segunda-feira, agosto 04, 2014

A Revelação e as fontes da Fé

A Revelação e as fontes da Fé

1 - O homem é capaz de Deus

"Desde a criação do mundo, as perfeições invisíveis de Deus, o seu sempiterno poder e divindade, se tornam visíveis à inteligência, por suas obras; de modo que não se podem escusar." (Romanos I, 20)

"O desejo de Deus está inscrito no coração do homem, já que o homem é criado por Deus e para Deus; e Deus não cessa de atrair o homem para si, e somente em Deus o homem há de encontrar a verdade e a felicidade que não cessa de procurar..." (Catecismo da Igreja Católica - 27).

"Deve-se dizer que está impresso naturalmente em nós algum conhecimento geral e confuso da existência de Deus, isto é, Deus como felicidade do homem, pois o homem deseja naturalmente a felicidade" (Santo Tomás de Aquino - Suma Teológica).

1.1 - A lei natural e o ser humano

A experiência cotidiana permite ao indivíduo intuir que não é ele o começo do mundo nem a medida de todas as coisas, pelo contrário, fá-lo perceber que por todos os lados encontra-se debaixo de leis físicas, de leis biológicas e de leis sociais.

Ao emergir na existência, cada ser está fadado a realizar uma finalidade específica, finalidade insculpida na sua própria essência por Aquele que criou todas as essências. Não é por acaso que o Sol centraliza todo um sistema planetário e ninguém duvida que o caos sobreviria a todo esse sistema, fazendo desaparecer a vida, se ele, fugindo à finalidade citada, deixasse de expandir energia, luz, calor para a Terra.

É lógico, portanto, admitir a existência de uma ordem (lei) no Universo, e, dentro dela, a ordem (lei) específica de cada ser.

Inserido nesse quadro, o ser humano também se direciona para a busca da perfeição de sua própria natureza, isto é, para cumprir com a finalidade que está inscrita na sua essência. Diversamente, porém, do que ocorre com o Sol, os vegetais e outros seres, que possuem seu processo de existir predeterminado, de modo fatal e incondicionado, o homem tem o curso do seu existir e sua finalidade ordenados não de um modo irresistível, irrecorrível e predeterminado, mas condicionado ao exercício do livre-arbítrio. Isso equivale a dizer que para nós a
 lei natural impõe-se como uma forma de exigência do dever (como algo que se deve fazer, como algo que é melhor que seja feito) e não como um fato de que não se pode fugir. O Sol não pode subtrair-se à lei natural, fatalmente ele ilumina, aquece e preside o sistema planetário do qual é o centro; nós, por outro lado, existindo também debaixo de uma ordem que nos impele ao um fim, temos a possibilidade de subtrair-nos aos preceitos dela.  

1.1.2 - O fim último do homem

Por uma imposição metafísica, o ser humano carrega em todos os seus instintos uma atração para certos objetos e certos fins. É arrastado por uma sede insaciável de se realizar plenamente.

Subjetivamente considerado, o fim último que o homem persegue inconscientemente, em todos os seu movimentos voluntários, está na felicidade. "O princípio comum que domina todos os estudos e todas as discussões dos filósofos e teólogos" - lembra-nos Jolivet (Tratado de Filosofia - Tomo IV Moral, p. 55) - "é que a perfeição do homem, se acaso é possível, deve coincidir necessariamente com a felicidade perfeita".

Objetivamente, porém, consistirá em que o fim último? Estará situado onde?

Se os homens aspiram todos a felicidade, ensina-nos a experiência também que nem todos procuram-na nos mesmos bens concretos e que essa felicidade não é constante ao longo da vida. O que na linguagem vulgar se costuma designar como felicidade nada mais é do que um conjunto de momentos fugazes e instáveis de bem-estar, de êxito ou de sucesso, não se podendo, pois, de forma alguma identificá-los com nosso fim último.
 

"Entre os diversos objetos que uns e outros procuram como beatificantes, não poderá haver mais do que um, o qual satisfaça plenamente e ordenadamente suas tendências naturais, que, em suma, seja sua verdadeira
 felicidade objetiva, e em face da qual as demais serão enganadoras e apenas isso. Impõe-se como uma exigência da razão determinar em que consistirá esse bem supremo, causa necessária e suficiente do estado subjetivo de felicidade, cuja possessão aperfeiçoa e satisfaz ao máximo e em relação com o qual se fará em concreto a distinção entre bem e mal" (Abbé Henri Collin, Manuel de Philosophie Thomiste, p. 199).

Na indagação sobre o fim último em termos objetivos, várias soluções foram cogitadas. Os estóicos situavam o bem supremo na virtude, a qual consistiria no homem se tornar insensível às afeições da alma. Os epicuristas situavam-no gozo dos prazeres, entendendo-se, como tais, tanto os prazeres sensíveis como os espirituais. Para Kant, o fim supremo consistiria no alcance da constituição política perfeita (na vontade se conformar com as leis). Para os utilitaristas (Benthan, Stuart Mill) seria obter a maior porcentagem de felicidade subjetiva para o maior número de pessoas possível. Aristóteles e Platão, por sua vez, consideravam como fim supremo a compreensão de Deus. Já para Santo Tomás e os filósofos católicos, o fim último e o bem supremo pelo qual toda criatura aspira é a posse e a contemplação de Deus.

Seguindo esse último grupo, em argumentação silogística, Mercier demonstrava assim a racionalidade da opinião de que Deus é o fim último do homem: "O objeto capaz de fazer o homem feliz deve satisfazer a todos os seus desejos, a possessão dele deve ser tranqüila e segura, e, finalmente, deve estar ao alcance de todos. Ora, nenhum bem criado constitui o objeto suficiente de nossa felicidade". Já Santo Agostinho, em seus
 Solilóquios, dizia: "Fizeste-nos, Senhor, para Ti, e o nosso coração, enquanto não repousar em Ti, estará sempre desassossegado" (Tratado Elemental de Filosofia, tomo II, Filosofia Moral, p. 258). 

1.1.3 - O fim último do homem e a religião

Do impulso em direção ao fim último é que em todas as épocas e em todos os povos os homens buscam a Deus. Buscam-No para aprender Dele uma compreensão do mundo e de si próprios. Todo ser humano com honestidade intelectual reconhece a mão eficiente do Senhor na ordem diversificada da Criação. As obras são reflexo Daquele que as criou.

Nisso está a
 origem natural das várias tradições religiosas, desde as menos elaboradas até as mais difundidas nos nossos dias.

Todavia, a razão humana, após identificar a existência do Criador e algumas exigências éticas derivadas de tal conclusão, não consegue ir além, pois nas verdades que se referem a Deus e às relações entre Ele e os homens muitos conceitos transcendem completamente a ordem das coisas sensíveis, e, desse modo, faz-se necessária uma grande autodisciplina na reflexão sobre eles ou uma iluminação externa. No decorrer dos séculos isso ficou patente, pois mesmo grandes civilizações, como a grega e a romana, caíram em erros gravíssimos a respeito da religião. As mitologias ensinam-nos que não somente esses povos eram politeístas ou idólatras, mas que concebiam os deuses à sua imagem e semelhança, cheios de vícios e crimes, na intenção de encontrar um estímulo, ou uma desculpa, para os piores excessos. Até o culto servia de pretexto para a devassidão (bacanais, lupercais, saturnais, etc.).

Assim sendo, aprouve a Deus iluminar os seres humanos, seja para lhes manifestar verdades e deveres que não podem ser conhecidos pela razão, seja para explicitar verdades e deveres que são perceptíveis pela razão, mas a que, em geral, só se chega com dificuldade. Essa iluminação nos chamamos
 Revelação 

1.2 - A Revelação e as fontes da Fé

"Muitas vezes e de modos diversos, falou Deus outrora a nossos pais pelos profetas. Nos últimos dias nos falou pelo Filho..." (
Hebreus I, 1-2). 

1.2.1 - A Revelação

Ao iniciar um estudo da doutrina católica, é preciso, antes de tudo, saber de onde vem essa doutrina. Se nossa adesão ao catolicismo deve ser total, irrestrita e amorosa, é preciso que haja na própria Igreja as garantias necessárias para essa adesão tão definitiva. Em outras palavras, só poderemos dar nosso assentimento aos princípios católicos quando compreendermos que não se trata de conceitos inventados pelo homem, mas revelados por Deus.

Eis, então, a primeira noção importante a conhecer: a de
 Revelação.

Etimologicamente, revelar significa "tirar o véu que encobre um objeto e nos impede de o ver".
 

