sábado, junho 20, 2015

Os irmãos biológicos de Jesus ou interpretação errada?








DESMENTINDO O ARGUMENTO PROTESTANTE DE QUE MARIA TEVE VÁRIOS FILHOS

Por: Gilson Azevedo

Os protestantes pegaram um versículo como de costume, para mentir, deturpar e dizer que Maria teve mais de um filho, para dizer que Maria não foi virgem, para caluniar a Mãe de Nosso Senhor. 


Neste estudo, vamos ver o sentido real e teológico da passagem de Mc 6, 3.  Pra isso, vejamos primeiro a passagem: “Não é este o carpinteiro, filho de Maria, IRMÃO de TIAGO, de JOSÉ, de JUDAS e de SIMÃO? Não vivem aqui entre nós também suas IRMÃS?” (Mc 6, 3).

Neste versículo aparecem algumas perguntas, vejamos qual: Este homem não é o carpinteiro, filho de Maria e irmão de Tiago, de Joset, de Judas e de Simão? Suas irmãs não moram aqui conosco?' Este versículo é usado pelos protestantes para dizer que Maria teve vários filhos. Mais se buscarmos a interpretação de texto = compreensão, veremos que é tamanha cefalia dizer isso com apenas este versículo.


Quando surge a pegunta: Este homem não é o carpinteiro, filho de Maria e irmão de Tiago, de Joset, de Judas e de Simão? Nós vemos algo no singular e não no plural. Pois se estivesse no plural seria:


Este homem não é o carpinteiro, (um dos ) filhos de Maria e irmão de Tiago, de Joset, de Judas e de Simão?


Devemos com base nisso nos perguntar. Porque a pergunta não se refere a um dos filhos de Maria no plural indicando mais de um filho, e sim o filho de Maria no singular indicando uma pessoa?


Tem algo de errado ai. Mas você diria que em seguida é mencionado os nomes de Tiago, de Joset, de  Judas e de Simão. Para entendermos isso, deve-se buscar a Santa Tradição. 


Vejamos quem eram os doze apóstolos: No Evangelho de Mateus, vê-se: "estes são os nomes dos doze apóstolos: primeiro, Simão, chamado Pedro, e depois André, seu irmão; Tiago, filho de Zebedeu e seu irmão João; Filipe e Bartolomeu; Tomé e Mateus, o publicano; Tiago, filho de Alfeu, e Tadeu, Simão, o cananeu, e Judas Iscariotes, que foi o traidor de Jesus." (cf. 10, 2-4)


Percebemos aqui que "Tiago, irmão do Senhor", não é filho de José. Para entender isso vejamos o seguinte: "grande número de mulheres estava ali, observando de longe. Elas haviam acompanhado Jesus desde a Galiléia, prestando-lhe serviços. Entre elas estavam Maria Madalena, Maria, mãe de Tiago e de José e a mãe dos filhos de Zebedeu." (Mt 27, 55-56) 

Ja percebemos nesta passagem que tem uma Maria que é mãe de Tiago e que ela é mãe dos filhos de Zebedeu. Antes que alguém alegue que a Maria era a mãe de jesus e se separou de José para morar com Zebedeu, devemos saber que "junto à cruz de Jesus, estavam de pé sua mãe e a irmã de sua mãe, Maria de Cléofas, e Maria Madalena." (19, 25) O texto original não diz: Mulher de Cleofas, mas diz simplesmente: “a irmã de sua Mãe, Maria, a do Cleofas” (texto grego de Jo 19,25); podia chamar-se Maria, a do Cleofas, por causa do pai ou por outro motivo.


Na parte sublinhada, percebemos que ela era irmã de Maria mãe de jesus e não a Santíssima e Virgem Maria nossa Mãe.

No evangelho de Mateus vemos também: Enquanto Jesus estava falando às multidões, sua mãe e seus irmãos ficaram do lado de fora, procurando falar com ele. Alguém lhe disse: “Olha! Tua mãe e teus irmãos estão lá fora e querem falar contigo”. Ele respondeu àquele que lhe falou: “Quem é minha mãe, e quem são meus irmãos?” E, estendendo a mão para os discípulos, acrescentou: “Eis minha mãe e meus irmãos. Pois todo aquele que faz a vontade do meu Pai, que está nos céus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe”. Mt 12,46-50 


Como vemos, os que fazem a vontade de Deus são irmão de Jesus, porém Ele não se refere a nós no sentido biológico, somos apenas irmãos espirituais assim como Maria é a Nossa Mãe espiritual.

Voltando paro o termo irmãos de Jesus, sabemos que o Tiago descrito na passagem, diz na sua Carta, e deixa claro que NÃO é irmão de Jesus, mas servo: “Tiago, servo de Deus e do Senhor Jesus Cristo…” (Tg 1,1).

 PARTINDO DO PONTO TRADIÇÃO VEMOS:
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É importante dizer que nas Sagradas Letras, as palavras "irmão", "irmã", "irmãos" e "irmãs" podem denotar qualquer grau de parentesco. Isto porque, as línguas hebraica e aramaica não possuem palavras que traduzem o nosso "primo" ou "prima", e serve-se da palavra "irmão" ou "irmã". A palavra hebraica "ha", e a aramaica "aha", são empregadas para designar irmãos e irmã do mesmo pai, e não da mesma mãe (Gn 37, 16; 42,15; 43,5; 12,8-14; 39-15), sobrinhos, primos irmãos (1 Par 23,21), primos segundos (Lv 10,4) e até parentes em geral (Jó 19,13-14; 42,11). Existem muitos exemplos na Sagrada Escritura. [1]
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Devemos sabe que A palavra "Irmãos"... aparece mais de 530 vezes na bíblia. IRMÃO: aparece mais de 350 vezes. IRMÃ: aparece mais de 100.
IRMÃS: aparece 15 vezes.

Já sabemos que naquela epoca não se usava o termo primo, a palavra Irmão tanto no Hebraico como no Grego Kôine, pode ser empregado para irmão biológico, primo, tio, sobrinho, conterrâneos, compatriotas e discípulos. Santo Agostinho com toda sua sabedoria no descreve: 

“O hábito de nossa Escritura Santa, com efeito, é de não restringir esse nome de ‘irmãos’ unicamente aos filhos nascidos do homem e da mesma mulher; Nem àqueles que nascem de uma só e mesma mulher, ou só do mesmo pai, ainda que nascidos de mães diferentes. Nem mesmo restringir o nome de irmãos a primos de primeiro grau, como são os filhos de dois irmãos ou de duas irmãs. Não são esses unicamente, os que a Escritura costuma chamar de irmão.Santo Agostinho de Hipona, doutor da Igreja que viveu no século IV

Voltando para o começo do texto, quando o autor da pergunta põe sua interrogação ele não esta dizendo que eles eram irmãos biológico de Jesus como já vemos anteriormente, mais para compreender melhor melhor vamos usar a passagem de João 20,17-18.


Jesus Cristo, em João 20,17, diz a Maria Madalena: "Não Me retenhas, porque ainda não subi ao Meu Pai, mas vai aos Meus IRMÃOS e dize-lhes: Subo para Meu Pai e vosso Pai, Meu Deus e vosso Deus." Jo 20, 17 - Agora no próximo versículo, a quem ela se dirigiu? João 20,18: Maria Madalena correu para anunciar aos DISCÍPULOS que ela tinha visto o Senhor e contou-lhe o que Ele tinha falado. FICA CLARO QUE  JESUS AO SE REFERIR NO TERMO "IRMÃOS", ELE QUERIA DIZER SEUS DISCÍPULOS, E NÃO IRMÃOS DE SANGUE. 
Do mesmo modo, Jesus usou amplamente estes mesmos termos, quando, já ressuscitado, chamou os seus discípulos de meus irmãos (Mt 28,10: Vai dizer a meus irmãos que eles devem ir a Galiléia, onde me verão).
Outro ponto a ser visto, é se buscarmos o AT e comparar com NT...

VEJAM ALGUNS VERSÍCULOS SOBRE FILHOS NO NT:


E depois do nascimento de Enos, viveu ainda oitocentos e sete anos e gerou filhos e filhas.” (Gn, 5) Enos teve mais de um filho isso é bem claro na passagem.


Joás tinha sete anos quando começou a reinar. Seu reinado, em Jerusalém, durou quarenta anos. Sua mãe chamavase Sébia; era ela de Bersabéia. 2. Joás fez o bem aos olhos do Senhor durante toda a vida do sacerdote Jojada, 3. o qual lhe deu por esposas duas mulheres, das quais teve filhos e filhas.” (II Crônicas capítulo 24) Joás teve mais de um filho isso é bem claro na passagem.


Agora fica a pergunta: por que nos versículos que falam de Maria não diz que ela teve além Jesus outros filhos e viveu tantos anos??? 


Sabemos que aos 12 Anos, não há Indícios de Irmãos na Festa da Páscoa. Quando Jesus foi a festa da Páscoa em Jerusalém, com a idade de 12 anos (Lc 2,41-51), não se menciona a existência de outros filhos, embora toda a família tivesse peregrinado junto durante uns 15 dias. Ora, Maria e José não poderiam ter deixado em casa, por tanto tempo, filhos tão pequenos.


Vejamos alguns testemunhos da Sagrada Tradição

A Sagrada Tradição da Igreja sempre ensinou a Virgindade perpétua da mãe de Nosso Senhor. Eis alguns testemunhos dos primórdios do cristianismo:
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Santo Inácio de Antioquia ( Século I ): "E permaneceram ocultos ao príncipe desse mundo a virgindade de Maria e seu parto, bem como a morte do Senhor: três mistérios de clamor, realizados no silêncio de Deus" (Carta aos Efésios, PG. V, 644 ss.)

