a própria Bíblia nos garante que esse ensinamento oral dos apóstolos tem o mesmo valor do ensinamento escrito. É só você conferir em 2Ts 2,15 e 2Tm 2,2; 2Tm 3,6; 2Jo, 1,12.

Portanto, fica sabendo que protestantes não seguem Bíblia alguma, só seguem Lutero, buscando na Bíblia uns poucos versículos isolados para justificarem suas heresias; mas rejeitam tudo que não lhes convêm.

Agora veja os ensinamentos dos primeiros cristãos:
"Ele (Jesus) veio para salvar a todos através dele mesmo, isto é, a todos que através dele são renascidos em Deus: bebês, crianças, jovens e adultos. Portanto, ele passa através de toda idade, torna-se um bebê para um bebê, santificando os bebês; uma criança para as crianças, santificando-as nessa idade...(e assim por diante); ele pode ser o mestre perfeito em todas as coisas, perfeito não somente manifestando a verdade, perfeito também com respeito a cada idade" (Santo Irineu, ano 189 - Contra Heresias II,22,4).

"Onde não há escassez de água, a água corrente deve passar pela fonte batismal ou ser derramada por cima; mas se a água é escassa, seja em situação constante, seja em determinadas ocasiões, então se use qualquer água disponível. Dispa-se-lhes de suas roupas, batize-se primeiro as crianças, e se elas podem falar, deixe-as falar. Se não, que seus pais ou outros parentes falem por elas" (Hipólito, ano 215 - Tradição Apostólica 21,16).

"A Igreja recebeu dos apóstolos a tradição de dar Batismo mesmo às crianças. Os apóstolos, aos quais foi dado os segredos dos divinos sacramentos sabiam que havia em cada pessoa inclinações inatas do pecado (original), que deviam ser lavadas pela água e pelo Espírito" (Orígenes, ano 248 - Comentários sobre a Epístola aos Romanos 5:9)

"Do batismo e da graça não devemos afastar as crianças" (São Cipriano, ano 248 - Carta a Fido).

Aí está portanto a maneira correta de batizar, conforme os cristãos primitivos. Não caia nas mentiras protestantes.
Por acaso Lutero (“pai dos protestantes”) conviveu com Jesus ou com os apóstolos para ditar normas ?

Curtam: Católicos Defensores da Fé

Em 394 o culto cristão é substituído pela missa?



A VERDADE

PROVA BÍBLICA:

A MISSA foi instituída por Cristo na ÚLTIMA CEIA e não em 394. Antigamente o ritual eucarístico era designado pelas expressões: “fracção do pão” (Act 2, 42; 20,7), “ceia do Senhor”, “ação”, “oblação”, “sacrifício”ou “sacrifício eucarístico”.

PROVA HISTÓRICA

Após os ritos iniciais de Louvor, Kyrie, Glória, Leituras Bíblicas etc., os catecúmenos eram despedidos com a palavra “missio” pois lhes era vedado participar da liturgia eucarística. É pois da palavra “MISSIO” que deu orígem ao nome MISSA. “O nome “Missa” é uma palavra latina equivalente a missio (missão ou envio); significava a despedida ou o envio dos catecúmenos para fora da igreja, quando terminava a homilia ou a liturgia da Palavra. Aos catecúmenos não era permitido participar da Eucaristia propriamente dita, pois ainda não haviam sido batizados. O nome Missa, que designava tal momento da liturgia, foi no século IV aplicado a todo o rito eucarístico, de modo que este hoje se chama Missa.

O primeiro a usar a palavra Missa no sentido atual foi provavelmente S. Ambrósio (+ 397) na epístola 20,4. S. Agostinho (+ 430) escrevia:

“Eis que após o sermão se faz a missa Emoticon smile despedida) dos catecúmenos; ficarão apenas os fiéis batizados” (serm. 49,8).

PROVA NA PATRÍSTICA (CRISTÃOS PRIMITIVOS):

Papa (269-274) e santo da Igreja Cristã de Roma nascido nesta cidade, que foi escolhido para suceder Dionísio (260-268) e ficou conhecido por ter iniciado o sepultamento dos mártires sob o altar e a celebração da missa sobre seu túmulos.

