terça-feira, dezembro 22, 2015

JESUS NASCEU MESMO NO DIA 25 DEZEMBRO?






Se existe uma coisa que as mães não esquecem, é certamente o nascimento de seus filhos. Perguntem a qualquer mãe sobre o nascimento dos seus filhos. Ela sabe não apenas o dia, mas sabe dar detalhes como o horário, local, clima do dia e etc…

Sendo Cristo um homem de tão relevância histórica, certamente os primeiros cristãos sabiam a data do nascimento do salvador.

Sem sombra de duvidas, o aniversário exato (25 Dez) e a hora (meia-noite) seria conhecido nos primeiros séculos. Mais ainda, os Apóstolos teriam usado dessa informação para comemorar o santo acontecimento que é narrado nos evangelhos.

A tradição da Missa à Meia-noite na Véspera de Natal foi instituída pelo Papa São Telésforo (reinou entre 126 e 137 DC) na Liber Pontificalis. Sendo assim, o natal já era comemorado na liturgia à meia noite desde o segundo século.
Santo Hipólito (170 – 236 D.C) nos ensina:

“A Primeira vinda de Nosso Senhor na carne ocorreu quando Ele nasceu em Belém, era 25 de Dezembro, uma Quarta-Feira, enquanto Augustus estava no seu quadragésimo-segundo ano, que é cinco mil e quinhentos anos desde Adão. Ele sofreu no trigésimo-terceiro ano, dia 25 de Março, Sexta-Feira, do décimo-oitavo ano de Tiberius Caesar, enquanto Rufus e Roubellion eram Cônsules.”

Santo Hipólito de Roma , Comentário a Daniel, disponível em chronicon.net.

Santo Agostinho(354 – 430 )confirma esta data e aponta ela como parte da tradição:

“Porque se acredita que Cristo foi concebido a 25 de Março, dia em que também sofreu; portanto o ventre da Virgem, onde Ele foi concebido, onde nenhum mortal foi gerado, corresponde ao novo sepulcro onde ele foi sepultado, onde nenhum homem alguma vez esteve nem antes nem desde então. Mas ele nasceu, de acordo com a tradição, a 25 de Dezembro.”

Santo Agostinho, De trinitate, Livro IV, 5

É muito significativo que Santo Agostinho aponte esse data como parte da tradição”. Ora, os hereges dizem que a Igreja falsificou os inscritos patristicos para embasar a data. Contudo, Agostinho que teve acesso a muito mais inscritos, pois parte deles o tempo destruiu, é claro em atribuir a tradição a data.

Por isso, podemos afirmar sem medo que Nosso Senhor nasceu no dia 25 de Dezembro.

Fonte: fidespress

O que é ser católico?

O Concílio Vaticano II, mesmo com a sua abertura, dá essa definição: “São incorporados plenamente à sociedade da Igreja os que, tendo o Espírito de Cristo, aceitam a totalidade de sua organização e todos os meios de salvação nela instituídos e na sua estrutura visível – regida por Cristo através do Sumo Pontífice e dos Bispos – se unem com Ele pelos vínculos da profissão de fé, dos sacramentos, do regime e da comunhão eclesiásticos. Não se salva, contudo, embora incorporado à Igreja, aquele que, não perseverando na caridade, permanece no seio da Igreja ‘com o corpo’, mas não ‘com o coração’. Lembrem-se todos os filhos da Igreja que a condição sem igual em que estão se deve não a seus próprios méritos, mas a uma peculiar graça de Cristo. Se a ela não corresponderem por pensamentos, palavras e obras, longe de se salvarem, serão julgados com maior severidade” (Lumen Gentium 14).

Você sabia que o clero modernista tem pavor dessa definição?

Dizem que isso é exagero e Doutrina de Trento.

O clero modernista não prega esse trecho do Concílio. São defensores do Concílio Vaticano II, menos desse trecho.

Para ser católico é preciso crer em tudo o que Deus revelou e aceitar os sacramentos que Ele instituiu assim como a Igreja que Ele fundou sobre Pedro.

São milhões os católicos que não acreditam na Sagrada Escritura... que zombam dos sacramentos, principalmente da Santíssima Eucaristia e da Confissão... que desprezam a Igreja Católica dizendo que todas as religiões são iguais. Dentre esses católicos, milhares são do clero.

2. Grande cemitério dentro da Igreja Católica

Dizem que existe mais de UM BILHÃO de católicos. Pode ser que exista mais de UM BILHÃO de pessoas batizadas na Igreja Católica.

Se PENEIRAR esse mais de UM BILHÃO, será que sobram ao menos 10%?

Existe sim, dentro da Santa Igreja, um grande cemitério (católicos defuntos). Só não ENXERGA quem não quer.

Existem milhões de católicos que do batismo conservam só a recordação, não a graça.


É preciso dizer abertamente aos católicos que não bastam o BATISMO e a FÉ para se salvarem: “Quem, sendo muito embora membro da Igreja Católica, não pusesse em prática os seus ensinamentos, este seria membro morto, e, portanto, NÃO SE SALVARIA, porque para a salvação de um adulto requerem-se NÃO SÓ o Batismo e a fé, MAS TAMBÉM as OBRAS conformes à fé” (São Pio X).

Todos os católicos que VIVEM em pecado mortal são MEMBROS MORTOS da Santa Igreja: “Membros mortos da Igreja são os fiéis que estão em pecado mortal” (Idem.).


Os católicos que vivem amasiados, que não frequentam a Santa Missa aos domingos e dias santos de guarda, que não se aproximam da confissão, que frequentam terreiros de macumba, que cometem adultério e outros pecados de impureza, que abortam e cometem outros pecados e não se arrependem nem os confessam fazem PARTE desse CEMITÉRIO... são todos DEFUNTOS AMBULANTES... são MORTOS: “Ao atingir a idade da razão, não exercitam a fé, nem praticam o bem na vida da graça, mas geram obras mortas. Suas ações, praticadas em estado de pecado, sem a iluminação da fé, são obras mortas” (Santa Catarina de Sena, O Diálogo).

É comum... muito comum encontrar em cada família de católicos membros NÃO-PRATICANTES... esses estão com “os pés” no inferno eterno: “Dizer-se ‘católico não-praticante’ equivale na verdade a confessar que se está em estado de pecado” (Edouard Clerc, monge).

3. Engordar almas para o inferno

Hoje, o que mais se vê nas dioceses e paróquias são bispos e padres ENGORDANDO ALMAS para o inferno.

Bispos e padres, como cães mudos, não corrigem mais os fiéis, deixando-os nas garras de Satanás: “Todas as sentinelas são cegas, nada percebem; todas elas são uns cães mudos, incapazes de latir; vivem a resfolegar deitados, gostam de dormir” (Is 56, 10).

Bispos e padres não querem desagradar os fiéis, por isso não os corrigem, deixando-os viver nas trevas do pecado.

