sábado, janeiro 30, 2016

A Verdadeira Igreja




Jesus fundou uma Igreja e Única Igreja: “E eu te declaro: tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja; as portas do inferno não prevalecerão contra ela. Eu te darei as chaves do Reino dos céus: tudo o que ligares na terra será ligado nos céus, e tudo o que desligares na terra será desligado nos céus.”(Mt 16,18-19).

A interpretação protestante de que a pedra é o próprio Jesus não tem lógica alguma, é um argumento muito fraco, criado pelo Pai da Mentira. É só ler o versículo seguinte: “Eu te darei as chaves do Reino dos céus...”. Se Jesus não fundasse a Igreja sobre Pedro, por quê iria lhe entregar as chaves do Reino? E por quê lhe daria o poder: “tudo o que ligares na terra será ligado nos céus, e tudo o que desligares na terra será desligado nos céus”.(Mt 16,19).?



I Parte – O Primado de Pedro

Para bom entendedor meia palavra basta, diz o ditado. Mas o Senhor Jesus sabendo que teríamos de explicar essa passagem a muitos que não querem entender. Confirmou a autoridade de Pedro de muitas outras maneiras.

1. Pedro recebe autoridade:

a) Logo quando André, irmão de Simão (Pedro) o levou até Jesus, este “fixando nele o olhar, disse: Tu és Simão, filho de João; serás chamado Cefas (que quer dizer pedra)”(Jo 1,42). Note que a promessa de transformar Simão em Rocha já acontece no seu primeiro encontro com Jesus.

b) Satanás na sua astúcia percebera a escolha que Jesus fizera por Pedro e já desencadeara sobre ele todo o seu ódio, (Hoje faz o mesmo com seus sucessores, taxando-os até de besta):

“Simão, Simão, eis que Satanás vos reclamou para vos peneirar como o trigo”(Lc 22,31). Mas Jesus socorreu a Pedro (e socorre hoje os seus sucessores, por isso a Igreja de Cristo permanece de pé há 2.000 anos): 

“mas eu roguei por ti, para que a tua confiança não desfaleça”(Lc 22,32a) e lhe deu autoridade sobre os seus: “ e tu, por tua vez, confirma os teus irmãos”(Lc 22,32b).

c) Tendo consumado sua missão terrena e estando para voltar aos céus, Jesus torna a confirmar Pedro como pastor do SEU REBANHO:

“Disse-lhe Jesus: Apascenta os meus cordeiros.”(Jo 21,15 );

“Disse-lhe Jesus: Apascenta os meus cordeiros” (Jo 21,16);
“Disse-lhe Jesus: Apascenta as minhas ovelhas”(Jo 21,17 ).
Agora, meu amigo, negar todas estas evidências. Todas estas palavras repetidas e ratificadas, desculpe, mas não é apenas falta de fé. É falta de inteligência mesmo! Qualquer criança entende isto.

2. Assumindo e exercendo a autoridade recebida do Senhor Jesus

a) Pedro fala em nome dos apóstolos, diante de Jesus:

“Então Jesus perguntou aos Doze: Quereis vós também retirar-vos? Respondeu-lhe Simão Pedro: 

"Senhor, a quem iríamos nós? Tu tens as palavras da vida eterna”(Jo 6,66-67) (Note o detalhe: Jesus perguntou aos doze!);

b) Pedro é o primeiro a discursar, em Pentecostes: “Pedro então, pondo-se de pé em companhia dos Onze, com voz forte lhes disse...”(At 2,14);

c) Pedro dirige a reunião para escolher o substituto de Judas Iscariotes: 

“Num daqueles dias, levantou-se Pedro no meio de seus irmãos, na assembléia reunida...”(At 1,15);

d) Pedro aparece exercendo seu ministério em TODA A IGREJA, confirmado seus irmãos: 

“Pedro, que caminhava por toda parte, de cidade em cidade, desceu também aos fiéis que habitavam em Lida”(At 9,32);

e) Para confirmar os irmãos da casa de Cornélio, Deus envia Pedro, através da visão: 

“Enquanto Pedro refletia na visão, disse o Espírito: Eis aí três homens que te procuram. Levanta-te! Desce e vai com eles sem hesitar, porque sou eu quem os enviou.”(At 10,19-20);

f) No primeiro concílio da Igreja (o Concílio de Jerusalém), Pedro confirma a sua autoridade sobre os demais apóstolos:
“Pedro levantou-se e lhes disse: Irmãos, vós sabeis que já há muito tempo Deus me escolheu dentre vós...”(At 15,7).
g) O nome Pedro (Simão ou Cefas) é de longe o mais citado (191 vezes), enquanto o segundo lugar (João) aparece 48 vezes. E é citado sempre em primeiro lugar. Impossível negar tal proeminência!

II Parte – A Única Igreja de Cristo é a Igreja Católica

1. São Paulo reconhece a autoridade da Igreja

Se existe alguém que poderia alegar ensinar a ‘sã doutrina’, sem precisar de recorrer a Pedro e aos demais apóstolos, era São Paulo.

 Pois ele teve revelação direta de Jesus, e “foi arrebatado até o terceiro céu.”(2Cor 12,2). No Entanto ele se submete à autoridade de Pedro e demais apóstolos, indo a Jerusalém para dirimir dúvidas:

“Originou-se então grande discussão de Paulo e Barnabé com eles, e resolveu-se que estes dois, com alguns outros irmãos, fossem tratar desta questão com os apóstolos e os anciãos em Jerusalém”(At 15,2).

E a doutrina de Jesus permanece UNA, porque a SUA IGREJA é a ‘coluna e sustentáculo da verdade’(cf. 1Tm 3,15).

2. Fundada por Constantino?

Os Protestantes costumam dizer que a Igreja Católica foi fundada pelo imperador Constantino, outros dizem por Teodósio, no século IV. Não há maior tolice que esta, totalmente desprovida de provas históricas. É mais uma mentira deslavada daquele a quem Jesus chamou de “Pai da Mentira”. Vejamos os fatos:

A Igreja de Cristo como vimos acima, fundada sobre Pedro, teve início com o Senhor Jesus. 

(Conforme as diversas passagens bíblicas citadas acima). O nome ‘Igreja Católica’ também aparece com os primeiros cristãos. 

Vejamos:

a) S. Inácio, Bispo de Antioquia. (Mártir em +107 aprox.), escrevia: "Onde quer que se apresente o Bispo, ali esteja também a comunidade, assim como a presença de Cristo Jesus nos assegura a presença da Igreja Católica" (Aos Esmirnenses 8,2). 

E ainda: 

"Segui todos o Bispo, como Jesus Cristo seu Pai, e o presbitério como aos apóstolos; quanto aos diáconos, respeitai-os como a lei de Deus. Ninguém faça nada sem o Bispo, no que diz respeito à Igreja." (Esmirnenses, 8,1). 