Como antes do ano 394 d.C existia o "culto Cristão" citado pelos protestantes, se eles NÃO CREEM na transubstanciação? Eles não creem que o pão e vinho depois da consagração se torna o verdadeiro corpo e sangue de Cristo nosso Senhor. E isso era o que os Cristãos Primitivos acreditavam, vejam:

"Não me agradam comida passageira, nem prazeres desta vida. Quero pão de Deus que é carne de Jesus Cristo, da descendência de Davi, e como bebida quero o sangue d'Ele, que é Amor incorruptível". (Santo Inácio de Antioquia, Carta aos Romanos, parágrafo 7, cerca de 80-110 d.C.

"Apartai-vos das ervas daninhas que Jesus Cristo não cultiva, por não serem plantação do Pai.Não que tenha encontrado em vosso meio discórdias, pelo contrário encontrei um povo purificado. Na verdade, o que são propriedade de Deus e de Jesus Cristo estão com o Bispo, e todos os que se converterem e voltarem à unidade da Igreja, pertencerão também a Deus, par terem uma vida segundo Jesus Cristo. Não vos deixeis iludir, meus irmãos. Se alguém seguir a um cismático, não herdará o reino de Deus se alguém se guiar por doutrina alheia, não se conforma com a Paixão de Cristo. Sede solícitos em tomar parte numa só Eucaristia, porquanto uma é a carne de Nosso Senhor Jesus Cristo, um o cálice para a união com Seu sangue; um o altar, assim como também um é o Bispo, junto com seu presbitério e diáconos, aliás meus colegas de serviço. E isso, para fazerdes segundo Deus o que fizerdes" . (Santo Inácio de Antioquia,Carta aos Filadelfienses,3 e 4, + 110 d.C.)

"Esta comida nós chamamos Eucaristia, da qual ninguém é permitido participar, exceto o que creia que as coisas nós ensinamos são verdadeiras, e tenha recebido o batismo para perdão de pecados e renascimento, e que vive como Cristo nos ordenou. Nós não recebemos essas espécies como pão comum ou bebida comum; mas como Cristo Jesus nosso Salvador, que se encarnou pela Palavra de Deus, se fez carne e sangue para nossa salvação, assim também nós temos ensinado que o alimento consagrado pela Palavra da oração que vem dele, de que a carne e o sangue são, por transformação, a carne e sangue daquele Jesus Encarnado." - (São Justino, I Apologia, Cap. 66, cerca de 148-155 d.C.)

"Deus tem portanto anunciado que todos os sacrifícios oferecidos em Seu Nome, por Jesus Cristo, que está, na Eucaristia do Pão e do Cálice, que são oferecidos por nós cristãos em toda parte do mundo, são agradáveis a Ele." - (São Justino,Diálogo com Trifão, Cap. 117, 130-160 d.C.)

"Outrossim, como eu disse antes, concernente os sacrifícios que vocês, naquele tempo, ofereciam, Deus fala através de Malaquias, um dos doze, como segue: 'Eu não tenho nenhum prazer em você, diz o Senhor; e Eu não aceitarei os sacrifícios de suas mãos; do nascer do sol até seu ocaso, meu Nome tem sido glorificado dentre os gentios; e em todo o lugar incenso é oferecido em meu Nome, e uma oferta pura: Grande tem sido meu nome dentre os gentios, diz o Senhor; mas você O profana.' Assim são os sacrifícios oferecidos a Ele, em todo lugar, por nós os gentios, que são o Pão da Eucaristia e igualmente a taça da Eucaristia, que Ele falou naquele tempo; e Ele diz que nós glorificamos Seu nome, enquanto vocês O profanam." (São Justino,Diálogo com Trifão, [41, 8-10], 130-160 d.C.)

"[Cristo] declarou o cálice, uma parte de criação, por ser seu próprio Sangue, pelo qual faz nosso sangue fluir; e o pão, uma parte de criação, ele estabeleceu como seu próprio Corpo, pelo qual Ele completa nossos corpos." (Santo Irineu de Lião, Contra Heresias, 180 d.C.)