São milhares os fiéis que recebem o Corpo de Cristo em pecado mortal... não se ouve da bocas dos bispos e sacerdotes nenhuma explicação sobre esse assunto. Dizem que avisar é discriminação. Respeitam mais as pessoas que ao próprio Cristo Jesus.


Eu te abençoo e te guardo no Coração Santíssimo de Cristo Jesus. Atenciosamente, Pe. Divino Antônio Lopes FP.

segunda-feira, dezembro 21, 2015

Símbolos da Nova Era: perigo aos cristãos.






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1.ARCO-ÍRIS – Principal símbolo, pois indica que o homem precisa construir uma ponte da sua mente até o “cosmos”, chegando até “SCHAMBALÁ” (reino de lúcifer).
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2.FITA ENTRELAÇADA SEM FIM – Simboliza a união das forças cósmicas, perfeita, interrupta, união universal da política, da economia, da educação e da religião.

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3.UNICÓRNIO – Simboliza a liberação sexual, lesbianismo, homossexualidade, fornicacionismo, sexo grupal, a moda unissex, o movimento feminista (quando enfatiza as teses de Nova Era).
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4.CASAL TRANSPESSOAL – Simboliza o fim do casamento, representado pela letra Ômega. Os adeptos da seita dizem que o ser humano não deve pertencer a nenhuma família, mas deve ficar livre para buscar outros parceiros.
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5.CRUZ COM LAÇO – Simboliza o desprezo pela virgindade, pela pureza. Enfatiza a Pândega, a orgia, a prostituição, fornicação, o descompromisso nos relacionamentos (o “FICAR”).
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6.ESTRELA DE CINCO PONTAS – Representa o homem sendo Deus. Alguns conjuntos musicais já adotaram ou ainda adotam este símbolo para garantir o seu sucesso nas músicas “pop”, “Tecno-pop” ou “Heavy Metal”.

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7.CRUZ DE NERO – Uma cruz de cabeça para baixo, com os braços quebrados, ou o chamado “pé-de-galinha”, cujo significado é a paz sem Cristo. O círculo em volta representa o inferno. É o escárnio à Cruz de Cristo. 

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8.BORBOLETA – Simboliza as transformações do mundo. É algo novo, deixado para trás. Pela “Metamorfose”, ou seja, o casulo e a lagarta, que representam a morte da era de peixes e a transformação completa dela para uma “nova era”.

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9.CHIFRE USADO – Usado para tirar mau-olhado. Usado em colares, pulseiras, brincos, etc. Simboliza o afastamento de fluídos negativos (mal olhado, olho gordo...)

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10.URANO – Simboliza a harmonia dos cosmos, adoração à deusa feminina Gaia, o amor à natureza, o que eles chamam de “lado feminino de Deus”. A Ecologia é o assunto comum em torno da qual as nações devem ser unir.
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11.PLUTÃO – Simboliza a “união planetária”, a construção de uma aldeia global, o novo nascimento do planeta Terra e uma união sem fronteiras, um só governo, acima de tudo e de todos.

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12.NETUNO – Simboliza as transformações das crenças. Nota-se a cruz virada para baixo – todas as crenças serão destruídas para que todo o planeta venha a ser governado por MAITREYA (novo “messias”).

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13.YIN YANG – Simboliza o equilíbrio. O Yin é o feminino, obscuro, passivo, envolvente, introvertido, sintético; o Yang é o masculino, o claro, ativo, criador, extrovertido, analítico. O homem será feliz se realizar em si mesmo esta lei natural: o equilíbrio entre o corpo e o seu espírito, é chamado a “paz interior”.
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14.ANARQUIA – Representa a abolição de toda a lei. O movimento prega a destruição de toda e qualquer organização que não queira se integrar ao novo sistema. Declara a anarquia do inferno a essas organizações que resistem à adesão universal.
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15.MÃO CHIFRADA – É o sinal dos ocultistas.
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16.CRUZ SATÂNICA – É o sinal de interrogação invertido inserido na Cruz de Cristo.Representa a confusão.
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17.CABEÇA DE BODE – O “deus chifrudo”, maneira de zombar o Cristo como o Cordeiro que morreu pelos pecados da humanidade. É um símbolo de zombaria ao contrário ao cordeiro de Deus "Jesus".
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18.OLHO DE LÚCIFER – Representa o Diabo. Simboliza o olhar de satanás sobre as finanças do mundo. (ver nota de um dólar). Usado em roupas e outros meios. Simboliza o olho de satanás vendo tudo e chorando por aqueles que estão fora do seu alcance (judeus e cristãos principalmente).
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19.OLHO DE LÚCIFER - Este sinal é o símbolo da bandeira de Lúcifer. O círculo representa o planeta Terra como reino de satanás. O ponto são os homens, instrumentos a serviço deste reino.
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20.POMBA COM RAMO NO BICO – Representa a “paz” aquariana na esperança que acabe a era de peixes para dar início à nora era. No Cristianismo, símbolo da paz e do Espírito Santo. Na "Nova Era", simboliza a paz, à qual tendem os aquarianos, na esperança de que as águas de "Peixes" sequem, para dar lugar às águas da "Nova Era". É uma paz que, segundo os adeptos da "Nova Era", bane as guerras, ideologias, exigências sociais, econômicas e sociais (!)
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21.PIRÂMIDE – Elemento que capta a energia cósmica e “beneficia” as pessoas, tem “efeitos maravilhosos”, está associada ao ocultismo.
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22.CRUZ SUÁSTICA – Significa o movimento cósmico. É bem conhecida a sua conotação com a pessoa de Adolf Hitler e seu movimento nazista que dizimou milhões de seres humanos na Segunda Guerra Mundial. A cruz suástica é inspiração de Chamberlain, um vidente satânico e conselheiro pessoal de Hitler. Foi ele que inspirou Hitler as idéias de um reino de terror e poder.

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23.ESTRELA DE DAVI – É usada pelo movimento Nova Era como símbolo da unificação da humanidade com as forças cósmicas. Indica a ascensão dos seres que tendem a se divinizar cada vez mais.
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24.RAIO – É o reconhecimento do poderio de satanás, senhor, Satã, e a disposição de estar a seu serviço.
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25. SOCIEDADE TEOSÓFICA - No alto, a cruz suástica, que simboliza o movimento cósmico; no centro a estrela de Davi, que representa os processos de involução e evolução; dentro da estrela a cruz com laço, símbolo de perversão sexual, contra a pureza sexual criada por Deus. E, em volta a serpente que representa Satanás.

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26.SÍMBOLO DA BESTA - Este número tem qualidades sagradas e por isso, deveria ser usada com maior freqüência possível para representar a Nova era, segundo os ensinamentos da Alice Bailey, suma-sacerdotiza da Sociedade Teosófica.