Ao criar os homens em Adão e Eva, retomando um conceito já estudado, Deus formou a natureza humana com certas características particulares. Uma dessas características é o sentimento religioso, natural, horizontal, que nos leva a praticar, de algum modo, um culto ao Criador. Assim vemos, desde o início da história, sacrifícios oferecidos, como o de Caim e Abel, como o de Noé e de Abraão.

Se é verdade que o povo eleito se forma a partir de Abraão, segundo a promessa que Deus lhe fez, é com Moisés que se estabelece,
 por revelação divina, uma religião ensinada e exigida pelo Senhor a seu povo. Já não mais natural e horizontal, mas vertical, divina, vinda de Deus para nós e não apenas de nós para Deus. Esta Revelação vai dar ao culto um valor novo, um valor que não existia quando ele era movido apenas pelo sentimento natural de religião. A partir daí, o Criador vai exigir do seu povo a realização do culto como Ele determinou e vai condenar vigorosamente toda a idolatria.

Mais tarde, ao recusar o Messias e crucificá-lo, os judeus rompem com a Revelação, revoltam-se contra Deus e perdem o valor sobrenatural e divino de sua religião. É a Igreja, então, que recebe de Jesus a autoridade para levar a frente a religião revelada (
Mateus XVI, 18-19).

1.2.2 - Revelação Pública

Deus falou - o que Ele diz só pode ser a verdade por excelência. Ele não pode errar e não pode nos enganar. O que o Senhor disse forma o conjunto objetivo das verdades reveladas. É chamada
 Revelação Pública aquela que foi entregue por Deus ao homens, dando-lhes autoridade para falar em seu nome, através de uma instituição fundada para este fim. Temos assim:

1) A
 Revelação Pública Particular: é o que está no Antigo Testamento, restringindo-se ao povo eleito.

2) A
 Revelação Pública Universal: é a que Jesus Cristo e os Apóstolos ensinaram, e pertence (obriga) a todos os homens.    

O ato da Revelação termina com a morte do último Apóstolo (São João). Aos Apóstolos foi entregue, por Nosso Senhor Jesus Cristo, o
 Depósito Sagrado, para que eles, com sua autoridade divina, pregassem a todo os povos até os confins da Terra. São diversas as passagens do Evangelho em que Jesus manifesta essa autoridade da Igreja, mas fiquemos com essa: "Ide por todo o mundo, pregai o Evangelho a toda criatura. O que crer e for batizado será salvo, o que porém não crer, será condenado" (Marcos XVI, 15-16).  

Cabe, então, à Igreja Católica o papel de guardar, pregar e explicar a verdade revelada. A Igreja não pode inovar, não pode acrescentar nada, só pode desenvolver explicações. E este trabalho se faz mediante declarações autorizadas. É a isso que se dá o nome de
 dogma. Dogma é uma explicitação de algo que está implícito na Revelação. O Depósito Sagrado completa-se com a morte de São João, mas as explicações desenvolvidas a partir dele continuam, sob a autoridade da Igreja e com a assistência do Espírito Santo.

Assim, por exemplo, o dogma da transubstanciação. A Igreja, mediante a palavra revelada por Deus, chega a uma conclusão teológica que, por ser essencialmente unida à Revelação, é declarada como dogma de fé. Se fosse possível que a substância do pão não se transformasse na substância de Cristo, estaria negada a divindade da Revelação. A nossa adesão ao dogma é, então, a mesma adesão à Revelação. Seria um pecado grave contra a fé negar um dogma católico, pois estaríamos negando a própria palavra revelada pelo Senhor.

1.2.3 - Revelações privadas

Existem ainda as chamadas
 revelações privadas que são revelações divinas que ocorrem mesmo nos nossos dias, dirigidas à santificação de uma pessoa ou de uma pequena coletividade, e que, por isso mesmo, não são de adesão obrigatória (uma pessoa pode ser salva sem levar em conta qualquer revelação privada). As revelações privadas sempre estão subordinadas ao conteúdo da Revelação Pública como ensinado pela Igreja.   

1.3 - As duas fontes da Revelação e o "tripé" da Fé

A Revelação Pública Universal tem como fonte uma pessoa: Nosso Senhor Jesus Cristo. Ele é a Revelação. O que Jesus ensinou, os Apóstolos passaram a frente. Então, temos como fonte primária da Palavra de Deus o próprio Deus Encarnado e, como fonte secundária, o Magistério Apostólico.

O ensino dos Apóstolos, por sua vez, foi guardado em dois conjuntos que são explicados pelo Magistério Eclesiástico:

1) A Santa Tradição.

2) A Sagrada Escritura ou Bíblia.

Com isso, de maneira didática, podemos dizer que nossa Fé está galgada num tripé formado pela Tradição, pela Bíblia e pelo Magistério da Igreja. 


A Água Benta

Água Benta
Os sacramentais são sinais sagrados instituídos pela Igreja para proporcionar aos fiéis benefícios principalmente espirituais, mas também temporais obtidos pela impetração da própria Igreja.

São sacramentais, por exemplo: bênçãos de pessoas, de famílias, de casas e de objetos (água, velas, medalhas, imagens, sinos, etc.).

Embora os sacramentais tenham analogias com os sacramentos, são essencialmente diferentes em dois pontos principais:
1 - Os sacramentos foram instituídos por Nosso Senhor Jesus Cristo, e são apenas sete. Já os sacramentais são instituídos pela Igreja, a qual pode aumentar seu número o quanto julgar conveniente para o bem das almas.

2 - Os sacramentos têm o poder de produzir a graça santificante pelo próprio fato de serem administrados validamente. Os sacramentais conferem apenas uma graça auxiliar, pelo poder das preces da Igreja e dependendo das boas disposições de quem os recebe. Um efeito muito importante dos sacramentais é o de preparar a alma para receber a graça divina e ajudá-la a cooperar com ela.

É importante lembrar que para ser verdadeiramente água benta, ela precisa ser benzida pelo sacerdote segundo o cerimonial prescrito pela Igreja, no "Ritual de Bênçãos" e no próprio "Missal Romano", ambos publicados pela CNBB.

Há várias formas de usá-la. A mais comum é persignar-se com ela. Outra é aspergi-la sobre si mesmo, sobre outras pessoas, lugares ou objetos. Qualquer leigo ou leiga pode fazer isto. Naturalmente, quando feito por um sacerdote tem mais peso.

A água benta perdoa os pecados veniais de que estivermos arrependidos, aumenta em nós a Graça Santificante e atrai-nos a Benção Divina, para a alma e o corpo, põe em fuga o demônio, ajuda-nos a vencer as tentações, e alivia o sofrimento das almas do Purgatório. Tudo isto como resultado da eficácia que lhe confere a bênção da Igreja, que lhe aplica os méritos do Divino Salvador. Santa Teresa tinha-lhe especial amor, como meio para pôr em fuga o demônio.

A Igreja aplica-a na benção das casas, dos campos, dos objetos e até nas exéquias, aspergindo o cadáver na intenção de aplicar à alma ou a todas as almas que sofrem no Purgatório, à maneira de sufrágio, os benefícios da Redenção de Cristo. São Teodato escreveu: "A Igreja serve-se da água benta nas exéquias, porque assim como a chuva suave refresca as flores ressequidas pelo calor, assim a água benta refresca as almas, flores celestes ressequidas no Purgatório".

Usada com fé e confiança, a água benta tem grande valor para o corpo e alma, assim como constitui recurso eficiente em favor das almas do Purgatório.

A Água benta é um sacramental instituído pela Igreja Católica, cada vez que o Sacerdote benze a água, ele o faz em nome da Igreja e na qualidade de seu representante, cujas orações nosso Divino Salvador sempre aceita com benevolência.

Por conseguinte, quando se toma água benta e com algumas gotas asperge a si ou um objeto, presente ou ausente, é como se de novo subissem ao Céu as orações da Igreja, para atrair as bênçãos divinas sobre o corpo e a alma, assim como sobre os objetos aspergidos com a água benta. É também a água benta uma poderosa arma para se dissipar os maus espíritos. São muitos os exemplos demonstrativos do temor e horror que Satanás e os demônios têm pela água benta.

Como, porém, se explica que também se possa aplicar a água benta em favor de pessoas distantes e até as almas do Purgatório?

Cada vez que se oferece, mesmo à distância, água benta, na intenção de um ente querido, sobe aos Céus a oração da Igreja anexa à mesma e induz o Coração Sacratíssimo de Jesus a tomar sob sua proteção no corpo e na alma esses teus entes queridos.

