segunda-feira, agosto 29, 2016

7 coisas que você não sabia sobre São Camilo de Léllis


Queremos te apresentar 7 coisas que talvez não conhecia sobre São Camilo de Lélis, este grande santo padroeiro dos enfermos.

1. Seu nascimento foi considerado um milagre


A mãe de Camilo, quando estava grávida, sonhou que seu filho encabeçava um grupo em que todos levavam uma cruz vermelha no peito. Quando São Camilo nasceu, sua mãe tinha quase 60 anos e este fato foi considerado um milagre.

2. Seu pai foi mercenário

Seu pai era mercenário ao serviço da Espanha ou de Veneza e levou Camilo aos 18 anos para as batalhas.

3. Iniciou seus estudos aos 32 anos

Com 32 anos ingressou no Colégio Romano dos jesuítas, onde progrediu rapidamente nos estudos. Foi ordenado sacerdote em 26 de maio de 1584 na Basílica de São João de Latrão.

4. Conheceu São Felipe Neri
Diz-se que com o acompanhamento de São Felipe Neri, passou a suavizar seu caráter rude. Com os franciscanos capuchinhos, aprendeu a humildade e o amor ao sacrifício e, com os jesuítas, compreendeu a forte exigência da vida espiritual.

5. Rezava o Rosário todos os dias

Não só rezava o Rosário diariamente, como também incentivavam os outros a fazerem o mesmo. Celebrava a Missa todos os dias (algo que não era costume naquele tempo) e tinha uma grande piedade Eucarística.

6. Foi precursor da Cruz Vermelha

O Santo fundou os Servos dos Enfermos e os enviou aos campos de batalha. Assim, 250 anos antes do nascimento da Cruz Vermelha Internacional, a “cruz vermelha” estampada nos hábitos dos filhos de São Camilo já brilhava nos campos de batalha como sinal de fraternidade.

7. Profetizou a sua morte

Profetizou que morreria em Roma na festa de São Boaventura (14 de julho segundo o antigo calendário litúrgico) e assim aconteceu. Seu corpo foi embalsamado e retiraram o seu coração, o qual ainda hoje se encontra em um relicário.

sexta-feira, agosto 26, 2016

EVANGELHO: Um camelo pode passar no fundo de uma agulha? Mc 10,17-27



EVANGELHO – Mc 10,17-27

17 Tendo Jesus saído para se pôr a caminho, veio alguém correndo e, dobrando os joelhos diante dele, suplicou-lhe: “Bom Mestre, que farei para alcançara vida eterna?”. 18 Jesus disse-lhe: “Por que me chamas bom? Só Deus é bom. 19 Conheces os mandamentos: não mates; não cometas adultério; não furtes; não digas falso testemunho; não cometas fraudes; honra pai e mãe”. 20 Ele respondeu a Jesus: “Mestre, tudo isso tenho observado desde a minha mocidade”. 21 Jesus fixou nele o olhar, amou-o e disse-lhe: “Uma só coisa te falta; vai, vende tudo o que tens e dá aos pobres e terás um tesouro no céu. Depois, vem e segue-me”. 22 Ele entristeceu-se com essas palavras e se foi todo abatido, porque possuía muitos bens. 23 E, olhando Jesus ao redor, disse a seus discípulos: “Quão difícil é um rico entrar no Reino de Deus!”. 24 Os discípulos ficaram assombrados com suas palavras. Mas Jesus replicou: “Filhinhos, quão difícil é entrarem no Reino de Deus os que põem a sua confiança nas riquezas! 25 É mais fácil passar o camelo pelo fundo de uma agulha do que entrar o rico no Reino de Deus”. 26 Eles ainda mais se admiravam, dizendo a si próprios: “Quem pode então salvar-se?”. 27 Olhando Jesus para eles, disse: “Aos homens, isso é impossível, mas não a Deus; pois a Deus tudo é possível”. 

É interessante vermos que estamos diante de um dos discursos duros de Jesus, que assusta aqueles que olham pela primeira vez o Evangelho.

Muito já se discutiu entre os estudiosos sobre essa passagem, e já foram formuladas muitas teorias para amenizar a dureza de Jesus para com os ricos, mas o que queremos demonstrar aqui é que o Mestre não estava abrandando nada para os que possuíam muito, mas estava os repreendendo duramente.

Uma das conclusões a qual alguns estudiosos chegaram era a de que camelo, em grego, significava uma corda grossa com que se amarravam os barcos. E que agulha seria uma pequena porta situada num dos grandes portões da muralha de Jerusalém. Ou seja, ambas as interpretações deixam mais “mansa” a afirmação de Jesus. Mas seria isso mesmo?

Em grego, a palavra kámelos (κάμηλος) significa exatamente o nosso camelo, palavra traduzida do latim camelus. Em Mc 10, 25 e em Lc 18, 25 a palavra usada é kámelon (κάμηλον), claramente para se referir ao animal. Com certeza, esse nome grego provém da palavra hebraica gamal (למג), que é usada para identificar aquele mamífero ungulado (Camelus Bactrianus), encontrado nos nossos zoológicos brasileiros.


"...para os ricos, a dificuldade é ainda maior para se alcançar a plenitude da vida, pois para um camelo atravessar o buraquinho da agulha é necessário que a 'vaca tussa', primeiramente!"

Já o termo grego para agulha é raphís (ραφίς), aquele objeto usado para costurar – claro que era bem maior naquela época. Lucas usa o termo belónes (βελόνης), que significa agulha cirúrgica, usada para cuidar da saúde das pessoas.

Seja como for, não podemos ignorar que as palavras nos dizem muitas coisas da comparação de Jesus. Ele queria deixar bem claro que, para os ricos, a dificuldade é ainda maior para se alcançar a plenitude da vida, pois para um camelo atravessar o buraquinho da agulha é necessário que a “vaca tussa”, primeiramente!

Mas devemos entender, hoje, que Jesus se referia às dificuldades apresentadas a uma pessoa que acumulava bens em excesso. Aquele homem rico era bom e queria ajudar as pessoas, mas não era capaz de reconhecer a sua finitude e a futilidade de seus bens. Nos nossos dias, essa passagem pode ser estendida a todos aqueles que não conseguem se livrar de suas maldades, sejam ricos ou pobres.

Não devemos lutar contra os ricos de nossa sociedade, mas temos de cobrar daqueles que se enriquecem com o dinheiro público, para que consigamos tirar os pobres e os miseráveis dessa condição social injusta! Muitos pobres também são egoístas e avarentos, por isso não devemos ser cruéis com ninguém. O que temos de fazer é “vender” todo o nosso apego e seguir Jesus radicalmente. E para isso, todos são convidados – ricos e pobres!

quarta-feira, agosto 24, 2016

HISTÓRIA DE SÃO BARTOLOMEU


São Bartolomeu foi um dos doze discípulos de Jesus Cristo. Seu nome vem da língua aramaica e faz uma referência ao nome de seu pai. Bartolomeu vem de “Bar Talmay” e significa “filho de Talmay”.

São Bartolomeu é Natanael

As narrações bíblicas não enfocam São Bartolomeu de maneira especial. A não ser numa passagem do Evangelho de João, as passagens bíblicas limitam-se a citar seu nome entre os doze escolhidos por Jesus. Sabe-se, porém, através dos Evangelhos, que Bartolomeu é o mesmo apóstolo Natanael, citado em outros trechos evangélicos. Isso fica bastante claro quando se faz uma comparação entre os Evangelhos Canônicos.
Desdenha Nazaré

Natanael é um nome que quer dizer "Deus deu". Este nome ganha um novo sentido se observarmos que Natanael veio de Caná da Galiléia. Lá, ele presenciou o primeiro milagre de Jesus, nas famosas “Bodas de Caná”. Conferir o Evangelho de João 2, 1-11. Como São João evangelistanos conta, o discípulo Filipe contou a Natanael (ou Bartolomeu) que tinha acabado de encontrar o Messias.


E disse-lhe ainda que o salvador vinha de Nazaré. Natanael imediatamente respondeu conforme o conhecimento da época. Ele disse: "Pode vir alguma coisa boa de Nazaré?" (Jo 1, 46). Essa pergunta de São Bartolomeu mostra claramente que o Messias, ou o Salvador, era esperado como um grande general, vindo de lugares importantes de Israel, e não de um vilarejo perdido na Galileia chamado Nazaré.

O Encontro pessoal com Jesus


Quando São Bartolomeu se encontrou com Jesus, aquele “Messias vindo de Nazaré”, recebeu do Mestre um elogio inesperado. Jesus disse a ele "Aqui está um verdadeiro Israelita, em quem não há fingimento" (Jo 1, 47). São Bartolomeu, surpreso, respondeu: "De onde me conheces?"Jesus respondeu revelando a ele sua messianidade: "Antes que Filipe te chamasse, eu te vi quando estavas sob a figueira".

Sem dúvida, Jesus faz menção a um momento importante na vida de Bartolomeu. Sentindo o olhar do mestre, Bartolomeu percebe que aquele Mestre realmente o conhece. Depois desse momento, Bartolomeu decide seguir o Mestre e faz a sua profissão de fé em Jesus. Ele diz: "Rabi, tu és o filho de Deus, tu és o Rei de Israel".
São Bartolomeu, discípulo e apóstolo

São Bartolomeu seguiu a Jesus nos três anos de vida pública do Mestre em Israel. Ele presenciou os ensinamentos, as ações, os milagres, a morte e a ressurreição de Jesus. Ele estava em Pentecostes, no nascimento da Igreja, quando o Espírito Santo veio sobre todos e todos se tornaram missionários corajosos da Boa Nova pelo mundo.

Bartolomeu conheceu pessoalmente Nossa Senhora, e dela certamente aprendeu mais sobre os ensinamentos do Mestre. Assim, cheio do Espírito de Deus, depois de ter sido discípulo de Jesus, ele passou a ser Apóstolo, palavra grega que quer dizer “Enviado”. Ele foi enviado, Apóstolo, em nome de Jesus. E fez maravilhas pelo Reino de Deus em terras longínquas.