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28.SS - Usado por grupos nazistas e grupos de Rock também em roupas, broches, tatuagens, etc. Simboliza o louvor e invocação de satanás. Representa o fim de toda vida regular.
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29. MANCHA DE SANGUE - Usada principalmente em automóveis. É uma gota de sangue em zombaria ao sangue redentor de Jesus. 
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30.BESOURO - Símbolo que mostra que a pessoa que usa tem poder dentro do satanismo.
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31.LUA-ESTRELA – Usados em roupas, endereços, artes e também em centros espíritas. Simboliza poder para transportar através do cosmos.
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32.ESTRELA DE DAVI EM CÍRCULO - É usada pelo movimento Nova Era como símbolo da unificação da humanidade com as forças cósmica.


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Fonte: http://jcatolica.blogspot.com/2011/08/simbolos-da-nova-era-e-seus.html
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O Papa fala sobre Nova Era

Palavras do Santo Padre o Papa João Paulo II aos Bispos norte-americanos em 28/5/93:

"As idéias do movimento `New Age´ (Nova Era) conseguem, às vezes, insinuar-se na pregação, na catequese, nas obras e nos retiros, e deste modo influenciam até mesmo católicos praticantes que, talvez, não tenham consciência da incompatibilidade entre aquelas idéias e a fé da Igreja. Na sua visão sincretista e imanente, esses movimentos para-religiosos dão pouca importância à Revelação; pelo contrário, procuram chegar a Deus mediante a inteligência e a experiência, baseadas em elementos provenientes da espiritualidade oriental ou de técnicas psicológicas. Tendem a relativizar a doutrina religiosa, em benefício de uma vaga visão mundial, expressa como sistema de mitos e de símbolos, mediante uma linguagem religiosa. Além disso, apresentam com freqüência um conceito panteísta de Deus, o que é incompatível com a Sagrada Escritura e com a Tradição cristã. Eles substituem a responsabilidade pessoal das próprias ações perante Deus por um sentido de dever em relação ao cosmo, opondo-se, assim, ao verdadeiro conceito de pecado e à necessidade de redenção por meio de Cristo."

Esse ensinamento do Papa foi explicado e comentado pelo Pe. Joãozinho, SCJ, em seu livro "Nova Era e Fé Cristã", Edições Loyola (com Imprimatur). Tudo isso é muito importante porque, como diz o Papa, essas idéias anti-Cristãs têm se infiltrado dentro da Igreja Católica. Especialmente no Brasil, como escreve o Pe. Joãozinho:

"Até mesmo algumas pessoas que já foram ligadas à Igreja Católica têm se apropriado do lucrativo filão de idéias da Nova Era. Uma dessas pessoas é o Pe. Lauro Trevisan, de Santa Maria, no Rio Grande do Sul. Seus livros sempre mostraram tendências New Age. Ultimamente ele tem se tornado mais explícito e ousado [por exemplo, publicando o livro "Aquarius: A Nova Era Chegou"].

Lauro Trevisan adapta-se perfeitamente às três categorias de adeptos da Nova Era: militante, simpatizante e oportunista!

Em janeiro de 1991, Trevisan promoveu o Congresso Internacional do Poder da Mente. O evento foi chamado de "Festinvita". Seu grande lema: "A Nova Era Chegou!" Esse congresso repete-se todos os anos em janeiro, com grande afluência de esotéricos do mundo inteiro. Usando e abusando do título de padre, Lauro Trevisan atrai e confunde muitos cristãos que não estão bastante seguros da doutrina católica. É necessário esclarecer que Lauro Trevisan está totalmente à margem das atividades oficiais da Igreja Católica. Suas publicações não são autorizadas. Já foi advertido diversas vezes, mas preferiu manter-se como bem´sucedido empresário da Nova Era."

Também o Bispo Dom Orlando Brandes, da Diocese de Joinville, em um ensino aos coordenadores de catequese sobre a Nova Era, em 23/11/95, disse que Lauro Trevisan não é cristão, e usa o que é católico para levar os católicos à Nova Era.

Lauro Trevisan e outros falsos profetas, como lobos em pele de cordeiro, divulgam essas doutrinas que o Papa diz ser "incompatíveis com a fé da Igreja". Divulgam, principalmente, a teoria de que nossa mente teria um "poder infinito", ou seja, que nós somos potencialmente onipotentes, todo´poderosos, como Deus. É a antiga tentação da serpente: "Vossos olhos se abrirão e sereis como deuses." (Gn 3,5).

A Nova Era, portanto, leva o homem a idolatrar a si mesmo e a cultuar "mestres cósmicos" e outros seres e forças misteriosas. Parece muito semelhante ao que ensina o Catecismo:

"Antes do advento de Cristo, a Igreja deve passar por uma provação final que abalará a fé de muitos crentes. A perseguição que acompanha a peregrinação dela na terra desvendará o `mistério da iniqüidade\\\' sob a forma de uma impostura religiosa que há de trazer aos homens uma solução aparente aos seus problemas, à custa da apostasia da verdade. A impostura religiosa suprema é a do Anticristo, isto é, a de um pseudomessianismo em que o homem se glorifica a si mesmo em lugar de Deus e do seu Messias que veio na carne." (675). Contra essa forte corrente anti-Cristã, Pe. Joãozinho nos propõe esta oração:


Refúgio em Maria



Mãe querida,

pedimos o vosso auxílio, refúgio e proteção.

No limiar do terceiro milênio,

aparece outra serpente

com sua proposta sedutora.

Ela quer nos enganar e ferir.

Ajudai-nos a "esmagar sua cabeça" (Gn 3,15)

e desmascarar suas armadilhas.

Intercedei por nós junto ao vosso Filho.

Alcançai´nos os dons da salvação eterna.

Mãe de misericórdia,

olhai para vossos filhos

gemendo e chorando

neste vale de lágrimas.

Conduzi-nos seguros

no Caminho, Verdade e Vida

de Nosso Senhor, Jesus Cristo.

Amém.


NOTA: Alguns símbolos acima não foram criados pela Nova Era mas foram adotados pela mesma com um novo significado. Postamos aqui os símbolos com os significados atribuídos pelo movimento e não o significado de origem.



Fonte: frontcatolico

sexta-feira, dezembro 18, 2015

AS VIRTUDES TEOLOGAIS


As virtudes podem ser HUMANAS e TEOLOGAIS. Nós cultivamos e usamos as virtudes humanas para conviver bem com as outras pessoas, no meio da nossa família, na nossa comunidade e no mundo, enfim. Também devemos cultivar as virtudes teologais no nosso relacionamento com Deus.

Quando recebemos o sacramento do Batismo é infundida em nós a graça santificante, que nos torna capazes de nos relacionar com a Santíssima Trindade e nos orienta na maneira cristã de agir. O Espírito Santo se torna presente em nós, fundamentando as virtudes teologais, que são três: FÉ, ESPERANÇA E CARIDADE.