O mesmo acontece quando usamos a água benta em favor das almas do Purgatório. Quanto alívio podemos nós conceder a uma alma sofredora, por meio de uma gotinha de água benta!

O Venerável Padre Domingos de Jesus, segundo o costume da Ordem Carmelitana, tinha uma caveira sobre a mesa de sua cela. Certo dia, ao ter aspergido essa caveira com água benta, a mesma começou a bradar em alta voz suplicando: mais água benta! Porque ela alivia o ardor das chamas horrivelmente dolorosas.

E, com efeito, uma gotinha de água benta tem muitas ve­zes maior eficácia do que uma longa oração porque nossa oração muitas vezes é feita com descuido e distraidamente. Diferente é a oração da Igreja intercedendo, por meio da água benta. Oração que agrada sempre a Nosso Senhor Jesus Cristo, em qualquer lugar onde lhe for apresentada em nome da Santa Igreja.

Por isso, as almas do Purgatório tanto anseiam pelo uso da água benta e se pudéssemos ouvir as suas súplicas por uma gotinha de água benta, certamente nos aplicaríamos mais assiduamente em seu uso, ao menos de manhã e à noite e algumas vezes durante o dia.

Quantas vezes por dia entras e sais do quarto! Não te será difícil deixar cair nessas ocasiões uma gotinha de água benta no Purgatório. Que alegria causarias com isso às almas do Purgatório e que mérito colherias por meio da prática desse ato de caridade para ti mesmo e os teus; pois as benditas almas não se mostram ingratas. No mesmo momento em que as favorecemos, levantam suas mãos ao céu e rezam com tal fervor por seus benfeitores como não poderão fazer as pessoas mais justas do mundo. E Deus ouve-lhes com predileção a oração e envia suas graças abundantes sobre os benfeitores delas.

Há católicos que não saem de casa sem, antes, aspergirem três gotinhas de água benta; uma para si e seus entes queridos, a fim de que Nosso Senhor os proteja de todos os perigos no corpo e na alma; outra para os moribundos, especialmente para os pecadores moribundos, a fim de que Deus, na última hora, ainda lhes conceda a graça da conversão; e uma terceira em favor das almas benditas. Quanto é meritório tal modo de proceder. Imitemo-lo!

Oração com Água Benta:

Senhor Deus todo-poderoso, fonte e origem de toda a vida, usamos esta água benta para, confiantes, implorar o perdão dos nossos pecados e alcançar a proteção da vossa graça contra toda doença e cilada do inimigo.

Concedei, ó Deus, que, por vossa misericórdia, jorrem sempre para nós as águas da salvação para que possamos nos aproximar de Vós com o coração puro e evitar todo perigo do corpo e da alma. Por Cristo Nosso Senhor. Amém.

Fonte: Catecismo da Igreja Católica - Assoc. Católica Nossa Senhora de Fátima - Universo Católico - Assoc. Apostolado do Sagrado Coração de Jesus
Adaptação: Ricardo e Marta – Católicos com Jesus

Formação Postada.
De: Católicos Com Jesus
Link: http://www.catolicoscomjesus.com/2014/05/agua-benta.html#mor


Uma Analise bíblica sobre os Santos Católicos e sua Intercessões




“Chamem de Santo só ao Senhor dos exércitos.”, dizem as sagradas escrituras.

Porém, elas mesmas dizem:

“Sede santos porque Eu sou santo!” (Lv 19, 2; 20, 7; I Pd 1, 16)

Deus diz para sermos santos Nele! Logo, Deus não é apenas santo, Ele é o Santo dos santos. Cristo é o Santo dos santos! (Dn 9, 24; Is 11, 1-5; Mt 3, 1-17). Origem de toda a santidade. Ser santo é ser “são”, íntegro, puro. Porém, não é ser alguém sem pecados!
O que é interceder?

Interceder, no sentido religioso, é pedir a Deus algo em favor de outra pessoa.

Quem pode interceder?

Todos podemos interceder por alguém, porém temos um supremo intercessor que é Cristo, mas todos nós cristãos podemos interceder uns pelos outros em nossas orações como assim nos ensina a bíblia (Tg 5, 16 , Rm 15, 30 e etc.)
E os Santos Canonizados na Igreja Católica onde entram nesta história? Não estariam eles mortos?

Morrer em Cristo é ir Para o Céu!

A Carta aos Hebreus diz claramente, “como está determinado que os homens morram uma só vez, e logo em seguida vem o juízo”. (Hb 9,27)

Ou seja depois que morremos somo imediatamente julgados, ou é céu ou é inferno.

Alguns protestantes costumam rebater a intercessão dizendo que os mortos não sabem de nada, não tem consciência de coisa alguma, estão dormindo, esperando o julgamento final e que ainda não há ninguém no céu, citam Ecl 9, 5, Sl 115, 17 para confirmar isto. Ora, isto é uma realidade do antigo testamento, antes de Cristo. Já mostrei em Hebreus que após a morte somos julgados. Cristo trouxe uma nova economia, foi pregar aos que estavam na Região dos Mortos desde a criação do mundo até Sua Crucificação ( 1.ª Pd 3, 18-20; 4, 5-6 ). Vencendo a morte levou muitos deles para o Céu ( Sl 68, 19; Ef 4, 8 ) e mesmo assim, ainda no antigo testamento já vemos algumas pessoas que foram para o céu, vejamos:


Henoc:

Gêneses 5, 23. A duração total da vida de Henoc foi de trezentos e sessenta e cinco anos. 24. Henoc andou com Deus e desapareceu, porque Deus o levou.

Elias:

II Reis 2, 1: Eis o que se passou no dia em que o Senhor arrebatou Elias ao céu num turbilhão (…)

E mesmo no antigo testamento já temos uma menção a interseção dos Santos:

Jer 15, 1. Disse-me, então, o Senhor: Mesmo que Moisés e Samuel se apresentassem diante de mim, meu coração não se voltaria para esse povo. Expulsai-o para longe de minha presença! Que se afaste de mim!

Samuel já tinha até aparecido para Saul depois de mortos para fazer uma revelação (I Samuel 28, 1-19). Não era nenhum demônio como alguns costumam dizer, era Samuel mesmo, o próprio texto sacro afirma ser Samuel! Quem somos nós para duvidar? E ainda mais, um demônio é onisciente para saber o futuro? Acaso os demônios já podem profetizar? A confirmação do que Samuel revelou no capitulo 28 se dá no 29. (I Samuel 29, 1-11)


E o novo testamento comprova que eles estavam no céu. Apareceram (Elias e Moisés) para Jesus e conversaram com ele conscientemente, sabendo que ele era o Messias, o que estava fazendo e o que iria acontecer com ele. Confira Mt 17,3; Mc 9,4; Lc 9, 28-31.
Ora como Moisés pode aparecer, com corpo glorificado, a Cristo? No AntigoTestamento não é relatado que Moisés morreu e foi sepultado?

É simples, o corpo de Moisés foi levado por Miguel para o céu, Judas atesta:
Judas 9. Ora, quando o arcanjo Miguel discutia com o demônio e lhe disputava o corpo de Moisés, não ousou fulminar contra ele uma sentença de execração, mas disse somente: Que o próprio Senhor te repreenda!


E também:

Disse Jesus: “Por outra parte, que os mortos hão de ressuscitar é o que Moisés revelou na passagem da sarça

ardente (Ex 3,6), chamando ao Senhor: Deus de Abraão, Deus de Isaac, Deus de Jacó. Ora, Deus não é Deus dos mortos, mas dos vivos; porque todos vivem para ele.” (Lc 20,37-38).

O que significam os santos para a Igreja católica?

Com sua intercessão diante de Jesus, nossas orações recebem um forte impulso, e muitas graças alcançamos assim! De modo especial as graças que são necessárias ou importantes para vivermos fiéis à Vontade de Deus!

O exemplo de suas vidas, o testemunho que deixaram de Amor a Deus, a vivência firme do Evangelho, o amor ao próximo, tudo isto serve de exemplo para nós, nos fortalecem nos animam para sermos melhores cristãos, melhores filhos do altíssimo.