"Assim então, se a taça misturada e o pão fabricado recebem a Palavra de Deus e tornam-se Eucaristia, que é dizer, o Sangue e Corpo de Cristo, que fortifica e reconstrói a substância de nossa carne, como podem essas pessoas dizer que a carne é incapaz de receber o presente de Deus que é a vida eterna, quando isto é feito pelo Sangue e Corpo de Cristo, que são Seu membro? Como o apóstolo abençoado diz em sua carta aos Efésios, 'Nós somos membros de Seu Corpo, de sua carne e de seus ossos' (Ef 5,30). Ele não está falando de forma 'espiritual' e de ' homem invisível', 'um espírito não tem carne e ossos' (Lc 24,39). Não, ele está falando do organismo possuído por um ser humano real, composto de carne e nervos e esqueleto. Isto é este que é nutrido pela taça que é Seu Sangue, e é fortificado pelo pão que é Seu Corpo. O talo da vinha toma raiz na terra e futuramente dá frutos, e 'o grão de trigo cai na terra' (Jo 12,24), dissolve, ascende outra vez, multiplicado pelo Espírito de Deus, e finalmente depois é processando, é colocado para uso humano. Esses dois então recebe a Palavra de Deus e torna-se Eucaristia, que é o Corpo e Sangue de Cristo." (Cinco Livros = Desmascarando e Refutando a Falsidade)

"Somente como o pão que vem da terra, tendo recebido a invocação de Deus, não é mais pão comum, mas Eucaristia, consistindo de duas realidades, divina e terrestre, assim nossos corpos, tendo recebidos a Eucaristia, não são mais corruptíveis, porque eles têm a esperança da ressurreição." - "Cinco Livros = Desmascarando e Refutando a Falsidade - especificamente a Gnose". Livro 4,18; 4-5, cerca de 180 d.C.

"O Sangue do Senhor, realmente, é duplo. Há Seu Sangue corpóreo, por que nós somos redimidos da corrupção; e Seu Sangue espiritual, com que nós somos ungido. Que significa: beber o Sangue de Jesus é compartilhar sua imortalidade. O vigor da Palavra é o Espírito somente como o sangue é o vigor do corpo. Do mesmo modo, como vinho é misturado com água, assim é o Espírito com o homem. O Único, o Vinho e Água nutrido na fé, enquanto o outro, o Espírito, conduzindo-nos para a imortalidade. A união de ambos, entretanto, - da bebida e da Palavra, - é chamada Eucaristia, digna de louvor e presente excelente. Aqueles que partilham disto na fé são santificados no corpo e na alma. Pela vontade do Pai, a mistura divina, homem, está misticamente unida ao Espírito e à Palavra." (São Clemente de Alexandria, O Instrutor das Crianças". [2,2,19,4] + - 202.)
"A Palavra é tudo para uma criança: ambos Pai e Mãe, ambos Instrutor e Enfermeira. 'Comam minha Carne,' Ele diz, 'e Bebam meu Sangue.' O Senhor nos nutre com esses nutrientes íntimos. Ele nos entrega Sua Carne, e nos dá Seu Sangue; e nada é escasso para o crescimento de Suas crianças. Oh mistério incrível!". (São Clemente de Alexandria, O Instrutor das Crianças [1,6,41,3] + - 202.)

Fonte: CAIAFARSA

Quem matou Jesus?




O filme “A Paixão de Cristo”, do Mel Gibson causou um puco de polemica. Um dos pontos da polêmica é a acusação de o filme ser anti-semita, pois imputaria aos judeus a morte de Cristo. Afinal, quem matou Jesus? Como ocorreu o seu processo? Qual o significado de sua paixão e morte?

Primeiramente, é necessário que se diga com toda a clareza: Jesus foi entregue à morte pelos chefes judeus. As palavras dos dois viajantes de Emaús retratam bem este fato: “Nossos sumos sacerdotes e nossos chefes o entregaram para ser condenado à morte e o crucificaram” (Lc 24,20). Jesus foi condenado primeiramente pelo Sinédrio reunido sob a presidência do Sumo Sacerdote daquele ano, Caifás. Os chefes de Israel, em nome de todo o povo, condenaram-no à morte. O motivo da condenação era religioso: Jesus se considerava o Messias e dava uma interpretação toda sua à Lei e às práticas judaicas; por isso fora considerado um blasfemador, um herege, réu de morte (cf. Mc 14,60-64). Havia também um outro motivo, de conveniência, de estratégia política: Jesus arrastava as massas e isso colocava em perigo o prestígio das autoridades judaicas (sobretudo da elite sacerdotal de Jerusalém, os saduceus) e poderia provocar uma reação violenta dos romanos, que dominavam Israel. Então, ele era um problema religioso e político, um verdadeiro perigo! Daí a conclusão fria e maquiavélica de Caifás: “Não compreendeis que é do vosso interesse que um só homem morra pelo povo e não pereça a nação toda?” (cf. Jo 11,45-53). Então, os judeus têm sua parte na condenação e morte de Jesus. Negá-lo é escamotear a história. Mas, só os judeus participaram dessa morte? Não.