Missão de São Bartolomeu


A Tradição da igreja e fontes históricas nos dizem que São Bartolomeu foi anunciar Reino de Deus até ao distante país da Índia. Há outra tradição, ela afirma que São Bartolomeu foi pregar o Evangelho onde é hoje a Europa Oriental. Lá, ele realizou uma maravilhosa missão acompanhada de conversões sinceras que confirmavam a 
pregação da Palavra de Deus.

Martírio

Depois dessa frutuosa missão em que muitos se converteram a Jesus Cristo e onde várias comunidades cristãs foram criadas, São Bartolomeu foi martirizado, vítima de esfolamento de toda a sua pele. Foi na cidade de Albanópolis, hoje Derbent, na região russa do Daguestão, às margens do mar Cáucaso. Ele teria sido morto por ordem do governador local, que não aceitou a pregação do cristianismo em suas terras.
Iconografia (Representação artística)

Essa tradição é tão forte que São Bartolomeu foi pintado na Capela Sistina segurando a pele de seu corpo em sua mão esquerda e, na mão direita, uma adaga, tipo de uma espada afiada, instrumento do martírio que ele sofreu. Séculos depois, as relíquias de São Bartolomeu foram transportadas para Roma e estão hoje na igreja dedicada a ele.

Devoção a São Bartolomeu


A festa litúrgica de São Bartolomeu é celebrada no dia 24 de agosto, provável dia de sua morte. As igrejas da Europa oriental devem sua fé, em última instância, à pregação corajosa de São Bartolomeu, cujos frutos permanecem até hoje.

Refutando a tese do somente a bíblia basta.


Qual é a dificuldade para se entender que Jesus disse: "ide e pregai pelo mundo inteiro"?

Alguns seres possuídos por Lutero, Calvino e o próprio Satanás, costumam achar, e o fazem por pura ignorância, que Jesus ao mandar pregar o Evangelho, tenha dito: "Ide e fazei um milhão de bíblias deturpadas para cada um interpretar ao seu modo, porque ela é a verdade e eu sou apenas um personagem de gibi."

A mensagem da Igreja não consiste em pregar o somente a bíblia, pois tal atitude é dizer que a igreja primitiva nunca existiu, sendo que é a parti de meados do século IV que começam à aparecer as origens da bíblia.

Se tudo está na bíblia, eu exijo que qualquer um desses pregadores de esquina me expliquem apenas usando a bíblia, quem foi Caim e Abel e o que se antecedeu de suas vidas no decorrer do Gênesis, me expliquem o que aconteceu com José no período da vida publica de Jesus, sendo que a bíblia nesse período não fala dele, me explique por que existe quatro profetas Maiores e dentre eles esta Isaías, sendo que o livro de Isaías foi escrito não por um, mais por três autores, e qual destes três é o Isaías maior, e me explique as diversas outras coisas que tais pregadores dizem sendo que não estão na bíblia.

Ora, se somente e exclusivamente aquilo que esta na bíblia é a bases de toda uma verdade, e só pode ser dito o que esta contido nela, isso significa que todos os pastores estão dando um tiro no próprio pé, pois o que sai de vossas bocas em 100%, não esta na bíblia, e logo o que vocês dizem é mentira.

Em Mt 18,15-18 vemos claramente Cristo orientar seus discípulos sobre como corrigir os fieis. Percebemos aqui que Nosso Senhor ensina que é para corrigir com a Igreja e não com as Escrituras. Ele diz que se o irmão que cometeu uma falta, "por sua plena ignorância" não ouvir a Igreja, seja considerado como um pagão e/ou um coletor de impostos, coletores estes que se assemelham aos protestante (v.17)

Nosso Senhor deu a Pedro e aos seus sucessores, a autoridade infalível da Igreja como vemos no versículo v.18 repetindo Seu pronunciamento anterior sobre o poder de ligar e desligar (Mt 16,18-19), dirigido desta vez aos apóstolos como um colégio, um grupo, e não somente a Pedro: “Em verdade eu vos declaro: tudo o que ligares na terra será ligado no céu, e tudo o que desligares na terra será desligado no céu” (Mt 18,18)7.


Por: Gilson Azevedo

© Livre para cópia e difusão na integra com menção do autor

Por que o Católico não pode jamais ser de Esquerda?


Já notaram que só nos países cristãos foi possível oferecer uma resistência séria ao Socialismo e comunismo? Espanha, Portugal, Inglaterra, Dinamarca, Itália, Hungria, Polônia, México, Filipinas, o próprio Brasil, mostraram que Antônio Gramsci tinha razão ao declarar que o principal inimigo do comunismo não era o capitalismo e sim a Igreja. O Brasil só se tornou vulnerável ao comunismo quando alguns filhos da Igreja no nosso país se corrompeu e grande parte da população perdeu a fé. ”Ou expulsamos os traidores de dentro da Igreja, ou será impossível salvar o Brasil (…) o cerco está fechando, a liberdade de religião está se extinguindo a olhos vistos” O. Carvalho.

A igreja tem um papel fundamental na sociedade e temos obrigação de não deixar que seus ensinamentos sejam esquecidos. A caridade individual, muito ensinada pela igreja, é de imensa importância, esqueça o governo, ele não quer ajudar os pobres, faça você mesmo. Doe comida, dê educação, auxílio psicológico, ajude alguém a se erguer novamente, faça o que estiver ao seu alcance. Essa é a forma mais eficiente de mudança, a caridade e educação. Fale sobre política e outros assunto com pessoas mais humildes, gaste 5 minutos do seu tempo espalhando conhecimento. Todos sabemos que quando o governo propõem algum programa social tem intuito é eleitoral e grande parte do dinheiro direcionado a estes programas acaba desviado, mal aplicado e serve para a compra de votos. O governo quer a população dependente, burra e pobre.

Analise a qualidade dos serviços públicos oferecidos, educação precária com viés ideológico, saúde pública de péssima qualidade (gastasse muito e o retorno é péssimo), obrigações trabalhistas disfarçadas de direitos que usurpam o dinheiro do trabalhador e devolvem migalhas. Quem não gostaria de ganhar 50% a mais? Você poderia, mas o governo diz NÃO, e confisca todo esse dinheiro, mensalmente. Antônio Gramsci, um dos maiores teóricos da esquerda, dizia que a igreja é responsável por manter a democracia e o capitalismo, e portanto precisa ser destruída e a melhor maneira é através da mudança cultural. A relativização de comportamentos, como adultério, promiscuidades, abortos, assassinatos e imposição do homossexualismo fazem parte dos planos de destruir a igreja que defende a justiça e a meritocracia.
O objetivo da esquerda é destruir tudo que se refere a Deus, e assim tomar o papel de quem define os padrões de comportamento. O aborto, por exemplo, é fortemente defendido pois desvalorizar a vida, banaliza a morte, é um processo de dessensibilização das pessoas.

O homossexualismo deve ser respeitado, mas JAMAIS deve ser imposto, que dirá tratar sobre este assunto sexual para crianças a partir dos 5 anos como o governo tentou fazer através dos chamados “kit gay” no material escolar, filmes homo-afetivos nas escolas e seminários infanto-juvenil LGBT. Criança tem que estudar e não é com 5, 6, 7 anos que deve decidir sobre sua sexualidade. O intuito de tudo isso é enfraquecer a família, pois uma família unida e bem instruída se torna forte e rivaliza com o estado. A “lei das palmadas”, por exemplo, foi aprovada com o objetivo de desestabilizar, separar os pais dos filhos e desta forma, fazer com que os filhos sejam educados pelo estado.
Crianças são crianças e sua educação é primordial, fique atento a seus cadernos, livros e o que é ensinado na escola. E principalmente eduque seu filho antes que um professor esquerdista o adote.

Uma questão bastante incômoda, pela inércia ou mesmo quietismo entre os católicos, é a incapacidade de denunciar a infiltração maciça dos esquerdistas e comunistas na Igreja Católica e na CNBB. E pior, ninguém, nem mesmo alguns autonomeados conservadores (pelo menos eles se identificam como tais), possuem a coragem para se confrontar com a realidade cristalina de um clero decadente e comprometido com as causas petistas, como o aborto, o “casamento” gay, a campanha anti-“homofobia”, o desarmamento civil, o MST e outras bandeiras vermelhas. Com exceção da TFP e de alguns grupos tradicionalistas autênticos, a espiral do silêncio domina o espírito da Igreja.

Ao que parece, os católicos brasileiros atuantes sofrem de uma curiosa síndrome, o fetiche da batina. Não interessa se o padre é comunista, gayzista, pedófilo, homossexual, apologeta do MST ou eleitor do PT. Basta que o sacripanta tenha uma batina e os fiéis entram numa confusão mental entre o hábito e a autoridade moral do monge. É como se a formalidade e a aparência superassem a própria essência do sacerdócio, que é a autoridade moral implicada no sacramento, nas ações e no caráter de quem é ordenado.

Imaginemos que o nosso país fosse a Rússia, se tornasse realmente comunista e todas as esferas da sociedade civil fossem pulverizadas por um sistema totalitário. Alguém comungaria com um padre de alguma KGB da vida, para ouvir nossas confissões ou ministrar a missa? Se a confissão católica fosse escutada por algum membro da polícia política, não sobraria um católico livre para contar a história. No entanto, bestializados, alguns católicos, ainda que conscientes da realidade, reverenciam a batina fake do petismo clerical. Reverenciam seus próprios algozes, pela ficção de parecerem amigos.

Aliás, é interessante escutar as falácias de alguns ditos “conservadores”: eles dizem que não adianta nada criticar a CNBB. Alguns propõem rezar para que a Igreja se recupere. Outros se acovardam, com medo cego das batinas dos padres e bispos. E os demais justificam a reverência tosca do sacerdócio, como se este fosse um fim em si mesmo, para se eximirem de defender a doutrina católica e a Santa Madre Igreja.
A esquerda católica, porém, não mede esforços em destruir a ortodoxia, os conservadores e espalhar a mentira, a heresia e a apostasia. Não poupa nem mesmo o papa e o Vaticano. O “papa”, por assim dizer, da esquerda católica e da CNBB, é o PT, é o comunismo internacional. Ou quem sabe, Lula é o seu Messias e Salvador. Para padres e bispos esquerdistas, a igreja é tão somente um instrumento útil e dócil do Partido-Estado auto-divinizado.