Santo Irineu (130 a 203 dC): "Era justo e necessário que Adão fosse restaurado em Cristo, e que Eva fosse restaurada em Maria, a fim de que uma virgem feita advogada de uma virgem, apagasse e abolisse por sua obediência virginal a desobediência de uma virgem". (Contra as Heresias)

Santo Atanásio (295 a 386 dC): "Jesus tomou carne da SEMPRE virgem Maria".
Dídimo (386 dC): "Nada fez Maria, que é honrada e louvada acima de todas as outras: não se relacionou com ninguém, nem jamais foi Mãe de qualquer outro filho; mas, mesmo após o nascimento do seu filho [único], ela permaneceu sempre e para sempre uma virgem imaculada". ("A Trindade 3,4")
São Jerônimo (340-420 dC): "Cristo virgem e Maria virgem consagraram os princípios da virgindade em ambos os sexos".
Santo Agostinho (354 a 430 dC): "Então, o Senhor tem irmãos? Será que Maria teve ainda outros filhos? Não! De modo algum! (...) Qual é, pois, a razão de ser da expressão "irmãos do Senhor"? Irmãos do Senhor eram os parentes de Maria".   (Comentário do Evangelho de São João, X, 2)
Santo Agostinho: "Concebeu-O [a Cristo Jesus] sem concupiscência, uma Virgem; como Virgem deu-lhe à luz, Virgem permaneceu". (Sermão sobre a Ressurreição de Cristo, segundo São Marcos, PL XXXVIII, 1104-1107)
OUTRO 

[2] 
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O protestantismo também se usa do termo PRIMOGÊNITO  para afirmar que Maria teve mais de um filho.  Lc 2,7: "Maria deu à luz o seu filho primogênito". Mais o que vem a ser um primogênito? 


Literalmente, "primogênito" é o primeiro filho, independente de haver ou não um segundo filho. Em hebrico "bekor" (primogênito) podia designar simplesmente "o bem-amado", pois o primogênito é certamente aquele dos filhos no qual durante certo tempo se concentra todo o amor dos pais. Além disto, os hebreus julgavam o primogênito como alvo de especial amor de Deus, pois devia ser consagrado ao Senhor (Lc 2,22; Ex 13,2; 34,19).

Numa inscrição sepulcral judaica datada de 5 AC e descoberta em Tell-el-Yedouhieh (Egito), em 1922, lê-se que uma jovem chamada Arsinoé MORREU "nas dores do parto do seu filho primogênito". Ora, se ela morreu, então não teve outros filhos além do filho dito "primogênito". 

`Podemos também analisar o termo da seguinte forma:  Se o primogênito fosse restrito àqueles que possuem irmãos, ninguém estaria sujeito a lei da primogenitura, enquanto não nascesse seu irmão. Mas visto que, o primeiro filho (que ainda não tem irmãos mais novos), poucos dias depois de nascer já é sujeito à lei da primogênitura, deduzimos que é chamado primogênito aquele que abre o útero da mãe e que não foi precedido por ninguém, e não aquele cujo nascimento foi seguido por outro de irmão mais novo.

OUTRO PONTO A SER VISTO

É comum nas pregações protestante ouvirmos a expressão IRMÃOS o tempo todo, nem da pra contar ou fazer o calculo do quanto eles repetem isso.

Agora por que usar essa palavra (irmão) se para eles significa irmãos biológico?


Como podemos ver, isso ninguém que seja protestante sabe responder, pois o protestantismo é um poço de mentiras e contradições. 


Conclusão

Fica claro, que Jesus não teve um irmão ou dois, Ele teve muitos e tem, e esses irmãos somos nós filhos de Deus. Como Ele mesmo deixa claro: "Pois todo aquele que faz a vontade do meu Pai, que está nos céus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe”. Mt 12,46-50 


É portanto calunioso afirmar que Maria não foi virgem, é calunioso afirmar que Maria manteve relações com José, alguns diriam que manteve pelo simples fato de ser homem e ser algo que suscita na carne o desejo, mais porem vejamos os religiosos e, busquemos no AT pessoas que se "castraram" ao serviço de Deus, e portanto relembro as palavras de São João Paulo II em sua catequese:" De resto, o Espírito Santo, que tinha inspirado Maria à escolha da virgindade em vista do mistério da Encarnação, e queria que esta acontecesse num contexto familiar idôneo ao crescimento do Menino, pôde suscitar também em José o ideal da virgindade." (João Paulo II - Catequese - 17 a 24/08/1996)  


Santo agostinho nos fala: Assim, consagrou sua virgindade a Deus, enquanto ainda ignorava de quem havia sido chamada a ser mãe. Desse modo, ela ensinava, às outras, a possibilidade de imitação da vida do céu, em um corpo terrestre e mortal, em virtude de um voto e não de um preceito, e realizando-o por opção toda de amor, não por necessidade de obedecer. Cristo, assim, nascendo de uma virgem que, antes mesmo de saber de quem seria mãe, já tinha resolvido permanecer virgem, esse Cristo preferiu aprovar a santa virgindade a impô-la. Dessa maneira, mesmo na mulher da qual haveria de receber a forma de servo, ele quis que a virgindade fosse o efeito da vontade livre." (A Santa Virgindade - Santo Agostinho)


É importante perceber que Jesus Cristo ao estar na Cruz, entrega sua Mãe aos cuidados de João. “26. Quando Jesus viu sua mãe e perto dela o discípulo que amava, disse à sua mãe: Mulher, eis aí teu filho.  Depois disse ao discípulo: Eis aí tua mãe. E dessa hora em diante o discípulo a levou para a sua casa.” (Jo 19, 26-27Vejamos bem, se Jesus teve outros irmão como afirmam os protestante, porque ele não deixou Maria nos cuidados destes irmãos?  


Um protestante lendo este texto diria: Os irmãos de Jesus Cristo eram incrédulos, por isso ele deixou-a sobre os cuidados de João.

Se Jesus não teve irmãos que eram este incrédulos. Sabemos que um deles era o Apostolo Tiago, e mesmo que ele fosse um irmão biológico de Jesus, Ele teria que deixa-la aos cuidados desses seus irmãos biológico, pois a não crença desses supostos irmãos em Jesus Cristo não quer dizer que eles não seguiam a Lei Mosaica, vivemos em mundo onde muitos acreditam em Deus, mais não acreditam que Jesus Cristo existiu,  exemplo do islamismo que não acreditam em Jesus Cristo como o filho de Deus, mais como um profeta qualquer, e veneram à Maomé como se ele fosse algum tipo de messias ou até mesmo um deus. 


Temos também o exemplo dos Judeus, pois vários Judeus não acreditaram em Jesus Cristo, e sabemos que eles respeitavam as Leis de Moises, e como sabemos nesta leia esta escrito, (Honrar Pai e Mãe). Bom com isso determinamos que estes irmãos biológicos não existiram, pois mesmo sendo incrédulos  jamais eles deixariam de honrar sua mãe por não acreditarem em Jesus Cristo como o Messias. 


E que assim caiam os argumento de hereges que acusam a Ecclesia et Christi.


Paz e bem! 


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[1] Fonte: Veritatis  http://www.veritatis.com.br/apologetica/maria-santissima/547-quem-sao-os-irmaos-de-jesus



[2] Fonte: Veritatis http://www.veritatis.com.br 



Por: Gilson Azevedo
© Livre para copia e difusão na integra e com menção do autor



sexta-feira, junho 19, 2015

Protestantismo e as armadilhas de Satã






O protestantismo tem sido uma verdadeira cessão de espiritismo, umbandismo e proselitismo.

Fazem cessões de adivinhações em suas pregações e além de tudo dão ouvidos ao demônio, ficam dizendo o que o demônio vai fazer na vida das pessoas(MITO) 


Nas seitas protestante tem-se pregado mais o nome de satanás que o de Deus. Mais certamente São João falava deles: "Eles saíram dentre nós, mas não eram dos nossos. Se tivessem sido dos nossos, ficariam certamente conosco. Mas isso se dá para que se conheça que nem todos são dos nossos"(1João 2,19) São Paulo também também faz menção a eles e entre outros hereges ao dizer: O Espírito diz expressamente que, nos tempos vindouros, alguns hão de apostatar da fé, dando ouvidos a espíritos embusteiros e a doutrinas diabólicas( I Timóteo 4,1) 

É comum vermos eles fazerem praticas semelhante as praticas de umbandistas, feiticeiros, e praticante dos diversos tipos de magia. Sobre isso Deus nos afirma: Não se ache no meio de ti quem faça passar pelo fogo seu filho ou sua filha, nem quem se dê à adivinhação, à astrologia, aos agouros, ao feiticismo, à magia, ao espiritismo, à adivinhação ou a invocação dos mortos, porque o Senhor, teu Deus, abomina aqueles que se dão a essas práticas, e é por causa dessas abominações que o Senhor, teu Deus, expulsa diante de ti essas nações. ( Dt 18, 10-12, )

É complicado entender estes hereges protestantes, depois eles vem aqui dizer que o catolicismo pratica o espiritismo. Bando de hipócritas! Tira primeiro a trave de teu olho e assim verás para tirar a palha do olho do teu irmão. ( Mt 7, 5 ) 

Os protestantes "estão como aquele cego de Jerico"( Lc 18, 35 ) mais de uma forma bem demonica. Eles são cegos guiando cegos, e nas suas esmolas ( DIZIMO 100%), pedem a riqueza e bens materiais desta terra como se isso fosse leva-los a eternidade.  Como pode um cego guiar outro cego? Comparando com a palavra ESMOLA, nos deparamos  com o protestantismo quando eles pedem estes absurdo no dizimo, dizimo que chega a ultrapassar os limites, alguns até dizem que para entrar no céu e ter um bom lugar tem que pagar. O que eles querem é só a riqueza nada mais. 