1 - A Fé

Cultivando a fé, acreditamos no Deus Criador, que é o Pai, no Deus Salvador, que é Jesus Cristo e no Deus Santificador, que é o Espírito Santo. Cultivando a fé, compreendemos que o Altíssimo é uno e trino e que tudo isso nos foi revelado nas Sagradas Escrituras. Cremos, então, que Deus é a verdade.

No dia a dia, nós usamos muito a fé. Temos fé nas pessoas, às vezes até em pessoas em quem não sabemos se podemos confiar. Por exemplo: ninguém pode ser testemunha do seu próprio nascimento, mas a fé que nós cremos nos pais ou no cartório que fez o registro nos faz acreditar na data e no local do nosso nascimento. Do mesmo modo, quando entramos em um ônibus ou em um avião, acreditamos que o motorista ou o piloto são habilitados para nos transportar e nós nem os conhecemos, mas acreditamos neles.

E Deus, que criou todas as coisas e nos deu a faculdade de pensar, de raciocinar, de acreditar? Temos muito mais motivos para acreditar n'Ele, para confiar n'Ele, para nos abandonar livremente em Suas mãos.

A fé que devemos cultivar em relação a Deus é muito mais segura do que a fé que naturalmente temos nas pessoas. Assim, pela fé, cremos no Todo-poderoso e em tudo o que Ele nos revelou. Ele se revela sempre a nós. Primeiro pelos Profetas, depois, através de seu Filho, que é a Sua Palavra. Ele se revela também através do testemunho dos Apóstolos. E, constantemente, através dos acontecimentos da história da humanidade e da história de cada um de nós.

A criança tem uma fé sem limites na mãe, desde muito pequena, porque foi ela quem a gerou, a amamentou, ensinou-lhe a andar e a falar.

E Deus, que preparou um mundo maravilhoso para nós e nos colocou como centro desse mundo?... É forçoso que confiemos n'Ele, com total confiança. Precisamos procurar conhecer a vontade do Pai e realizá-la em nós, porque, como diz São Paulo, em sua Carta aos Gálatas (cf. Gl 5,6), a fé age por amor.

Mas não basta que nós cultivemos a fé. Esta, quando verdadeira, exige ação. Quando temos um amigo, não basta que gostemos dele. Devemos dar-lhe atenção, ajudá-lo quando necessário e possível, e ajudar também as pessoas que ele ama. Se não for assim, a amizade e a confiança não são verdadeiras.

Com Deus, é do mesmo modo. De que adianta a pessoa acreditar n'Ele e não fazer nada para melhorar o mundo que Ele criou com tanto amor? Madre Teresa de Calcutá dizia: "Eu sei que o meu trabalho é como uma gota no oceano, mas, sem ele, o oceano seria menor". E São Tiago, em uma carta, nos diz que "a fé sem obras é morta "(cf. Tg 2,26).

A fé nos leva, portanto, a praticar a justiça em tudo que fazemos.

2 - A Esperança

A Esperança é a virtude que nos ajuda a desejar e a esperar tempos melhores em nossa vida aqui na terra e a ter a certeza de que conquistaremos a vida eterna, que será a nossa felicidade.

Muitas vezes, passamos por momentos difíceis e achamos que nossa vida não tem solução. O mundo hoje está muito violento e cheio de catástrofes. A cada dia, assistimos na televisão e até bem perto de nós, cenas de maldade, agressões, violência. E assistimos também a tragédias provocadas por desastres da natureza.

Precisamos refletir sobre tudo o que está acontecendo, encontrar onde está a falha e buscar uma solução. Sozinhos, não somos nada, mas, com Deus, tudo podemos. A esperança nos leva a tentar vencer os obstáculos.

Há poucos dias, um fato nos chamou a atenção. Houve um tremor de terra no Haiti e 70% dos prédios da capital se desmoronaram. Um repórter conseguiu mostrar que, em meio à quase completa ruína de uma igreja católica, restou intacta, a imagem do Cristo Crucificado. Tudo quebrado no chão e ela lá, em pé, fulgurante, como a mostrar que Ele está presente junto ao povo sofrido. Esta cena é muito significativa. Pode-se compreender muita mensagem de Deus para nós. Precisamos aprender a escutar a voz do Pai. Cada um, no seu coração, vai interpretar, a seu modo, fatos como este, tão significativos.

No Antigo Testamento, a esposa de Abraão era estéril, mas o Senhor lhe prometeu uma descendência mais numerosa do que as estrelas do céu e todo o povo de Deus constitui a sua descendência, porque Sara, sua esposa, concebeu na velhice e gerou seu filho, Isaac.

No Novo Testamento, o anjo do Senhor anunciou a Virgem Maria que ela seria Mãe de um rei. E ela, de início sem compreender o que anjo falara, se prontificou a cumprir a vontade do Pai. Sofreu muito, meditando tudo no silêncio do seu coração. Esperou, esperou contra toda esperança e foi elevada aos céus e coroada Rainha dos anjos e dos santos, Mãe de Deus e Mãe da humanidade.

Seu Filho não foi aquele rei rico em coisas materiais, como nós imaginamos, no nosso mundo serem os reis. Mas Ele mesmo disse: "O meu reino não é deste mundo". E Ele é o Rei dos Reis e ao som do Seu nome se dobram todos os seres do céu, da terra e sob a terra. Somos, por meio de Cristo, herdeiros da esperança de vida eterna.

3 - Caridade

A Caridade é amor. São palavras sinônimas. A Caridade não é somente procurar uma moedinha no fundo da bolsa e jogá-la na latinha de quem pede. A Caridade não é somente ofertar um prato de comida a quem tem fome. A Caridade não é somente tirar do nosso guarda-roupa um vestido, uma blusa, um sapato ou qualquer objeto que não usamos mais e dar a quem nada tem. A Caridade é amor. É conhecer a dor da pessoa que vive perto de nós, quer seja na nossa família, na comunidade ou mais distante. Conhecer a sua dor e procurar com ela resolver o seu problema.

A Caridade é dar um "bom-dia!", é sorrir para uma criança indefesa, para um jovem, às vezes desorientado, para um idoso que carrega seu fardo com dificuldade.

A caridade, o amor é a virtude perfeita. Neste mundo, precisamos ter fé, esperança e amor. Precisamos ter fé e esperança porque aqui estamos caminhando nas trevas, isto é, acreditamos em algo que não vemos com os nossos olhos humanos e limitados. Mas cremos na aurora que dissipará essas trevas e, quando alcançarmos a vida eterna, a fé e a esperança já não serão necessárias, porque já estaremos diante do Pai.

Entretanto, o amor permanece, porque Deus é amor e, se estamos diante d'Ele, também somos amor.