A Igreja tem especial carinho filial àquela que foi escolhida pra ser a Mãe de Jesus e nossa (João 19, 26-27). A Igreja proclama-a como Bem-Aventurada! (Lc 1, 48), ela recebeu uma graça maravilhosa e EXCLUSIVA: Ser mãe do Filho de Deus!
A bíblia nos ensina a seguir o exemplo dos Santos:

Hb 11, 4-5. Pela fé Abel ofereceu a Deus um sacrifício bem superior ao de Caim, e mereceu ser chamado justo, porque Deus aceitou as suas ofertas. Graças a ela é que, apesar de sua morte, ele ainda fala. Pela fé Henoc foi arrebatado, sem ter conhecido a morte: e não foi achado, porquanto Deus o arrebatou; mas a Escritura diz que, antes de ser arrebatado, ele tinha agradado a Deus (Gn 5,24).

Onde encontramos eles orando, falando com Deus, ou pedindo algo pelos vivos na carne?

Basta lermos um pouquinho mais a fundo a bíblia e notarmos!

Vejamos o apocalipse:

Apocalipse4, 4. Ao redor havia vinte e quatro tronos, e neles, sentados, vinte e quatro Anciãos vestidos de vestes brancas e com coroas de ouro na cabeça. Estes Anciãos são sacerdotes, adoram a Deus (4, 10; 5, 9; 11, 16-17; 19, 4). OFERECEM AS ORAÇÕES DOS FIÉIS (AP 5, 8). Este número corresponde talvez aos das 24 ordens sacerdotais de 1Cr 24, 1-19. Visto que o que havia na terra era uma imagem do santuário no céu.
Mais adiante vemos os mortos em Cristo aparecem sob seu altar clamando por justiça contra os habitantes da terra:
Apocalipse 6, 9. Quando abriu o quinto selo, vi debaixo do altar as almas dos homens imolados por causa da palavra de Deus e por causa do testemunho de que eram depositários. 10. E clamavam em alta voz, dizendo: Até quando tu, que és o Senhor, o Santo, o Verdadeiro, ficarás sem fazer justiça e sem vingar o nosso sangue contra os habitantes da terra? 11. Foi então dada a cada um deles uma veste branca, e foi-lhes dito que aguardassem ainda um pouco, até que se completasse o número dos companheiros de serviço e irmãos que estavam com eles para ser mortos.
Em Lucas vemos até alguém que foi para o inferno suplicando por sua família:
Lucas 16, 22. Ora, aconteceu morrer o mendigo e ser levado pelos anjos ao seio de Abraão. Morreu também o rico e foi sepultado. 23. E estando ele nos tormentos do inferno, levantou os olhos e viu, ao longe, Abraão e Lázaro no seu seio. 24. Gritou, então: – Pai Abraão, compadece-te de mim e manda Lázaro que molhe em água a ponta de seu dedo, a fim de me refrescar a língua, pois sou cruelmente atormentado nestas chamas. 25. Abraão, porém, replicou: – Filho, lembra-te de que recebeste teus bens em vida, mas Lázaro, males; por isso ele agora aqui é consolado, mas tu estás em tormento.26. Além de tudo, há entre nós e vós um grande abismo, de maneira que, os que querem passar daqui para vós, não o podem, nem os de lá passar para cá. 27. O rico disse: – Rogo-te então, pai, que mandes Lázaro à casa de meu pai, pois tenho cinco irmãos,
28. para lhes testemunhar, que não aconteça virem também eles parar neste lugar de tormentos.28. para lhes testemunhar, que não aconteça virem também eles parar neste lugar de tormentos.Jesus é o único Salvador e Senhor! Jesus é o Filho de Deus que se encarnou, morreu, e ressuscitou por Amor a nós!
Quais outras passagens que falam que os mortos em cristo vão para o céu?
Veja:
II Coríntios 5, 1-9. 1. Sabemos, com efeito, que ao se desfazer a tenda que habitamos neste mundo, recebemos uma casa preparada por Deus e não por mãos humanas, uma habitação eterna no céu.2. E por isto suspiramos e anelamos ser sobrevestidos da nossa habitação celeste, 3. contanto que sejamos achados vestidos e não despidos. 4. Pois, enquanto permanecemos nesta tenda, gememos oprimidos: desejamos ser não despojados, mas revestidos com uma veste nova por cima da outra, de modo que o que há de mortal em nós seja absorvido pela vida. 5. Aquele que nos formou para este destino é Deus mesmo, que nos deu por penhor o seu Espírito. 6. Por isso, estamos sempre cheios de confiança. Sabemos que todo o tempo que passamos no corpo é um exílio longe do Senhor. 7. Andamos na fé e não na visão. 8. Estamos, repito, cheios de confiança, preferindo ausentar-nos deste corpo para ir habitar junto do Senhor. 9.É também por isso que, vivos ou mortos, nos esforçamos por agradar-lhe.
Efésios 4, 7-8 Mas a cada um de nós foi dada a graça, segundo a medida do dom de Cristo, pelo que diz: Quando subiu ao alto, levou muitos cativos, cumulou de dons os homens (Sl 67,19).
I tessalonicenses 3,13: “Que ele confirme os vossos corações, e os torne irrepreensíveis e santos na presença de Deus, nosso Pai, por ocasião da vinda de nosso Senhor Jesus com todos os seus santos!”
Fl 1, 21-23. Porque para mim o viver é Cristo e o morrer é lucro. Mas, se o viver no corpo é útil para o meu trabalho, não sei então o que devo preferir. Sinto-me pressionado dos dois lados: por uma parte, desejaria desprender-me para estar com Cristo – o que seria imensamente melhor;
“Mas, cheio do Espírito Santo, Estevão fitou o céu e viu a glória de Deus e Jesus de pé à direita de Deus: Eis que vejo, disse ele, os céus abertos e o Filho do Homem, de pé, à direita de Deus. Levantaram então um grande clamor, taparam os ouvidos e todos juntos se atiraram furiosos contra ele. Lançaram-no fora da cidade e começaram a apedrejá-lo. As testemunhas depuseram os seus mantos aos pés de um moço chamado Saulo. E apedrejavam Estevão, que orava e dizia: Senhor Jesus, recebe o meu espírito” (At 7,55-59)
I tessalonicenses 5, 10 Ele morreu por nós, a fim de que nós, quer em estado de vigília, quer de sono, vivamos em união com ele.
Veja alguém que foi ao céu vivo:
II coríntios 12,2. Conheço um homem em Cristo que há catorze anos foi arrebatado até o terceiro céu. Se foi no corpo, não sei. Se fora do corpo, também não sei; Deus o sabe. 3. E sei que esse homem – se no corpo ou se fora do corpo, não sei; Deus o sabe – 4. Foi arrebatado ao paraíso e lá ouviu palavras inefáveis, que não é permitido a um homem repetir. 5. Desse homem eu me gloriarei, mas de mim mesmo não me gloriarei, a não ser das minhas fraquezas.
Jesus foi pregar aos mortos para que pudessem se salvar, portanto eles só poderiam estar acordados:
1 Pedro 3, 18. Pois também Cristo morreu uma vez pelos nossos pecados – o Justo pelos injustos – para nos conduzir a Deus. Padeceu a morte em sua carne, mas foi vivificado quanto ao espírito. 19. É neste mesmo espírito que ele foi pregar aos espíritos que eram detidos no cárcere, àqueles que outrora, nos dias de Noé, tinham sido rebeldes…
1 Pedro 4, 5. Eles darão conta àquele que está pronto para julgar os vivos e os mortos. 6. Pois para isto foi o Evangelho pregado também aos mortos; para que, embora sejam condenados em sua humanidade de carne, vivam segundo Deus quanto ao espírito.
E o que falar então de 1 Timóteo 2, 5:
“ Porque há um só Deus e há um só mediador entre Deus e os homens: Jesus Cristo….”