Note que foi bem no início da Igreja, pois o Evangelho de São João foi escrito no ano +100 (aprox.). E católica, como sabemos, quer dizer geral, universal.

b) S. Ireneu de Lião (+202) dá a lista dos primeiros papas, mostrando a ligação da Igreja ao Senhor Jesus: "Depois de ter assim fundado e edificado a Igreja, os bem-aventurados Apóstolos transmitiram a Lino o cargo do episcopado... Anacleto lhe sucede. Depois, em terceiro lugar a partir dos Apóstolos, é a Clemente que cabe o episcopado... A Clemente sucedem Evaristo, Alexandre; em seguida, em sexto lugar a partir dos Apóstolos, é instituído Sixto, depois Telésforo, também glorioso por seu martírio; depois Higino, Pio, Aniceto, Sotero, sucessor de Aniceto; e, agora, Eleutério detém o episcopado em décimo segundo lugar a partir dos Apóstolos" (Contra as Heresias III,2,1s).

Aí estão os 12 sucessores de Pedro (em negrito). Não inventamos nada. O documento está aí e observe bem a data: +202. 

Ainda S. Ireneu dizia a respeito de Roma: 

"Com tal Igreja, por causa da sua peculiar preeminência, deve estar de acordo toda Igreja, porque nela... foi conservado o que a partir dos Apóstolos é tradição" (Contra as Heresias 3, 2).

Todos devem, portanto, submeter-se à autoridade de Roma, se querem estar na Igreja de Cristo, continuada pelos Apóstolos. Entende?

c) O título de papa é dado ao Bispo de Roma já por Tertuliano (+220 aproximadamente) no seu livro ‘De pudicitia’ XIII, 7, onde se lê:

"Benedictus papa". 

Ainda Tertuliano: 

"Sem dúvida, é preciso afirmar que as igrejas receberam dos Apóstolos; os Apóstolos receberam de Cristo, e Cristo recebeu de Deus" (De Praescriptione Haereticorum 21, 4).

d) São Cipriano, Bispo de Cartago: (Mártir em +258): "A Esposa de Cristo não pode tornar-se adúltera, ela é incorruptível e casta [Cf Ef 5,24-31]. Conhece só uma casa, observa, com delicado pudor, a inviolabilidade de um só tálamo. É ela que nos guarda para Deus e torna partícipes do Reino os filhos que gerou.

Aquele que, afastando-se da Igreja, vai juntar-se a uma adúltera, fica privado dos bens prometidos à Igreja. Quem abandona a Igreja de Cristo não chegará aos prêmios de Cristo. Torna-se estranho, torna-se profano, torna-se inimigo. Não pode ter Deus por Pai quem não tem a Igreja por mãe. 

Como ninguém se pôde salvar fora da arca de Noé, assim ninguém se salva fora da Igreja. O Senhor nos alerta e diz:

"Quem não está comigo está contra mim, quem comigo não recolhe, dissipa" (Mt 12,30). Quem rompe a paz e a concórdia de Cristo trabalha contra Cristo. Quem faz colheita alhures, fora da Igreja, esse dissipa a Igreja de Cristo. Diz ainda o Senhor: "Eu e o Pai somos um" (Jo 10,30), e do Pai, do Filho e do Espírito Santo está escrito: 

"Estes três são um" (1Jo 5,7). Como poderá alguém pensar que esta unidade da Igreja, decorrente da própria firmeza da unidade divina, e tão conforme com este celeste mistério, pode ser rompida e sacrificada ao arbítrio de vontades opostas? Quem não observa esta unidade não observa a lei de Deus, não observa a fé do Pai e do Filho, não possui nem a vida, nem a salvação." (A unidade da Igreja Católica, VI).

Conclusão

Tudo isto antes de Constantino (séc IV), provando a existência ininterrupta da Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo, conforme a sua promessa: 

“Eis que estou convosco todos os dias, até o fim do mundo”(Mt 28,20). Não é possível que Jesus tenha faltado à sua palavra e abandonado a Igreja 1.500 anos. E só então apareceu um ‘iluminado’ Lutero para corrigir tudo!

Agora as ‘igrejas protestantes’ começaram com Lutero e outros, no século XVI. Desafio a quem quer que seja apontar um só documento anterior falando delas. 

Assim como a ‘igreja Batista Menonita’ foi fundada em 1523, por Menno Simons.

Por isso, estudem a história da Igreja, leiam os escritos dos primeiros cristãos, para não mais serem iludidos por estes falsos pastores – lobos em pele de ovelhas. Um bom conselho nos dá o bispo e Doutor da Igreja, Santo Agostinho:

“Amai muito a inteligência e a compreensão da verdade. Pois é necessário bem compreender para crer verdadeiramente”. (Por melhor que seja a sua intenção, se você comprar uma jóia falsa, você estará no prejuízo. E em se tratando da salvação, já pensou que prejuízo!!!).


Voltem para a Igreja de Cristo (a Igreja Católica) que acolhe a todos, mas não acolhe o erro, a falsidade. Desde o início e até hoje a Igreja zela pela Sã Doutrina recebida do Senhor Jesus.
Dentro da Igreja aparecem muitos hereges, mas a Igreja os exorta à correção e caso não emendem, censura-os publicamente, para que outros não sigam os seus erros, como fez com Lutero e recentemente o fez com o Pe. Jon Sobrino, herege da falsa 'teologia da libertação'.

Se alguma palavra dita acima não ficou bem clara ou gerou alguma dúvida, fiquem à vontade para perguntar. Esta questão é fundamental. Nosso objetivo é um só: A Verdade. “Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará”(Jo 8,32).

terça-feira, dezembro 22, 2015

JESUS NASCEU MESMO NO DIA 25 DEZEMBRO?






Se existe uma coisa que as mães não esquecem, é certamente o nascimento de seus filhos. Perguntem a qualquer mãe sobre o nascimento dos seus filhos. Ela sabe não apenas o dia, mas sabe dar detalhes como o horário, local, clima do dia e etc…

Sendo Cristo um homem de tão relevância histórica, certamente os primeiros cristãos sabiam a data do nascimento do salvador.

Sem sombra de duvidas, o aniversário exato (25 Dez) e a hora (meia-noite) seria conhecido nos primeiros séculos. Mais ainda, os Apóstolos teriam usado dessa informação para comemorar o santo acontecimento que é narrado nos evangelhos.