É obrigação moral de qualquer católico sério exigir a compostura dos padres. Nenhuma batina deve dar imunidade, permitindo que alguns membros do clero corrompam a Igreja. Nenhum padre ou bispo pode justificar quaisquer alianças com os inimigos da Igreja, sem estar sob o preço de traí-la e de não merecer o menor respeito dos seus próprios fiéis. Na verdade, deveriam rasgar as vestes desses padres e bispos vermelhos, pois eles podem o ser em aparência, mas não o são em espírito. São indignos do sacerdócio pelo qual foram investidos. São os santos do pau oco. Estão longe de serem vigários de Cristo. No máximo, são vigaristas.

Por que os bispos da CNBB se sentaram para conversar com Marta Suplicy, já que esta se declara inimiga dos cristãos e quer impor atribulações e perseguições aos católicos? Por que se rebaixam tanto? Com certeza ela teve esse espaço entre o clero, menos pelo amor evangélico aos inimigos do que pela traição de Judas contra Nosso Senhor Jesus Cristo. O clero da CNBB é como um pastor que joga o seu rebanho de ovelhas aos lobos. Com a lei anti-“homofobia” e demais políticas da esquerda, os fiéis católicos sinceros serão jogados aos leões. Com as bênçãos dos bispos e padres de passeata.

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ATENÇÃO - CATÓLICOS DENUNCIE AO VATICANO OS RELIGIOSOS QUE SÃO DE ESQUERDA
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Como denunciar maus padres e religiosos para o Vaticano:

E-MAIL: clero@cclergy.va
E-MAIL: ornet@ossrom.va

Aqui seguem e-mails do Vaticano para os quais vocês podem e devem denunciar maus padres, religiosos, bispos, etc; aproveitem e mandem fotos, vídeos, tudo que puderem para comprovar as denúncias de defesa do comunismo e socialismo, abusos litúrgicos, pregações hereges, etc. Citem o país, estado e cidade onde vocês vivem, o nome do Padre ou qualquer outro religioso, sua diocese, paróquia, etc; mandem a descrição da denúncia e tudo mais que for importante.

Mandem o e-mail na língua italiana de preferência, denunciem tudo que souberem de errado, quanto mais denúncias repetidas de um assunto só, mais chance do Vaticano tomar providências.

Avisem todos os católicos, compartilhem.

FONTE: http://ampost.com.br/…/o-principal-inimigo-do-comunismo-na…/

FONTE 2: https://catolicosconservadores.wordpress.com/…/a-esquerda-…/

sexta-feira, agosto 19, 2016

A Fuga para o Egito



“Levanta-te, pega o Menino e Sua mãe e foge para o Egito!” (Mt 2, 13).

Um véu cintilante de estrelas cobria o céu azul-escuro da encantadora Belém. “Belém de Judá... de ti sairá o chefe que governará Israel, meu povo” (Mig 5, 2).

Os Magos partiram, por outro caminho, conforme o aviso que tiveram em sonho! Herodes, furioso, persegue o Menino em Belém e arredores, e determina a execução de todos os meninos de dois anos para baixo.

“É o massacre dos inocentes”. Os primeiros a derramarem o sangue em nome de Jesus!
José, Maria e o Pequeno Jesus estão a caminho! Imaginemos o susto que o aviso do anjo lhes causou. Estavam longe de casa, por certo, o que traziam na bagagem, nada mais era do que lhes permitia a pobreza, e os bens, que a Providência Divina lhes proporcionou pelas mãos dos Magos.
José transforma o lombo do fiel burrinho num trono confortável e aquecido!
Ó feliz burrinho! A passos lentos transportavas, orgulhoso, a Rainha escolhida com o Pequeno Rei em seus braços.
O caminhar era silencioso, Maria pensava nas palavras do Anjo Gabriel. Lembrava das profecias do velho Simeão no Templo. “Uma espada de dor transpassará a tua alma”. 

Tudo era guardado em sua coração! A dor transformava-se em alegria quando contemplava o rosto sereno do seu menino, nascido da suas entranhas e que também era seu Deus!

Passo a passo, o jovem e justo carpinteiro José, pensava no futuro; pensava na nova vida no Egito e em seu coração refletia sobre um outro José, o filho de Jacó, que foi para o Egito como escravo, tornou-se o conselheiro real e aquele que salvou a descendência do povo de Israel, da miséria. E lembrou-se do grande libertador do povo de Israel, Moisés do Egito!

Uma viagem penosa e perigosa, a escuridão da noite através de desertos e florestas, animais bravios e salteadores! Os sobressaltos que padeceu a Sagrada Família, durante o trajeto, dariam subsídios suficientes para uma comovente novela de aventuras.

São Pedro Crisólogo escreveu, tão belamente, sobre a necessidade da fuga e justificou assim: “Que Cristo fugisse, foi mistério, não temor; foi virtude divina, não fraqueza humana; não fugiu por causa da morte do Autor da Vida, mas por causa da Vida do Mundo. Pois tendo vindo para morrer, fugiria a morte?...”.

Uma antiga lenda nos diz que, à passagem da Sagrada Família rumo ao Egito, as palmeiras inclinavam-se, as fontes brotavam e os corações eram transformados por uma presença desconhecida!

A tradição nos mostra a cidade de Heliópolis, centro do culto ao Sol, como lugar escolhido pela Sagrada Família para residirem. Lá já viviam muitos Hebreus, e lá também existia um templo ao Deus verdadeiro!

Lá permaneceu a Sagrada Família até a morte de Herodes! Era o quarto ou quinto ano da era Cristã. Mais uma vez a palavra do Senhor se cumpria! “Eu chamei do Egito o Meu Filho” (Os 11, 1).

O Verbo de Deus encarnado, a Palavra de Deus, ou o Próprio Evangelho vivo é apresentado aos pagãos. O Egito mais uma vez é lugar de exílio e testemunha do plano Salvador de Deus!

“A Sagrada Família nos ensina e aconselha a praticar o apostolado sempre e em todos os lugares, e até em circunstâncias desfavoráveis da vida, às vezes contra o nosso próprio gosto, somos obrigados a partir!”.

O homem põe e Deus dispõe.
Herodes persegue e Deus prossegue!

Paz e Bem!
Marcio Antônio Reiser O.F.S.

Os 10 mandamentos do casal


Na vida a dois, tudo pode e deve ser importante, pois a felicidade nasce das pequenas coisas

Uma equipe de psicólogos e especialistas americanos, que trabalhava em terapia conjugal, elaborou “Os Dez Mandamentos do Casal”. Gostaria de analisá-los aqui, já que trazem muita sabedoria para a vida e felicidade dos casais. É mais fácil aprender com o erro dos outros do que com os próprios.

1. Nunca se irritar ao mesmo tempo

A todo custo evitar a explosão. Quanto mais a situação é complicada, tanto mais a calma é necessária. Então, será preciso que um dos dois acione o mecanismo que assegure a calma de ambos diante da situação conflitante. É preciso nos convencermos de que na explosão nada será feito de bom. Todos sabemos bem quais são os frutos de uma explosão: apenas destroços, morte e tristeza. Portanto, jamais permitir que a explosão chegue a acontecer. Dom Hélder Câmara tem um belo pensamento que diz: “Há criaturas que são como a cana, mesmo postas na moenda, esmagadas de todo, reduzidas a bagaço, só sabem dar doçura…”.

2. Nunca gritar um com o outro

A não ser que a casa esteja pegando fogo. Quem tem bons argumentos não precisa gritar. Quanto mais alguém grita, tanto menos é ouvido. Alguém me disse, certa vez, que se gritar resolvesse alguma coisa, porco nenhum morreria. Gritar é próprio daquele que é fraco moralmente, e precisa impor pelos gritos aquilo que não consegue pelos argumentos e pela razão.
3. Se alguém tiver de ganhar na discussão, deixar que seja o outro

Perder uma discussão pode ser um ato de inteligência e de amor. Dialogar jamais será discutir, pela simples razão de que a discussão pressupõe um vencedor e um derrotado, e no diálogo não. Portanto, se por descuido nosso, o diálogo se transformar em discussão, permita que o outro “vença”, para que mais rapidamente ela termine. Discussão no casamento é sinônimo de “guerra”; uma luta inglória. “A vitória na guerra deveria ser comemorada com um funeral”, dizia Lao Tsé. Que vantagem há em se ganhar uma disputa contra aquele que é a nossa própria carne? É preciso que o casal tenha a determinação de não provocar brigas; não podemos nos esquecer de que basta uma pequena nuvem para esconder o sol. Muitas vezes, uma pequena discussão esconde por muitos dias o sol da alegria no lar.

4. Se for inevitável chamar a atenção, fazê-lo com amor

A outra parte tem de entender que a crítica tem o objetivo de somar e não de dividir. Só tem sentido a crítica que for construtiva; e essa é amorosa, sem acusações e condenações. Antes de apontarmos um defeito, é sempre aconselhável apresentar duas qualidades do outro. Isso funciona como um anestésico para que se possa fazer o curativo sem dor. E reze pelo outro antes de abordá-lo em um problema difícil. Peça ao Senhor e a Nossa Senhora que preparem o coração dele para receber bem o que você precisa dizer-lhe. Deus é o primeiro interessado na harmonia do casal.

5. Nunca jogar no rosto do outro os erros do passado

A pessoa é sempre maior que seus erros, e ninguém gosta de ser caracterizado por seus defeitos. Toda as vezes em que acusamos a pessoa por seus erros passados, estamos trazendo-os de volta e dificultando que ela se livre deles. Certamente não é isso que queremos para a pessoa amada. É preciso todo o cuidado para que isso não ocorra nos momentos de discussão. Nessas horas o melhor é manter a boca fechada.

