segunda-feira, dezembro 04, 2017

O que significa "não levar o nome de Deus em vão"?



No México, é muito comum que as pessoas que sofrem da doença do alcoolismo façam promessas para não retomá-las por algum tempo. Essas promessas são muitas vezes chamadas de juramento. Um dia veio um homem procurando o padre da paróquia onde eu estava em missão.

A pessoa não conseguiu articular uma palavra e entre balbuciações entendi que queria jurar. Perguntei-lhe por que ele queria jurar e ele me disse para parar de beber cerveja. Enquanto falava, o sopro de licor tornou-se mais forte. Eu disse a ele que, no estado que estava chegando, ele não poderia fazer esse juramento. Ele ficou um pouco tolo com a minha recusa e tentou me persuadir para deixá-lo fazer isso. Eu não sabia se era uma convicção ou coerção pessoal por parte do que parecia ser sua esposa e estava a poucos metros de distância esperando a feliz promessa de terminar. Eu fui até ela e expliquei que, nessas circunstâncias, eu não podia prestar juramento, mas que amanhã eles viriam e eu gostaria de recebê-los.

O segundo mandamento da lei de Deus regula mais particularmente o uso da nossa palavra nas coisas sagradas. Isso proíbe abusar do nome de Deus, isto é, qualquer uso inconveniente do nome de Deus, de Jesus Cristo, da Virgem Maria e de todos os santos. Jurar ou jurar é levar a Deus como testemunha do que é afirmado. Está invocando a veracidade divina como garantia da própria veracidade. O juramento cometeu o nome do Senhor. Por esta razão, devemos cuidar bem das promessas que fazemos. Não podemos jogar com o nome de Deus ou aceitá-lo como se fosse algo muito simples. Querer jurar ou fazer uma promessa colocando Deus como testemunha quando a pessoa totalmente consciente não é encontrada é uma zombaria. Uma zombaria do sagrado. Se você quiser se comprometer com Deus para realizar qualquer ação de benefício, você deve ter certeza de que você pensou sobre isso, refletiu sobre isso e que você está totalmente determinado diante de todas as possíveis consequências no futuro. Fazer uma promessa antes de Deus nunca deve ser tomada como um jogo. Temos que ser amadurecidos e conscientes do que queremos fazer e confiar na ajuda de Deus para cumprir o que prometemos. A mera intenção não é suficiente, temos que adicionar convicção, decisão, compromisso e muita fé para poder cumprir o que dizemos.

Outra falta deste mandamento é quando o nome de Deus é tomado como endosso de tudo o que é dito. Alguns exemplos são: "Juro a Deus que foi assim", "verdade de Deus", "para Deus, você tem que acreditar" ... Você não pode tomar o nome de Deus como garantia de tudo o que dizemos. Quem faz o que dissemos ou já sofre de uma muleta terrível ou é um mitómano, ou seja, uma pessoa extremamente enganosa para tornar suas mentiras mais credíveis toma o nome de Deus como garantia. Você nunca deve colocar o nome de Deus à frente para querer ser sincero. A integridade de um homem é medida pelo seu comportamento, pela verdade de suas palavras e pelo seu modo de agir. No que diz respeito às muletas, elas devem ser corrigidas, pois não é correto estar constantemente dizendo o nome de Deus.

O segundo mandamento também proíbe o uso mágico do nome divino. Neste caso, podemos notar que muitas pessoas envolvidas em práticas esotéricas, ou seja, em práticas misteriosas ou enigmáticas, mencionam em todo o tempo o nome de Deus, a virgem ou os santos ao fazer rituais de magia ou feitiçaria para se livrar de suposições males às pessoas. O nome de Deus não deve ser usado como se fosse um amuleto ou um fetiche. Vamos conhecer melhor a nossa fé.

Até a próxima.

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