A tradição da Missa à Meia-noite na Véspera de Natal foi instituída pelo Papa São Telésforo (reinou entre 126 e 137 DC) na Liber Pontificalis. Sendo assim, o natal já era comemorado na liturgia à meia noite desde o segundo século.
Santo Hipólito (170 – 236 D.C) nos ensina:

“A Primeira vinda de Nosso Senhor na carne ocorreu quando Ele nasceu em Belém, era 25 de Dezembro, uma Quarta-Feira, enquanto Augustus estava no seu quadragésimo-segundo ano, que é cinco mil e quinhentos anos desde Adão. Ele sofreu no trigésimo-terceiro ano, dia 25 de Março, Sexta-Feira, do décimo-oitavo ano de Tiberius Caesar, enquanto Rufus e Roubellion eram Cônsules.”

Santo Hipólito de Roma , Comentário a Daniel, disponível em chronicon.net.

Santo Agostinho(354 – 430 )confirma esta data e aponta ela como parte da tradição:

“Porque se acredita que Cristo foi concebido a 25 de Março, dia em que também sofreu; portanto o ventre da Virgem, onde Ele foi concebido, onde nenhum mortal foi gerado, corresponde ao novo sepulcro onde ele foi sepultado, onde nenhum homem alguma vez esteve nem antes nem desde então. Mas ele nasceu, de acordo com a tradição, a 25 de Dezembro.”

Santo Agostinho, De trinitate, Livro IV, 5

É muito significativo que Santo Agostinho aponte esse data como parte da tradição”. Ora, os hereges dizem que a Igreja falsificou os inscritos patristicos para embasar a data. Contudo, Agostinho que teve acesso a muito mais inscritos, pois parte deles o tempo destruiu, é claro em atribuir a tradição a data.

Por isso, podemos afirmar sem medo que Nosso Senhor nasceu no dia 25 de Dezembro.

Fonte: fidespress

O que é ser católico?

O Concílio Vaticano II, mesmo com a sua abertura, dá essa definição: “São incorporados plenamente à sociedade da Igreja os que, tendo o Espírito de Cristo, aceitam a totalidade de sua organização e todos os meios de salvação nela instituídos e na sua estrutura visível – regida por Cristo através do Sumo Pontífice e dos Bispos – se unem com Ele pelos vínculos da profissão de fé, dos sacramentos, do regime e da comunhão eclesiásticos. Não se salva, contudo, embora incorporado à Igreja, aquele que, não perseverando na caridade, permanece no seio da Igreja ‘com o corpo’, mas não ‘com o coração’. Lembrem-se todos os filhos da Igreja que a condição sem igual em que estão se deve não a seus próprios méritos, mas a uma peculiar graça de Cristo. Se a ela não corresponderem por pensamentos, palavras e obras, longe de se salvarem, serão julgados com maior severidade” (Lumen Gentium 14).

Você sabia que o clero modernista tem pavor dessa definição?

Dizem que isso é exagero e Doutrina de Trento.

O clero modernista não prega esse trecho do Concílio. São defensores do Concílio Vaticano II, menos desse trecho.

Para ser católico é preciso crer em tudo o que Deus revelou e aceitar os sacramentos que Ele instituiu assim como a Igreja que Ele fundou sobre Pedro.

São milhões os católicos que não acreditam na Sagrada Escritura... que zombam dos sacramentos, principalmente da Santíssima Eucaristia e da Confissão... que desprezam a Igreja Católica dizendo que todas as religiões são iguais. Dentre esses católicos, milhares são do clero.

2. Grande cemitério dentro da Igreja Católica

Dizem que existe mais de UM BILHÃO de católicos. Pode ser que exista mais de UM BILHÃO de pessoas batizadas na Igreja Católica.

Se PENEIRAR esse mais de UM BILHÃO, será que sobram ao menos 10%?

Existe sim, dentro da Santa Igreja, um grande cemitério (católicos defuntos). Só não ENXERGA quem não quer.

Existem milhões de católicos que do batismo conservam só a recordação, não a graça.


É preciso dizer abertamente aos católicos que não bastam o BATISMO e a FÉ para se salvarem: “Quem, sendo muito embora membro da Igreja Católica, não pusesse em prática os seus ensinamentos, este seria membro morto, e, portanto, NÃO SE SALVARIA, porque para a salvação de um adulto requerem-se NÃO SÓ o Batismo e a fé, MAS TAMBÉM as OBRAS conformes à fé” (São Pio X).

Todos os católicos que VIVEM em pecado mortal são MEMBROS MORTOS da Santa Igreja: “Membros mortos da Igreja são os fiéis que estão em pecado mortal” (Idem.).


Os católicos que vivem amasiados, que não frequentam a Santa Missa aos domingos e dias santos de guarda, que não se aproximam da confissão, que frequentam terreiros de macumba, que cometem adultério e outros pecados de impureza, que abortam e cometem outros pecados e não se arrependem nem os confessam fazem PARTE desse CEMITÉRIO... são todos DEFUNTOS AMBULANTES... são MORTOS: “Ao atingir a idade da razão, não exercitam a fé, nem praticam o bem na vida da graça, mas geram obras mortas. Suas ações, praticadas em estado de pecado, sem a iluminação da fé, são obras mortas” (Santa Catarina de Sena, O Diálogo).

É comum... muito comum encontrar em cada família de católicos membros NÃO-PRATICANTES... esses estão com “os pés” no inferno eterno: “Dizer-se ‘católico não-praticante’ equivale na verdade a confessar que se está em estado de pecado” (Edouard Clerc, monge).

3. Engordar almas para o inferno

Hoje, o que mais se vê nas dioceses e paróquias são bispos e padres ENGORDANDO ALMAS para o inferno.

Bispos e padres, como cães mudos, não corrigem mais os fiéis, deixando-os nas garras de Satanás: “Todas as sentinelas são cegas, nada percebem; todas elas são uns cães mudos, incapazes de latir; vivem a resfolegar deitados, gostam de dormir” (Is 56, 10).

Bispos e padres não querem desagradar os fiéis, por isso não os corrigem, deixando-os viver nas trevas do pecado.

São milhares os fiéis que recebem o Corpo de Cristo em pecado mortal... não se ouve da bocas dos bispos e sacerdotes nenhuma explicação sobre esse assunto. Dizem que avisar é discriminação. Respeitam mais as pessoas que ao próprio Cristo Jesus.


Eu te abençoo e te guardo no Coração Santíssimo de Cristo Jesus. Atenciosamente, Pe. Divino Antônio Lopes FP.

segunda-feira, dezembro 21, 2015

Símbolos da Nova Era: perigo aos cristãos.






_____________________________




1.ARCO-ÍRIS – Principal símbolo, pois indica que o homem precisa construir uma ponte da sua mente até o “cosmos”, chegando até “SCHAMBALÁ” (reino de lúcifer).
_____________________________




2.FITA ENTRELAÇADA SEM FIM – Simboliza a união das forças cósmicas, perfeita, interrupta, união universal da política, da economia, da educação e da religião.