Aquele que estiver mais calmo, que for mais controlado, deverá ficar quieto e deixar o outro falar até que se acalme. Não revidar em palavras, senão a discussão aumenta e tudo de mau pode acontecer em termos de ressentimentos, mágoas e dolorosas feridas.

Nos tempos horríveis da “Guerra Fria”, quando pairava sobre o mundo todo o perigo de uma guerra nuclear, como uma espada de Dâmocles sobre as nossas cabeças, o Papa Paulo VI avisou o mundo: “A paz se impõe” somente com a paz, pela clemência, pela misericórdia, pela caridade. Ora, se isso é válido para o mundo encontrar a paz, muito mais é válido para todos os casais viverem bem. Portanto, como ensina Thomás de Kemphis, na Imitação de Cristo: “Primeiro conserva-te em paz, depois poderás pacificar os outros“. E Paulo VI, ardoroso defensor da paz, dizia: “Se a guerra é o outro nome da morte, a vida é o outro nome da paz”. Portanto, para haver vida no casamento é preciso haver a paz; e ela tem um preço: a nossa maturidade.

6. A displicência com qualquer pessoa é tolerável, menos com o cônjuge

Na vida a dois tudo pode e deve ser importante, pois a felicidade nasce das pequenas coisas. A falta de atenção para com o cônjuge é triste na vida do casal e demonstra desprezo para com o outro. Seja atento ao que ele diz, aos seus problemas e aspirações.

7. Nunca ir dormir sem ter chegado a um acordo

Se isso não acontecer, no dia seguinte o problema poderá ser bem maior. Não se pode deixar acumular problema sobre problema sem solução. Já pensou se você usasse a mesma leiteira que já usou no dia anterior, para ferver o leite, sem antes lavá-la? O leite certamente azedaria. O mesmo acontece quando acordamos sem resolver os conflitos de ontem. Os problemas da vida conjugal são normais e exigem de nós atenção e coragem para enfrentá-los, até que sejam solucionados, com o nosso trabalho e com a graça de Deus. A atitude da avestruz, da fuga, é a pior que existe. Com paz e perseverança busquemos a solução.

8. Pelo menos uma vez ao dia, dizer ao outro uma palavra carinhosa

Muitos têm reservas enormes de ternura, mas se esquecem de expressá-las em voz alta. Não basta amar o outro, é preciso dizer isso também com palavras. Especialmente para as mulheres, isso tem um efeito quase mágico. É um tônico que muda completamente o seu estado de ânimo, humor e bem-estar. Muitos homens têm dificuldade nesse ponto; alguns por problemas de educação, mas a maioria porque ainda não se deu conta da sua importância. Como são importantes essas expressões de carinho que fazem o outro crescer: “Eu te amo!”; “Você é muito importante para mim”; “Sem você eu não teria conseguido vencer este problema”; “A sua presença é importante para mim”; “Suas palavras me ajudam a viver”… Diga isso ao outro com toda sinceridade, todas as vezes em que experimentar o auxílio edificante dele.

9. Cometendo um erro, saber admiti-lo e pedir desculpas

Admitir um erro não é humilhação. A pessoa que admite o seu erro demonstra ser honesta consigo mesma e com o outro. Quando erramos não temos duas alternativas honestas, apenas uma: reconhecer o erro, pedir perdão e procurar remediar o que fizemos de errado, com o propósito de não repeti-lo. Isso é ser humilde. Agindo assim, mesmo os nossos erros e quedas serão alavancas para o nosso amadurecimento e crescimento. Quando temos a coragem de pedir perdão, vencendo o nosso orgulho, eliminamos quase de vez o motivo do conflito no relacionamento e a paz retorna aos corações. É nobre pedir perdão!

10. Quando um não quer, dois não brigam

É a sabedoria popular que ensina isso. Será preciso então que alguém tome a iniciativa de quebrar o ciclo pernicioso que leva à briga. Tomar essa iniciativa será sempre um gesto de grandeza, maturidade e amor. E a melhor maneira será não “pôr lenha na fogueira”, isto é, não alimentar a discussão. Muitas vezes é pelo silêncio de um que a calma retorna ao coração do outro. Outras vezes, será por um abraço carinhoso ou por uma palavra amiga.

Todos nós temos a necessidade de um “bode expiatório” quando algo adverso nos ocorre. Quase que inconscientemente queremos, como se diz, “pegar alguém para Cristo” a fim de desabafar as nossas mágoas e tensões. Isso é um mecanismo de compensação psicológica que age em todos nós nas horas amargas, mas é um grande perigo na vida familiar. Quantas e quantas vezes acabam “pagando o pato” as pessoas que nada têm a ver com o problema que nos afetou. Algumas vezes são os filhos que apanham do pai que chega em casa nervoso e cansado; outras vezes é a esposa ou o marido que recebe do outro uma enxurrada de lamentações, reclamações e ofensas, sem quase nada ter a ver com o problema em si.

Temos que nos vigiar e policiar nessas horas para não permitir que o sangue quente nas veias gere uma série de injustiças com os outros. E temos de tomar redobrada atenção com os familiares, pois, normalmente são eles que sofrem as consequências de nossos desatinos. No serviço, e fora de casa, respeitamos as pessoas, o chefe, a secretária, etc., mas, em casa, onde somos “familiares”, o desrespeito acaba acontecendo. Exatamente onde estão os nossos entes mais queridos, no lar, é ali que, injustamente, descarregamos as paixões e o nervosismo. É preciso toda a atenção e vigilância para que isso não aconteça.

Os filhos, a esposa, o esposo, são aqueles que merecem o nosso primeiro amor e tudo de bom que trazemos no coração. Portanto, antes de entrarmos no recinto sagrado do lar, é preciso deixar lá fora as mágoas, os problemas e as tensões. Estas, até podem ser tratadas na família, buscando-se uma solução para os problemas, mas, com delicadeza, diálogo, fé e otimismo. É o amor dos esposos que gera o amor da família e que produz o “alimento” e o “oxigênio” mais importante para os filhos.

Na Encíclica Redemptor Hominis, o saudoso Papa João Paulo II afirma algo marcante: “O homem não pode viver sem amor. Ele permanece para si próprio um ser incompreensível e a sua vida é destituída de sentido, se não lhe for revelado o amor, se ele não se encontra com o amor, se não o experimenta e se não o torna algo próprio, se nele não participa vivamente” (RH,10). Sem o amor a família nunca poderá atingir a sua identidade, isto é, ser uma comunidade de pessoas.

O amor é mais forte do que a morte e é capaz de superar todos os obstáculos para construir o outro. Assim se expressa o autor do Cântico dos Cânticos: “O amor é forte como a morte… Suas centelhas são centelhas de fogo, uma chama divina. As torrentes não poderiam extinguir o amor, nem os rios o poderiam submergir.” (Ct 8,6-7).

Há alguns casais que dizem que vão se separar porque acabou o amor entre eles. Será verdade? Seria mais coerente dizer que o “verdadeiro” amor não existiu entre eles. Não cresceu e não amadureceu; foi queimado pelo sol forte do egoísmo e sufocado pelo amor-próprio de cada um. Não seria mais coerente dizer: “Nós matamos o nosso amor?”

O poeta cristão Paul Claudel resumiu, de maneira bela, a grandeza da vida do casal: “O amor verdadeiro é dom recíproco que dois seres felizes fazem livremente de si próprios, de tudo o que são e têm. Isto pareceu a Deus algo de tão grande que Ele o tornou sacramento.”

(Trecho extraído do livro: “Família, santuário da vida”).

quinta-feira, agosto 18, 2016

10 passos para orar em casal


A velocidade do mundo atual nos faz agir, às vezes, como seres mecânicos e programados, a tal ponto que, quando nos levantamos de manhã, nossa mente nos envia a informação de todas as funções, ações, percursos, tarefas e atividades que devemos cumprir correndo contra o relógio.

Quando chega a noite e vamos para a cama, nós nos sentimos conformados ou frustrados, por termos cumprido ou não, em sua totalidade, o horário programado. E fazemos isso todos os dias, esquecendo-nos de algo muito importante: a oração em casal.

A oração é o reconhecimento dos nossos limites e da nossa dependência: viemos de Deus, somos de Deus e retornamos a Deus. Por isso, quando oramos, e mais ainda quando o fazemos em casal, nossa união matrimonial se fortalece e nossa fé cresce, pois Deus se torna o centro da nossa vida e a Ele exprimimos nossas alegrias, tristezas, triunfos, fracassos, ideais e realidades.

Minha esposa e eu entendemos assim. Por isso, assumimos o compromisso de reservar um tempo para a oração, antes de dormir. Às vezes, o cansaço da jornada do dia nos convida a deixar isso de lado, mas a disponibilidade em casal nos permitiu que um dos dois possa se encarregar de dirigir a oração, enquanto o outro acompanha em silêncio.

A seguir, compartilhamos os 10 passos que seguimos para orar emcasal. Bastam alguns minutos, veja:

1. Estabelecer um horário para orar juntos.
2. Decidir quem vai guiar a oração.
3. Dar as mãos para orar.
4. Começar a oração agradecendo a Deus.
5. Pedir perdão.
6. Comprometer-se a consertar os erros.
7. Pedir aquilo de que mais precisam.
8. Afirmar que o que foi pedido se cumprirá.
9. Exprimir a Deus o quanto O amam.
10. Terminar a oração com um abraço.

E você, reza em casal? Como o faz? Compartilhe conosco!

Fonte: Por tu Matrimonio

QUE É O MODERNISMO?


RACIONALISTA (Campinas):«Que é o chamado «Modernismo», contra o qual a Igreja prescreve um juramento aos clérigos e aos fiéis em determinadas ocasiões da sua vida pública?»