"Não te afadigues para te enriqueceres, evita aplicar a isso teu espírito". ( Pr 23, 4 ) 

Tudo pra eles é dinheiro. Até nos testemunhos deles. Exemplo: Eu era pobre, agora aceitei Jesus sou um empresario tenho um Camaro, duas mansões, um jatinho, uma fazenda, dois helicópteros... 

Mais tem razão de agirem assim, vivem da "Sola Scriptura" = só a bíblia ( Regra de Fé protestante) 
Devem ter interpretado a passagem de 2 Corintios 8, 9 e entre outras errada, deturpando tudo. Na passagem diz: Vós conheceis a bondade de nosso Senhor Jesus Cristo. Sendo rico, se fez pobre por vós, a fim de vos enriquecer por sua pobreza.

Quando São Paulo Diz: "a fim de vos enriquecer por sua pobreza". A riqueza é o amor de Deus Pai, e a pobreza é ter um coração pobre que busca somente a uma riqueza, que é esse amor de Deus que é uma riqueza eterna. 
E quando fala que nosso Senhor Jesus Cristo. Sendo rico, se fez pobre por vós. Se "referi" a que ele viveu a pobreza sabendo que tesouros da terra, a ferrugem e as traças corroem, e os ladrões furtam e roubam. ( Mt 6, 19 ) E que o verdadeiro tesouro esta no céu, onde não os consomem nem as traças nem a ferrugem, e os ladrões não furtam nem roubam. ( Mt 6, 20 )

Os protestantes só querem os bens materiais e só querem interpretar a bíblia de qualquer jeito. Como acreditar nesta religião que  vem usando o nome de Deus em vão...

O apóstolo Pedro, sem dúvida um dos mais influentes dos apóstolos de Jesus, escreveu, pouco antes de sua morte, sobre um perigo na interpretação das Escrituras. Ele citou alguns ensinamentos de um outro apóstolo, Paulo, e comentou:

“ao falar acerca destes assuntos, como, de fato, costuma fazer em todas as suas epístolas, nas quais há certas coisas difíceis de entender, que os ignorantes e instáveis deturpam, como também deturpam as demais Escrituras, para a própria destruição deles. Vós, pois, amados, prevenidos como estais de antemão, acautelai-vos; não suceda que, arrastados pelo erro desses insubordinados, descaiais da vossa própria firmeza; antes, crescei na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. A ele seja a glória, tanto agora como no dia eterno” (2 Pedro 3:16-18). 

Este alerta de Pedro, somente a igreja católica ouve, pois consagramos nossos ouvidos para ouvir a palavra de Deus, e não crescer seguindo a "letra" pois a "letra" mata.

Por: Gilson Azevedo 

Gilson Azevedo
© Livre para copia e difusão na integra e com menção do autor

O bebê que está mudando o debate sobre o aborto

Abortado espontaneamente com apenas 19 semanas de vida, Walter sobreviveu pouco tempo fora do útero. O suficiente para gerar comoção e marcar vidas.

"Amontoado de células"; "Tecido"; "Apenas um feto". Essas são expressões comuns usadas pelas pessoas favoráveis ao aborto para descrever o nascituro, a fim de diminuir a humanidade dessas novas vidas. Porém, o modo como as pessoas rotulam os nascituros não é o que os define, e isso está comprovado pela vida de uma pequena criança. No verão de 2013, Walter Joshua Fretz nasceu com apenas 19 semanas de gestação. Ele viveu por poucos momentos, mas sua vida tem tido um impacto duradouro.
Os pais de Walter, Lexi e Joshua Fretz, mãe e pai de duas meninas (que acolheram sua terceira filha, Mia, no último mês de Setembro), aguardavam ansiosamente a chegada do seu novo bebê, quando, de acordo com o blog de Lexi, ela começou a ter sangramentos. Isso não era algo incomum para ela durante a gestação, mas, quando o sangramento se tornou rosa, ela ficou mais preocupada e ligou para sua parteira, que a aconselhou a ir para uma Unidade de Emergência ( Emergency Room, em inglês).
Na sala de emergência, várias gestantes chegaram depois dela e foram levadas diretamente para a enfermaria. Mas, uma vez que Lexi ainda não tinha completado 20 semanas – ela estava com 19 semanas e 6 dias – as normas do hospital requeriam que ela permanecesse na emergência. Cerca de uma hora depois, Lexi foi capaz de ouvir as batidas do coração de seu bebê e se sentiu aliviada, mas, enquanto aguardava um ultrassom, começou a sentir as familiares dores de parto. Quase cinco horas depois de chegar ao hospital, Lexi deu à luz seu filho, Walter Joshua Fretz. Ela escreve:
Eu estava chorando bastante naquele momento, mas ele era perfeito. Ele estava completamente formado e tudo estava no lugar; eu podia ver o seu coração batendo em seu pequenino peito. Joshua e eu o seguramos e choramos por ele e olhamos para o nosso filho perfeito e pequenino.
A próxima decisão de Joshua parecia natural e insignificante, mas acabaria se tornando um divisor de águas e até mesmo um salva-vidas para muitas pessoas. Ele foi para o carro pegar a câmera de Lexi para tirar fotos de seu filho. A princípio, isso não era o que Lexi queria, mas as fotos de Walter logo se espalharam por toda a Internet. As fotos alcançaram mães enlutadas e ajudaram-nas na perda de seus próprios bebês, e foram usadas para ajudar mulheres a escolher a vida para seus filhos não nascidos.
Lexi recebeu muitas mensagens positivas e compartilhou algumas, incluindo as seguintes:
Acabo de encontrar as imagens de Walter... Eu estou grávida e em uma situação bem ruim esta semana. Fiz meu primeiro ultrassom na semana passada e ele é um menino também. Mas, esta semana, comecei a rezar por um aborto espontâneo ou para decidir acabar [com a gravidez], já que o seu pai está fugindo de toda a responsabilidade. Eu pedi a Deus para me dar um sinal hoje de que ficaríamos bem, ou eu iria em frente e procuraria um aborto amanhã. Algumas horas depois, eu vi o link no Facebook. Fez-me ir às lágrimas. Mas, o mais importante, me fez entender, sem nenhuma dúvida, que eu não posso fazer isso a ele.
Eu costumava acreditar que havia razões para justificar alguns abortos. (...) Mas, agora, olhar Walter ali, deitado no seu peito, me traz vergonha por minhas opiniões passadas e desgosto por cada mulher que decide abortar sem entender o valor da vida que traz dentro de si.
Eu sempre pensei que era uma escolha da mulher interromper uma gravidez! Novamente, falta de entendimento, pensar, ou melhor, ser levada a pensar que, nesse estágio, uma mulher poderia abortar um feto (um aglomerado de células!) Quão errada eu estava!!! Estou feliz porque você escolheu compartilhar sua história e as belas fotos desse momento tão triste da sua vida! Foi uma lição para mim!
Estou grávida há 8 semanas e por 3 delas eu fiquei em profunda agonia, sem saber se mantinha ou abortava o bebê (não estou numa boa situação para ter crianças no momento), mas você pôs a minha vida em perpectiva. Eu posso amar este bebê e "me virar" e isso basta para mim agora. Eu vou manter essa criança que estou carregando e guardá-la para a eternidade.
Essas fotos de Walter revelam a humanidade da criança não nascida. Elas provam, sem sombra de dúvidas, que se trata de uma pessoa, e não de uma partícula ou de um monte de tecido. O que levanta a questão: Por que é legalmente permitido acabar com a vida de um ser humano não nascido?
"Só porque a criança na barriga da mãe não pode ser vista por nós, isso não significa que ela seja um pouco de células", escreve Lexi. "Walter estava perfeitamente formado e era muito ativo no útero. Se ele tivesse apenas mais algumas semanas, teria tido uma chance de lutar na vida. (...) Em meio a toda a nossa dor, fico feliz porque algo de bom pode sair disso. Rezo para que o Senhor continue usando as fotos de Walter para impactar a muitos."
Fonte: Live Action News | Tradução: Equipe Christo Nihil Praeponere

quinta-feira, junho 18, 2015

O sentido teológico das imagens



INTRODUÇÃO



Antes de analisarmos o sentido Teológico das Imagens no Antigo e Novo Testamento, convém que penetremos nos seus aspectos de natureza ou essência do termo na terra de canaã, onde tudo começou, bem como a mesma fora divulgada na Bíblia hebraica, até que o Apóstolo Paulo em seus escritos desse ao Cristianismo o autêntico sentido Teológico àqueles que em vida, depois do Batismo foram associados na terra à Imagem do Deus Celeste.


I- NATUREZA DO TERMO IMAGEM.