Por isso é que São Paulo, em sua Primeira Carta aos Coríntios, termina o capítulo 13 dizendo: "Agora, portanto, permanecem três coisas: a fé, a esperança e o amor. A maior delas é o amor".

Por: Dom Eurico dos Santos Veloso Arcebispo Emérito de Juiz de Fora

quarta-feira, dezembro 16, 2015

4 dicas para viver bem o Advento


Você topa o desafio de colocá-las em prática?

Diante da grandiosidade desse tempo litúrgico, apresentamos 4 pontos que nos ajudarão a viver bem esse tempo único de conversão e de graças que é o Advento. Lembrando que existe uma ação de Deus toda especial que nos convida à conversão e ao retorno a vida sobre o senhorio de Jesus.

O fato de estarmos esperando a vinda de Jesus nos enche de alegria e esperança, pois sabemos que não seremos decepcionados, Jesus virá e não tardará. Por isso, preparemo-nos para recebê-lo em nossos corações.

1. Renovar nossa entrega de vida a Jesus Cristo

Submetendo todo o nosso ser ao único e verdadeiro Deus sem nenhuma restrição. Aqui se faz necessário renovarmos nossa entrega de vida a Jesus. Percebermos tudo o que em nós não se submete mais ao Evangelho, a mentalidade de Cristo e termos coragem e romper com tudo o que nos rouba do mesmo. Coragem para romper com o velho. Coragem para iniciar um novo tempo no seguimento de Cristo. Jesus, Senhor do meu corpo, do meu pensar, do meu agir, dos meus relacionamentos e até da minha fraqueza.

2. Alimentar a alegria

Trata-se de alimentar a alegria interior que transborda no exterior. Essa alegria é alimentada na intimidade com Deus e no amor aos irmãos. A alegria é uma das grandes marcas do Advento, alegria que se expressa em todo o nosso ser. Alegria que faz o outro feliz. Alegria em poder contar sempre com o grande e infinito amor de Deus, que nos renova a cada dia. Devemos nesse Advento expulsar do nosso coração toda e qualquer tristeza. É tempo de alegria, de intensa alegria, pois o Senhor está chegando.

3. Unidos à Igreja de Cristo

Viver intensamente a unidade com o Corpo de Cristo, a Santa mãe Igreja. Participar ativamente das atividades da sua paróquia, grupo de oração, comunidade, etc. Não podemos nos dispensar de viver a unidade nunca, em nenhum momento, principalmente nesse tempo de Advento, quando juntos como Igreja nos preparamos para receber Jesus. Nossa vida sacramental deve ser avaliada. Tenho participado da Santa Missa com frequência? Tenho buscado o sacramento da Confissão? Participo ativamente da Missa no Domingo, dia do Senhor? Essas são perguntas que nos ajudam a enxergar se estamos ou não vivendo a unidade tão essencial nesse momento de preparação.

4. Caminhar com Maria
Permanecer unido a Nossa Senhora. Permanecer no colo da Mãe. Aprender com Ela a esperar o Emanuel no silêncio e na oração, na partilha e no serviço aos irmãos. Esse tempo é propício para renovarmos nossa devoção filial a Nossa Senhora. Qual a sua devoção mariana? O terço, rosário, ofício da Imaculada Conceição, ladainha, etc. Essas e outras devoções muito conhecidas pelo nosso povo brasileiro nos ajudam a caminhar com aquela que disse sim á vontade do Pai, dando Jesus ao mundo.

Que o Espírito Santo nos ajude a viver intensamente esse tempo de Graça sem desperdiçarmos absolutamente nada do que Deus tem para nós seu povo amado. Um bom e Santo Advento.


Por que na missa não se diz “amém” no final do Pai-Nosso?


Se o correto é terminar as orações com o "amém", por que no Pai-Nosso da missa isso não acontece?

A palavra “amém”, um dos vocábulos mais utilizados pelos cristãos, é dificilmente traduzível em seu sentido mais profundo (por isso é mantida em hebraico, o idioma original), e utilizada sempre em relação a Deus.

Pronunciar esta palavra é proclamar que se tem por verdadeiro o que se acaba de dizer, com o objetivo de ratificar uma proposição, unir-se a ela ou a uma oração.

Por isso, expressar em forma grupal no âmbito do serviço divino ou ofício religioso também significa “estar de acordo” com o que foi dito.

A palavra “amém” é utilizada para concluir as orações. No entanto, a oração por excelência, o Pai-Nosso, quando rezado dentro da missa, não é acompanhado pelo “amém” no final. Fora da missa, o “amém” é dito normalmente.

Cabe ressaltar que o Pai-Nosso é a única oração da Igreja que está integrada na liturgia da missa.

Mas qual é a explicação para a ausência do “amém” no Pai-Nosso da missa? É simples: não se diz “amém” porque a oração ainda não terminou.

Depois de todos rezarem o Pai-Nosso até o “… mas livrai-nos do mal”, ao invés de dizer “amém”, o sacerdote continua a oração sozinho. A liturgia chama isso de “embolismo”, ou seja, essa oração que o padre reza sozinho é uma oração que recolhe e desenvolve a oração precedente.

O sacerdote desenvolve a última petição do Pai-Nosso (“livrai-nos do mal”) dizendo:

“Livrai-nos de todos os males, ó Pai, e dai-nos hoje a vossa paz. Ajudados pela vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e protegidos de todos os perigos, enquanto, vivendo a esperança, aguardamos a vinda de Cristo salvador.”

E o povo responde com uma aclamação muito antiga, cuja origem se perde nos primeiros séculos da história da Igreja:

“Vosso é o Reino, o poder e a glória para sempre!”

Assim, o Pai-Nosso fica totalmente integrado à liturgia eucarística, não como um acréscimo, mas como parte fundamental dela.

Fonte: Aleteia

O QUE É UM PROFETA?


A palavra profeta vem do grego PROFÉTES, e tem como significado explicar oráculos. Para os israelitas é um mensageiro de Deus e interprete da palavra de Deus que pode explica-la de forma correta, é aquele que anuncia e denuncia. O profeta é no seu sentido original, aquele que revela a vontade de Deus ao povo. Mais tornou-se comum considerar que profeta é uma espécie de adivinho que fica tentando saber o que vai acontecer no futuro, isso se chama deturpação e alienação bíblica pentecostal.


Exemplo: Eu profetizo que hoje vai chover gloria aqui! Eu te digo que amanhã tu vai ganhar um carro, etc. - ISSO NÃO É PROFETIZAR, ISSO É QUERER ADIVINHAR, E ENDEMONINHAR O SAGRADO COM CULTOS SATÂNICOS DE ESPIRITISMO E UMBANDISTA.