«Modernismo» é, como «Liberalismo», vocábulo em si impreciso, suscetível tanto de bom como de mau sentido. Na história do Cristianismo, designa o movimento que, no fim do século passado e no inicio do presente, tomou vulto, visando dar nova interpretação aos ensinamentos do Catolicismo e acomodá-los à mentalidade moderna. Essa tendência ultrapassou os limites do que é licito, equivalendo a verdadeira diluição e corrupção da mensagem do Evangelho em benefício do agnosticismo e do naturalismo.

A fim de proferir um juízo adequado sobre tal fenômeno, deveremos primeiramente focalizar a sua origem e o seu conteúdo doutrinário.

1. Origens do movimento modernista

É notório que, a partir do séc. XVIII, o pensamento moderno, sob o influxo do criticismo e das descobertas científicas, se foi mais e mais modificando tanto no setor da filosofia como no dos conhecimentos naturais.

Na filosofia, tomaram voga crescente os princípios lançados por Kant (t 1804), segundo os quais a razão não pode chegar a conhecer a verdade em si, mas apenas afirmar seus conceitos subjetivos, como se correspondessem à realidade objetiva; os homens perdiam assim a confiança na inteligência, nas suas afirmações espontâneas e nas suas conclusões, para dar lugar a um indiferentismo doutrinário ora mais, ora menos acentuado.

Doutro lado, as ciências naturais se viram enriquecidas por múltiplas conquistas de história, arqueologia, etnologia, biologia, etc., que puseram em xeque teorias até então tidas como indiscutíveis. O espírito critico se foi aguçando; o homem moderno experimentou a tendência a duvidar do que haviam sempre ensinado os antepassados; a idéia de «evolução» (primeiramente aplicada por Darwin ao setor da biologia) tornou-se a idéia mestra das ciências, despertando na mentalidade moderna uma atitude reservada perante os valores da cultura (a evolução sendo tida como lei universal, parece que já não há valores absolutos).

Ora nem tudo que essa revolução do pensamento afirmava, era errôneo; sem dúvida, muitas das conquistas da ciência moderna equivaliam a um verdadeiro progresso e exigem consideração da parte de todos os pensadores, não excetuados os teólogos.

Em particular, a exegese bíblica pedia atualização. Os resultados da arqueologia e da linguística modernas suscitavam problemas novos referentes à autenticidade, à estrutura e à interpretação dos livros inspirados. As escavações de monumentos do próximo e médio Oriente, assim como os conhecimentos de religiões pagãs, traziam à tona analogias com o Cristianismo que, à primeira vista, surpreendiam, solicitando uma palavra de explicação da parte dos teólogos e historiadores.

Tornava-se assim necessário aos intelectuais católicos levar em conta os resultados recentes das ciências humanas para poder de maneira mais adequada expor aos incrédulos a mensagem do Cristianismo («de maneira mais adequada» não quer dizer «em sentido oposto»).

Em consequência, por todo o decorrer do séc. XIX verificaram-se tentativas de assimilar à doutrina religiosa católica os dados novos da ciência. Contudo, sendo esta uma tarefa difícil, prestou-se a exageros e desvios; nem todos os apologistas cristãos perceberam logo de inicio o que a Igreja poderia adaptar sem trair a sua missão, e o que Ela deveria guardar intato, sob pena de se desdizer e de renegar o Cristo.

Basta recordar, dentre as tentativas malogradas, o indiferentismo de Lamenais, condenado pela Igreja em 1834; o racionalismo de G. Hermes (1835), Guenther (1857) e Frohschammer (1862); o tradicionalismo ou fideísmo (reação contra o racionalismo, só valorizava a fé) de Bautain (1840) e Bonetty (1855); o ontologismo (o homem conhece a Deus por intuição inata) de Rosmini (1861),... a lista de 80 erros modernos catalogados no Silabo de Pio IX (1864).

Em 1870 o Concilio I do Vaticano considerou a problemática, proclamando a índole sobrenatural da fé e a sua harmonia com a razão. Contudo a agitação entre os pensadores católicos mesmos não se dava por acalmada. Muitos, movidos por amor à causa católica, desejavam fazer uma apologética do Cristianismo que levasse em. conta as conclusões mais recentes das ciências profanas assim como os postulados e as preferências da mentalidade moderna; visavam destarte tornar mais atraente a pregação cristã.

Dentre esses estudiosos, é que procedeu a corrente modernista; seus arautos.exageraram a tendência a tornar o Cristianismo simpático ao homem moderno; «modernizaram», com detrimento do patrimônio mesmo que eles queriam defender. Os seus principais representantes são: E. Le Roy e Alfred Loisy, na França; Gl Tyrrell, na Inglaterra; R. Murri, S. Minocchi, G. Semeria, Ernesto Buonaiuti, na Itália. A sua intenção de tomar a Cristandade mais penetrante na vida moderna era inegàvel- mente boa; de modo nenhum pretendiam desligar-se da Igreja. Daí o caráter fortemente sedutor do seu movimento; o protestante P. Sabatier julgava mesmo tratar-se de um «renascimento católico» (cf. «Les Modemistes» pág. 41). Contudo a boa intenção dos modernistas estava minada por um vício radical: o relativismo doutrinário, ou seja, a arbitrariedade com que seus autores trataram as proposições clássicas do Cristianismo; sem distinguir entre o essencial e o acidental, sem respeitar magistério ou. autoridade da Igreja, entregaram-se desenfreadamente à tarefa de adaptar, realizando assim uma obra de destruição tremendamente sorrateira e capciosa.

Tocou ao Papa São Pio X denunciar os erros em curso. Fê-lo primeiramente mediante o decreto «Lamentabili» do S. Ofício, datado de 3 de julho de 1907. Este documento reunia os desvios do modernismo em 65 proposições, que reproduziam de perto os dizeres mesmos dos respectivos autores (em particular, de Loisy). A última dessas proposições .exprime muito bem o espírito do conjunto: «O Catolicismo atual não se pode adaptar à verdadeira ciência, a menos que se transforme em um Cristianismo não dogmático, isto é, em um protestantismo largo e liberal» (cf. Denzinger, Enchiridion 2065).

■ Poucos meses depois, isto é, aos 8 de setembro de 1907, o mesmo Pontífice publicava a encíclica «Pascendi Dominici gregis», que concatenava em síntese lógica as diversas afirmações do modernismo e lhes opunha uma critica muito perspicaz; nesse seu escrito, Pio X apresentava o modernismo como o «rendez-vous» ou compêndio de - todas as heresias, pois, na verdade, não impugnava uma ou outra proposição da doutrina cristã, como as heresias anteriores, mas afetava os fundamentos mesmos da doutrina, como sejam as noções de fé, revelação, veracidade da Bíblia, etc.: «Não é contra os ramos ou os rebentos que os modernistas lançam o machado, mas é contra a raiz mesma, ou seja, contra a fé e suas fibras mais profundas. Tentam fundir entre si o racionalismo e o Catolicismo, usando de tão requintada habilidade que facilmente seduzem os espíritos desprevenidos» (Pio X, ene. «Pascendi»).

Por último, a fim de evitar toda ambiguidade no magistério e nas atitudes práticas tanto dos clérigos como dos leigos, Pio X, a 1' de setembro de 1910, publicou o «Motu proprio» Sacrorum Antistitum, em que prescrevia um juramento antimodernista até hoje em uso.

Nesse documento, o Pontífice primeiramente justificava a medida tomada, lembrando que, embora condenado, o Modernismo persistia em uma espécie de «liga clandestina», cujos membros procuravam instilar na sociedade cristã o veneno das suas opiniões, «publicando livros e jornais anônimos ou munidos de pseudônimos». A seguir, o Papa dava algumas normas para orientação dos bispos e, por fim, o texto do juramento. Este professa aceitar, entre outras coisas, as provas racionais da existência de Deus, a instituição da Igreja por Jesus Cristo, a imutabilidade dos dogmas, a harmonia entre a fé e a razão, o respeito ao magistério e às tradições da Igreja. Tal juramento era declarado obrigatório para todos os clérigos que estivessem para receber as ordens sacras, assim como para os sacerdotes incumbidos da cura de almas, para os dignitários eclesiásticos e superiores religiosos, ao entrarem no exercido de suas funções, e para todos os professores que iniciassem o magistério.

O «Motu proprio» de. 1910 marca o inicio do declínio do Modernismo. Alguns arautos do movimento ainda tentaram fazer valer as suas ideias publicando em sucessivas edições «D programma dei modernisti. Risposta all'Enciclica» (Roma 1908), de autor anônimo. Em breve, porém, a guerra de 1914/1918 desviou a atenção dos pensadores para outros problemas. Ao mesmo tempo, foi-se percebendo que a conciliação entre a razão e a fé se pode perfeitamente obter sem que os cristãos desvirtuem o Credo...

Interessa-nos examinar mais precisamente

2. As principais proposições do Modernismo

1. Os pioneiros do movimento evitavam expor de maneira sistemática e íntegra a sua ideologia. Isto se explica, em boa parte, pelo fato de que o Modernismo, antes de ser propriamente um corpo compacto de doutrinas, constitui um clima, uma atitude geral de pensamento filosófico e religioso, que se inspira na ideia básica de que há antagonismo entre o Cristianismo tradicional e a cultura contemporânea.

Além da proposição 65, citada à pág. 269, merecem referência as afirmações abaixo, transcritas do decreto «Lamentabili»:

57. «A Igreja se mostra inimiga do progresso das ciências naturais e teológicas».


63. «A Igreja se mostra incapaz de defender a moral evangélica, porque adere obstinadamente a doutrinas ditas imutáveis, que não se podem conciliar com o progresso moderno».

64.
65. «O progresso das ciências exige a reforma dos conceitos cristãos concernentes a Deus, ù criação, à revelação, à pessoa do Verbo Encarnado e à Redenção».
66.

2. Para remover este pretenso antagonismo, os modernistas puseram-se a «reformar» os conceitos fundamentais da_ doutrina cristã : assim as noções mesmas de Verdade e Religião...