O Sinédrio e o Sumo Sacerdote não tinham poder da mandar matar ninguém; Roma havia tirado esse direito às autoridades judaicas. Se Jesus tivesse sido executado pelos judeus, teria sido apedrejado e não crucificado. Por isso, os chefes judeus levaram-no ao Procurador Romano, Pôncio Pilatos. Mas, para que Pilatos condenasse Jesus seria necessária uma outra acusação, política, pois os romanos não davam a mínima para as questões religiosas dos judeus. Pilatos mesmo, desprezava os judeus e fazia o possível para irritá-los (cf. Lc 13,1). Daí, o Sinédrio inventar uma acusação política contra Jesus: “Encontramos este homem subvertendo nossa nação, impedindo que se paguem os impostos a César e pretendendo ser Cristo Rei” (Lc 23,2). A acusação era gravíssima: Jesus estaria incentivando o povo a não pagar os tributos aos romanos e fazendo-se passar por rei dos judeus, desafiando Tibério César, o Imperador! Isso, para os romanos, seria um crime passível de morte! Mas, parece que Pilatos não acreditou muito e quis soltar Jesus. Por quê? Porque era justo? Não! Porque queria implicar com os chefes judeus; queria chateá-los! (cf. Lc 23,2-7.13-19; Mt 27,16-18). Mas, os chefes foram mais espertos e deram um xeque-mate em Pilatos: “Se o soltas, não és amigo de César! Todo aquele que se faz rei, opõe-se a César” (Jo 19,12). As safadezas da política; a hipocrisia dos políticos. O negócio é ser “amigo de César”! Pilatos não iria comprar uma briga com César, seu patrão. Lavou as mãos e entregou Jesus, condenando-o à morte. Então, os romanos, representados por Pilatos, têm também sua parte na condenação e morte de Jesus. Ainda hoje rezamos no Credo: “Padeceu sob Pôncio Pilatos”. De nada valeu lavar as mãos: o Procurador romano traiu sua consciência e, para ser “amigo de César”, condenou um inocente! Jesus foi, então, condenado por judeus e pagãos!

Mas, há mais um culpado pela morte de Cristo: os seus discípulos. Um, o traiu, outro o negou e todos abandonaram-no. Jesus terminou sozinho, entregando-se nas mãos do Pai! E pedindo perdão por todos: pelos judeus, pelos romanos e pelos discípulos: “Pai, perdoa-lhes: não sabem o que fazem!” (Lc 23,34).

Então, culpados pela morte de Cristo somos todos nós: judeus, pagãos e discípulos. Todos nós estamos representados nesse teatro de infâmia. Mas, é necessário compreender que Jesus viveu todo esse drama com a consciência de que estava realizando isso pela salvação da humanidade, de toda a humanidade! A cruz, ato terrível de injustiça e crueldade, Jesus a viveu como um ato de entrega e de amor que prefere morrer a matar, prefere deixar-se injustiçar a tirar do homem a sua liberdade, até de fazer o mal. Na cruz, Jesus teve consciência de assumir todas as absurdas cruzes da humanidade.

Parece que o filme do Mel Gibson quer mostrar isso. Ninguém pode acusar os judeus sem se acusar também. Jesus se considerou entregue à morte pelos pecados do mundo inteiro. O anti-semitismo é um pecado, é anti-cristão! Não se pode acusar os judeus, simplesmente, pela morte do Senhor! Jesus cumpriu nele mesmo as palavras do profeta Isaías, que ele conhecia tão bem: “Ele foi trespassado por causa das nossas transgressões, esmagado por causa das nossas iniqüidades. O castigo que nos dá a paz caiu sobre ele, sim, por suas feridas fomos curados” (Is 53,5).