A revelação de Deus, é seu Filho amado, o verbo que se fez carne. E um profeta legítimo não deve adivinhar nada, e sim anunciar de forma compreensível tudo aquilo que Jesus deixou por meio da tradição oral e pela tradição escrita que é a palavra de Deus. Veja Isaías que era um dos maiores profetas que se destacou em anunciar as profecias da vinda do salvador, coisa que não foi por meio da adivinhação, mais sim uma revelação vinda de Deus. Paulo nos afirma que o dom de profetizar é o dom mais excelente. Quem realmente assume seu papel de batizado, sabe que profetizar tem haver com não ficar calado diante dos projetos malignos que o mundo nos impõe, é não deixar o feminismo destruir a vida, é não deixar o comunismo nos escravizar e afastar da verdade, é não dar atenção ao marxismo e a teologia da libertação, e nem a falsos teólogos como o Boff, é denunciar tudo aquilo que tenta acabar com a autoridade eclesiástica.

Não precisamos ir em seitas pentecostal, e nem mesmo em movimentos que hoje infelizmente também se encontram dentro da igreja de Cristo. para saber o que nos espera no futuro. A profecia é só uma, todos já conhecem, então parem de profetizar, ou melhor, parem de inventar babaquice e ficar querendo prever o futuro, isso é coisa de quem não temo que fazer e gosta de querer chamar atenção e ganhar aplauso.

Por: Gilson Azevedo

Cíngulo? Estola? Casula? Intróito? Santo Antônio Maria Claret nos explica o que a missa significa



Para melhor entendermos os mistérios representados na missa, ninguém melhor que um santo para explicá-la!

Santo Antônio Maria Claret nos explica a Santa Missa não de forma “enciclopédica”, descrevendo objetos, paramentos e ritos, mas de forma espiritual e essencial, comentando o seu profundo conteúdo: a Santa Missa é a Paixão de Cristo. Nas atuais celebrações, há diferenças em termos de rito e usos na comparação com a celebração descrita pelo santo tal como se fazia em seu tempo, mas a essência da Santa Missa é imutável. Diz-nos ele:

Breve explicação dos mistérios que se representam na Missa

O sacerdote, revestido com os sagrados paramentos,representa a Cristo, nosso Redentor, em sua sagrada Paixão.

O Amicto, com o qual ele cobre a cabeça quando começa a revestir-se, simboliza a coroa de espinhos e o lenço com que, cobrindo seu Divino Rosto, escarneceram dele os algozes que diziam: “Advinha quem te feriu”.

A Alva simboliza o vestido branco com que o trataram como um louco na casa de Herodes, desprezando-o.

O Cíngulo ou Cordão simboliza as cordas com que foi atado no Horto.

A Estola representa a corda que levava ao pescoço, quando o conduziram preso.

O Manípulo é o símbolo da corda com que o sujeitaram à coluna para açoitá-lo.

A Casula simboliza o vestido de púrpura que lhe puseram na casa de Pilatos, estando já coroado de espinhos.

O Cálice representa o sepulcro, e os Corporais o lençol em que foi amortalhado o Seu Corpo Santíssimo.

O Intróito, ou entrada da Missa, significa o grande desejo com que no limbo esperavam os Santos Padres a vinda de Cristo ao mundo, para remir a eles e a nós. E, para significar seus clamores, dizem-se imediatamente os Kyries, que, em nosso idioma, significam: “Senhor, tende misericórdia de nós”.

O Glória in excelsis nos recorda o regozijo dos anjos e dos pastores no Nascimento de Cristo.

As Orações que diz o sacerdote após o Dominus vobiscum são símbolo das muitas vezes que Cristo orou por nós no decurso de sua vida.

A Epístola significa a pregação dos Profetas, especialmente a do Batista.

O Gradual, que é o que se lê depois da Epístola, significa a solidão de Cristo no deserto; e o Aleluia representa os serviços que lhe prestaram os Anjos depois das tentações do demônio, de quem saiu Vitorioso.

O Evangelho significa a pregação de Cristo. Para dizer o Evangelho passa-se o missal ao outro lado do altar, para significar que Cristo passava duns lugares a outros pregando o Evangelho. Quando se lê o Evangelho estamos de pé, para significar a prontidão com que devemos obedecer à lei de Cristo, que se nos promulga no Evangelho; no fim do Evangelho diz-se: Laus tibi, Christe, fazendo inclinação com a cabeça, em sinal de submissão.

O Credo é um compêndio do que o cristão deve crer; ajoelha-se o sacerdote quando diz “Et homo factus est”, para dar a entender a grande humildade do Senhor em tomar nossa natureza, e quanto, por conseguinte, nos devemos humilhar diante de Deus, que é nosso Senhor.

O oferecimento que o sacerdote faz da hóstia e do cálice recorda-nos a prontíssima e inteira vontade com que Cristo se ofereceu para padecer e morrer por nós.

Voltar-se o sacerdote para o povo e dizer Orate, frates, recorda-nos aquele passo em que Cristo, depois de ter orado no horto com suor de sangue, se chegou a seus discípulos e lhes disse: vigiai e orai, para não cairdes em tentação.

O Prefácio e o Sanctus simbolizam a entrada solene e pública de Cristo em Jerusalém no dia de Ramos, e o júbilo com que o povo o recebeu.

No Cânon o sacerdote diz as orações em voz baixa, recordando-nos que Cristo se retirou dos judeus e foi, em segredo, com seus discípulos a Efren; e também para inspirar-nos grande respeito, porque é sabido que o que se faz com demasiada publicidade se vulgariza, e com facilidade se despreza.

Eleva-se a hóstia e o cálice para recordar-nos que Cristo foi levantado na cruz.

O Pater Noster simboliza aquelas palavras que Cristo dirigiu ao Eterno Padre imediatamente antes de expirar; assim como aquele pouco tempo que o sacerdote está em silêncio depois do Pater Noster significa o tempo que esteve Cristo no sepulcro, em que sua alma desceu ao seio de Abraão para dar liberdade às almas dos Santos Padres, que esperavam sua vinda.

O Pax Domini simboliza a aparição de Cristo aos seus discípulos e às Marias, depois de ressuscitado.

O Agnus Dei recorda-nos que Cristo, depois de sua Ressurreição, subiu aos céus para lá ser nosso advogado.

As Orações finais que o sacerdote reza são símbolos das que Cristo dirige no céu, em nosso favor, ao Eterno Pai.

O Ite Missa est significa que o sacerdote fez o ofício de embaixador e de ministro enviado por Deus, para oferecer-lhe aquele sacrifício por toda a Igreja católica, pelas almas do purgatório e para alcançar para todos a divina graça.

A Bênção que o sacerdote dá no fim da missa significa a que Cristo dará aos justos no dia de Juízo Final.

Santo Antonio Maria Claret em “Caminho Reto e Seguro para Chegar ao Céu” (7ª Edição, Editora Ave Maria)

segunda-feira, dezembro 14, 2015

O verdadeiro sentido do Natal para os católicos


O verdadeiro Natal nunca muda, pois não muda também a compreensão do que é o Natal na alma dos católicos de verdade.