Os protestante costumam usar está passagem para dizer que nós católicos não temos Jesus como único mediador, ora interceder é diferente de mediar, e ainda mais no sentindo da salvação, já mostrei como podemos orar uns pelos outros, a mediação de Jesus é no sentido de homem salvador e reconciliador, isto só ele pode ser, e não há outro como assim afirma o catecismo da Igreja católica:



Parágrafo 956: A intercessão dos santos. “Pelo fato de os habitantes do Céu estarem unidos mais intimamente com Cristo, consolidam com mais firmeza na santidade toda a Igreja. Eles não deixam de interceder por nós ao Pai, apresentando os méritos que alcançaram na terra pelo único mediador de Deus e dos homens, Cristo Jesus. Por conseguinte, pela fraterna solicitude deles, nossa fraqueza recebe o mais valioso auxílio” (Parágrafos relacionados 1370,2683)


A intercessão dos Santos e os primeiros Cristãos:
Vejamos primeiro um texto de um dos mais renomados Historiadores Protestantes JND Kelly. Ele diz:

Um fenômeno de grande significação no período patrístico foi o surgimento e gradual desenvolvimento da veneração aos santos, mais particularmente à bem-aventurada virgem Maria…Logo após vinha o culto aos mártires, os heróis da fé que os primeiros cristãos afirmavam já estarem na presença de Deus e gloriosos em sua visão. Em primeiro lugar tomou forma de uma preservação das relíquias e da celebração anual de seu nascimento. A partir daí foi um pequeno passo, pois já estavam participando com Cristo da glória celeste, para que se buscassem suas orações, e já no terceiro século se acumulam as evidências da crença no poder da intercessão dos santos [J.N.D. Kelly, Early Christian Doctrines, revised edition (San Francisco: Harper, c. 1979), p. 490]

Relatos Primitivos

Martírio de Policarpo (Ano 155 D.C):


Após sua morte lemos a honra que era prestada as suas relíquias:

“Ele disse: não aconteça que eles, abandonando o crucificado, passem a cultuar este ai. ”Dizia estas coisas por sugestão insistentes dos judeus, que nos tinham vigiado quando queríamos retirar o corpo do fogo. Ignoravam eles que não poderíamos jamais abandonar Cristo, que sofreu pela salvação de todos aqueles que são salvos no mundo, como inocente em favor dos pecadores, nem prestamos culto a outro nós o adoramos, por que é o Filho de Deus. Quanto aos mártires, nós os amamos justamente como discípulos e imitadores do senhor, por causa da incomparável devoção que tinham para com seu rei e mestre. Pudéssemos nós também ser seus companheiros e condiscípulos….

…..Então, ao menos, conseguimos tomar os seus ossos, mais preciosos que uma jóia e mais puros que o ouro, e os pusemos em local adequado. Que o Senhor nos permita ser capaz de nos juntarmos a ele na alegria e no júbilo, e de celebrar o aniversário do seu martírio.”

Cirilo de Jerusalém(+- 350 d.C), escreveu:

“Façamos menção aos já falecidos; primeiro aos patriarcas, profetas, apóstolos e mártires, que por suas súplicas e orações Deus receberá nossos pedidos”

Santo Agostinho (400 d.C) dizia:

“A oração, contudo, é oferecida em benefício de outros mortos de quem lembramos, pois é errado rezar por um mártir, a cujas orações nós devemos nos recomendar.”

Na obra Contra Fausto, escreve:

“O povo cristão celebra unidos em solenidade religiosa a memória dos mártires, tanto para encorajar que sejam imitados e para que possam repartir seus méritos e serem auxiliados pelas suas orações”.

Devoção X Devocionalismo

Devoção é respeito, amor, uma atitude Cristã e Católica.
Devocionalismo Não é uma atitude católica, muitos hoje se dizem católicos, apenas por que seus antepassados foram, sem nem saber nada sobre a história da igreja, sobre sua doutrina e até mesmo sem saber quem é Jesus de fato, apenas o têm como um ídolo distante que deve ser adorado apenas para aplacar a necessidade humana de crer em divindades. Estes vêm nos santos outros deuses e não irmãos que fazem parte de um mesmo corpo (1Cor 12,12.20s) e que podem apenas orar e suplicar por nós diante do Senhor. São os chamados caçadores de milagres, apenas vão a Igreja quando estão atrás de milagres e se esquecem de buscar lá a salvação em Jesus. Devocionalismo é fruto de ignorância, de falta de evangelização e catequese adequadas! Devocionalismo atrapalha um verdadeiro relacionamento com Jesus, pois toma o foco, e muitas vezes até a Salvação de quem o prática.

Na fé católica Jesus é o Centro! Jesus é o alfa e o ômega!


Fonte: Apologética da fé Católica


sábado, agosto 02, 2014

Padre converte religião da França através do uso da batina.






Levar a Deus todas as almas que seja possível”. O padre Michel Marie Zanotti Sorkine tomou esta frase a sério, e é o seu principal o objetivo como sacerdote.


É o que está a fazer depois de ter transformado uma igreja a ponto de fechar e de ser demolida na paróquia com mais vida de Marselha. O mérito é ainda maior dado que o templo está no bairro com uma enorme presença de muçulmanos numa cidade em que menos de 1% da população é católica praticante.


Foi um músico de sucesso

A chave para este sacerdote que antes foi músico de êxito em cabarés de Paris e Montecarlo é a “presença”, tornar Deus presente no mundo de hoje. As portas da sua igreja estão abertas de par em par o dia inteiro e veste de batina porque “todos, cristãos ou não, têm direito a ver um sacerdote fora da igreja”.


Na Missa: de 50 a 700 assistentes

O balanço é impressionante. Quando em 2004 chegou à paróquia de S. Vicente de Paulo no centro de Marselha a igreja estava fechada durante a semana e a única missa dominical era celebrada na cripta para apenas 50 pessoas. Segundo o que conta, a primeira coisa que fez foi abrir a igreja todos os dias e celebrar no altar-mor. Agora a igreja fica aberta quase todo o dia e é preciso ir buscar cadeiras para receber todos os fiéis. Mais de 700 todos os domingos, e mais ainda nas grandes festas. Converteu-se num fenômeno de massas não só em Marselha mas em toda a França, com reportagens nos meios de comunicação de todo o país, atraídos pela quantidade de conversões.


Um novo “Cura de Ars” numa Marselha agnóstica

Uma das iniciativas principais do padre Zanotti Sorkine para revitalizar a fé da paróquia e conseguir a afluência de pessoas de todas as idades e condições sociais é a confissão. Antes da abertura do templo às 8h00 da manhã já há gente à espera à porta para poder receber este sacramento ou para pedir conselho a este sacerdote francês.


Os fregueses contam que o padre Michel Marie está boa parte do dia no confessionário, muitas vezes até depois das onze da noite. E se não está lá, anda pelos corredores ou na sacristia consciente da necessidade de que os padres estejam sempre visíveis e próximos, para ir em ajuda de todo aquele que precisa.


A igreja sempre aberta


Outra das suas originalidades mais características é a ter a igreja permanentemente aberta. Isto gerou críticas de outros padres da diocese mas ele assegura que a missão da paróquia é “permitir e facilitar o encontro do homem com Deus” e o padre não pode ser um obstáculo para que isso aconteça.


O templo deve favorecer a relação com Deus

Numa entrevista a uma televisão disse estar convencido de que “se hoje em dia a igreja não está aberta é porque de certa maneira não temos nada a propor, que tudo o que oferecemos já acabou. No nosso caso em que a igreja está aberta todo o dia, há gente que vem, praticamente nunca tivemos roubos, há gente que reza e garanto que a igreja se transforma em instrumento extraordinário que favorece o encontro entre a alma e Deus”.


Foi a última oportunidade para salvar a paróquia

O bispo mandou-o para esta paróquia como último recurso para a salvar, e fê-lo de modo literal quando lhe disse que abrisse as portas. “Há cinco portas sempre abertas e todo o mundo pode ver a beleza da casa de Deus“. 90.000 carros e milhares de transeuntes passam e vêem a igreja aberta e com os padres à vista. Este é o seu método: a presença de Deus e da sua gente no mundo secularizado.


A importância da liturgia e da limpeza

E aqui está outro ponto chave para este sacerdote. Assim que tomou posse, com a ajuda de um grupo de leigos renovou a paróquia, limpou-a e deixou-a resplandecente. Para ele este é outro motivo que levou as pessoas a voltarem à igreja: “Como é podemos querer que as pessoas acreditem que Cristo vive num lugar se esse lugar não estiver impecável? É impossível.”



Por isso, as toalhas do altar e do sacrário têm um branco imaculado. “É o pormenor que faz a diferença. Com o trabalho bem feito damos conta do amor que manifestamos às pessoas e às coisas”. De maneira taxativa assegura: ”Estou convicto que quando se entra numa igreja onde não está tudo impecável, é impossível acreditar na presença gloriosa de Jesus”.


A liturgia torna-se o ponto central do seu ministério e muitas pessoas sentiram-se atraídas a esta igreja pela riqueza da Eucaristia. “Esta é a beleza que conduz a Deus“, afirma.


As missas estão sempre cheias e incluem procissões solenes, incenso, cânticos bem cantados… Tudo ao detalhe. “Tenho um cuidado especial com a celebração da Missa para mostrar o significado do sacrifício eucarístico e a realidade da sua Presença”. “A vida espiritual não é concebível sem a adoração do Santíssimo Sacramento e sem um ardente amor a Maria”, por isso introduziu a adoração e o terço diário, rezado por estudantes e jovens.