Verdade não seria mais do que um sentimento pessoal ou um modo de ver que cada um descobre e vai experimentando dentro de si mesmo. Já que tal sentimento é variável de indivíduo para indivíduo e de época para época, a própria noção de verdade torna-se algo de relativo.

São palavras de Loisy: «A verdade, na medida em que é um bem do homem, não é mais imutável do que o homem mesmo. A verdade evolui com o homem, nele, por ele; isto não impede que seja a verdade para ele; aliás, só existem verdades relativas» (Autour d'un petit livre 192). Cf. prop. 58 do decreto «Lamentabili».

Consequentemente, Religião não seria senão esse tipo de sentimento aplicado ao «Divino» ou às coisas de Deus. — Tais conceitos eram o fruto genuíno da orientação geral dos estudos do século passado, que se achavam dominados pela idéia darwinista de «evolução». Vejamos de mais perto como estas noções básicas se aplicaram aos dois principais setores do pensamento religioso :

a) Setor teológico.

Fé vem a ser a percepção de Deus que está presente no mais íntimo do homem em virtude de uma lei de imanência. Toda e qualquer religião visa desenvolver essa percepção.


A percepção de Deus em nós necessita de se exprimir em fórmulas, que são comumente chamadas dogmas, mas que nada têm de perene ou imutável; cada época apresenta «seus dogmas».

Entre os grandes vultos religiosos da humanidade, sobressai Jesus de Nazaré, que gozou de experiência particularmente íntima de Deus. Comunicou-a a seus discípulos, sem, porém, propor doutrinas precisas; apenas anunciava calorosamente a vinda iminente do reino de Deus e convidava os homens à purificação interior. Os dogmas do Cristianismo são incrustações sobrepostas à pregação de Jesus por ânimos férvidos, como o de São Paulo; ficam estranhos ao conteúdo primitivo do Evangelho, devendo sua origem principalmente à mentalidade helenista. A fusão da mensagem inicial de Jesus com os postulados da cultura grega era necessária para que o Cristianismo pudesse sobreviver no ambiente greco-romano dos primeiros séculos.

Quanto às formas de culto ou aos ritos, são, como os dogmas, outras tantas expressões da experiência religiosa subjetiva dos cristãos; nada têm de fixo ou imutável.

Vista dentro deste quadro, a Igreja não passa de produto da consciência religiosa coletiva; às autoridades eclesiásticas não . cabe senão o papel de exprimir os sentimentos religiosos dos indivíduos. — Tudo, portanto, é variável na história do Cristianismo : doutrina, culto, organização da Igreja...; apenas um elemento é constante, garantindo a unidade básica dos fenômenos : é a experiência religiosa latente em todos os discípulos de Jesus (!). Essa experiência religiosa também se chama Revelação de Deus aos homens. Formas de culto e profissões de fé só têm o valor de meios que, de um lado, manifestam e, de outro lado, favorecem o aprofundamento de tal experiência ou revelação; oxalá com o tempo possam os homens dispensar esses subsídios sensíveis, a fim de realizar umà religião reduzida exclusivamente ao setor do espírito!

Abraçando tais idéias de maneira elegante, os modernistas evitavam combater èxplicitamente algum ponto do Credo da Igreja; antes, pretendiam corroborar a pregação eclesiástica.

No seu «Programma», os modernistas não hesitavam em asseverar que «tinham consciência de ser os mais beneméritos dentre os promotores do reino de Cristo no mundo», «os filhos mais dedicados e ativos da Igreja», os representantes «das mais puras tradições cristãs»!

Palavras vazias, essas, pois o relativismo com que os modernistas focalizavam as verdades religiosas, equivalia a um desvirtuamento das mesmas e os alheava, por completo, & genuína mentalidade da Igreja.

Muito ligada ao relativismo é a atitude ambígua, camuflada, com que os modernistas se apresentavam em público .e disseminavam as suas ideias: além do pseudônimo e do anonimato, manejavam a sátira com arte; infiltravam-se sorrateiramente nas Universidades e nos Seminários, procurando atrair principalmente o jovem clero e os homens de responsabilidade; quando atingidos por alguma censura eclesiástica, mostravam-se solidários entre si, constituindo como que uma onda compacta de resistência.

Assim, quando Pio X resolveu vedar o magistério e as ordens sacras aos adeptos do Modernismo, os pioneiros deste responderam no seu «Programma» (pág. 128), comparando o Pontífice a Juliano o Apóstata, que removeu da cátedra os mestres cristãos !


b) Setor bíblico

Os livros da Escritura Sagrada não seriam senão a cristalização de uma série de experiências «místicas» feitas através dos séculos do Antigo Testamento e no limiar da era cristã. Seu objetivo não seria «ensinar a verdade», mas «purificar o sentimento religioso dos leitores» e levá-los a um teor de vida honesta. Assim se entende que a Bíblia não contém erro nem mentira. Pode ser dita «inspirada por Deus» na medida em que os autores sagrados escreveram sob a impressão de estar unidos ao Supremo Senhor; por conseguinte, a inspiração do profeta Isaias não difere da de Platão ou de Buda.

Sendo assim, não é necessário, para os modernistas, admitir a historicidade das narrativas do Antigo e do Novo Testamento, nem mesmo a dos Evangelhos; estes exprimem o que as gerações cristãs do séc. II pensavam a respeito de Cristo; foi a crença dos discípulos dessa época que «inspirou» os Evangelhos, em vez de ter sido o Evangelho a fonte de inspiração da crença dos cristãos.

«Os Evangelhos foram aumentados por acréscimos e correções continuas, até a época em que 6 cânon foi definitivamente estipulado; donde se segue que nesses livros só ficou vestígio pálido e incerto do ensinamento de Cristo» (prop. 15 do decreto «Lamentabili»).

Em particular com referência às parábolas, Loisy, seguindo o critico liberal Jüllcher, distinguia três etapas na redação das mesmas :

na primeira, os pregadores do Evangelho terão referido as parábolas sem lhes acrescentar explicações, porque essas histórias, tão simples como eram, não ofereciam dificuldade ao povo (assim se terá dado, por exemplo, com a parábola do semeador; cf. Mt 13, 1-23);

mais tarde, em uma segunda etapa, os pregadores, depois de narrar, as parábolas, apresentavam os Apóstolos a pedir a respectiva interpretação a Jesus. Esta segunda fase era indicio de que os cristãos já não. entendiam o sentido primitivo das parábolas e nelas procuravam mistérios (na parábola do semeador, a explicação dada por Jesus já supõe o exíguo sucesso da pregação do Evangelho entre os judeus e a superficialidade de certas conversões de gentios; era a estes fatos posteriores que a explicação atendia, procurando elucidá-los por meio da parábola do semeador : há diversos tipos de solo que recebe a semente...);

na terceira etapa, os pregadores ainda intervieram mais profundamente no teor das parábolas, a fim de dar conta da obcecação e da reprovação de Israel patenteada peia ruptura definitiva entre o Judaísmo e o Cristianismo.

A liberdade de redação assim usurpada pelos Evangelistas £ explicada pela proposição modernista seguinte (n' 14 do decreto «Lamentabili») :

«Em muitas de suas narrativas, os Evangelistas não referiram tanto a verdade quanto aquilo que eles julgaram mais proveitoso aos leitores, fosse mesmo a inverdade».

A própria Divindade de Cristo foi pelos modernistas interpretada em sentido liberal: o «Cristo da fé», tido como Deus, dizem, difere do «Cristo da história», que era mero homem. Não interessa ao exegeta examinar documentos para saber se Cristo nasceu virginalmente, se fez os milagres que Lhe são atribuídos, se ressuscitou dentre os mortos, etc., porque estas proposições carecem de base na realidade histórica, só têm consistência para quem possui fé.

Eis, extraídas do decreto «Lamentabili», algumas proposições que formulam explicitamente tais idéias :

27. «A Divindade de Jesus Cristo não se prova pelos Evangelhos, mas é um dogma que a consciência cristã deduziu da noção de Messias».

29. «Pode-se reconhecer que o Cristo, tal como no-lo mostra a história, é muito inferior ao Cristo, objeto da fé».

35. «Cristo não -teve sempre consciência da sua dignidade messiânica».

36. «A ressurreição do Salvador não é pròpriamente um fato de índole histórica, mas um fato de índole meramente sobrenatural, que não foi demonstrado nem pode ser demonstrado e que a consciência cristã deduziu lentamente dos outros (fatos da vida do Salvador)».

A consequência dessas premissas bíblicas é que o exegta católico pode e deve proceder ao estudo da Sagrada Escritura como ao estudo de qualquer outro livro, sem atender a norma alguma de ordem sobrenatural:

12. «O exegeta que se queira entregar aos estudos bíblicos com proveito, deve, antes do mais, pôr de lado a crença preconcebida na origem sobrenatural da Escritura Sagrada, e não a interpretar de modo diverso do que conviria a documentos meramente humanos».

Haja vista outrossim a seguinte proposição, que exprime bem a ambiguidade característica e intencionada dos modernistas:

24. «Não se pode censurar o exegeta que afirma premissas das quais se segue que os dogmas da Igreja são històricamente falsos ou duvidosos, contanto que não negue diretamente esses mesmos dogmas».

Após esta breve explanação das principais ideias disseminadas pelo Modernismo, procuremos formular sobre as mesmas



3. Um juízo sereno

Sem dificuldades percebe-se que o Modernismo se coloca em oposição frontal aos princípios mesmos da mensagem cristã.

Fixemos alguns pontos que parecem constituir os grandes desvios dessa ideologia.

1) Agnosticismo ou relativismo. O modernista, como vimos, parte do princípio de que só há «verdade para o individuo»; a verdade não é algo de absoluto e válido para todos os tempos, todos os lugares e todos os indivíduos humanos. Ê esse relativismo que permite ao modernista afirmar tudo aquilo que a Igreja afirma, mas afirmar sem compromisso, ... afirmar negando um consentimento interior total.