Nessas almas, mais do que o consumismo estúpido, mais do que a vermelha figura do Papai Noel, em seu trenó deslizante no verão brasileiro, mais do que a maçante Gingle Bells, exaustivamente tocada nas lojas com descartáveis produtos coloridos, ressoa o hino cantado pelos anjos “Glória in excelsis Deo”.

Ressoam as puras notas do “Puer natus est nobis, et filium nobis est datum”. Porque, para nós que “habitávamos nas sombras da morte, para nós brilhou uma grande luz”.

Que se entende, hoje, que é um “Feliz natal, para você” ? No máximo da inocência, um regabofe em família, com presentinhos, beijinhos e indigestão.

E quando o Natal não é tão inocente...

Quando o Natal não é tão inocente se realiza o canto pagão e naturalista; “Adeus ano velho. Feliz ano novo. Muito dinheiro no bolso. Saúde para dar e vender”.

Eis a felicidade pagã: dinheiro, saúde, prazer.

Sem Deus. Sem Redenção. Sem alma. Que triste Natal esse!

Que infeliz e decrépito ano novo, tão igual aos velhos anos do paganismo!

Será que o povo que habitava nas sombras da morte já não vê a grande luz que brilhou para ele em Belém?

Até a luz do Natal está ofuscada. E quão poucos compreendem essa luz!

No presépio se conta tudo.

Tudo está lá bem resumido. Mas o povo olha as pequenas figuras e não compreende o que significa que um Menino nos foi dado, que um Filho nasceu para nós.

No presépio se vê um Menino numa manjedoura, entre um boi e um burro...

A Virgem Maria, Mãe de Deus adorando seu Filhinho que é o Verbo de Deus encarnado, envolto em panos. São José, contemplando o Deus Menino tiritante de frio, à luz de uma tosca lanterna.

Um anjo esvoaçante sobre a cabana rústica. Uma estrela. Pastores com suas ovelhas, cabras e bodes. Um galo que canta na noite. Os Reis que chegam olhando a estrela, seguindo a estrela, para encontrar o Menino com sua Mãe.

Tudo envolto no cântico celeste dos anjos;

“Glória a Deus nas alturas! E paz, na terra, aos homens que têm boa vontade” (Luc. II, 14)

Isso aconteceu nos dias de Herodes, quando César Augusto decretou um recenseamento.

E como não havia lugar para Maria e José na estalagem, em Bethleem, terra de Davi, eles tiveram que se refugiar numa cocheira, entre um boi e um burro.

Porque assim se realizaram as profecias:

* “E tu, Bethleem Efrata, tu és a mínima entre as milhares de Judá, mas de ti há de me sair Aquele que há de reinar em Israel, e cuja geração é desde o Princípio, desde os dias da eternidade”, como profetizou o Profeta Miquéias (Mi. V, 1).

** ”O Senhor vos dará este sinal: uma Virgem conceberá, e dará à luz um filho, e seu nome será Emanuel” (Is. VII,14)

*** “O Boi conhece o seu dono, e o burro conhece o presépio de seu senhor, mas Israel não me conheceu e o meu povo não teve inteligência” profetizou Isaías muitos séculos antes (Is. I,3).

E Cristo, nos dias de Herodes, nasceu em Bethleem que quer dizer casa do pão (Beth = casa. Lêem = pão).

Cristo devia nascer em Belém, casa do pão, porque Ele é o pão que desceu dos céus, para nos alimentar. Por isso foi posto numa manjedoura, para alimentar os homens.

Devia nascer num estábulo, porque recebemos a Cristo como pão do Céu na Igreja, representada pelo estábulo, visto que nas cocheiras, os animais deixam a sujeira no chão, e comem no cocho. E na Igreja os católicos deixam a sujeira de seus pecados no confessionário, e, depois, comem o Corpo e bebem o Sangue de Jesus Cristo presente na Hóstia consagrada, na mesa da comunhão.

Jesus devia nascer de uma mulher, Maria, para provar que era homem como nós. Mas devia nascer de uma Virgem — coisa impossível sem milagre — para provar que era Deus. Este era o sinal, isto é, o milagre que anunciaria a chegada do Redentor: uma Virgem seria Mãe. Nossa Senhora é Virgem Mãe. E para os protestantes, que não crêem na virgindade perpétua de Maria Santíssima, para eles Maria não foi dada por Mãe, no Calvário. Pois quem não tem a Maria por Mãe, não tem a Deus por Pai.

E por que profetizou Isaías sobre o boi e o burro no presépio?

Que significam o boi e o burro?

O boi era o animal usado então, para puxar o arado na lavoura da terra.

Terra é o homem. Adão foi feito de terra. Trabalhar a terra é símbolo de santificar o homem. Ora, os judeus tinham sido chamados por Deus para ser o sal da terra e a luz do mundo, isto é, para dar vida (sal) espiritual, santidade, aos homens, e ensinar-lhes a verdade (luz).

O boi era então símbolo do judeu.

O burro, animal que simboliza falta de sabedoria, era o símbolo do povo gentio, dos pagãos, homens sem sabedoria.

Mas Deus veio salvar objetivamente a todos os homens, judeus e pagãos. Por isso, no presépio de Cristo, deviam estar o boi (o judeu) e o burro (o pagão).

Foi também por isso que Jesus subiu ao Templo montado num burrico que jamais havia sido montado, isto é, um povo pagão que não fora sujeito ao domínio de Deus. E os judeus não gostaram que o burro fosse levado ao Templo, isto é, que Cristo pretendesse levar também os pagãos à casa de Deus, à religião verdadeira. Por isso foi escrito: “mas Israel não me conheceu e o meu povo não teve inteligência”.

Como também o povo católico, hoje, já não tem inteligência para compreender o Natal, pois “coisas espantosas e estranhas se tem feito nesta terra: os profetas profetizaram a mentira, e os sacerdotes do Senhor os aplaudiram com as suas mãos. E o meu povo amou essas coisas. Que castigo não virá, pois, sobre essa gente, no fim disso tudo?” (Jer. V, 30-31).

Pois se chegou a clamar: “Glória ao Homem, já rei da Terra e agora príncipe do céu”, só porque o homem fora até a Lua num foguete, única maneira do homem da modernidade subir ao céu.

No Natal de Cristo, tudo mostra como Ele era Deus e homem ao mesmo tempo.

Como já lembramos, Ele nasceu de uma mulher, para provar que era homem como nós. Nasceu de uma Virgem, para provar que era Deus.

Como um bebê, Ele era incapaz de andar e de se mover sozinho. Como Deus, Ele movia as estrelas.

Como criança recém nascida era incapaz de falar. Como Deus fazia os anjos cantarem.

Ele veio salvar objetivamente a todos, mas nem todos o aceitaram. E Herodes quis matá-lo.