Quem matou Jesus? Cada um de nós, pelos nossos fechamentos a Deus, que se tornam fechamentos a nós mesmos e aos outros... Quem matou Jesus? A indústria da seca no Nordeste, as bombas da Madri, os aviões de Nova Iorque, a corrupção dos políticos, as armas dos grupos de extermínio, os tanques de guerra dos poderosos, a ganância que não nos deixa ser felizes, a imoralidade que destrói nosso coração... E quem não tiver pecado, quem não for incoerente e quebradiço, que negue isso...

Por: Dom Henrique Soares da Costa

DESTRUINDO O ESPIRITISMO





Veja Provas Bíblicas que condena a Reencarnação e qualquer forma de Espiritismo:

A Sagrada Escritura nega a Reencarnação. A morte é uma conseqüência do Pecado Original. Quem nos traz a vida, novamente, é Nosso Senhor Jesus Cristo, através da Redenção. Não há segunda chance, como está em S. Paulo: “Está decretado que o homem morra uma só vez, e depois disto é o julgamento” (Hb 9, 27). “Assim o homem, quando dormir, não ressuscitará, até que o céu seja consumido, não despertará, nem se levantará de seu sono” ( Jó, XIV,12). A doutrina espírita, com o seu reencarnacionismo, defende que o homem é o seu próprio salvador. Cada um se “auto-salva” através da iluminação progressiva. Portanto, há uma negação da Redenção de Nosso Senhor Jesus Cristo. A tese de que S. João Batista é Elias reencarnado, como eles defendem, não procede, visto que S. João respondeu peremptoriamente a uma comissão de judeus que o interrogavam a respeito: “Não sou Elias” (Jo.1 , 21)

Depois, na própria Transfiguração do Tabor, apareceram Elias e Moisés. Ora, pela tese espírita, o espírito toma a forma do último corpo que habitou. Como S. João já havia morrido, não seria possível ele aparecer como Elias…

As palavras de Nosso Senhor só podem ser entendidas no sentido que a Igreja ensina, ou seja, que S. João Batista era como um outro Elias. Se assim não for, a Bíblia estaria em contradição e a própria tese espírita-cristã ficaria sem fundamento.
A morte é, pois, uma conseqüência do pecado e um castigo sobre os homens, que precisam da graça que nos vem através da Redenção.

Onde está escrito que a Ressurreição será em nosso mesmo corpo?

A Ressurreição da carne é um dogma católico constante no Credo. Base da Fé católica.

Na Sagrada Escritura, são inúmeros os trechos que afirmam, explicitamente, a ressurreição de nossa mesma carne.

Jó, no meio de seus sofrimentos (com sua carne já corrompida pela lepra), consolava-se com a lembrança da sua futura ressurreição (Jó, 19, 35), os irmãos Macabeus também (II Mac. VII, 2). Marta também disse a Nosso Senhor: “Sei que meu irmão há de ressurgir na ressurreição que haverá no último dia” (S. Jo. 11, 24).

Não apenas os santos ressuscitarão, mas também os réprobos, como se lê em S. João (5, 28), S. Mateus (25, 31).

Além disso, a ressurreição de todos os homens será instantânea e universal (1 Cor. 15, 62).

Nosso Senhor Jesus Cristo declarou muitas vezes que ressuscitaria os mortos: “Virá uma hora em que todos os que se acham nos sepulcros ouvirão a voz do Filho de Deus; e os que obraram bem, sairão para a ressurreição da vida; mas os que obraram mal, sairão para a ressuscitados para a condenação” (S. Jo. 5, 28). E: “O que come a minha carne e bebe o meu sangue, tem a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia” (S. Jo. 6, 55).

Cristo provou, diversas vezes, que tem o poder de ressuscitar os mortos e nos disse: “Eu sou a ressurreição e a vida” (Jo. 11, 25). Ao mesmo tempo, se só a alma fosse punida ou recompensada, a retribuição aos méritos dos homens não seria perfeita. Diz Tertuliano: “porque muito boas obras, como o jejum, a castidade, o martírio, não podem ser realizadas senão por meio do corpo, é pois justo que ele participe da felicidade da alma“.