Na concepção antiga a imagem não era apenas uma semelhança do ser representado, mas participava dele, em certo sentido era ele mesmo. Quando Raquel leva os terafim de Labão, esse se queixa que os seus deuses lhe foram roubados (Gn 31, 19.30) quando os danitas levam na sua expedição a imagem que pertencia a Micas, esse os acusa de ter furtado o seu deus (Jz.18, 20.24;Gn 35,2.4; Ex 32,1.4). As imagens dos deuses ofereciam-se holocaustos (Os 4,13), libações (Jr 7,18), trigo, azeite, bolos e toda espécie de comidas (Jr 7,18; Os 2,8) preparava-se-lhes a mesa (Is 65,11; Br 6,26). As imagens eram beijadas e acariciadas (1Rs 19,18; Os 13,2); apertava-se-lhes a mão (Sl 44, 21) e eram carregadas em procissão (Is 46, 7; Jr 10, 5), o povo ajoelhava-se ou prostrava-se diante delas (1Rs 19,18); em torno do altar dançava-se, gritava-se e alguns se feriam (1Rs 18, 26. 29); muitas vezes o culto era acompanhado de ações impudicas (Dt 23, 18s; Os 4, 14. 18).


II- DIVULGAÇÃO DAS IMAGENS


a) Em Canaã: Nos tempos mais antigos os santuários cananeus (as chamadas alturas: bãmõt) não possuíam imagens de deuses, mas apenas colunas de pedra (mossebõt), representado a divindade masculina, e estacas de madeira (‘?serãh; ou Asera) representando a divindade feminina. Daí que nas escavações dos antigos lugares de culto de raras vezes foram encontradas imagens de deuses (as estatuetas pequeninas, porém são freqüentes: os chamados ídolos). Aliás, na destruição de uma cidade, os vencedores as levaram, provavelmente como troféu, ou os habitantes as escondiam num lugar mais seguro (Is 46,7). 

Num templo de Betsan foram descobertas umas imagens pedra (sem cabeça), uma imagem menor de bronze, representando Astarté (1 Sm 31,10) e pedras consagradas a Mical a deusa Anat; num templo de Hasor, uma imagem de um deus e outra de um leão em estilo heteu. Em b?lu’a (Transjordânia) foi encontrada uma grande pedra sagrada moabítico-egípicia, na qual uma deusa (Astarté) apresenta o rei de Moab a um deus (Kemós).


Perto de dibãn (Transjordânia) veio a lume uma pedra consagrada a um deus da guerra (Kemós?); em outros lugares ainda algumas pequenas imagens de deuses de bronze. Em 1Sm 31,10 menciona um templo de Astarté em Betsan mas geralmente as deusas eram veneradas nas capelas laterais dos santuários.


A Bíblia fala algumas vezes de imagens de deuses (lRs 15,13; 2Rs 21,7; Ez 8,3ss), outras são conhecidas pelas escavações: uma pedra sagrada (incompleta) representando uma deusa-serpente (tellbet-mirsim), um relevo de Atargatis-Derketo (Ãscalon), da época romana, numerosos pequenos relevos e estatuetas de barro, para o culto doméstico, e ainda algumas pe­dras sagradas da deusa Kadés (na Síria). Até hoje nenhuma imagem foi encontrada que pudesse ser considerada como imagem de Javé. Há apenas uma moeda não-israelita, de Gaza (século V A.C.), em que Javé é representado como Diôniso (Haas, Bilderatlas).­


b) Na Bíblia hebraica: Temos diversas palavras para imagem selem, t'münãh, tab'nit, etc.; além disso, termos depreciativos para imagens de deuses, tais como 'elilim (deuses miúdos, nulidades: Is 2,8.18-20), siqqus (abominação: Jr7,30; 16,18; significando Abominação da desolação), gillulim (coisas tor­tas? Ez 6,4). A distinção que se fazia originariamente entre imagem talhada (pesel) e imagem fundida (massekãh) não foi sempre mantida, de sorte que pesel pode indicar qualquer imagem (Ex 20,4; Is 44,10). No culto legítimo, toda e qualquer imagem, também de Javé, era severamente proibida, Ex 34,17 proíbe particularmente as imagens fundidas, Ex 20,23, imagens de ouro e prata, que representassem "outros deuses que não Javé". Ex 20,45 e Dt 5,8s proíbem toda espécie de imagens que pudessem "suscitar o ciúme de Javé"; portanto: deuses alheios; Lv 26,1 proíbe imagens feitas para serem adoradas. Em todos esses textos, excetuando-se Ex 34, 17, que é de teor muito geral, só se fala em imagens de outros deuses. Em Dt 4,15-18 as imagens de Javé são também proibidas pelo motivo de que Javé, no Sinai, não se demonstrou em figura nenhuma; Is 40,12-18 proíbe as imagens, porque nenhuma criatura seria capaz de representar o Criador do universo. Que o culto legítimo de Javé era de fato sem imagens, vê-se bem nas narrativas bíblicas; só a arca era o símbolo da presença de Deus. Os querubins na arca e nas paredes do templo, e os touros que carregavam a bacia de bronze, nunca foram objetos de adoração. Só a serpente de bronze (Num 21,8ss) foi, mais tarde, venerada com sacrifícios de perfumes e, por este motivo, afastada do templo (2Rs18,4). Também o efod e os terafim, que se encontrava em alguns santuários de Javé (Jz 8,27; 17,5; 1Sam 21,9; Os 3,4), não podem ser considerados como imagens de Javé, pois nunca foram objeto de culto. O que eram na realidade ainda não sabemos com certeza. No culto ilegítimo, porém, parece ter havido imagens de Javé.


A imagem feita por Micas, que os danitas lhe tiraram, deve ter representado Javé; Micas, como seu nome indica (quem é igual a Javé?), era um devoto de Javé (Jz 17,4s.13; 18,24.30). As imagens de touros, em Dan e Betel (1Rs 12,28-38; ÊX 32,1-6), talvez tenham sido, na concepção do rei Jeroboão, apenas suportes de um Javé invisível. O povo, no entanto, venerava-os como sendo "os deuses que libertaram Israel do Egito" (Os 8,5; 13,2), por­tanto, como se fossem representações do próprio Javé, e como se fosse esse um simples deus da natureza um Baal (Os 2,18); por isso essas imagens foram estigmatizadas mais tarde como "deuses alheios" (lRs 14,9; SI 106,19-21; 2Crôn.11,15). A reforma de Josias (2Rs 23,4-20) conseguiu expurgar,o culto Oficial, mas não acabou com culto ilegítimo (Jer 44,8ss). Só depois do cativeiro todas as imagens desapareceram do culto, e de modo tão radical, que os judeus detestavam não apenas as imagens de Javé ou de outros deuses, mas quaisquer representações de um ser vivo. 


Opuseram-se várias vezes, e com violência, contra a introdução de imagens em Jerusalém (Ant. 18,3.1; 6,2.8). Nem todos, porém, partilhavam dessas idéias rigorosas; provam-nos os numerosos afrescos e mosaicos nas sinagogas de Bet-Alfa, Gérasa, Naara e Dura_Europos e túmulos judaicos em Roma, enfeitados com representações de animais e de homens.

No século II dC os rabinos ainda proibiam toda e qualquer imagem (Mechilta sobre Êx 20,4); no século IV foram permitidas como enfeites, não como objetos de culto (Lev 26,1).

III O homem como imagem de Deus.

a) No AT: Que o homem foi criado segundo a imagem de alguma divindade, era uma idéia muito espalhada na antiguidade (p.ex. Ovid. Metam. 1,83), particularmente entre os babilônios­ (p. ex., epopéia de Gilgamexe 1,80ss). Assim também em Gn 1,26, Deus (elõhim) diz: "façamos­ o homem à nossa imagem" (hebr.: como o nosso selem), "segundo a nossa semelhança" (hb.: como o nosso d"müt em Gn 1,27 (Deus criou o homem à sua imagem [selem]), 5,1 e 9,6 (pois é à sua imagem [selem] que Deus fez o homem) provam que as duas expressões de 1,26 (imagem e semelhança) têm o mesmo sentido: significam que a pessoa humana tem semelhança com a de Deus, e não se trata de uma distinção, p. ex.: entre uma semelhança natural e outra sobrenatural (pela graça).

Na concepção do autor sacerdotal essa semelhança nem se baseia na imortalidade (esta noção lhe era desconhecida), nem exclusivamente na forma do Corpo Humano. O homem é parecido com Deus (Gn 5;1) como o filho com seu pai (5,3), porque recebeu do seu Criador algo divino. (2,7); Sendo imagem de Deus, ele representa Deus entre as demais criaturas. (Em Ba­bel o rei é chamado "imagem de. Marduc" entre os seus súditos, isto é, o representante vivo de Deus na terra).