_____________________________



3.UNICÓRNIO – Simboliza a liberação sexual, lesbianismo, homossexualidade, fornicacionismo, sexo grupal, a moda unissex, o movimento feminista (quando enfatiza as teses de Nova Era).
_____________________________


4.CASAL TRANSPESSOAL – Simboliza o fim do casamento, representado pela letra Ômega. Os adeptos da seita dizem que o ser humano não deve pertencer a nenhuma família, mas deve ficar livre para buscar outros parceiros.
______________________________


5.CRUZ COM LAÇO – Simboliza o desprezo pela virgindade, pela pureza. Enfatiza a Pândega, a orgia, a prostituição, fornicação, o descompromisso nos relacionamentos (o “FICAR”).
_____________________________


_____________________________


6.ESTRELA DE CINCO PONTAS – Representa o homem sendo Deus. Alguns conjuntos musicais já adotaram ou ainda adotam este símbolo para garantir o seu sucesso nas músicas “pop”, “Tecno-pop” ou “Heavy Metal”.

_____________________________




7.CRUZ DE NERO – Uma cruz de cabeça para baixo, com os braços quebrados, ou o chamado “pé-de-galinha”, cujo significado é a paz sem Cristo. O círculo em volta representa o inferno. É o escárnio à Cruz de Cristo. 

_____________________________



8.BORBOLETA – Simboliza as transformações do mundo. É algo novo, deixado para trás. Pela “Metamorfose”, ou seja, o casulo e a lagarta, que representam a morte da era de peixes e a transformação completa dela para uma “nova era”.

_____________________________




9.CHIFRE USADO – Usado para tirar mau-olhado. Usado em colares, pulseiras, brincos, etc. Simboliza o afastamento de fluídos negativos (mal olhado, olho gordo...)

_____________________________


10.URANO – Simboliza a harmonia dos cosmos, adoração à deusa feminina Gaia, o amor à natureza, o que eles chamam de “lado feminino de Deus”. A Ecologia é o assunto comum em torno da qual as nações devem ser unir.
_____________________________


11.PLUTÃO – Simboliza a “união planetária”, a construção de uma aldeia global, o novo nascimento do planeta Terra e uma união sem fronteiras, um só governo, acima de tudo e de todos.

_____________________________



12.NETUNO – Simboliza as transformações das crenças. Nota-se a cruz virada para baixo – todas as crenças serão destruídas para que todo o planeta venha a ser governado por MAITREYA (novo “messias”).

_____________________________



13.YIN YANG – Simboliza o equilíbrio. O Yin é o feminino, obscuro, passivo, envolvente, introvertido, sintético; o Yang é o masculino, o claro, ativo, criador, extrovertido, analítico. O homem será feliz se realizar em si mesmo esta lei natural: o equilíbrio entre o corpo e o seu espírito, é chamado a “paz interior”.
_____________________________


14.ANARQUIA – Representa a abolição de toda a lei. O movimento prega a destruição de toda e qualquer organização que não queira se integrar ao novo sistema. Declara a anarquia do inferno a essas organizações que resistem à adesão universal.
_____________________________




15.MÃO CHIFRADA – É o sinal dos ocultistas.
_____________________________



16.CRUZ SATÂNICA – É o sinal de interrogação invertido inserido na Cruz de Cristo.Representa a confusão.
    _____________________________


17.CABEÇA DE BODE – O “deus chifrudo”, maneira de zombar o Cristo como o Cordeiro que morreu pelos pecados da humanidade. É um símbolo de zombaria ao contrário ao cordeiro de Deus "Jesus".
   _____________________________


18.OLHO DE LÚCIFER – Representa o Diabo. Simboliza o olhar de satanás sobre as finanças do mundo. (ver nota de um dólar). Usado em roupas e outros meios. Simboliza o olho de satanás vendo tudo e chorando por aqueles que estão fora do seu alcance (judeus e cristãos principalmente).
    _____________________________

19.OLHO DE LÚCIFER - Este sinal é o símbolo da bandeira de Lúcifer. O círculo representa o planeta Terra como reino de satanás. O ponto são os homens, instrumentos a serviço deste reino.
   _____________________________


20.POMBA COM RAMO NO BICO – Representa a “paz” aquariana na esperança que acabe a era de peixes para dar início à nora era. No Cristianismo, símbolo da paz e do Espírito Santo. Na "Nova Era", simboliza a paz, à qual tendem os aquarianos, na esperança de que as águas de "Peixes" sequem, para dar lugar às águas da "Nova Era". É uma paz que, segundo os adeptos da "Nova Era", bane as guerras, ideologias, exigências sociais, econômicas e sociais (!)
     _____________________________



21.PIRÂMIDE – Elemento que capta a energia cósmica e “beneficia” as pessoas, tem “efeitos maravilhosos”, está associada ao ocultismo.
     _____________________________



22.CRUZ SUÁSTICA – Significa o movimento cósmico. É bem conhecida a sua conotação com a pessoa de Adolf Hitler e seu movimento nazista que dizimou milhões de seres humanos na Segunda Guerra Mundial. A cruz suástica é inspiração de Chamberlain, um vidente satânico e conselheiro pessoal de Hitler. Foi ele que inspirou Hitler as idéias de um reino de terror e poder.

     _____________________________



23.ESTRELA DE DAVI – É usada pelo movimento Nova Era como símbolo da unificação da humanidade com as forças cósmicas. Indica a ascensão dos seres que tendem a se divinizar cada vez mais.
_____________________________

24.RAIO – É o reconhecimento do poderio de satanás, senhor, Satã, e a disposição de estar a seu serviço.
_____________________________



25. SOCIEDADE TEOSÓFICA - No alto, a cruz suástica, que simboliza o movimento cósmico; no centro a estrela de Davi, que representa os processos de involução e evolução; dentro da estrela a cruz com laço, símbolo de perversão sexual, contra a pureza sexual criada por Deus. E, em volta a serpente que representa Satanás.

     _____________________________



26.SÍMBOLO DA BESTA - Este número tem qualidades sagradas e por isso, deveria ser usada com maior freqüência possível para representar a Nova era, segundo os ensinamentos da Alice Bailey, suma-sacerdotiza da Sociedade Teosófica.

_____________________________

28.SS - Usado por grupos nazistas e grupos de Rock também em roupas, broches, tatuagens, etc. Simboliza o louvor e invocação de satanás. Representa o fim de toda vida regular.
_____________________________




29. MANCHA DE SANGUE - Usada principalmente em automóveis. É uma gota de sangue em zombaria ao sangue redentor de Jesus. 
_____________________________


30.BESOURO - Símbolo que mostra que a pessoa que usa tem poder dentro do satanismo.
_____________________________

31.LUA-ESTRELA – Usados em roupas, endereços, artes e também em centros espíritas. Simboliza poder para transportar através do cosmos.
_____________________________


32.ESTRELA DE DAVI EM CÍRCULO - É usada pelo movimento Nova Era como símbolo da unificação da humanidade com as forças cósmica.