Os sermões são também muito aguardados e, inclusive, os paroquianos põem-nos online. Há sempre uma referência à conversão, para a salvação do homem. Na sua opinião, a falta desta mensagem na Igreja de hoje “é talvez uma das principais causas de indiferença religiosa que vivemos no mundo contemporâneo”. Acima de tudo clareza na mensagem evangélica. Por isso previne quanto à frase tão gasta de que “vamos todos para o céu”. Para ele esta é uma “música que nos pode enganar”, pois é preciso lutar, a começar pelo padre, para chegar até ao Paraíso.


O padre da batina


Se alguma coisa distingue este sacerdote alto num bairro de maioria muçulmana é a batina, que veste sempre, e o terço nas mãos. Para ele é primordial que o padre ser descoberto pelas pessoas. “Todos os homens, a começar por aquela pessoa que entra numa igreja, tem direito de se encontrar com um sacerdote. O serviço que oferecemos é tão essencial para a salvação que o ver-nos deve ser tangível e eficaz para permitir esse encontro”.


Deste modo, para o padre Michel o sacerdote é sacerdote 24 horas por dia. “O serviço deve ser permanente. Que pensaríamos de um marido que a caminho do escritório de manhã tirasse a aliança?”.


Neste aspecto é muito insistente: “Quanto àqueles que dizem que o traje cria uma distância, é porque não conhecem o coração dos pobres para quem o que se vê diz mais do que o que se diz”.


Por último, lembra um pormenor relevante. Os regimes comunistas a primeira coisa que faziam era eliminar o traje eclesiástico sabendo a importância que tem para a comunicação da fé. “Isto deve fazer pensar a Igreja de França”, acrescenta.


No entanto, a sua missão não se realiza apenas no interior do templo. É uma personalidade conhecida em todo o bairro, também pelos muçulmanos. Toma o café da manhã nos cafés do bairro, aí conversa e com os fiéis e com pessoas que não praticam. Ele chama a isso a sua pequena capela. Assim conseguiu já que muitos vizinhos sejam agora assíduos da paróquia, e tenham convertido esta igreja de São Vicente de Paula numa paróquia totalmente ressuscitada.


Uma vida peculiar: cantor em cabarés A vida do padre Michel Marie foi agitada. Nasceu em 1959 e tem origem russa, italiana e da Córsega. Aos 13 anos perdeu a mãe, o que lhe causou uma “fractura devastadora” que o levou a unir-se ainda mais a Nossa Senhora.


Com um grande talento musical, apagou a perda da mãe com a música. Em 1977 depois de ter sido convidado a tocar no café Paris, de Montecarlo, mudou-se para a capital onde começou a sua carreira de compositor e cantor em cabarés. No entanto, o apelo de Deus foi mais forte e em 1988 entrou na ordem dominicana por devoção a S. Domingos. Esteve com eles quatro anos, e perante o fascínio por S. Maximiliano Kolbe passou pela ordem franciscana, onde permaneceu quatro anos.


Foi em 1999 quando foi ordenado sacerdote para a diocese de Marselha com quase quarenta anos. Além da música, que agora dedica a Deus, também é escritor de êxito, tendo publicado já seis livros, e ainda poeta.



Padre Gabriele Amorth: quem é satanás realmente?



"Um dia - disse o exorcista - eu estava quase liberando uma pessoa possuída por um demônio que não era nem mesmo um dos mais fortes. Por que você não vai embora?, perguntei-lhe. Porque – me respondeu - se eu sair Satanás me punirá ". A finalidade da existência dos demônios é "arrastar o homem ao pecado e trazê-lo para o inferno",
disse Amorth.

por Lucas Marcolivio

TERNI, quinta-feira, 24 de novembro, 2011 (ZENIT.org) - Quem é o diabo? Qual é seu nome real? Quão poderoso é? Como se manifesta a sua obra destruidora nas vidas dos homens?
Estas e outras perguntas semelhantes foram respondidas pelo Padre Gabriel Amorth, célebre exorcista italiano, em uma vídeo-intrevista projetada ontem à tarde durante o Umbria International Film Fest, pouco antes da projeção do filme O rito de Mikael Hafstrom, cujo objeto é precisamente o exorcismo.

O diabo, disse o padre Amorth, é essencialmente "um espírito puro criado por Deus como um anjo". Como os homens, também os anjos foram submetidos à uma prova de obediência, que Satanás – que era o mais brilhante dos espíritos celestes - se rebelou.

Satanás é, portanto, o primeiro diabo da história sagrada, e o mais poderoso de todos. Assim como no céu, com os santos e anjos, nas suas várias categorias, também no inferno há uma hierarquia. Enquanto o Reino de Deus é governado pelo amor, o reino de Satanás é dominado pelo ódio. "Os demônios se odeiam entre si e a sua hierarquia é baseada no terror", disse o padre Amorth.

"Um dia - disse o exorcista - eu estava quase liberando uma pessoa possuída por um demônio que não era nem mesmo um dos mais fortes. Por que você não vai embora?, perguntei-lhe. Porque – me respondeu - se eu sair Satanás me punirá ". A finalidade da existência dos demônios é "arrastar o homem ao pecado e trazê-lo para o inferno", disse Amorth.

O que é, então, que impulsiona o homem a esta louca obra de auto-destruição e condenação? Segundo o padre Amorth, o homem é sempre impulsionado pela "curiosidade", uma inclinação que pode ser "positiva ou negativa dependendo das circunstâncias”.

O verdadeiro 'triunfo' do demônio, porém, é que ele está "sempre escondido" e a coisa que mais deseja é que não se "acredite na sua existência". Ele "estuda a cada um de nós, nas suas tendências para o bem e para o mal, e depois suscita as tentações", aproveitando-se das nossas fraquezas.

A época contemporânea, afinal de contas, é representada precisamente pelo total esquecimento da figura do diabo que, assim, consegue os seus mais importantes sucessos. Se a humanidade perde o sentido do pecado, é quase automático que entrem ideias de que "o aborto e o divórcio sejam uma conquista da civilização e não um pecado mortal", disse Amorth.

É óbvio que o diabo está por trás de práticas como o ocultismo e a magia, e até aqui, “aproveitando a nossa curiosidade". Quem quiser "conhecer o próprio futuro ou falar com os mortos", por exemplo, vai, ainda sem querer, encontrar-se com o demônio.
O padre Amorth não descarta nem sequer o filme Harry Potter: o ídolo literário e cinematográfico de tantas crianças ao redor do mundo é, de fato, de acordo com o exorcista, uma mensagem publicitária da “magia” apesar de ser vendido “até mesmo em livrarias católicas".

Perigosas e desonestas, para Amorth, são também as práticas orientais aparentemente inócuas como o Yoga: "Você acha que está fazendo para relaxar, mas leva ao Hinduísmo - explicou o exorcista - Todas as religiões orientais são baseadas na falsa crença da reencarnação ".

Perguntado se Satanás atormenta mais as almas dos ateus ou aquelas dos crentes, o padre Amorth disse que o mundo pagão é mais vulnerável ao diabo do que o mundo cristão ou crente, no entanto, "um ateu é mais difícil que venha visitar um sacerdote".

Amorth, que disse ter exorcizado também "muçulmanos e hindus", salientou: "Se viesse comigo um ateu eu diria para mim mesmo que, de todos modos, estou agindo em nome de Jesus Cristo e lhe recomendaria que se informasse sobre quem fosse Cristo ".

Um aspecto curioso e nem por isso secundário do trabalho de um exorcista está ligado aos nomes dos demônios. "A primeira coisa que eu pergunto ao possuído é qual seja o seu nome - disse o padre Amorth -. Se ele me responde com o nome verdadeiro para o diabo já é uma derrota: foi forçado a dizer a verdade, a sair do esconderijo".

Caso contrário, o diabo vai responder cada vez com um nome diferente. "Os demônios na realidade, como os anjos, não têm nomes - disse Amorth - mas se atribuem apelidos até mesmo bobos, como Isbò: este era um diabo com um nome estúpido, mas poderosíssimo, ao ponto de ter conseguido matar um exorcista e um bispo ".

O padre Amorth também afirmou que a pessoa possuída não está necessariamente em pecado mortal, porque "Satanás pode tomar o corpo, mas não a alma", e advertiu que o demônio não só atua com a possessão, mas também com o assédio, a obsessão e a infestação (esta última referida principalmente a locais físicos).