Por isso a vida do homem é inviolável (Gn 9,6). Ele é como que um Deus de segunda categoria, coroado (Sl 8,6) com beleza e glória (imagem é, com poder e glória que irradiam visivelmente); ele é um rei, cons­tituído por Deus para reinar sobre os demais seres vivos (Gn 1,28: Sl 8,7ss; Eclo 17,3). Não indica que para o autor sacerdotal o homem, depois, tivesse perdido essa semelhança. E só mais tarde (Sab 2,23s) que a semelhança com Deus é relacionada com a imortalidade, para a qual Deus criou o homem, e que lhe foi roubado pelo demônio.

b) No NT, imagem tem sempre o sentido de representação de um objeto ou de uma pessoa; por isso a lei mosaica é apenas a sombra e não a imagem das coisas vindouras (Hb 10,1). 
Quando S. Paulo chama o homem de "imagem de Deus e reflexo de sua glória" (lCor 11,7s) , ele se inspira, certamente, na concepção de Gn 1,26s. O homem, criado imediatamente por Deus, representa e reflete a glória do criador. Contudo, o primeiro homem foi feito "da terra" (Adão; Gn 2,7); tornou-se imagem da terra, é terrestre; não é "do céu", celeste, como, o "Segundo Homem", Cristo (l Cor 15,47). O cristão, "predestinado para se tornar semelhante à imagem do Filho de Deus" (Rom 8,29), imagem é, para alcançar uma perfeita semelhança com o Cristo glorificado, deve "trazer a imagem do homem celeste" (l Cor 15,49), representar e realizar no corpo e na alma o Cristo glorificado. Por isso o cristão, que como homem é a imagem, do Adão terrestre, deve ser transformado inteiramente, para alcançar o estado do Segundo Adão, o Cristo glorificado que, por sua vez, é a imagem de Deus (2Cor 4,4; Col 1,15); “Possuía a forma divina e tomou a forma de escravo, tornando-se semelhante aos homens” (Fp 2,6s). E' por ser Filho de Deus, que Cristo é, no sentido pleno da palavra, a imagem de Deus (2Cor 4,4; Col 1,15), o representante perfeito de seu Pai entre os homens ( Jo 1,14.18; 12,45; 14,19; Hb 1,3; Sab 7,26).

Conclusão: Dentro do contexto do Novo Testamento, São Paulo distingue Ídolos de Imagens. Ambos não são sinônimos. 

Independentemente de Imagem ser escultura, pintura, etc.........Imagem é tudo aquilo que excita a vista. O ato Encarnatório do Deus feito Homem, na pessoa e na Imagem de Nosso Senhor Jesus Cristo (Jo 1), Ele mesmo provou visivelmente e concretamente que é a Imagem do Deus Invisível. Por isso que o Cristão é "predestinado para se tornar semelhante à imagem do Filho de Deus" (Rom 8,29), imagem é, para alcançar uma perfeita semelhança com o Cristo glorificado, deve "trazer a imagem do homem celeste" (l Cor 15,49), representar e realizar no corpo e na alma o Cristo glorificado. Por isso o cristão, que como homem é a imagem, do Adão terrestre, deve ser transformado inteiramente, para alcançar o estado do Segundo Adão, o Cristo glorificado que, por sua vez, é a imagem de Deus Celeste (2Cor 4,4; Col 1,15).


Paz e Bem!
Pe. Eduardo




Fonte: Lista Exsurge Domini
Autor: Padre Eduardo
Transmissão: Padre Eduardo

Genuflexão é idolatria?



Normalmente, o que costumamos ouvir em diálogos com os protestante é que somos idolatras pois nos curvamos diante as imagens, ao Papa e aos bispos e que este ato segundo a Bíblia seria idolatria e se baseiam principalmente em Deuteronômio:


"Não te prostrarás diante delas para render-lhes culto, porque eu, o Senhor, teu Deus, sou um Deus zeloso, que castigo a iniquidade dos pais nos filhos, até a terceira e a quarta geração daqueles que me odeiam" -Dt 5:9.

O ato de fazer a genuflexão não significa em si mesmo adorar, isso depende muito do sentimento que se emprega ao faze-lo, porque também pode ter sentido totalmente diferente como o de reverenciar, honrar e de reconhecer que somos uma grande família da qual Deus estabeleceu e nos colocou os guias, que são as autoridades e também os santos que são nossos exemplos de vida e na qual não idolatramos.

Quando nos curvamos ao Papa e os bispos os reconhecemos como pastores e com autoridade não recebida por mãos humanas mas de Deus:

Jeremias 23:4 “Para as minhas ovelhas estabelecerei pastores, que as apascentarão. Não sentirão medo ou pavor e nenhuma delas faltará”

Mateus 23: 2-3 "Dizendo: Na cadeira de Moisés estão assentados os escribas e fariseus. Todas as coisas, pois, que vos disserem que observeis, observai-as e fazei-as; mas não procedais em conformidade com as suas obras, porque dizem e não fazem"

Hebreus 13:17 "Sede submissos e obedeceis aos que vos guiam (pois eles velam por vossas almas e delas devem dar conta). Assim, eles o farão com alegria, e não a gemer, que isto vos seria funesto."

Romanos 13:1-2 "Cada qual seja submisso às autoridades constituídas, porque não há autoridade que não venha de Deus; as que existem foram instituídas por Deus. Assim, aquele que resiste à autoridade, opõe-se à ordem estabelecida por Deus; e os que a ela se opõem, atraem sobre si a condenação."

Do mesmo modo fazemos com as imagens, não no sentido de adorar e colocando-as como se fosse ou no lugar de Deus, mas reverenciando aqueles que nos deixaram um testemunho de vida em Cristo, e que assim não perder nossa objetivo que é buscar sempre como o Reino dos céus, seguindo aqueles que nos deixaram o exemplo de santidade e amor a Jesus.

Este portanto não se trata de um sentimento de idolatria, afirmar isto seria um pré-julgamento errôneo da parte dos protestantes que não consideram os exemplos deixados pelos santos e santas, num tipo e egocentrismo onde o "eu e minha interpretação da Bíblia me basta" veja como isso se contradiz com a Palavra de Deus:

Hebreus 13:7 Lembrai-vos de vossos guias que vos pregaram a palavra de Deus. Considerai como souberam encerrar a carreira. E imitai-lhes a fé. 

Se todas as vezes que alguém se ajoelha ,se prosta frente alguém fosse um ato de adoração diríamos assim então que os soldados romanos antes de crucificar, reconheceram Jesus como Rei, o que é impossível pois zombaram, o flagelaram e o coroaram de espinhos e tinham um explicito intuito de gozação e desprezo:

Mateus 27:27-31 "Os soldados do governador conduziram Jesus para o pretório e rodearam-no com todo o pelotão.Arrancaram-lhe as vestes e colocaram-lhe um manto escarlate.Depois, trançaram uma coroa de espinhos, meteram-lha na cabeça e puseram-lhe na mão uma vara. DOBRANDO OS JOELHOS DIANTE DELE, diziam com escárnio: Salve, rei dos judeus! Cuspiam-lhe no rosto e, tomando da vara, davam-lhe golpes na cabeça. Depois de escarnecerem dele, tiraram-lhe o manto e entregaram-lhe as vestes. Em seguida, levaram-no para o crucificar."

A acusação dos protestante nada mais é que uma falta de compreensão e uma generalização inadequada na ânsia de achar defeitos na Santa Doutrina da Igreja .

Vejamos mais um exemplo dentro da Sagrada Escritura, Josué junto com todos os anciões se prostraram frente a arca da aliança que não era o Deus verdadeiro, e ficaram prostrado diante dela , será que Josué e os anciãos foram idolatras e trocaram o Deus verdadeiro pela arca da aliança?

Josué 7:6 "PROSTOU-SE COM A FACE POR TERRA até a tarde DIANTE DA ARCA DO SENHOR, tanto ele como os anciãos de Israel, e cobriram de pó as suas cabeças."

Será que Josué foi idolatra? Como podemos saber se o sentido de seu prostra foi idolatria?
Um outro exemplo temos com Abrãao, o Pai de uma multidão, escolhido por Deus se prostrando frente aos três anjos que visitariam Sodoma e Gomorra, seria certo se prostrar frente ao anjo fazendo segundo a concepção protestante um ato de adoração aos anjos e não a Deus? Teria sido assim Abrãao idolatra?

"Abraão, levantando os olhos, viu três varões em pé, junto a ele. Tanto que ele os viu, correu da porta da tenda a recebê-los e PROSTRANDO EM TERRA OS ADOROU " (Gn. 18,2).

Hoje segundo os exegetas acreditam que estes anjos eram a Santíssima Trindade, mas o que importa de fato para nós neste assunto é a diferença da interpretação e discernimento entre o ato e idolatria e o ato de reverencia.

Do mesmo modo o povo de Israel há 3.500 anos atras poderiam achar que a Bíblia se contradiz, ou ate mesmo achar que Moises foi o primeiro idolatra, pois aquele que trouxe a palavra de Deus se prostrou frente ao seu sogro, cabe aqui uma reflexão:

Sera que aquele que foi o portador dos mandamentos de Deus foi o primeiro a não obedecer? Lembrando que os protestante se baseiam como ja foi citado acima em deuteronômio para dizer que ajoelhar é adoração. Veja Moisés:

Êxodo 18: 5-7 "5 Jetro, sogro de Moisés, com os dois filhos e a mulher deste, veio procurá-lo no deserto, onde estava acampado, perto da montanha de Deus.E mandou-lhe dizer: “Teu sogro Jetro vem te ver, acompanhado de tua mulher e de teus dois filhos”. MOISÉS SAIU AO ENCONTRO DE SEU SOGRO, PROSTROU-SE e beijou-o. Informaram-se mutuamente sobre a sua saúde e entraram na tenda."

E será que também o povo de Israel foi idolatra prostrando frente a Moisés?

Exodo 4: 30-31 "Aarão repetiu todas as palavras que o Senhor tinha dito a Moisés, e este fez os prodígios em presença do povo.O povo acreditou. E, tendo ouvido que o Senhor viera visitar os filhos de Israel, e que vira sua aflição, INCLINARAM-SE E PROSTRAM-SE."

Êxodo 12: 26-27 "E quando vossos filhos vos disserem: que significa esse rito? respondereis: é o sacrifício da Páscoa, em honra do Senhor que, ferindo os egípcios, passou por cima das casas dos israelitas no Egito e preservou nossas casas.” O POVO INCLINOU-SE E PROSTROU-SE."