______________________________________
Fonte: http://jcatolica.blogspot.com/2011/08/simbolos-da-nova-era-e-seus.html
-------------------------------------------------------

O Papa fala sobre Nova Era

Palavras do Santo Padre o Papa João Paulo II aos Bispos norte-americanos em 28/5/93:

"As idéias do movimento `New Age´ (Nova Era) conseguem, às vezes, insinuar-se na pregação, na catequese, nas obras e nos retiros, e deste modo influenciam até mesmo católicos praticantes que, talvez, não tenham consciência da incompatibilidade entre aquelas idéias e a fé da Igreja. Na sua visão sincretista e imanente, esses movimentos para-religiosos dão pouca importância à Revelação; pelo contrário, procuram chegar a Deus mediante a inteligência e a experiência, baseadas em elementos provenientes da espiritualidade oriental ou de técnicas psicológicas. Tendem a relativizar a doutrina religiosa, em benefício de uma vaga visão mundial, expressa como sistema de mitos e de símbolos, mediante uma linguagem religiosa. Além disso, apresentam com freqüência um conceito panteísta de Deus, o que é incompatível com a Sagrada Escritura e com a Tradição cristã. Eles substituem a responsabilidade pessoal das próprias ações perante Deus por um sentido de dever em relação ao cosmo, opondo-se, assim, ao verdadeiro conceito de pecado e à necessidade de redenção por meio de Cristo."

Esse ensinamento do Papa foi explicado e comentado pelo Pe. Joãozinho, SCJ, em seu livro "Nova Era e Fé Cristã", Edições Loyola (com Imprimatur). Tudo isso é muito importante porque, como diz o Papa, essas idéias anti-Cristãs têm se infiltrado dentro da Igreja Católica. Especialmente no Brasil, como escreve o Pe. Joãozinho:

"Até mesmo algumas pessoas que já foram ligadas à Igreja Católica têm se apropriado do lucrativo filão de idéias da Nova Era. Uma dessas pessoas é o Pe. Lauro Trevisan, de Santa Maria, no Rio Grande do Sul. Seus livros sempre mostraram tendências New Age. Ultimamente ele tem se tornado mais explícito e ousado [por exemplo, publicando o livro "Aquarius: A Nova Era Chegou"].

Lauro Trevisan adapta-se perfeitamente às três categorias de adeptos da Nova Era: militante, simpatizante e oportunista!

Em janeiro de 1991, Trevisan promoveu o Congresso Internacional do Poder da Mente. O evento foi chamado de "Festinvita". Seu grande lema: "A Nova Era Chegou!" Esse congresso repete-se todos os anos em janeiro, com grande afluência de esotéricos do mundo inteiro. Usando e abusando do título de padre, Lauro Trevisan atrai e confunde muitos cristãos que não estão bastante seguros da doutrina católica. É necessário esclarecer que Lauro Trevisan está totalmente à margem das atividades oficiais da Igreja Católica. Suas publicações não são autorizadas. Já foi advertido diversas vezes, mas preferiu manter-se como bem´sucedido empresário da Nova Era."

Também o Bispo Dom Orlando Brandes, da Diocese de Joinville, em um ensino aos coordenadores de catequese sobre a Nova Era, em 23/11/95, disse que Lauro Trevisan não é cristão, e usa o que é católico para levar os católicos à Nova Era.

Lauro Trevisan e outros falsos profetas, como lobos em pele de cordeiro, divulgam essas doutrinas que o Papa diz ser "incompatíveis com a fé da Igreja". Divulgam, principalmente, a teoria de que nossa mente teria um "poder infinito", ou seja, que nós somos potencialmente onipotentes, todo´poderosos, como Deus. É a antiga tentação da serpente: "Vossos olhos se abrirão e sereis como deuses." (Gn 3,5).

A Nova Era, portanto, leva o homem a idolatrar a si mesmo e a cultuar "mestres cósmicos" e outros seres e forças misteriosas. Parece muito semelhante ao que ensina o Catecismo:

"Antes do advento de Cristo, a Igreja deve passar por uma provação final que abalará a fé de muitos crentes. A perseguição que acompanha a peregrinação dela na terra desvendará o `mistério da iniqüidade\\\' sob a forma de uma impostura religiosa que há de trazer aos homens uma solução aparente aos seus problemas, à custa da apostasia da verdade. A impostura religiosa suprema é a do Anticristo, isto é, a de um pseudomessianismo em que o homem se glorifica a si mesmo em lugar de Deus e do seu Messias que veio na carne." (675). Contra essa forte corrente anti-Cristã, Pe. Joãozinho nos propõe esta oração:


Refúgio em Maria



Mãe querida,

pedimos o vosso auxílio, refúgio e proteção.

No limiar do terceiro milênio,

aparece outra serpente

com sua proposta sedutora.

Ela quer nos enganar e ferir.

Ajudai-nos a "esmagar sua cabeça" (Gn 3,15)

e desmascarar suas armadilhas.

Intercedei por nós junto ao vosso Filho.

Alcançai´nos os dons da salvação eterna.

Mãe de misericórdia,

olhai para vossos filhos

gemendo e chorando

neste vale de lágrimas.

Conduzi-nos seguros

no Caminho, Verdade e Vida

de Nosso Senhor, Jesus Cristo.

Amém.


NOTA: Alguns símbolos acima não foram criados pela Nova Era mas foram adotados pela mesma com um novo significado. Postamos aqui os símbolos com os significados atribuídos pelo movimento e não o significado de origem.



Fonte: frontcatolico

sexta-feira, dezembro 18, 2015

AS VIRTUDES TEOLOGAIS


As virtudes podem ser HUMANAS e TEOLOGAIS. Nós cultivamos e usamos as virtudes humanas para conviver bem com as outras pessoas, no meio da nossa família, na nossa comunidade e no mundo, enfim. Também devemos cultivar as virtudes teologais no nosso relacionamento com Deus.

Quando recebemos o sacramento do Batismo é infundida em nós a graça santificante, que nos torna capazes de nos relacionar com a Santíssima Trindade e nos orienta na maneira cristã de agir. O Espírito Santo se torna presente em nós, fundamentando as virtudes teologais, que são três: FÉ, ESPERANÇA E CARIDADE.