“Quando, diz Teodoreto, se levanta uma estátua a um general vitorioso, gosta-se de o representar com a armadura que usava no combate; e a alma não deveria ser glorificada no corpo em que venceu o seu inimigo?” “A retribuição é, pois, a razão última da ressurreição” (Tert). Depois, Cristo quis salvar o homem todo, em corpo e alma; se, portanto, pelo seu sacrifício só tivesse salvado a alma, sem o corpo, a redenção seria incompleta (Tert.); o demônio, na sua obra de destruição, teria sido mais poderoso que Cristo na sua obra de restauração; isto é impossível: o triunfo de Cristo foi completo. “Por um só homem entrou a morte no mundo, e por um só homem a ressurreição” (1 Cor. 15, 2). (apud. Francisco Spirago “Catecismo Popular”)

Podemos transcrever citações múltiplas na mesma linha, o que não deixa margem à dúvidas em relação à ressurreição da carne: “Este [corpo] corruptível revestirá a incorruptibilidade e este [corpo] mortal, a imortalidade” (1 Cor. 15, 52).

“Nós teremos, portanto, os mesmos corpos e não outros novos, a fim de que um receba o que é devido às boas ou más ações que houver praticado enquanto andava revestido do seu corpo” (2 Cor. 5, 10).

Filosoficamente, explica Santo Tomás de Aquino: “Ainda que dentro de 10 ou 12 anos todas as moléculas materiais do nosso corpo hão de estar mudadas, o nosso corpo conserva-se idêntico a si próprio, porque o princípio, a substância são os mesmos; assim os corpos ressuscitados conservarão a sua identidade, ainda quando todas as moléculas materiais lhes não fossem restituídas” (Santo Tomás de Aquino).

A comunicação com os mortos é real ou ilusória
Existe a possibilidade de almas que estão no purgatório pedirem orações pelos vivos.

Todavia, a comunicação com os mortos nunca pode ser provocada: “Não se ache no meio de ti quem pratique a adivinhação, o sortilégio, a magia, o espiritismo, a evocação dos mortos: porque todo homem que fizer tais coisas constitui uma abominação para o Senhor” (Dt 18, 9-14)

As diversas condenações ao espiritismo na Sagrada Escritura
“Se uma pessoa recorrer aos espíritos, adivinhos, para andar atrás deles, voltarei minha face contra essa pessoa e a exterminarei do meio do meu povo“. “Qualquer mulher ou homem que evocar espíritos, será punido de morte” (Lev 20, 6 – 27).

Em Isaias, vemos que é do espiritismo que se trata, quando Deus fala de feitiçaria, adivinho, etc… pois no cap. 8, 19, se lê a queixa de Deus “Acaso não consultará o povo o seu Deus? Há de ir falar com os mortos acerca dos vivos”? Em Jeremias lemos: “Não vos seduzam os vossos profetas, nem os vossos adivinhos… eu não os enviei” (19, 8,9). No Levítico (20, 27), Deus ordena a pena de morte de apedrejamento contra os pitões e adivinhos, que seriam – e eram de verdade – como os médiuns e esoteristas de hoje (vê-se isso especialmente em Isaías 47, 13).

No Deuteronômio (13, 1 a 5) se encontram passagens bem sugestivas de como Deus se ira contra os que forjam religiões falsas: “Quando profeta ou sonhador de sonhos se levantar no meio de ti e te der um sinal ou prodígio e suceder tal sinal ou prodígio… não ouvirás as palavras de tal profeta e sonhador, porquanto o Sr. vosso Deus vos prova se amais o Senhor vosso Deus… E aquele profeta sonhador de sonhos morrerá, pois falou rebeldia contra o Senhor vosso Deus.”

A quem consultar? À Deus ou aos espíritos?

Além disso, temos o fato de que esses espíritos entram em contradição entre si (Ver “O Livro dos Espíritos” cap. V, no. 222, p. 139, do próprio Alan Kardec). Mesmo em relação à reencarnação, os espíritos divergem em seus pronunciamentos (“Livro dos Médiuns” C. 27, No. 8, p. 338).