Enfim não só na Bíblia mas existem inúmeras citações que podem ser dadas ate mesmo por conta de costume de povos , mas que em si não representa a idolatria, tudo isso começa a partir de um mal julgamento e uma busca de encontrar erros e difamar a Santa Igreja Católica Una e Santa.

Mas esta busca dos que estão de fora apenas acaba confirmando a nossa fé, estes irmãos separados (seitarios) ao invés de destruir a Igreja somente reforça e reafirma nossa fé de que esta sim é a Igreja de Cristo que é coluna e fundamento da verdade (cf. I Tim 3,15):

" Pois, em primeiro lugar, ouço dizer que quando se reúnem como igreja HÁ DIVISÕES entre vocês e em parte eu acredito. Sem dúvida tem que haver GRUPOS SECTÁRIOS entre vocês para se demonstre quem contam com a aprovação de Deus"

I Corintios 11:18-19

" Esta Igreja é Sacra, a Unica Igreja, a Igreja Verdadeira, a Igreja Católica, sempre combatente contra toda heresia. Ela pode combater, mas não pode ser vencida. Todas as heresias são expulsas dela, como as ramas ruins são podadas da videira. Ela se mantem arraigada em suas raízes, na vida e em seu amor. As portas do inferno jamais poderão vencê-la "

Santo Agostinho (Sermão aos catecúmenos sobre o Credo, 6,14, 395 dC.)

"A Igreja instituída pelo Senhor e confirmada pelos Apóstolos, é Una para todos os homens, mas as ideias disparatadas das diversas seitas profanas que tem se separado dela. Não se pode negar que este desgarramento da fé tem surgido devido a pouca inteligência, dos que distorcem o que leem. Não obstante, enquanto alguns combatem entre si. A Igreja se mantem firme não somente por suas doutrinas, mas por seus adversários. E apesar de todos se unirem contra ela, ela refuta o erro mais malvado que todos eles compartem, pelo fato dela ser Unica e Una. Todos os heréticos portanto, se unem contra a Igreja, mas apesar dos heréticos se superarem entre si, não podem ganhar nada para eles mesmos.Porque sua vitoria é o triunfo da Igreja entre eles. Uma heresia luta contra uma doutrina diferente, que a crença da Igreja ja condenou em outra heresia- porque não existe nada que os heréticos tenham ou creem entre si e o resultado é que assim eles afirmam nossa fé enquanto lutam entre si."
São Hilario de Poitiers ( A Trindade, 7:4, Jurgens 865, 356 dC. )

" Portanto é a Igreja Católica somente que retem um culto verdadeiro. Esta é a fonte da verdade, o domicilio da fé, este é o Templo de Deus. Quem não entra ali ou não sai daqui é um estranho na esperança da vida e salvação (...) Não obstante, devido ao que vários grupos de heréticos estão seguros que são Cristãos e creem que suas igrejas é a Igreja Católica, mas vale esclarecer que : a verdadeira Igreja é onde existe a confissão e a penitência e aonde se toma um saudável cuidado dos pecados e feridas a qual está exposta a carne débil "

Lactantius ( As Instituições Divinas, 304, dC. )

Fonte: Exsurge Domini
Autor: Rogerio SacroSancttus


Rogério SacroSancttus
© Livre para copia e difusão na integra e com menção do autor

Porque veneramos a cruz se Jesus já ressuscitou?



O fato de Jesus ter ressuscitado é o centro de nossa fé. Mas não podemos esquecer jamais sua paixão que é parte do mesmo mistério pascal, é com sua morte na cruz que Jesus nos salvou.

A cruz sempre foi o centro da fé cristã. São Paulo proclamava a cruz sem cessar, será que ele não sabia que Jesus tinha ressuscitado?


Claro que sim, mas também compreendia a importância em tê-la sempre presente porque ela é o poder de Deus contra todas as forças infernais que nos dominam: as forças da carne, nosso ego. A carne tem seu prazer, conveniência, seu engrandecimento, a cruz põe a morte tudo isto para que reine o amor.


" Quanto a mim, não pretendo, jamais, gloriar-me, a não ser na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim e eu para o mundo. " Gálatas 6:14

A Cruz tendo nela representado o corpo de Nosso Senhor ou não, tem o mesmo sentido, mas os católicos costumam representá-la com Seu corpo pelo valor de contemplar sua paixão e o amor com que nos salvou.

A Cruz é mencionada explicitamente 29 vezes no Novo Testamento
e muitas outras vezes é mencionada sem utilizar a palavra exata. Não é o madeiro em seu sentido material que colocamos nosso coração mas sim no sentido que Jesus colocou nela. Ele é quem nos atrai. Jesus nos diz:

" E quando eu for levantado da terra, atrairei todos os homens a mim. " Joao 12:32

Cristo é quem transformou o sentido da Cruz. 

Antes era a maior vergonha e ignominia possível e a hora é a glória e a vitória máxima.

Ao contemplar Jesus na Cruz tomamos consciência da seriedade dos nossos pebados, do amor que tem por nós e da redenção. O amor a cruz nos comunica a graça de ser fiel em nossas cruzes unida a Sua.

E por isso mesmo que os Cristãos sempre teve na Cruz o sinal da vitória e temos ampla evidência histórica que desde os primeiros séculos se levantavam cruzes como sinal da fé em Cristo.

Aos que nos atacam por levar a cruz em nossos pescoços ou por estar num lugar de honra em nossas casas, erguida bem visivelmente, temos de responder como São Paulo:

" Cristo não me enviou para batizar, mas para pregar o Evangelho; e isso sem recorrer à habilidade da arte oratória, para que não se desvirtue a cruz de Cristo. A linguagem da cruz é loucura para os que se perdem, mas, para os que foram salvos, para nós, é uma força divina. " I Corintios 1,17-18

" mas nós pregamos Cristo crucificado, escândalo para os judeus e loucura para os pagãos; mas, para os eleitos - quer judeus quer gregos -, força de Deus e sabedoria de Deus. " I Corintios 1, 23-24

Te adoramos Óh! Cristo e te bendizemos, porque pela sua Santa Cruz remiste o mundo! - Amém.


Fonte: Corazones
Autor: Padre Jordi Rivero
Tradução: Rogério SacroSancttus

O celibato e bíblico?



Primeiramente temos de saber que o celibato não é um dogma da Igreja, mais uma opção de vida ,visto que a Igreja ao longo de seus dois mil anos de existência percebeu que para um sacerdote é difícil conciliar a vida de Pai espiritual e pastor do rebanho das ovelhas do Senhor e cuidar de sua própria família. Veremos também neste artigo que isso já mesmo Paulo percebeu esta dificuldade.O padre deve ser "pai espiritual" de todos; e para isso, não deve ser pai carnal de ninguém. Seu tempo não lhe pertence e não poderia pertencer à sua família carnal, pois ele deve viver para a Igreja e para a religião, e não para mulher e filhos. Ele deve renunciar ao conforto do lar e à família, para consagrar-se ao serviço de Deus.

"Aquele que ama pai ou mãe mais do que a mim não é digno de mim. E aquele que ama filho ou filha mais do que a mim não é digno de mim. Aquele que não toma a sua cruz e me segue não é digno de mim. Aquele que acha a sua vida, vai perdê-la, mas quem perde a sua vida por causa de mim, vai achá-la". (Mt 10, 37-39)

Hoje temos relatos de nossos irmãos separados, os católicos orientais, das dificuldades que eles tem de conciliar a vida sacerdotal , pois na Igreja Católica Ortodoxa é permitido o casamento a sacerdotes.

O Padre, portanto, escolhe para si o estado de vida mais perfeito, de acordo com sua vocação religiosa e seguindo o exemplo de Nosso Senhor e seus Apóstolos. Nosso Senhor era Virgem, era a pureza perfeita. O sacerdote católico, que é o seu ministro, procura, o melhor possível, imitar o seu modelo divino, que disse:

"Eu vos darei o exemplo para que façais como eu fiz" (Jo 13, 15). E S. Paulo acrescenta: "Sede os imitadores de Deus como filhos queridos" (Ef 5, 1).
Jesus mesmo mostra pela Santa Escritura como deve ser um sacerdote ou vocacionado religioso, sua renuncia aos valores materiais, aos apegos terrenos veja em:
Mateus 16:24 "Se alguem quiser vir apos mim renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e me siga"
e ainda Mateus 19:21" se quiserdes ser perfeitos, vai vende o que tens vai e dá o valor aos pobres"
e tambem em Mateus 10:39 "aquele que acha sua vida vai perdê-la e mas quem que perde sua vida por causa de mim, vai achá-la"
e também o sacedote deve renunciar a sua família na terra para receber a família dada por Jesus que sao as ovelhas para serem conduzidas, o padre deixa de ter uma família para ter varias da comunidade:

"Todo aquele que tiver deixado casa, irmãos ou irmãs, pai ou mãe, mulher ou filhos, ou terras, por amor de meu nome, receberá o cêntuplo e a vida eterna" (Mt 19, 29).
"Na verdade vos digo, que não há quem deixe, pelo reino de Deus, casa, pais, irmãos ou mulher que não receberá... a vida eterna" (Lc 18, 29-30) 

Jesus nos apresenta o celibato nas palavras que disse em Mateus, atribuindo a Palavra eunuco ao padre, pois os eunucos da epoca de Jesus eram pessoas que renunciavam ter uma familia para viver no reino do imperador, mais para isso tinham de se deixar castrar-se, veja como Jesus diz:

Mateus 19:10-12 Seus discípulos disseram-lhe: Se tal é a condição do homem a respeito da mulher, é melhor não se casar!Respondeu ele: Nem todos são capazes de compreender o sentido desta palavra, mas somente aqueles a quem foi dado.Porque há eunucos que o são desde o ventre de suas mães, há eunucos tornados tais pelas mãos dos homens e há eunucos que a si mesmos se fizeram eunucos por amor do Reino dos céus. Quem puder compreender, compreenda.
Analisando a palavra de Jesus veja bem que o celibato hoje nao é compreendido até hoje pelas pessoas é devido porque é uma graça concedida e entendendida somente a quem lhe foi dado, perceba:

Mateus 19:11 Respondeu ele: Nem todos são capazes de compreender o sentido desta palavra, mas somente aqueles a quem foi dado.
Então Jesus mesmo prediz a necessidade dos que estao a frente do rebanho de viver o celibato, isso é inegavel:

Mateus 19:12 Porque há eunucos que o são desde o ventre de suas mães, há eunucos tornados tais pelas mãos dos homens e há eunucos que a si mesmos se fizeram eunucos por amor do Reino dos céus. Quem puder compreender, compreenda.
Vemos também Paulo dizendo que a pessoa casada vive em função da mulher e da família, no bem estar da família, não conseguindo assim conciliar e se dedicar de corpo e alma ao rebanho deixado por Jesus a Pedro e missão esta conferida aos sacerdotes (Jo 21:15-17).

1 Corintios 7:26-27 "Julgo pois em razão das dificuldades presentes, ser conveniente ao homem ficar assim como é... Nao esta casado? nao procures mulher
1 Corintios 7:32,33 "Quisera ver-vos livres de toda a preocupação.O SOLTEIRO cuida das coisas do SENHOR. O Casado preocupa-se com as coisas do mundo, PROCURANDO AGRADAR A ESPOSA"

1 Corintios 7:01 "Agora escrevos das coisas que me escrevestes.Penso que seria bom ao homem nao tocar mulher alguma."

E Paulo também disse que viver o celibato é sinal de santidade do corpo e do espirito veja:

1 corintios 7:34 "A mesma diferença existe com as mulheres solteiras ou a virgem.Aquela que nao é casada cuida das coisas do Senhor,PARA SER SANTA NO CORPO E NO ESPIRITO, mas a casada cuida das coisas do mundo, procurando agradar ao marido"

Isso tudo é para que a pessoa religiosa, incumbida de estar a frente da Igreja posso estar unida ao Senhor, estar com tempo de ouvir a vontade do Senhor e ter a vida voltada somente para a o anuncio do Evangelho:

1 Corintios 7:35 "Digo isto para vosso proveito, não para vos estender um laço, mas para vos ensinar o que melhor lhe convêm, O QUE VOS PODERÁ UNIR AO SENHOR SEM PARTILHA"

Paulo, não só afirmou a necessidade do celibato como ele também foi um celibatário, reforçando também o que Jesus afirmou que so entende quem recebe este dom, veja como esta no versículo a seguir:

1 Coríntios 7: 7 "Quisera que todos os homens fossem como eu ; mas cada um recebe de Deus o seu dom particular, um, deste modo; outro, daquele modo.". (8)"Contudo, digo às pessoas solteiras e às viúvas que é bom ficarem como eu". (27)"Estás ligado a uma mulher? Não procures romper o vínculo. Não estás ligado a uma mulher? Não procures mulher. (38)"Portanto, procede bem aquele que casa a sua virgem; e aquele que não a casa, procede melhor ainda

Encerrando por aqui este tema, gostaria de repetir novamente, o celibato não é uma ordem expressa de Jesus, esta citada implicitamente na Santa Escritura e que a Igreja ao longo do tempo foi entendendo a necessidade dessa vida celibatária ao sacerdote, alias entendimento este que começou a ser analisado já no tempo de Paulo que foi um celibatário e indicou esta vida para as pessoas veja como Jesus diz sobre as coisas que ainda deveríamos aprender mesmo depois de sua partida.

João 16:12-13= Muitas coisas ainda tenho a dizer-vos, mais não podeis suportar agora.Quando vier o Espirito da Verdade ensinar-vos-á todas a verdade

A porta é estreita, e como Paulo mesmo diz somos todos atletas, os do mundo ate ficam concentrados e são colocados limites para estes alcançarem a gloria na terra, ja nossos celibatários se colocam estes limites para buscar alcançar a gloria do Reino de Deus:

1 Corintios 9:25 "todos os atletas se impõe a si muitas PRIVAÇÕES e o fazem para alcançar uma coro corruptivel. Nós o fazemos por uma coroa incorruptivel"

Por: Rogério (Sacro Sancttus)
Fonte: Exurge Domini 

quarta-feira, junho 17, 2015

SANTÍSSIMA TRINDADE





Primeiramente, cabe contar uma pequena história que nos ajudará a entender a posterior explicação.

Conta-se que Santo Agostinho andava em uma praia meditando sobre o mistério da Santíssima Trindade: um Deus em três pessoas distintas...

Enquanto caminhava, observou um menino que portava uma pequena tigela com água. A criança ia até o mar, trazia a água e derramava dentro de um pequeno buraco que havia feito.

Após ver repetidas vezes o menino fazer a mesma coisa, resolveu interrogá-lo sobre o que pretendia.

O menino, olhando-o, respondeu com simplicidade: -"estou querendo colocar a água do mar neste buraco".

Santo Agostinho sorriu e respondeu-lhe: -"mas você não percebe que é impossível?".

Então, novamente olhando para Santo Agostinho, o menino respondeu-lhe: "ora, é mais fácil a água do mar caber nesse pequeno buraco do que o mistério da Santíssima Trindade ser entendido por um homem!". E continuou: "Quem fita o sol, deslumbra-se e quem persistisse em fitá-lo, cegaria. Assim sucede com os mistérios da religião: quem pretende compreendê-los deslumbra-se e quem se obstinasse em os perscrutar perderia totalmente a fé" (Sto. Agostinho).

Só poderíamos compreender perfeitamente a Santíssima Trindade se nós fossemos 'deus'. Podemos, contudo, por meio da razão iluminada pela fé, chegar a um conhecimento muito útil dos mistérios, considerando certas analogias da natureza. Citemos algumas: o raio branco de luz, sendo apenas um, pode ser decomposto em vermelho, amarelo e azul; a ametista brilha de três cores diferentes, segundo o lado em que se observa: é purpúrea, violeta e rósea, sem ser mais do que uma pedra. O fogo queima, ilumina e aquece, sendo apenas fogo, etc.

Bem, a Santíssima Trindade é superior à capacidade humana de entendimento, mas não contraria a razão. Dizer que existe "um Deus em três pessoas" é superior à capacidade de compreensão humana, mas não é o mesmo que dizer que é "um Deus em três deuses", que seria contrariar a razão humana.

Ou seja, o mistério é conhecido, mas não é compreendido em sua totalidade.

Sabendo disso, a Igreja aconselha muita cautela na busca de conhecer certos mistérios superiores à nossa compreensão, conforme ensina o Catecismo Romano, transcrevendo a Bíblia: "Quem quer sondar a majestade, será oprimido pelo peso de sua glória" (Prov. 25, 27).
O Conhecimento através da Revelação

Portanto, a Santíssima Trindade só é conhecida através da Revelação, através das palavras de Nosso Senhor Jesus Cristo, que era Deus e Homem verdadeiro.

Disse Nosso Senhor: "Ensinai todas as gentes, e batizai-as em nome do Padre, e do Filho, e do Espírito Santo" (Mt 28, 19). Na sua última prece, o Salvador pede que seus discípulos sejam um como seu Pai e Ele não são mais que um (S. Jo., 17, 21). Também afirma: "Meu Pai e eu somos um" (Jo., 10, 30), deixando clara a unidade de natureza entre o Pai e o Filho.

Em diversas passagens, os apóstolos reconhecem Nosso Senhor como "Filho de Deus", que prometeu enviar o "Espírito Santo" sobre eles, que ressuscitou dos mortos ao terceiro dia pelo seu próprio poder, etc.

Na promessa de enviar o Espírito Santo, Nosso Senhor, antes de se elevar ao Céu, anunciou aos Apóstolos que o Pai lhes enviará o Espírito Santo, que os ensinaria e os fortaleceria na fé: "Rogarei a meu Pai e Ele vos mandará outro consolador" (Jo 14, 16, 26), "o espírito da verdade" que "vos ensinará tudo" (Jo, 14, 26). Ora, como não há ninguém senão Deus (a verdade), capaz de ensinar tudo, resulta dessas palavras que tal consolador é Deus, como o Pai e o o Filho que hão de mandá-lo. S. Pedro repreende Ananias que procurou iludir o Espírito Santo, e acusa-o de ter assim mentido a "Deus", não aos homens (Act. 4, 5, 11) Na mesma passagem sobre o Espírito Santo, fica claro que as pessoas são distintas: O Pai que envia, o Filho que roga ao Pai, o Espírito Santo que será enviado.

Em II Cor, 13, 13 está escrito: "Estejam com todos vós a graça de Nosso Senhor Jesus Cristo, o amor de Deus e a comunhão do Espírito Santo"!.

