quinta-feira, novembro 10, 2016

Por que se preocupar com o candidato a presidência de outro país?

"A principal realidade do mundo em que vivemos, é que muitos agem como Pilatos, lavam as mãos e diz que a atual situação alarmante do mundo não tem nada a ver conosco." - Gilson Azevedo 


São Luis Ma – 09 nov, 2016 – Depois que as eleições dos Estados Unidos encerraram, tivemos o resultado de seu novo presidente. Foi comum notar que aqui no Brasil, muitos dos brasileiros mostraram-se atenciosos por diversos dias acerca de quem eram os candidatos das eleições, mesmo com o Brasil vivendo uma situação precária no meio político. Mas, notamos que essa situação acabou criando confusão entre religiosos, políticos, céticos e etc. Alguns ao falar acerca do assunto, disseram que era irrelevante falar da política de outro país, sendo que não tem nada a ver com o nosso. Mas afinal, é errado ou não apoiar um candidato de outro país, mesmo sabendo que tal candidato não pertence ao nosso? Vou abordar um pouco do assunto, lembrando, é o meu ponto de vista, e aqui vou coloca-lo buscando o aspecto religioso, que de certa forma tem criado confusões nas redes sociais, vinda até de certa forma, por padres, leigos e leigas, religiosos e religiosas, que mostraram-se apoiando candidatos que ferem os princípios de Deus.

Sobre a pergunta, pode-se assim dizer, que não apoiar um candidato de outro pais só porque este não pertence ao nosso, é mostrar desamor para com a população de outros países, que caindo nas garras de um governo satanista, como por exemplo o tipo de governo que a Hillary Clinton queria fazer para com os americanos, a população tende a se afastar cada vez mais de Deus, principalmente se tal país é uma potência mundial que têm armas capaz de mandar uma bomba e destruir o Vaticano inteiro, e inclusive você que é teólogo da libertação e apoia o comunismo.

Pensar no candidato de outro país e na forma como ele vai governa-lo, é pensar também no nosso, é pensar na unidade, porque países que vivem em plena união, não têm motivos para proclamar guerras um com o outro, tendo em vista que o centro dessa unidade tem que ser Deus. Até mesmo porque, como eu sempre costumo dizer, “se um dia a guerra for capaz de trazer paz ao mundo, também o pecado será capaz de trazer santidade ao homem. ” Lembrando aqui, que ao dizer isso, não estou tirando o direito de legitima defesa, direito esse que é defendido pela igreja e está descrito em nosso Magistério.

É incrível como que com o resultado das eleições dos Estados Unidos, alguns seres rebelados, e que se dizem até católicos, alguns até do clero, desembocaram de suas bocas transmissoras de falsos dogmas e teologias, um apoio total à satanista Hillary Clinton, mesmo, sabendo eles, que essa mulher declara guerra contra a religião e se diz defensora do aborto. Ver uma atitude dessas vindas de pessoas do clero, de leigos, e de diversos brasileiros, é um alarme do que pode se esperar em 2018, pode-se ver que o compromisso com a verdade para criar uma unidade com Deus da qual muitos dizem pregar, é nada mais nada menos que um falso compromisso que pretende criar uma unidade com Satanás, haja vista que, muitos desses são fieis pregadores de um pseudo ecumenismo, uma tal unidade que diz que para que o mundo viva na paz, o certo e errado é a mesma coisa, porém na hora que se fala contra ambos, eles são os primeiros a criar desunião entre povos e nações. Mas pergunto-me: não é o próprio ecumenismo que ambos pregam, quem diz pregar a unidade entre todos os povos, nações e religiões? Ora, se o candidato de um país como os Estados Unidos tem sobre si um poder na mão capaz de destruir vários países, for um candidato cristofóbico, será que o pesuedo ecumenismo junto com a sua teologia da libertação vai conseguir salvar milhares de pessoas? Porque a Hillary Clinton, da qual os seguidores de Leonardo Boff defendem tanto, declarou guerra contra a religião cristã, e creio que um pouco de informação, daria a possibilidade de ambos entender o porquê estamos apoiando um candidato de outro país, e um candidato que por sinal, está do lado da igreja, por que até então, Donald Trump mostrou-se totalmente unido ao compromisso de propagar a verdade, e que não fará guerras religiosas e nem tão pouco mostrou desprezo para com o catolicismo.

Se a satanista Hillary Clinton tivesse ganhado e mandasse uma bomba direto ao vaticano para matar o papa e todos fieis presentes, e aqui reitero, inclusive você que é teólogo da libertação e apoia o comunismo, será que continuariam a apoiar uma mulher como ela? É bem capaz que sim.

Se nós brasileiros, pessoas do clero, leigos e leigas, religiosos e religiosas, conseguem errar até em decidir algo que não é do nosso país natalício, como acertaremos quando a realidade for aqui? Sabemos que a situação está caótica, e mesmo assim muitos insistem em colocar o comunismo no poder. Devemos começar a abrir os olhos para a realidade e entender que países entram em guerra muitas das vezes em nome de religiões proselitistas, e se um presidente de um país compactua com tais religiões, é de suma importância o nosso começar a se preocupar, pois ninguém nos garante que o Brasil, um país que embora seja laico, tem sua população quase que metade pertencente ao cristianismo, seja por parte protestantes e Católicos, não esteja na lista de um suposto massacre. Então preocupar-se com o futuro de uma outra nação, é preocupar-se com a nossa, e preocupar-se com o país vizinho e querer o bem de todos. Disse Jesus: Pois quem não é contra nós, é a nosso favor. – (São Marcos, 9, 40)

"A principal realidade do mundo em que vivemos, é que muitos agem como Pilatos, lavam as mãos e diz que a atual situação alarmante do mundo não tem nada a ver conosco."

Por - Gilson Azevedo 09/11/2016 

2 comentários:

  1. Como sempre, excelente seu texto, Gilson. O que acontece no mundo deve ser do interesse de todos, principalmente quando se trata dos Estados Unidos, que são o país mais poderoso do planeta.

    Às vezes, até mesmo detalhes que não envolvem política podem ser interessantes. Por exemplo: Minha colega, que é católica, contou sobre um pastor, amigo da família dela, que foi para a África. Ele contou a eles que ficou admirado pela fé fervorosa deles naquele continente, que para onde ia, encontrava igrejas católicas. O mais interessante é que ele chegou a um lugar onde não havia igrejas. Então, ele sentiu medo do povo dali, pois, na opinião dele, seria um povo sem fé.

    Enfim, não é saudável que ficamos conectados somente ao nosso território, precisamos estabelecer contato com o que acontece fora dele e, dessa forma, absorver o que há de bom e de ruim.

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