A Igreja católica considera que esses espíritos podem ser demônios (como descreve a Sagrada Escritura) ou simples manifestações subjetivas dos envolvidos (como descreve a psicologia).
Como explicar o sofrimento na visão católica
Sobre o sofrimento, o que ocorre é que a mentalidade do século XX é muito influenciada por uma visão de “gozo da vida”. Nosso Senhor, que não tinha nenhum pecado, sofreu por todos nós. Santa Terezinha do Menino Jesus, quando descobriu sua doença (tuberculose), ficou muito feliz por poder sofrer em união à Cristo.
Ensina S. Paulo: “Agora eu me regozijo nos meus sofrimentos por vós, e completo, na minha carne, o que falta das tribulações de Cristo” (Colossenses 1, 24).

Nosso Senhor também disse: “quem quiser vir após mim, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me“.

Ora, a vida do católico (e de toda a criatura), neste terra, é um “vale de lágrimas”.

O sofrimento é um sinal de benção de Deus, que ama seus filhos e os ajuda e chegarem até Ele. Quando você conhecer alguém que não tenha sofrimento, desconfie. Ele pode estar recebendo nessa terra o pagamento pelo que já fez de bom, pois não receberá na eternidade… O homem justo expia os seus pecados e os dos outros, como Cristo expiou por nós na Redenção.

Existe um livro muito interessante, chamado “carta do Além”, que não tem nada de espírita. Trata-se de um sonho de uma freira. Nesse sonho, essa freira recebe uma carta de uma antiga amiga, que havia sido condenada ao inferno. Depois de ler a carta, ela transcreve em um papel. Nesse documento, a amiga diz, claramente, que Deus já tinha dado à ela, durante a sua vida, tudo o que lhe era de “direito”, por cada ato bom que, em algum momento de sua vida, ela havia feito.

Voltando ao sofrimento, hoje é pouco conhecido o motivo que leva o Padre, durante o ofertório, a acrescentar uma gota de água ao vinho que será transformado no Corpo, Sangue, Alma e Divindade de Nosso Senhor Jesus Cristo. Essa gota de água é o nosso sofrimento, de cada homem, que é unido ao sofrimento de Cristo, segundo nos ensina S. Paulo, como já visto:”Agora eu me regozijo nos meus sofrimentos por vós, e completo, na minha carne, o que falta das tribulações de Cristo” (Colossenses 1, 24).

Quanto mais uma pessoa pode sofrer pelos outros (e por si), tanto mais ela se aproxima de Deus por seus méritos e pela assistência de que necessita.

Pode-se observar que, normalmente, quanto mais sofrida é a pessoa, tanto mais ela tem Fé em Deus. O sofrimento aproxima o homem de seu criador, assim como uma criança procura seu pai quando não consegue resolver por si mesma algum problema.
Portanto, não devemos nos assustar com pessoas que sofrem mais do que outras. Elas foram chamadas a uma vocação específica e muito grande. Elas compram graças para os outros e intercedem, com seus sofrimentos, junto ao trono de Deus.

Temos o caso de Jó, na Sagrada Escritura.

Como Jó era fiel, o demônio dizia que a fidelidade dele advinha do fato de que ele tinha riquezas. Deus, então, permitiu que o demônio retirasse a riqueza de seu servo Jó. E assim foi. Jó ficou pobre e, na sua pobreza, bendizia ao Senhor seu Deus: “Deus me deu, Deus me tirou, louvado seja o santo nome de Deus”. O demônio, ainda não satisfeito, afirmou que ele era fiel apenas por que tinha uma família muito boa e com muitos filhos. Novamente, Deus permitiu que o demônio atentasse contra a família de Jó. Morreram os seus filhos, ficou apenas a sua mulher. Esta, para provocar a Jó, dizia que ele deveria maldizer a Deus. Jó, porém, repetia: “Deus me deu, Deus me tirou, louvado seja o santo nome de Deus!”. O demônio continuava insatisfeito e lançou sua última carta: retirou a saúde do grande homem que os séculos cantam e glorificam em sua paciência. Jó, conta a Sagrada Escritura, ficou com a pior doença da época: a lepra. No monte de sua desgraça, Jó repetia: “Deus me deu, Deus me tirou, louvado seja o santo nome de Deus!”. Depois de tantas provas de fidelidade, Deus restituiu a saúde, a família e o dinheiro a Jó.