1 - A Fé

Cultivando a fé, acreditamos no Deus Criador, que é o Pai, no Deus Salvador, que é Jesus Cristo e no Deus Santificador, que é o Espírito Santo. Cultivando a fé, compreendemos que o Altíssimo é uno e trino e que tudo isso nos foi revelado nas Sagradas Escrituras. Cremos, então, que Deus é a verdade.

No dia a dia, nós usamos muito a fé. Temos fé nas pessoas, às vezes até em pessoas em quem não sabemos se podemos confiar. Por exemplo: ninguém pode ser testemunha do seu próprio nascimento, mas a fé que nós cremos nos pais ou no cartório que fez o registro nos faz acreditar na data e no local do nosso nascimento. Do mesmo modo, quando entramos em um ônibus ou em um avião, acreditamos que o motorista ou o piloto são habilitados para nos transportar e nós nem os conhecemos, mas acreditamos neles.

E Deus, que criou todas as coisas e nos deu a faculdade de pensar, de raciocinar, de acreditar? Temos muito mais motivos para acreditar n'Ele, para confiar n'Ele, para nos abandonar livremente em Suas mãos.

A fé que devemos cultivar em relação a Deus é muito mais segura do que a fé que naturalmente temos nas pessoas. Assim, pela fé, cremos no Todo-poderoso e em tudo o que Ele nos revelou. Ele se revela sempre a nós. Primeiro pelos Profetas, depois, através de seu Filho, que é a Sua Palavra. Ele se revela também através do testemunho dos Apóstolos. E, constantemente, através dos acontecimentos da história da humanidade e da história de cada um de nós.

A criança tem uma fé sem limites na mãe, desde muito pequena, porque foi ela quem a gerou, a amamentou, ensinou-lhe a andar e a falar.

E Deus, que preparou um mundo maravilhoso para nós e nos colocou como centro desse mundo?... É forçoso que confiemos n'Ele, com total confiança. Precisamos procurar conhecer a vontade do Pai e realizá-la em nós, porque, como diz São Paulo, em sua Carta aos Gálatas (cf. Gl 5,6), a fé age por amor.

Mas não basta que nós cultivemos a fé. Esta, quando verdadeira, exige ação. Quando temos um amigo, não basta que gostemos dele. Devemos dar-lhe atenção, ajudá-lo quando necessário e possível, e ajudar também as pessoas que ele ama. Se não for assim, a amizade e a confiança não são verdadeiras.

Com Deus, é do mesmo modo. De que adianta a pessoa acreditar n'Ele e não fazer nada para melhorar o mundo que Ele criou com tanto amor? Madre Teresa de Calcutá dizia: "Eu sei que o meu trabalho é como uma gota no oceano, mas, sem ele, o oceano seria menor". E São Tiago, em uma carta, nos diz que "a fé sem obras é morta "(cf. Tg 2,26).

A fé nos leva, portanto, a praticar a justiça em tudo que fazemos.

2 - A Esperança

A Esperança é a virtude que nos ajuda a desejar e a esperar tempos melhores em nossa vida aqui na terra e a ter a certeza de que conquistaremos a vida eterna, que será a nossa felicidade.

Muitas vezes, passamos por momentos difíceis e achamos que nossa vida não tem solução. O mundo hoje está muito violento e cheio de catástrofes. A cada dia, assistimos na televisão e até bem perto de nós, cenas de maldade, agressões, violência. E assistimos também a tragédias provocadas por desastres da natureza.

Precisamos refletir sobre tudo o que está acontecendo, encontrar onde está a falha e buscar uma solução. Sozinhos, não somos nada, mas, com Deus, tudo podemos. A esperança nos leva a tentar vencer os obstáculos.

Há poucos dias, um fato nos chamou a atenção. Houve um tremor de terra no Haiti e 70% dos prédios da capital se desmoronaram. Um repórter conseguiu mostrar que, em meio à quase completa ruína de uma igreja católica, restou intacta, a imagem do Cristo Crucificado. Tudo quebrado no chão e ela lá, em pé, fulgurante, como a mostrar que Ele está presente junto ao povo sofrido. Esta cena é muito significativa. Pode-se compreender muita mensagem de Deus para nós. Precisamos aprender a escutar a voz do Pai. Cada um, no seu coração, vai interpretar, a seu modo, fatos como este, tão significativos.

No Antigo Testamento, a esposa de Abraão era estéril, mas o Senhor lhe prometeu uma descendência mais numerosa do que as estrelas do céu e todo o povo de Deus constitui a sua descendência, porque Sara, sua esposa, concebeu na velhice e gerou seu filho, Isaac.

No Novo Testamento, o anjo do Senhor anunciou a Virgem Maria que ela seria Mãe de um rei. E ela, de início sem compreender o que anjo falara, se prontificou a cumprir a vontade do Pai. Sofreu muito, meditando tudo no silêncio do seu coração. Esperou, esperou contra toda esperança e foi elevada aos céus e coroada Rainha dos anjos e dos santos, Mãe de Deus e Mãe da humanidade.

Seu Filho não foi aquele rei rico em coisas materiais, como nós imaginamos, no nosso mundo serem os reis. Mas Ele mesmo disse: "O meu reino não é deste mundo". E Ele é o Rei dos Reis e ao som do Seu nome se dobram todos os seres do céu, da terra e sob a terra. Somos, por meio de Cristo, herdeiros da esperança de vida eterna.

3 - Caridade

A Caridade é amor. São palavras sinônimas. A Caridade não é somente procurar uma moedinha no fundo da bolsa e jogá-la na latinha de quem pede. A Caridade não é somente ofertar um prato de comida a quem tem fome. A Caridade não é somente tirar do nosso guarda-roupa um vestido, uma blusa, um sapato ou qualquer objeto que não usamos mais e dar a quem nada tem. A Caridade é amor. É conhecer a dor da pessoa que vive perto de nós, quer seja na nossa família, na comunidade ou mais distante. Conhecer a sua dor e procurar com ela resolver o seu problema.

A Caridade é dar um "bom-dia!", é sorrir para uma criança indefesa, para um jovem, às vezes desorientado, para um idoso que carrega seu fardo com dificuldade.

A caridade, o amor é a virtude perfeita. Neste mundo, precisamos ter fé, esperança e amor. Precisamos ter fé e esperança porque aqui estamos caminhando nas trevas, isto é, acreditamos em algo que não vemos com os nossos olhos humanos e limitados. Mas cremos na aurora que dissipará essas trevas e, quando alcançarmos a vida eterna, a fé e a esperança já não serão necessárias, porque já estaremos diante do Pai.

Entretanto, o amor permanece, porque Deus é amor e, se estamos diante d'Ele, também somos amor.

Por isso é que São Paulo, em sua Primeira Carta aos Coríntios, termina o capítulo 13 dizendo: "Agora, portanto, permanecem três coisas: a fé, a esperança e o amor. A maior delas é o amor".