Ele chamou para junto de si, no presépio, os pastores e os Reis, para condenar a Teologia da Libertação e os demagogos pauperistas que pregam que Cristo nasceu como que exclusivamente para os pobres. É falso!

Assim como o sol brilha para todos, Deus quis salvar a todos sem acepção de pessoa. Por isso chamou os humildes e os poderosos junto à manjedoura de Belém.

Mas, dirá um seguidor do bizarro frei Betto ou do ex frei Boff, que nada compreendem do Evangelho pois o lêem com os óculos heréticos e assassinos de Fidel e de Marx, sendo “cegos ao meio dia” (Deut. XXVIII, 29): Deus tratou melhor os pastores pobres, pois lhes mandou um anjo, do que os reis poderosos, exploradores do povo, aos quais chamou só por meio de uma estrela. É verdade!!!

Deus tratou melhor aos pastores. Mas não porque eram pastores, e sim porque eram judeus. Sendo judeus, por terem a Fé verdadeira, então, mandou-lhes um sinal espiritual. Aos reis magos, porque pertenciam a um povo sem a religião verdadeira, mandou-lhes um sinal material: a estrela.

No presépio havia ovelhas e bodes, porque Deus veio salvar os bons e os pecadores.

E a Virgem envolveu o menino em panos.

Fez isso, é claro, porque o pequeno tinha frio, e por pudor.

Mas simbolicamente porque aquele Menino —que era o Verbo de Deus feito homem—, que era a palavra de Deus humanada, tinha que ser envolta em panos, pois que a palavra de Deus, na Sagrada Escritura, aparece envolta em mistério, pois não convém que a palavra de Deus seja profanada. Daí estar escrito: “A glória de Deus consiste em encobrir a palavra; e a glória dos reis está em investigar o discurso” (Prov, XXV, 2).

E “Um Menino nasceu para nós, um filho nos foi dado, e o império foi posto sobre os seus ombros, e seu nome será maravilhoso, Deus Poderoso, Conselheiro, o Deus eterno, o Príncipe da Paz” (Is. IX, 5).

Porque todos os homens, em Adão, haviam adquirido uma dívida infinita para com Deus, já que toda culpa gera dívida conforme a pessoa ofendida. E a ofensa de Adão a Deus produzira dívida infinita, que nenhum homem poderia pagar, pois todo mérito humano é finito. Só Deus tem mérito infinito. Portanto, desde Adão, nenhum homem poderia salvar-se. Todos nasceriam, viveriam e iriam para o inferno. E a humanidade jazia então nas sombras da morte.

Mas porque Deus misericordiosamente se fez homem, no seio de Maria, era um Homem que pagaria a dívida dos homens, porque esse Menino, sendo Deus, teria mérito infinito, podendo pagar a dívida do homem. Por isso, quando Ele morreu por nós, foi condenado por Pilatos, representando o maior poder humano — o Império — que O apresentou no tribunal dizendo: “Eis o Homem”. (Jo XIX, 5)

Ele era O Homem.

Era um homem que pagava os pecados dos homens assumindo a nossa natureza e nossas culpas, mas sem o pecado. Era Deus-Menino sofrendo frio e fome por nossos confortos ilícitos e nossa gula, na pobreza e no desprezo, por nossa ambição e nosso orgulho.

E os pastores e os Reis O encontraram com Maria sua Mãe, para mostrar que só encontra a Cristo quem O busca com sua Mãe.

E para demonstrar que diante de Jesus, ainda que Menino, todo poder deve dobrar o joelho.

E os pastores levaram ao Deus Menino suas melhores ovelhas, e seus melhores cabritos, enquanto os Reis Lhe levaram mirra, incenso e ouro. A mirra da penitência. O incenso da adoração. O ouro do poder.

Tudo é de Cristo.

Todos, levando esses dons, reconheciam que Ele era Deus, o Senhor de todas as coisas, Ele que dá todas as ovelhas e cabras aos pastores. Ele que dá aos Reis o poder e o ouro.

Deus é o Supremo Senhor de todas as coisas. Ele é o Soberano Absoluto a quem devemos tudo. E para reconhecer que Ele é a fonte de todos os bens que temos é que devemos levar-Lhe em oferta o melhor do que temos.


Fonte: Catolicismo Romano 

quarta-feira, dezembro 09, 2015

Não julgueis, e não sereis julgados?

"Não julgueis, e não sereis julgados. Porque do mesmo modo que julgardes, sereis também vós julgados e, com a medida com que tiverdes medido, também vós sereis medidos." (Mt 7,1-2)


Para entendermos estas palavras de Jesus que muitas vezes é tirada de contexto, virando chavão na boca de alguns cristãos, por mero respeito humano, devemos partir do princípio de que o ser humano, por si e por natureza é dotado de capacidade para julgar as coisas, as pessoas e o mundo à sua volta, o bom senso ditará na consciência de cada um o discernimento do que é certo e do que é errado, do que é bom e do que é mau, do agrada a Deus e do que o desagrada, o senso de pecado (1Cor 6,12; 10,23), que por força da verdade nos conduzirá a fazer as coisas acertadamente e a sair do erro odiando o pecado. Uma pessoa que não julga, é uma pessoa sem juízo. Por isso, muitos se escandalizam quando ouvem a verdade, pelo fato dela ser dura e dispensar meios termos, simplesmente porque vivem no erro do engano e na mentira, seria essa a conclusão.


Então, estaria Cristo errado quando disse para não julgar para não sermos julgados? Não, Jesus não estava errado, aqui trata-se de julgamento de condenação, que só compete a Deus e não a nós. Compreendemos melhor essa questão quando adentramos o contexto escriturístico que trata do mesmo assunto, assim não ficaríamos presos a passagens isoladas, o que seria um erro proposital e desonestidade intelectual.


Portanto, julgar não é pecado, desde que tenha por base a 'recta justiça', (Jo 7,24), que tem por critério a verdade.


São Paulo apóstolo nos deixa bem claro, para não restar sombras de dúvidas quanto a isso.

1 Cor 6,2-3: "Não sabeis vós que os santos hão de julgar o mundo? Ora, se o mundo deve ser julgado por vós, sois porventura indignos de julgar as coisas mínimas? Não sabeis vós que havemos de julgar os anjos? Quanto mais as coisas pertencentes a esta vida."


Os santos julgarão o mundo, nós julgaremos os anjos maus, se assim sucederá, qual não deve ser a diligência e o cuidado que devemos ter em julgar as coisas mínimas pertencentes a esta vida efêmera?

Chega de indiferentismo e respeito humano! Chega de mentira! Saiamos dos erros teóricos e práticos em que vivemos mergulhados, vamos criar vergonha na cara e nos converter verdadeiramente, se não quisermos ser condenados sob culpa de omissão contra a verdade.

In Cor Jesu et Mariae, semper!

Klemer Ferreira