A posição é cômoda, porque, de um lado, tende a evitar polêmica e, de outro lado, não obriga, sempre deixando margem para evasivas. Em última análise, o Modernismo dá margem a cada um para fazer a religião, ... a sua religião, em vez de «ser feito e dirigido pela Religião». O amor próprio e o orgulho do homem contemporâneo são destarte bajulados; daí o poder de sedução do Modernismo; é realmente o pseudocredo religioso que corresponde à mentalidade dos novos tempos. A religião entendida dentro desta perspectiva fica sendo, em aparência apenas, religião; na verdade, torna-se mero rótulo que dá foros de piedade è irreligião.

A respeito do orgulho que alimenta a posição modernista, segue-se aqui oportuna observação:

«Ao ler as publicações dos modernistas, ficamos surpreendidos e penalizados por encontrar aí tão frequentemente o «Não sou como os demais homens» (do fariseu da parábola de Lc 11,11). Os" modernistas se apresentam como «os homens mais inteligentes e cultos», «os mais ardentemente sinceros, os mais desinteressados», «os mais profundamente religiosos e evangélicos», etc.

Não estamos acostumados a encontrar tais expressões nos lábios dos verdadeiros reformadores católicos, como São Bernardo, por exemplo, ou São Francisco de Assis. Mas algo que impressiona ainda mais do que essas ladainhas um tanto simplórias é o espírito de casta, é a preferência dada ao modo de ver de um grupinho de intelectuais antes que às decisões da hierarquia e ao senso cristão do povo fiel» (J. Lebreton, Modernisme, em «Dictionnaire Apologétique de la Foi Catholique» III 685).

.Que dizer do relativismo capcioso «libertador» dos Modernistas?

— O relativismo constitui verdadeiro atentado não somente contra o Cristianismo, mas também contra a inteligência e a dignidade humanas. Ao homem nega-se assim a capacidade de apreender a realidade como ela é. Ora esse ceticismo é indício de decadência do pensamento.
Ademais, o relativismo restaura o princípio dos sofistas gregos : «O homem é a medida de todas as coisas» (cf. Platão, Teateto 152, fragm. B I); tal princípio caracterizava precisamente a decrepitude da cultura grega. Na verdade, o homem não dá a medida à realidade que o cerca. Em outros termos : o homem não é o critério para se definir o valor das demais criaturas; ele foi feito, antes, para reconhecer os valores que existem independentemente da inteligência humana; é neste reconhecimento que justamente consiste a grandeza do homem. Muito pobre seria o universo, se ele tivesse que ser medido pelas exíguas capacidades humanas.

O relativismo, adaptável a todas as tendências do sujeito, é incapaz de dar estrutura não só ao pensamento, mas à conduta de vida dos que o professam; um tal relativismo solapa a tenacidade e a virilidade indispensáveis para que a personalidade humana se forme.

De modo especial, no setor da Religião, qualquer forma de relativismo é contraditória e absurda, pois Religião significa tomada de posição do homem diante do Absoluto; ora não toca ao homem, relativo e contingente como é, «projetar» o Absoluto e configurar a seu bel-prazer as relações com Ele; antes, compete-lhe receber a mensagem do Absoluto. A verdadeira religião não pode ser aquela que o indivíduo concebe ou imagina em seu modo de ver subjetivo; ao contrário, ela é necessariamente transmitida e intimada ao homem por sinais objetivos que deem testemunho seguro de que Deus é quem se está manifestando.

Dizer, portanto, que a Religião pode variar segundo as épocas e as mentalidades, equivale a desvirtuar e renegar o conceito mesmo de Religião.

2) Igreja e progresso dá civilização. È vão o pressuposto modernista segundo o qual a Igreja, ensinando verdades de fé, seria contrária às conquistas da inteligência humana.

A inteligência mesma, raciocinando sobre a realidade que a cerca, é levada a afirmar algo de transcendente e invisível, ou seja, o mistério de Deus, de que tratam a fé e a Religião: A fé assim aparece como a coroa da sabedoria humana.

Consciente disto, a Igreja não poderia deixar de estimular as conquistas da inteligência, tanto no setor especulativo como no da técnica. Vem a propósito a seguinte declaração do Concilio I do Vaticano (1870) :

«Longe de pôr obstáculo ao cultivo das artes e das ciências humanas, a Igreja as favorece e as promove de várias maneiras. Ela não ignora nem despreza as vantagens que daí resultam para a vida do homem na terra; antes, ela reconhece que, provindo de Deus, o Mestre das ciências, as artes e as ciências fazem voltar a Deus, com o auxilio da graça, desde que sejam cultivadas como convém» (Denzinger, Enchiridion 1799).

A Igreja, portanto, não coíbe a liberdade de pesquisa de seus filhos. Apresentando-lhes as verdades da fé, Ela apenas os preserva de cair em erro, pois o que é certo nó plano da Religião há de ser certo também no plano da ciência (a verdade é uma só); por conseguinte, as verdades da fé não poderão deixar de ser levadas em conta pelo cientista que queira explicar o universo,... levadas em conta ao menos como critérios negativos, ou seja, como termos que não será lícito infringir sem cair no erro.

Apraz ainda citar as palavras de Pio XII dirigidas a intelectuais católicos em 1950 :

«Hoje os teólogos católicos devem poder contar com os nossos filhos cientistas ou técnicos, filósofos ou juristas, historiadores, sociólogos ou médicos, para que estes forneçam aos trabalhos dos teólogos a base de sólidos conhecimentos profanos. No seio da Igreja e em vossa qualidade de intelectuais, tal é a vossa missão privilegiada» (Mensagem a «Pax Romana» de 6 de agosto de 1950).

Esta declaração põe em clara evidência que a Igreja nada tem a temer da parte das pesquisas científicas; estas só poderão contribuir para enriquecer, ao menos indiretamente, o patrimônio da teologia. Na verdade, não há descoberta das ciências naturais capaz de destruir os conceitos de «ser» e «não-ser» e os demais conceitos da Metafísica pelos quais se exprime a Revelação cristã. Em outros termos : a Metafísica não se abala quando a Física se abala; a Metafísica pertence a outro plano que não o da Física; ora foi em termos de Metafísica (para dizer verdades transcendentes, e não para dizer verdades de ordem física, natural) que o Senhor Jesus se dirigiu aos homens.

A história dos últimos decênios demonstra mesmo como o progresso das ciências concorre para corroborar a veracidade das Escrituras Sagradas e da Revelação cristã.

Assim a existência de Jesus já não é posta em dúvida pelos estudiosos sinceros; a sua Divindade se tornou mais evidente depois que os liberais esgotaram todas as tentativas tle explicar Jesus como figura mitológica ou como mero homem endeusado. Sim; tornou-se evidente que se requer mais íé para crer que vinte séculos de Cristianismo estejam baseados em mito, lenda, fraude, alucinação, etc., do que para crer no fato sobrenatural da Encarnação. O pedestal «mito» ou «engano» não sustentaria vinte séculos de Cristianismo; deve ter havido realmente na base deste algo de sobrenatural ou a descida de Deus à carne humana, como sempre ensinou a Tradição cristã. Tal é a conclusão para a qual vão convergindo os mais ponderados dos críticos de nossos dias (cf. em particular J. Guitton no seu livro «JESUS», ed. Itatiaia, Belo • Horizonte, do qual se trata em «P. R.» 7/1958, qu. 4).

3) Aspectos particulares do Modernismo. Já em números anteriores de «P. R.» foram estudados outros temas controvertidos pelos modernistas. Por isto limitamo-nos aqui a indicar os respectivos fascículos.-


Sobre a possibilidade de Revelação Divina e seus critérios de autenticidade, veja-se «P. R.» 11/1958, qu. 1.


A propósito da veracidade dos Evangelhos, cf. «P. R.» 7/1958, qu. 4.


A Divindade de Jesus Cristo já foi considerada em «P. R.» 8/1957, qu. 1.

Sobre a cautela necessária na exegese da S. Escritura c a autoridade da Igreja neste setor, o próprio Loisy em 1892 proferiu palavras de grande valor:

«A critica bíblica, fazendo-nos tocar com o dedo os progressos lentos e difíceis da educação religiosa que Deus, em sua misericórdia, quis dar à humanidade, deve inspirar humildade de espírito, grande indulgência para com aqueles que erram involuntariamente, profunda gratidão para com o Mestre Supremo que não nas quis deixar entregues aos nossos próprios recursos e que colocou diante de nós, para nos guiar através do deserto deste mundo, uma coluna de luz, isto é, o magistério sempre antigo e sempre novo da sua Igreja» (trecho de uma aula inaugural reproduzida em «Etudes bibliques», do mesmo autor, pág. 25. ed. 1901).

É do lamentar, não tenha o estudioso francês observado as normas que ele mesmo assim propunha. Cf. «P. R.» 5/1958, qu. 5.

Em conclusão: passou-se a crise modernista. Os problemas que ela agitou, já hoje quase não são discutidos, porque o próprio progresso das ciências os foi resolvendo... Ficou, porém, o clima modernista. O homem contemporâneo ainda respira uma atmosfera de relativismo religioso, tendendo a considerar-se «medida de todas as coisas». Inegavelmente, essa atitude solapa a grandeza dos cristãos. Quem tem consciência, deste mal, mais facilmente se desvencilha dele... O relativismo religioso é irreligião «envernizada».


Apesar de tudo, o Modernismo teve suas consequências boas. Despertou o interesse dos católicos para novo estudo das fontes da fé; mostrou a necessidade de se aproveitarem os dados da ciência moderna para se penetrar o depósito da teologia sagrada. O esvaziamento das palavras (Religião, fé, experiência de Deus...) empreendido pelos modernistas provocou entre os fiéis a sede de as encher com um conteúdo mais puro e autêntico. Assim de novo se verifica que Deus não permitiria os males se deles não soubesse tirar ainda maiores bens (Sto. Agostinho).

terça-feira, agosto 16, 2016

O adjetivo católica é anterior ao nascimento da Igreja



Em grego, katholikos quer dizer aquilo que é conforme o todo. Hoje em dia, a palavra equivalente seria holístico. De uma forma geral, a tradução para a palavra católica é sempre universal, contudo, o sentido dela é muito mais amplo.