Por: Dom Eurico dos Santos Veloso Arcebispo Emérito de Juiz de Fora

quarta-feira, dezembro 16, 2015

4 dicas para viver bem o Advento


Você topa o desafio de colocá-las em prática?

Diante da grandiosidade desse tempo litúrgico, apresentamos 4 pontos que nos ajudarão a viver bem esse tempo único de conversão e de graças que é o Advento. Lembrando que existe uma ação de Deus toda especial que nos convida à conversão e ao retorno a vida sobre o senhorio de Jesus.

O fato de estarmos esperando a vinda de Jesus nos enche de alegria e esperança, pois sabemos que não seremos decepcionados, Jesus virá e não tardará. Por isso, preparemo-nos para recebê-lo em nossos corações.

1. Renovar nossa entrega de vida a Jesus Cristo

Submetendo todo o nosso ser ao único e verdadeiro Deus sem nenhuma restrição. Aqui se faz necessário renovarmos nossa entrega de vida a Jesus. Percebermos tudo o que em nós não se submete mais ao Evangelho, a mentalidade de Cristo e termos coragem e romper com tudo o que nos rouba do mesmo. Coragem para romper com o velho. Coragem para iniciar um novo tempo no seguimento de Cristo. Jesus, Senhor do meu corpo, do meu pensar, do meu agir, dos meus relacionamentos e até da minha fraqueza.

2. Alimentar a alegria

Trata-se de alimentar a alegria interior que transborda no exterior. Essa alegria é alimentada na intimidade com Deus e no amor aos irmãos. A alegria é uma das grandes marcas do Advento, alegria que se expressa em todo o nosso ser. Alegria que faz o outro feliz. Alegria em poder contar sempre com o grande e infinito amor de Deus, que nos renova a cada dia. Devemos nesse Advento expulsar do nosso coração toda e qualquer tristeza. É tempo de alegria, de intensa alegria, pois o Senhor está chegando.

3. Unidos à Igreja de Cristo

Viver intensamente a unidade com o Corpo de Cristo, a Santa mãe Igreja. Participar ativamente das atividades da sua paróquia, grupo de oração, comunidade, etc. Não podemos nos dispensar de viver a unidade nunca, em nenhum momento, principalmente nesse tempo de Advento, quando juntos como Igreja nos preparamos para receber Jesus. Nossa vida sacramental deve ser avaliada. Tenho participado da Santa Missa com frequência? Tenho buscado o sacramento da Confissão? Participo ativamente da Missa no Domingo, dia do Senhor? Essas são perguntas que nos ajudam a enxergar se estamos ou não vivendo a unidade tão essencial nesse momento de preparação.

4. Caminhar com Maria
Permanecer unido a Nossa Senhora. Permanecer no colo da Mãe. Aprender com Ela a esperar o Emanuel no silêncio e na oração, na partilha e no serviço aos irmãos. Esse tempo é propício para renovarmos nossa devoção filial a Nossa Senhora. Qual a sua devoção mariana? O terço, rosário, ofício da Imaculada Conceição, ladainha, etc. Essas e outras devoções muito conhecidas pelo nosso povo brasileiro nos ajudam a caminhar com aquela que disse sim á vontade do Pai, dando Jesus ao mundo.

Que o Espírito Santo nos ajude a viver intensamente esse tempo de Graça sem desperdiçarmos absolutamente nada do que Deus tem para nós seu povo amado. Um bom e Santo Advento.


Por que na missa não se diz “amém” no final do Pai-Nosso?


Se o correto é terminar as orações com o "amém", por que no Pai-Nosso da missa isso não acontece?

A palavra “amém”, um dos vocábulos mais utilizados pelos cristãos, é dificilmente traduzível em seu sentido mais profundo (por isso é mantida em hebraico, o idioma original), e utilizada sempre em relação a Deus.

Pronunciar esta palavra é proclamar que se tem por verdadeiro o que se acaba de dizer, com o objetivo de ratificar uma proposição, unir-se a ela ou a uma oração.

Por isso, expressar em forma grupal no âmbito do serviço divino ou ofício religioso também significa “estar de acordo” com o que foi dito.

A palavra “amém” é utilizada para concluir as orações. No entanto, a oração por excelência, o Pai-Nosso, quando rezado dentro da missa, não é acompanhado pelo “amém” no final. Fora da missa, o “amém” é dito normalmente.

Cabe ressaltar que o Pai-Nosso é a única oração da Igreja que está integrada na liturgia da missa.

Mas qual é a explicação para a ausência do “amém” no Pai-Nosso da missa? É simples: não se diz “amém” porque a oração ainda não terminou.

Depois de todos rezarem o Pai-Nosso até o “… mas livrai-nos do mal”, ao invés de dizer “amém”, o sacerdote continua a oração sozinho. A liturgia chama isso de “embolismo”, ou seja, essa oração que o padre reza sozinho é uma oração que recolhe e desenvolve a oração precedente.

O sacerdote desenvolve a última petição do Pai-Nosso (“livrai-nos do mal”) dizendo:

“Livrai-nos de todos os males, ó Pai, e dai-nos hoje a vossa paz. Ajudados pela vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e protegidos de todos os perigos, enquanto, vivendo a esperança, aguardamos a vinda de Cristo salvador.”

E o povo responde com uma aclamação muito antiga, cuja origem se perde nos primeiros séculos da história da Igreja:

“Vosso é o Reino, o poder e a glória para sempre!”

Assim, o Pai-Nosso fica totalmente integrado à liturgia eucarística, não como um acréscimo, mas como parte fundamental dela.

Fonte: Aleteia

O QUE É UM PROFETA?


A palavra profeta vem do grego PROFÉTES, e tem como significado explicar oráculos. Para os israelitas é um mensageiro de Deus e interprete da palavra de Deus que pode explica-la de forma correta, é aquele que anuncia e denuncia. O profeta é no seu sentido original, aquele que revela a vontade de Deus ao povo. Mais tornou-se comum considerar que profeta é uma espécie de adivinho que fica tentando saber o que vai acontecer no futuro, isso se chama deturpação e alienação bíblica pentecostal.


Exemplo: Eu profetizo que hoje vai chover gloria aqui! Eu te digo que amanhã tu vai ganhar um carro, etc. - ISSO NÃO É PROFETIZAR, ISSO É QUERER ADIVINHAR, E ENDEMONINHAR O SAGRADO COM CULTOS SATÂNICOS DE ESPIRITISMO E UMBANDISTA.