No "batismo" de Nosso Senhor, ao sair da água, os céus se abriram e o "Espírito, como uma pomba", desceu sobre Nosso Senhor e uma voz "veio dos Céus: "Tu és o meu filho amado, em ti me comprazo".

Em São Mateus, lemos: "Só o Pai conhece o Filho e o Filho conhece o Pai"(Mt 11, 27; Lc. 10, 22). Em S. João, está que o Espírito Santo "procede do Pai", que é "enviado pelo Filho" (Jo 15, 26; 16, 7).

Respondendo a Felipe, que lhe havia pedido para ver o Pai: "Filipe, quem me viu, viu também o Pai. Como é que dizes: Mostra-nos o Pai? Então não crês que eu estou no Pai e que o Pai está em mim" (Jo, 14, 9 e 10).

O mesmo que Jesus Cristo explica da sua união com o Pai, afirma-o igualmente do Espírito Santo. "Quando tiver vindo o Consolador que eu vos mandarei de junto de meu Pai, o Espírito de verdade que procede do Pai, Ele dará testemunho de mim" (Jo, 15, 26). Ora, o que procede de Deus tem, forçosamente, natureza idêntica à de Deus.

Dessa forma, fica clara a distinção de três pessoas em um só Deus, ou seja, três pessoas de mesma natureza, poder e glória.

Já no Antigo Testamento a Trindade estava implícita. Citemos algumas passagens: Os sacerdotes judeus deviam, ao abençoar o povo, invocar três vezes o nome de Deus (Num. 6, 23). Isaías diz-nos (6, 3) que os Serafins cantam nos céus: Santo, santo, santo é o Deus dos exércitos. Notemos sobretudo o estranho plural empregado por Deus na criação do homem: "façamos o homem à nossa imagem e semelhança"(Gen. 1, 26). No momento da confusão de Babel: "Vinde, diz o Senhor, confundamos a sua linguagem" (Gen. 11, 7). Por que esse plural? Já, depois da culpa de Adão, o mesmo livro sagrado representa Deus dizendo ironicamente: "Portanto eis Adão que se tornou com um de nós, vamos agora impedir-lhe que levante a mão à árvore da vida"(Gen. 3, 22). E David escrevia no Salmo CIX: "Disse o Senhor ao meu Senhor: assenta-te à minha direita".

Encontram-se, no Antigo Testamento, duas expressões para designar a divindade: uma é "Jehováh", outra é "Eloim". Pelo parecer de todos os hebraizantes, a primeira se aplica ao mesmo ser de Deus, à sua suprema essência: está sempre no singular. A segunda exprime a idéia da presença de Deus e do seu poder: vem sempre no plural e significa "os deuses"; mas, o que não deixa de surpreender é que esta palavra sempre no plural, rege sempre no singular o verbo que a segue. Assim o primeiro versículo da Bíblia traduzir-se-ia literalmente: "No princípio, "os deuses" fez o céu e a terra". Os sábios não duvidam em ver, nesta palavra "Eloim" e no modo de se usar dela, uma expressão que deixa entender a existência de várias pessoas em Deus.

Na Tradição da Igreja encontramos várias provas da Santíssima Trindade.

a) Testemunho dos Mártires. Era para confessar a sua fé na divindade das três pessoas e particularmente em Nosso Senhor, que numerosos mártires sofriam os suplícios mais cruéis. Assim, para citarmos um exemplo apenas, S. Policarpo (166), discípulo de S. João, exclamava em frente da fogueira acesa: "Eu vos glorifico em todas as coisas, a vós, ó meu Deus, com vosso eterno e divino Filho, Jesus Cristo, a quem, com o Espírito Santo, seja honra, agora e para sempre".

b) Testemunho dos Padres da Igreja. Nos escritos de certos Padres, encontram-se testemunhos valiosíssimos desta nossa crença. Santo Inácio de Antioquia fala do Pai, do Filho e do Espírito Santo como sendo três pessoas às quais devemos respeito igual. Santo Irineu diz que "a Igreja, espalhada pelos Apóstolos até os confins do universo, crê em Deus Pai todo-poderoso, em Jesus Cristo, seu Filho, encarnado por nossa salvação e no Espírito Santo que falou pelos profetas". Claríssimas são, também, na sua conclusão, as palavras de Tertuliano: "O Pai é Deus, o Filho é Deus, o Espírito-Santo é Deus e Deus é cada um deles".

c) Prática da Igreja. De acordo com sua crença, a Igreja sempre administrou o batismo em nome das três pessoas. Ocupa o primeiro lugar na liturgia, o mistério da Santíssima Trindade. Dela fazem menção todas as bênçãos, todas as orações, todas as cerimônias, quer por meio do sinal da cruz, quer pela dexologia: "Glória ao Pai ao Filho e ao Espírito Santo".

Ademais, sem a divindade de Nosso Senhor, não haveria a redenção, que consiste na crucifixão e morte de Nosso Senhor sobre a Cruz. Se Cristo não fosse Deus, o "pecado original" e os nossos "pecados atuais" não poderiam ter sido remidos, visto terem um valor infinito (pois foram praticados contra Deus, que é infinito) e precisarem de um ser infinito para os expiar.

Uma pequena explicação filosófica

Para dar uma explicação mais simples, sendo Deus onipotente e sendo o existir próprio à eternidade de Deus e à sua natureza: "Eu sou aquele que é", a imagem que Deus tem de si mesmo é o seu Filho, o verbo de Deus.

A este pensamento vivo em que Deus se expressa perfeitamente a si mesmo chamamos Deus Filho. Deus Pai é Deus conhecendo-se a si mesmo; Deus filho é a expressão do conhecimento que Deus tem de si. Assim, a segunda Pessoa da Santíssima Trindade é chamada Filho, precisamente porque é gerada desde toda a eternidade, engendrada na mente divina do Pai. Também a chamamos Verbo de Deus, porque é a "palavra mental" em que a mente divina expressa o pensamento sobre Si mesmo.

Depois, Deus Pai (Deus conhecendo-se a Si mesmo) e Deus Filho (o conhecimento de Deus sobre Si mesmo) contemplam a natureza que ambos possuem em comum. Ao verem-se (falamos, naturalmente, em termos humanos), contemplam nessa natureza tudo o que é belo e bom - quer dizer, tudo o que produz amor - em grau infinito. E assim, a vontade divina origina um ato de amor infinito para com a bondade e a beleza divinas. Uma vez que o amor de Deus por Si mesmo, tal como o conhecimento de Deus sobre Si mesmo, é da própria natureza divina, tem que ser um amor vivo. Este amor, infinitamente intenso, que eternamente flui do Pai e do Filho, é o que chamamos Espírito Santo, que procede do Pai e do Filho. É a terceira Pessoa da Santíssima Trindade.

Para deixar mais claro o assunto, ainda é necessário fazer uma distinção entre a pessoa (personalidade), e a natureza (que em Deus se confunde com a e essência e a substância).

O Mistério da Santíssima Trindade consiste propriamente no fato de uma essência ou natureza única que subsiste em três pessoas.

Pessoa é a substância completa dotada de razão individual e autônoma. Na verdade, possuem todos os homens a mesma natureza: todos têm corpo e alma racional. Entretanto, esta natureza comum existe em cada um deles de modo diferente. Ora, o que distingue um homem de outro homem, o que cada um tem de especial, é que constitui sua autonomia, seu "eu" e chama-se "personalidade", a "pessoa".

Desta forma, Deus Filho tinha a mesma natureza de Deus Pai, mas não era a mesma Pessoa.
Uma explicação mais acessível

Suponha que você se olha em um espelho de corpo inteiro. Você vê uma imagem perfeita de si mesmo, com uma exceção: não é senão um reflexo no espelho. Mas se a imagem saísse dele e se pusesse ao seu lado, viva e palpitante como você, então sim, seria a sua imagem perfeita. Porém, não haveria dois 'vocês', mas um só 'você', uma natureza humana. Haveria duas 'pessoas', mas só uma mente e uma vontade, compartilhando o mesmo conhecimento e os mesmos pensamentos.

Depois, já que o amor de si (o amor de si bom) é natural em todo ser inteligente, haveria uma corrente de amor ardente e mútuo entre você e a sua imagem. Agora, dê asas à sua fantasia e pense na existência desse amor como uma parte tão de você mesmo, tão profundamente enraizado na sua própria natureza, que chegasse a ser uma reprodução viva e palpitante de você mesmo. Este amor seria uma 'terceira pessoa' (mas, mesmo assim, nada mais que um 'você', lembre-se; uma só natureza humana), uma terceira pessoa que estaria entre você e a sua imagem, e os três, de mãos dadas: três pessoas numa só natureza humana.

Esse exemplo, muito imperfeito, pode nos ajudar um pouco a entender a relação entre as três Pessoas da Santíssima Trindade: Deus Pai "olhando-se" a Si mesmo em sua mente divina (criadora) e mostrando ali a Imagem de Si, tão infinitamente perfeita que é uma imagem viva: Deus Filho; e Deus Pai e Deus Filho amando como amor vivo a natureza divina que ambos possuem em comum: Deus Espírito Santo. Três pessoas divinas, uma natureza divina.

É claro, é só um exemplo, muito imperfeito, mas que nos ajuda a compreender o grande mistério que é a Santíssima Trindade, base de nossa Fé, fundamento de nossa Redenção, sustentáculo de nossas vidas e no qual, todos os dias, através do sinal da Cruz, nós afirmamos a nossa fé: Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.


Fonte: Lepanto, extraído, com adaptações, de diversos livros.