Esse é o amor filial, o amor de reverência, o amor de adoração que se deve à Deus. Jó é um dos maiores homens do Antigo Testamento! Ele foi grande por quê? Porque soube amar a Deus no seu sofrimento. Soube se entregar por inteiro ao seu criador, de quem recebeu tudo sem nenhum mérito. Agora, ele retribuía com um pouco o muito que recebera: a sua existência.

Deus nos convida à tomarmos a nossa “Cruz” e a “seguí-lo”.
O Demônio é o pai da gnose, fundamento do Espiritismo.
O demônio é o pai do espiritismo. Ele não é um “estado de espírito”, mas o autor da religião gnóstica (fundamento do espiritismo). Foi dele o primeiro brado igualitário do mundo: “Não servirei!“. Foi com a mesma falácia que ele tentou Eva: “Se comeres desse fruto, sereis iguais a deus“. A gnose preceitua exatamente a igualdade dos homens com Deus, tanto em seu fundamente filosófico, como em sua doutrina da reencarnação e da iluminação evolucionista.
Na Sagrada Escritura fica claro que o demônio é um ser criado, que se revoltou (através do seu livre-arbítrio) contra o seu criador.
Tanto anjos como demônios podem interferir na vida dos homens, assim como podem se manifestar com vozes e se materializar em corpos (ou possuí-los).

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Para maiores detalhes, ver o fundamento da Nova Era no seguinte endereço: http://www.angelfire.com/id/Viotti

fonte: http://www.lepanto.com.br/…/a…/espiritismo-e-os-seus-erros/…

Veja mais aqui:
Argumentos católicos contra os fundamentos do espiritismo
http://www.montfort.org.br/old/index.php

Porque o Católico não pode ser Espírita
http://logosapologetica.com/porque-o-catolico-nao-pode-ser…/

Maternidade Espiritual de Maria


Autor: Gilson Azevedo
Pela Eucaristia, Cristo nos mostra o valor do Corpo mistico da igreja, que é estarmos todos unidos a Ele formando um só corpo e um só espirito, e o faz de forma misteriosa. Cristo nos mostra por meio deste mistério que temos Maria como nossa Mãe. Ora, se somos membros do mesmo corpo, isto é, fazemos parte do corpo de Cristo pela unidade da igreja, é mais que claro que somos filho de Maria, e de uma forma misteriosa(espiritual), disso não tem como discordar. Esta é para nós uma verdade profunda.

Do mesmo modo que Maria foi geradora do Filho de Deus, ela foi também geradora do verdadeiro significado de aceitar o chamado de Deus, foi geradora do verdadeiro sim. É por meio dela que vemos a primeira ação de coragem ao sim, ao sim de estar em prontidão ao serviço de Deus.


Sendo assim, Maria foi o Sacrário vivo e geradora da Eucaristia(Jesus), e se pela Eucaristia nós nos tornamos um só corpo e um só espirito unido ao Pão Vivo que desceu do Céus, somos de forma misteriosa, chamados a ser também gerados no mesmo sacrário(ventre) espiritual que deu a luz àquele que nos uniu de forma misteriosa ao Pai Eterno.

Deus na sua humildade e capacidade de nunca poder se contradizer, ou seja, de não poder ser hipócrita quanto aos seus mandamentos, deu-nos esta Mãe espiritual e maravilhosa, para que jamais venhamos a questiona-Lo e dizer que somos filhos sem mãe.

Deus quer nos ensinar por meio deste mistério, o valor paterno dele como Pai e materno de Maria como Nossa Mãe, o valor da união entre pai e mãe, para que o progresso de ensinamento do seu filho possa visar sempre o valor da união matrimonial.

Deus jamais nos pediria aquilo que Ele não pudesse fazer, sendo que Ele pode fazer tudo, menos nos fazer ama-lo definitivamente e aceitar este mistério de Maria como mãe espiritual da igreja. Pra isso Ele nos deu a liberdade, pois o amor consiste na liberdade de dizer sim ou não. Assim, Deus nos deu Maria como mãe para que vejamos que este mistério, é o mistério da paternidade espiritual onde Deus é Pai, e Maria é mãe da igreja, daqueles que dizem o sim verdadeiro a vocação de Deus.

"Deus nunca deixaria a igreja sem mãe, assim como ele nunca deixaria um filho sem Pai."
Autor: Gilson Azevedo - (Em Defesa da Maternidade Espiritual de Maria)


Por: Gilson Azevedo

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