O malefícios associados à práticas ocultas (feitiços, vudú, macumba, faturas, etc.), são "muito raros", disse o exorcista.

Aqueles que rezam e que confiam constantemente em Deus "não devem ter medo" do demônio. Além disso, o padre Amorth disse que nunca teve medo do diabo durante os exorcismos. "Às vezes - deixou claro - eu estive com medo de machucar fisicamente alguém porque, por exemplo, é arriscado exorcizar uma pessoa doente do coração".


Amorth concluiu a entrevista confirmando que muitas pessoas, de fato, vendem sua alma ao diabo, mas, ironicamente, ele acrescentou, "Eu tenho queimado muitos contratos ...."

Fonte: tradicaoemfoco.com


 

[Artigo] Os tres tipos de católicos



"Existia uma alma que se encontrava em cima de um muro. De um lado do muro haviam anjos que pediam para que a alma fosse para o lado deles. Do outro lado havia os demônios que estavam calados diante de tudo aquilo. A alma perguntou aos anjos o porquê deles clamarem tanto enquanto os demônios se calavam. Eis que a resposta veio justamente de um dos demônios, que disse: "O muro a nós pertence"."


"Conheço as tuas obras: não és nem frio nem quente. Oxalá fosses frio ou quente!
Mas, como és morno, nem frio nem quente, vou vomitar-te." (Apocalipse 3, 15-16)

Desta pequena crônica, podemos fazer as seguintes análises e a seguinte conclusão: Existem três tipos de católicos:

Os modernistas
(Os aceita-tudo)

São aqueles que aceitam as novidades propostas pelo modernismo, este já condenado abertamente pelo Magistério Infalível da Santa Igreja e pelos santos.

"NÃO importa se estas novidades são contrárias à fé, o que importa é "modernizar a Igreja, pois, afinal, estamos no século XXI" - Dizem eles.

O mundo moderno faz com que homem se esqueça daquilo que é verdadeiramente importante, como Deus, a Santa Igreja, o pecado e a morte. De que vale ao homem conquistar o mundo e perder sua alma? O modernismo é falso. É preciso virar as costas ao modernismo. É obra do inferno. Mesmo os Sacerdotes que difundem o modernismo nem sequer estão de acordo entre si. Nenhum está de acordo quando estes se encontram nesta situação: aderindo ao modernismo.

São estes os do tipo que aceitam todas as religiões, que transformam a Missa em um palco, que participam de seitas protestantes, argumentando que apenas pretendem "estar em plena comunhão com nossos irmãos de outras religiões".


Ainda podem ser chamados de católicos ou simplesmente de católicos protestantes?

O que já disse João Paulo II, que continuou o seu papado afirmando abertamente que este seria totalmente nas diretrizes do Vaticano II? (ler artigo: O Vaticano II e seus frutos)

«Temos que admitir realisticamente e com sentimentos de intensa dor que hoje os Cristãos, na sua grande parte, sentem-se perdidos, confusos, perplexos e mesmo desapontados; abundantemente se espalham ideias contrárias à verdade que foi revelada e que sempre foi ensinada; heresias, no sentido lato e próprio da palavra, propagaram-se na área do dogma e da moral, criando dúvidas, confusões e rebelião; a liturgia foi adulterada. Imersos num relativismo intelectual e moral e, portanto, no permissivismo, os Cristãos são tentados pelo ateísmo, pelo agnosticismo, por um iluminismo vagamente moral e por um Cristianismo sociológico desprovido de dogmas definidos ou de uma moralidade objectiva». declarou o Papa João Paulo II e foi citado no L'Osservatore Romano de 7 de Fevereiro de 1981.


Os "Neo-tradicionais" ou os "encima do muro":
(Defendem a tradição mas apoiam o modernismo)


Exite os que se auto-intitulam "tradicionais" ou "tradicionalistas" mas que aceitam tanto a tradição quanto o modernismo apenas para agradar aos dois lados. Quem fica encima do muro está com o demônio e não com Deus. Deus Pai vomitará os que são mornos. Estes são piores que os modernistas, pois eles ao menos escolheram um lado, enquanto estes pretendem agradar a Deus e ao mundo, mas se esquecem que "não se pode agradar a dois senhores ao mesmo tempo".

É mais que comum ver católicos que assistem à Santa Missa no Rito de Sempre e participam das chamadas "Missas Carismáticas"; são os primeiros a rebolarem, cantarem e rezarem em línguas dentro de uma igreja, profanando assim o local onde Nosso Senhor habita.

Repetindo o versículo do início do artigo:
"Conheço as tuas obras: não és nem frio nem quente. Oxalá fosses frio ou quente! Mas, como és morno, nem frio nem quente, vou vomitar-te."

São estes os que estão encima do muro; que rezam o confiteor na Missa de Sempre mas que são simpatizantes ou até mesmo participantes das sacrílegas "Missas de Cura e Libertação" e/ou carismáticas.

Se Deus vai vomitar os que são mornos, seriam estes ainda católicos?


E por fim os Católicos, vulgo "tradicionais"

São estes os católicos, propriamente ditos. Todos os CATÓLICOS são tradicionais, apenas por seguirem tradições e repetirem o que é verdadeiramente da Fé Católica, rejeitando o que é estranho e contrário aos ensinamentos da Igreja. Antes de serem chamados de tradicionais, devem ser chamados de Católicos. São estes os que repetem o que os Papas disseram ao longo dos séculos. São estes os que não têm medo de condenarem as seitas, as outras religiões e tudo aquilo que é de moderno, ofensivo e perigoso à Fé, mas que não fazem isto por caprichos ou gostos pessoais, mas apenas repetem o que a Santa Igreja sempre declarou acerca de cada um destes assuntos.

Mas estes católicos devem ter medo de serem chamados de "radicais" por dizerem: "Extra Ecclesiam nulla salus" (Fora da Igreja não há salvação)? Resposta: Não.

Os Papas já afirmaram isto. Os católicos verdadeiros são fiéis aos sucessores de São Pedro, estes que repetem ao povo católico o que os seus antecessores ensinaram, pois, afinal, é melhor ser "radical" com os papas, ou, "amigo de todos" sem eles?

Rezamos na Santa Missa: "...quia peccavi nimis cogitatione verbo, et opere..." (...porque pequei muitas vezes, por pensamentos, palavras e obras...); A omissão é um ato pecaminoso. Negar o que os papas e o que a Igreja afirma, é pecado, é omissão gravíssima, tanto que em alguns casos bastante específicos pode até mesmo gerar uma pena de excomunhão, pois afinal, por que ser católico se não queremos seguir o que a Igreja afirma em sua infalibilidade? Na realidade, a quem queremos agradar...? A Deus, mesmíssimo de ontem, hoje e amanhã, ou ao mundo moderno que apenas tende a decair mais e mais? Repetindo o que foi dito no início do artigo: De que vale ao homem conquistar o mundo e perder sua alma?

Mas... o que os papas dizem?


Papa Pio XII: "Para definir e descrever esta verdadeira Igreja de Cristo - que é a Santa, Católica, Apostólica Igreja Romana - nada há mais nobre, nem mais excelente, nem mais divino do que o conceito expresso na denominação "corpo místico de Jesus Cristo" (Mystici Corporis)


Papa Pio XI: "Só uma Religião pode ser verdadeira: a revelada por Deus; a única Religião revelada por Deus é a Igreja Católica" (Mortalium Animos)

Papa S. Pio X "Os verdadeiros amigos do povo não são revolucionários, nem inovadores, mas tradicionalistas" (Notre charge Apostolique)


A quem os católicos devem seguir? Ao senso do "politicamente correto" proposto pelo mundo moderno, ou aos santos e Papas que afirmaram categoricamente que apenas existe uma única Igreja, um único meio de Salvação, e este meio que é o de rejeitar todas as outras religiões, aceitar e seguir apenas o que a Santa Igreja Católica Apostólica Romana sempre ensinou? O que vem dos hereges, não pode ser algo de bom. Deveria o católico aceitar as outras religiões? Assim como o modernismo, as falsas religiões existem para acabar com as tradições bi milenares, costumes e o sentido universal da salvação que viveram os santos. Se o Papa São X condenou o modernismo, com qual autoridade um padre moderno pode exaltar e propagar o mesmo? Se alguma pessoa ousar argumentar: "O dito Papa já morreu, devemos seguir o que os papas atuais pregam", esta pessoa não é católica.