O primeiro documento que contém o adjetivo católica referindo-se à Igreja é uma carta de Santo Inácio de Antioquia endereçada à Igreja de Esmirna, quando ele estava sendo levado para o martírio em Roma. O Bispo de Esmirna era Policarpo, que havia conhecido pessoalmente o Apóstolo João e, para ele, Santo Inácio diz:

"Onde comparecer o Bispo aí esteja também a multidão. Da mesma forma que, onde estiver Cristo Jesus aí está também a IGREJA CATÓLICA."

Assim, segundo Inácio, a Igreja local está onde está o Bispo e a IGREJA CATÓLICA (universal) está onde está Jesus. Contudo, essa palavra não era usada apenas nesse sentido. São Justino quando escreveu o Diálogo a Trifão, usou a mesma palavra para referir-se à ressurreição geral, de todas as pessoas, portanto, originalmente, o termo aplicava-se à universalidade do número das pessoas. A Igreja que acolhe a todos em seu seio com seu abraço amplo.

A partir do século IV, com o surgimento de várias heresias, um outro sentido foi dado à palavra católica. São Cirilo de Jerusalém compara a fé católica com a fé herética, pois, enquanto a primeira aceita a fé como um todo, a segunda escolhe no que quer acreditar, selecionando o que mais lhe convém e rejeitando os demais.

Desta forma, a palavra católica passa a designar não somente a Igreja que inclui todas as pessoas em todos os lugares, mas também a igreja que inclui toda a fé, todos os sacramentos, todo o depósito e tesouro que foi deixado por Jesus Cristo e os Apóstolos. Com isso, a palavra foi sendo incorporada ao Credo como forma de distinguir a Igreja que guardava a fé inteira das seitas heréticas que estavam nascendo e que desprezavam o todo da fé.

Recentemente, houve o acréscimo da palavra romana ao adjetivo ‘católica’. Parece uma contradição dizer que a Igreja é católica, mas também romana, contudo, não o é. Diante do protestantismo, o objetivo disso foi salientar que a Igreja não é inteira, ou seja, católica, se o sucessor de Pedro, o Papa não estiver incluído nela.

Assim, a integridade da fé abrange também o fato de que, seja no ocidente, seja no oriente, existe uma ligação com aquele que tem o primado e a jurisdição universal sobre a Igreja de Pedro.

Portanto, a Igreja é una e, por isso, é católica, pois, possui o todo, nada tendo jogado fora. Esta Igreja acolhe a todos que queiram unir-se a Cristo. Em Roma, no túmulo do Apóstolo Pedro está a casa de todos que se deixam abraçar pela Mãe Igreja, Santa, Católica, Romana.

Por: Prof. Amadeu Pereira - Colaborador do blog

segunda-feira, agosto 15, 2016

NÃO EXISTE CASAL GAY E NEM CASAMENTO GAY.

A imagem é apenas para mostrar o que é um casal de verdade, o resto é coisa de quem não tem o que fazer. 

Vamos esclarecer uma coisa. Não existe casal gay e nem muito menos casamento gay, por mais que certos indivíduos da cabeça de camarão insistam nisso. 

Você pode pegar um cachorro e chamá-lo de dinossauro, mas isso não vai mudar o facto de ele ser um cachorro, do mesmo modo, você não pode pegar dois homens e dizer que são um casal.

Ora, “casamento” deriva de “casa”, do mesmo modo que o velho ditado diz que quem casa quer casa, e a palavra MARIDO vem do Latim maritus, que deriva de mas, “MACHO”. É por isso que não existe MARIDA. O correspondente feminino de marido é mulher mesmo.

Para não ter que me prolongar no assunto, devemos saber que homem não gera filhos com outros homens, pois não pode haver mãe do sexo masculino, sendo que MAMÃE – reduplicação de ma-, é um som de maternidade que em Grego é méter. Desta palavra foram feitos derivados cultos para “ÚTERO”, tais como metrorragia, de méter, “útero” e rheon, “o que corre, o que flui”, querendo dizer “sangramento uterino”. HOMEM NÃO TEM SAGRAMENTO PORQUE NÃO É MULHER E NÃO TEM ÚTERO. O útero era antigamente chamado de “mãe do corpo”, que somente a mulher o tem, e sendo que só uma mulher o tem, homem não pode assumir o papel de MAMÃE, pois este não deita em um leito de maternidade para dar a luz, pois homem não tem ÚTERO, o homem é aquele que assim como uma faísca acende a fogueira, é o que abre espaço para que seja aceso dentro de uma mulher, uma luz que futuramente sera um novo ser na terra.

Outra forma de entender o porque não existe casal gay, é que a palavra CONJUGAL vem do latim conjugale que pertence a cônjuges, ou ao casamento, enquanto CONJUGUE do latim cônjuge indica pessoas ligadas pelo casamento em relação à outra. Já CASAMENTO vem do latim medieval casamentu, que indica ato solene de união entre duas pessoas de SEXO DIFERENTE, capazes e habilitadas, com legitimação religiosa e/ou civil. e MATRIMÔNIO vem do latim matrimoniu e indica união legítima de homem com mulher; casamento.

Gays são par, igual meias iguais formam um par, mas nunca serão um casal. Calem-se e chorem, porque geralmente meias fedem a chulé.

Por Gilson Azevedo
 ©Livre para cópia e difusão na integra com menção do autor

As 6 imagens mais antigas de Jesus Cristo


O Santo Sudário do Turim é o manto que segundo a tradição e dezenas de provas científicas envolveu o corpo morto do Senhor Jesus. O mesmo leva a imagem detalhada de frente e costas de um homem que foi crucificado da mesma forma que Jesus de Nazaré tal como descrevem as Escrituras. Esta é a imagem mais antiga de Jesus que se tem notícia, porém somente em 1898 se pôde contemplar pela primeira vez sua imagem em negativo no revés de uma placa fotográfica. Embora a Bíblia não dê uma descrição detalhada do aspecto físico de Jesus, desde os primeiros séculos foram feiras imagens de Cristo. Estas são seis das mais antigas que se conservam de Jesus, todas elas recolhidas pelo site <Churchpop.com>.

1. Grafite de Alexamenos (Séculos I ao III)

 Grafite de Alexamenos
Esta é a representação de Jesus (embora, em tom de burla) mais antiga que existe? É uma pergunta que ainda paira sobre o grafite de Alexámenos. A imagem está esculpida em gesso em uma parede em Roma que data entre os séculos I e III. Representa um homem diante de uma pessoa com cabeça de burro que está sendo crucificado, com a inscrição: “Alexámenos adora a Deus”. Acredita-se que com este grafite caçoavam da fé de um cristão de nome Alexámenos.

O grafite foi encontrado em um muro no monte Palatino, em Roma. É considerado como a primeira representação pictórica conhecida da crucificação de Jesus. Atualmente se conserva no Museu Antiquarium Forense e Antiquarium Palatino de Roma e para alguns se trata da blasfêmia mais antiga da história.

2. O Bom Pastor (Século III)

O Bom Pastor
A imagem “O Bom Pastor” encontra-se nas catacumbas de São Calixto em Roma e acredita-se que foi pintada ao redor do século III.

3. A adoração dos Magos (Século III)

A adoração dos Magos
Esta é uma imagem de uma peça de um sarcófago encontrado nos museus Vaticanos. Mostra a cena dos magos adorando o menino Jesus e data do século III.

4. A cura do paralítico (Século III)

A cura do paralítico
Esta pintura está na parede do batistério de uma igreja antiga (abandonada por muito tempo) na Síria. Representa a história da cura do paralítico que se narra no capítulo 2 do Evangelho de São Marcos, e data de meados do século III.

5. Cristo entre Pedro e Paulo (Século IV)

Cristo entre Pedro e Paulo
Esta imagem aparece no cemitério de uma vila imperial que pertencia a Constantino e data do século IV.

Cristo entre Pedro e Paulo - detalhe
6. Pantokrator (Século VI)

Pantokrator
Este é o ícone mais antigo de Jesus e se encontra no Monastério de Santa Catarina no Monte Sinai.

O PERIGO DE CONVIVER COM HEREGES - S. TOMÁS DE AQUINO


“Por duas razões não se deve manter relações com os hereges. Primeiramente, por causa da excomunhão, pois, sendo excomungados, não se deve ter relações com eles, da mesma maneira que com os outros excomungados. A segunda razão é a heresia. – Em primeiro lugar, por causa do perigo, para que as relações com eles não venham a corromper os outros, segundo aquilo da primeira epístola aos Coríntios (15, 33): ‘As más conversações corrompem os costumes’. E em segundo lugar para que não pareça se prestar algum assentimento às suas doutrinas perversas. Daí dizer-se na segunda epístola canônica de S. João (v. 10): ‘Se alguém vier a vós e não trouxer esta doutrina, não o recebais em vossa casa, nem o saudeis, pois o que o saúda toma parte em suas más obras’.

E aqui a Glosa comenta: ‘Já que para isso foi instituída, a palavra demonstra comunhão com esse tal: de outro modo não seria senão simulação, que não deve existir entre cristãos’. Em terceiro e último lugar, para que nossa familiaridade [com eles] não dê aos outros ocasião de errar. Por isso, outra Glosa comenta a respeito dessa passagem da Escritura: ‘E se acaso vós mesmos não vos deixais enganar, outros todavia, vendo vossa familiaridade [com os hereges], podem enganar-se, acreditando que esses tais vos são agradáveis, e assim crer neles. E uma terceira Glosa acrescenta: ‘Os Apóstolos e seus discípulos usavam de tanta cautela em matéria religiosa, que não sofriam sequer a troca de palavras com os que se haviam afastado da verdade’. Entende-se, porém: excetuado o caso de alguém que trata com outro a respeito da salvação, com intuito de salvá-lo”.

Quaestiones quodlibetales, quodlibeto 10, q. 7, a. 1 (15), c.
Fonte: São Pio V