A revelação de Deus, é seu Filho amado, o verbo que se fez carne. E um profeta legítimo não deve adivinhar nada, e sim anunciar de forma compreensível tudo aquilo que Jesus deixou por meio da tradição oral e pela tradição escrita que é a palavra de Deus. Veja Isaías que era um dos maiores profetas que se destacou em anunciar as profecias da vinda do salvador, coisa que não foi por meio da adivinhação, mais sim uma revelação vinda de Deus. Paulo nos afirma que o dom de profetizar é o dom mais excelente. Quem realmente assume seu papel de batizado, sabe que profetizar tem haver com não ficar calado diante dos projetos malignos que o mundo nos impõe, é não deixar o feminismo destruir a vida, é não deixar o comunismo nos escravizar e afastar da verdade, é não dar atenção ao marxismo e a teologia da libertação, e nem a falsos teólogos como o Boff, é denunciar tudo aquilo que tenta acabar com a autoridade eclesiástica.

Não precisamos ir em seitas pentecostal, e nem mesmo em movimentos que hoje infelizmente também se encontram dentro da igreja de Cristo. para saber o que nos espera no futuro. A profecia é só uma, todos já conhecem, então parem de profetizar, ou melhor, parem de inventar babaquice e ficar querendo prever o futuro, isso é coisa de quem não temo que fazer e gosta de querer chamar atenção e ganhar aplauso.

Por: Gilson Azevedo

Cíngulo? Estola? Casula? Intróito? Santo Antônio Maria Claret nos explica o que a missa significa



Para melhor entendermos os mistérios representados na missa, ninguém melhor que um santo para explicá-la!

Santo Antônio Maria Claret nos explica a Santa Missa não de forma “enciclopédica”, descrevendo objetos, paramentos e ritos, mas de forma espiritual e essencial, comentando o seu profundo conteúdo: a Santa Missa é a Paixão de Cristo. Nas atuais celebrações, há diferenças em termos de rito e usos na comparação com a celebração descrita pelo santo tal como se fazia em seu tempo, mas a essência da Santa Missa é imutável. Diz-nos ele:

Breve explicação dos mistérios que se representam na Missa

O sacerdote, revestido com os sagrados paramentos,representa a Cristo, nosso Redentor, em sua sagrada Paixão.

O Amicto, com o qual ele cobre a cabeça quando começa a revestir-se, simboliza a coroa de espinhos e o lenço com que, cobrindo seu Divino Rosto, escarneceram dele os algozes que diziam: “Advinha quem te feriu”.

A Alva simboliza o vestido branco com que o trataram como um louco na casa de Herodes, desprezando-o.

O Cíngulo ou Cordão simboliza as cordas com que foi atado no Horto.

A Estola representa a corda que levava ao pescoço, quando o conduziram preso.

O Manípulo é o símbolo da corda com que o sujeitaram à coluna para açoitá-lo.

A Casula simboliza o vestido de púrpura que lhe puseram na casa de Pilatos, estando já coroado de espinhos.

O Cálice representa o sepulcro, e os Corporais o lençol em que foi amortalhado o Seu Corpo Santíssimo.

O Intróito, ou entrada da Missa, significa o grande desejo com que no limbo esperavam os Santos Padres a vinda de Cristo ao mundo, para remir a eles e a nós. E, para significar seus clamores, dizem-se imediatamente os Kyries, que, em nosso idioma, significam: “Senhor, tende misericórdia de nós”.

O Glória in excelsis nos recorda o regozijo dos anjos e dos pastores no Nascimento de Cristo.

As Orações que diz o sacerdote após o Dominus vobiscum são símbolo das muitas vezes que Cristo orou por nós no decurso de sua vida.

A Epístola significa a pregação dos Profetas, especialmente a do Batista.

O Gradual, que é o que se lê depois da Epístola, significa a solidão de Cristo no deserto; e o Aleluia representa os serviços que lhe prestaram os Anjos depois das tentações do demônio, de quem saiu Vitorioso.

O Evangelho significa a pregação de Cristo. Para dizer o Evangelho passa-se o missal ao outro lado do altar, para significar que Cristo passava duns lugares a outros pregando o Evangelho. Quando se lê o Evangelho estamos de pé, para significar a prontidão com que devemos obedecer à lei de Cristo, que se nos promulga no Evangelho; no fim do Evangelho diz-se: Laus tibi, Christe, fazendo inclinação com a cabeça, em sinal de submissão.

O Credo é um compêndio do que o cristão deve crer; ajoelha-se o sacerdote quando diz “Et homo factus est”, para dar a entender a grande humildade do Senhor em tomar nossa natureza, e quanto, por conseguinte, nos devemos humilhar diante de Deus, que é nosso Senhor.

O oferecimento que o sacerdote faz da hóstia e do cálice recorda-nos a prontíssima e inteira vontade com que Cristo se ofereceu para padecer e morrer por nós.

Voltar-se o sacerdote para o povo e dizer Orate, frates, recorda-nos aquele passo em que Cristo, depois de ter orado no horto com suor de sangue, se chegou a seus discípulos e lhes disse: vigiai e orai, para não cairdes em tentação.

O Prefácio e o Sanctus simbolizam a entrada solene e pública de Cristo em Jerusalém no dia de Ramos, e o júbilo com que o povo o recebeu.

No Cânon o sacerdote diz as orações em voz baixa, recordando-nos que Cristo se retirou dos judeus e foi, em segredo, com seus discípulos a Efren; e também para inspirar-nos grande respeito, porque é sabido que o que se faz com demasiada publicidade se vulgariza, e com facilidade se despreza.

Eleva-se a hóstia e o cálice para recordar-nos que Cristo foi levantado na cruz.

O Pater Noster simboliza aquelas palavras que Cristo dirigiu ao Eterno Padre imediatamente antes de expirar; assim como aquele pouco tempo que o sacerdote está em silêncio depois do Pater Noster significa o tempo que esteve Cristo no sepulcro, em que sua alma desceu ao seio de Abraão para dar liberdade às almas dos Santos Padres, que esperavam sua vinda.

O Pax Domini simboliza a aparição de Cristo aos seus discípulos e às Marias, depois de ressuscitado.

O Agnus Dei recorda-nos que Cristo, depois de sua Ressurreição, subiu aos céus para lá ser nosso advogado.

As Orações finais que o sacerdote reza são símbolos das que Cristo dirige no céu, em nosso favor, ao Eterno Pai.

O Ite Missa est significa que o sacerdote fez o ofício de embaixador e de ministro enviado por Deus, para oferecer-lhe aquele sacrifício por toda a Igreja católica, pelas almas do purgatório e para alcançar para todos a divina graça.

A Bênção que o sacerdote dá no fim da missa significa a que Cristo dará aos justos no dia de Juízo Final.

Santo Antonio Maria Claret em “Caminho Reto e Seguro para Chegar ao Céu” (7ª Edição, Editora Ave Maria)