A razão do porquê os católicos dos dias de hoje têm medo de afirmar a Doutrina de Sempre, o que os Santos e Papas afirmaram ao longo dos séculos, da Salvação existir apenas no seio da Santa Madre Igreja, se dá ao fato de os últimos papas não afirmarem abertamente (ou simplesmente não afirmarem) que a salvação existe apenas na Igreja Católica, mas que "subsiste" Nela, dando abertura ao pensamento de que a Salvação Eterna também é possível nas outras religiões, dando ao homem uma grande abertura ao famoso direito de escolher a sua religião, no sentido que seja "a gosto do freguês".

Em uma família onde os pais não dão educação religiosa e moral aos filhos, quando eles crescerem, naturalmente, eles não serão verdadeiros cristãos e possuirão valores morais duvidosos. Mas convém lembrar que até mesmo Cipriano, o Feiticeiro, se converteu após anos de bruxaria, e Santo Agostinho após anos como pagão e herege. É óbvio que cristãos mal educados quando crianças poderão sim reverter a situação e se tornarem verdadeiros católicos, mas não é esta a nossa questão, mas sim que o princípio da educação cristã está na base ensinada pelos pais.

Se os bispos e padres dos tempos atuais não ensinam o que os seus antecessores ensinaram por séculos, onde os "jovens modernos" poderão se inspirar e tomar exemplo para serem CATÓLICOS?

"Em tudo me sujeito ao que professa a Santa Igreja Católica Romana, em cuja fé vivo, afirmei viver e prometo viver e morrer"

Fonte:http://www.catolicostradicionais.com.br/



Como distinguir possessão diabólica de doença mental?

Entrevista com o psiquiatra porta-voz da Associação Internacional dos Exorcistas, reconhecida pelo Vaticano e fundada pelo Padre Grabriele Amorth


 Aleteia conversou com o Dr. Valter Cascioli, médico psiquiatra, porta-voz e conselheiro científico da Associação Internacional dos Exorcistas (AIE), que recebeu recentemente o reconhecimento jurídico da Congregação Vaticana para o Clero. A Associação reúne cerca de 300 exorcistas de todo o mundo.

Não existem ainda números oficiais sobre a quantidade de pessoas que recebem assistência e rituais de exorcismo por meio da Associação. É certo que “sabemos, pelo que nos contam os sacerdotes exorcistas, que os casos estão aumentando constantemente por causa das práticas ocultas e da falta de fé”, afirmou Cascioli.

Deus chamou alguns sacerdotes ao “ministério do exorcismo e da libertação”. As recomendações da Igreja para um ritual de exorcismo incluem a assistência profissional de especialistas em medicina e psiquiatria. O Dr. Cascioli é psiquiatra com 30 anos de experiência profissional.

Por que os casos de possessão diabólica estão aumentando?

O aumento extraordinário da atividade diabólica, das infestações, obsessões, perseguições e possessões, aumenta por causa da falta de fé, adicionada às práticas esotéricas, de magia e de ocultismo. Estas práticas envolvem milhões de pessoas e podem levar ao caminho da possessão diabólica e de outras manifestações de atividade demoníaca extraordinária.

Quais são os sintomas de uma possessão diabólica?


A possessão diabólica é a mais grave atividade demoníaca extraordinária. Relembramos que a atividade ordinária do diabo é representada pela tentação. Ressalto este aspecto porque a tentação é o que abre caminho para os fenômenos mais graves.

Como se reconhece a possessão diabólica?


A aversão a tudo aquilo que é sagrado. Repugnância pela oração, por tudo aquilo que é abençoado mesmo sem a consciência do que seja, reações inesperadas de violência em pessoas com uma índole diferente. Manifesta-se com blasfêmia, agressões físicas, reações furiosas se as abençoamos, ou se rezarmos diante delas.

Quais sintomas são suficientes para afirmar que existe uma possessão diabólica?

Alguns sintomas são: conhecer profundamente assuntos ou línguas desconhecidas ao sujeito; conhecer a localização de objetos escondidos à vista; conhecer coisas ocultas; manifestar uma força sobre-humana e anormal pela idade ou pelas as condições físicas da pessoa. Às vezes se manifestam com uma agitação psicomotora que, sem explicação, não responde à terapia farmacêutica sedativa.

É possível que as pessoas possuídas levitem?

Seguramente o fenômeno extraordinário da levitação pode se somar aos sintomas antes mencionados da atividade diabólica. É um indício de possessão. Existem também outros sintomas extraordinários: clarividência do passado e do futuro, materialização. São alguns dos elementos do diagnóstico de possessão diabólica.

Como uma pessoa pode entender se está possuída por um espírito?

Não é fácil saber, sobretudo se não se conhece o assunto. Lembro que estes sintomas são claros somente se manifestados em conjunto. Às vezes é difícil reconhecê-los, se confundidos com doenças psíquicas por causas naturais. A possessão diabólica é “adquirida” por causas não naturais. Em alguns casos os sintomas da possessão podem levar a pensar em uma doença psíquica, por isso podem confundir. As pessoas que levam uma vida desordenada podem confundir os sintomas. Isso não é suficiente para falar de possessão.

Como se abre um caso psiquiátrico?

O sacerdote exorcista decide caso por caso, decidindo se envolve, ou não, um médico psiquiatra. Este profissional precisa ter uma preparação acadêmica, mas também espiritual. Existem médicos que não acreditam na existência do diabo, não reconhecem a atividade demoníaca ordinária ou extraordinária. Às vezes os exorcistas se encontram em dificuldades quando enviam seus pacientes aos psiquiatras que não têm fé e que não reconhecem o maligno.

Quais são as doenças psíquicas que podem ser confundidas com uma possessão diabólica?

Algumas como a esquizofrenia e o distúrbio obsessivo. Em um contexto de psicose delirante poderia, com base nos casos, parecer uma possessão diabólica. Devemos considerar estas patologias com grande atenção e com a competência pedida para este trabalho.

Qual é o primeiro passo que deve cumprir uma pessoa que tem um problema e quer saber se é uma questão espiritual ou psiquiátrica?

Muitas das coisas que mencionamos envolvem as pessoas que, na maior parte dos casos, vivem fora da graça de Deus, pessoas que vivem em situações de pecado mortal. É claro que para um crente o primeiro passo é reconciliar-se com Deus através da oração, Sagrada Escritura e os sacramentos. A pessoa pode seguir um caminho de fé acompanhada por um diretor espiritual. Obviamente, se estas pessoas manifestam problemas psíquicos, ou médicos, podem pedir a ajuda de um especialista.

Um famoso exorcista Sante Babolin S.J., afirmou que, dos casos de pessoas que pedem um ritual de libertação, somente 2% são verdadeiros episódios de possessão demoníaca, enquanto os 98% são constituído de casos psiquiátricos. Existem estatísticas sobre o percentual de casos reais de exorcismo?

É difícil quantificar o fenômeno, porque as fontes são diferentes. Posso dizer que ao exorcista citado, de fama internacional, chega provavelmente um número superior de casos de problemas sobrenaturais em relação aos casos psiquiátricos. A mim, como especialista, chegam muitos casos psiquiátricos e constato que existe um percentual muito baixo de casos que pedem um exorcismo.

Fonte:Aleteia

sexta-feira, agosto 01, 2014

Freira participa do “The Voice” na Itália e surpreende todos


Na noite da última quarta-feira, 19, durante a segunda edição italiana doThe Voice, uma das candidatas agitou a plateia e surpreendeu o júri.
A estrela da noite foi a Irmã Cristina Scuccia, uma freira de 25 anos que impressionou com sua ousadia ao participar do programa. A irmã cantou “No one”, de Alicia Keys.
O júri, composto por J-Ax, Noemi, Piero Pelù e Raffaella Carrà, ficou boquiaberto ao girar a cadeira e ter diante dos olhos uma freira. Além de vários elogios, o júri questionou sua decisão de participar do The Voice. J-Ax, aquele que foi escolhido pela Irmã Cristina para acompanhá-la na competição, se emocionou verdadeiramente ao ver a ousadia da irmã.
“Mas o que você acha que o Vaticano dirá por você ter se apresentado noThe Voice?”, indagou Raffaella Carrà.
“Olha, eu não sei, espero um telefonema do Papa Francisco de saudação. Ele nos convida a sair, evangelizar, a dizer que Deus não nos tira nada, pelo contrário, nos dá ainda mais. Eu estou aqui por isso”, disse a Irmã Cristina.
Assista à apresentação!