domingo, setembro 18, 2016

A Bruxaria e a Feitiçaria no contexto da Inquisição


A magia foi outra das causas da Inquisição; era o culto da superstição, sortilégio, alquimia, culto e pactos com o demônio, que se faziam no “Sabath”. A crença na magia e nas “bruxas”, sempre existiu nos tempos antigos e medievais. A justiça leiga combatia a magia e perseguia os magos e as bruxas severamente e os levava ao fogo. A legislação os reprimia; muitas vezes, eram punidos de leve pelo tribunal eclesiástico, mas depois eram de novo castigados com a morte pela justiça leiga.

Na magia o sujeito pretende ter domínio sobre as forças da natureza e assim produzir fenômenos contra ela, com auxílio de forças ocultas vindas do além, onde entra muita superstição (rezas, adivinhações, amuletos, elixires, etc.). A bruxaria apela para a intervenção do demônio; acreditavam que as bruxas voavam em vassouras ou sobre animais, que na verdade são demônios.

Segundo os historiadores, tudo isso gerava sérios problemas sociais, morais e religiosos; os magos e bruxos com os seus “poderes” amedrontavam a população e tiravam proveito disso. Tomavam dinheiro de seus clientes mediante “trabalhos” que envolviam assassinatos, envenenamentos, infanticídios, fraudes, violências e orgias sexuais. Eram recomendados feitiços de muitos tipos: para prejudicar pessoas, matar animais, conseguir amor ou desamor, morte, cegueira, doença, envenenar cursos de água, matar plantações e gado, provocar tempestades, raios, incêndios, etc.

No Sabath se realizava a “missa negra” nos dias santos, com a imagem de satã sobre o altar, nessa famosa assembleia do sábado à meia noite onde as bruxas e bruxos se reuniam sob a presidência do diabo em forma de bode. O Prof. Gonzaga assim narra:

“Começava a festança quando todos deviam beijar o traseiro desse animal. Seguiam-se comidas e bebidas fartas, em meio a imensas orgias e depravações sexuais, inclusive com os demônios presentes, e era voz corrente que também se procedia ao sacrifício ritual de crianças” (p. 163).

O historiador Gustav Heningsen, no Simpósio do Vaticano (1998) diz que é preciso cuidado ao recorrer ao diagnóstico psiquiátrico para explicar a bruxaria, porque a maioria dos que se dedicavam a isso, eram pessoas perfeitamente normais, apenas influenciadas pelo ambiente em que viviam.

Assim, a bruxaria e a magia eram encarados como grandes perigos morais e religiosos e perturbavam a pureza da fé cristã. É preciso dizer que Lutero “proclamava ódio aos “possuídos pelo demônio”, que no seu entender, deviam ser lapidados antes de enviados à fogueira; e o mesmo foi o pensamento de Calvino” (Gonzaga, p. 165). Isso mostra a cultura da época que atingia a todos.

Em nossos dias nenhum teólogo afirma que o demônio pode efetuar o ato sexual. Ele é puro espírito. Os antigos, porém, tinham dificuldade de conceber um espírito puro, isento de corpo, ainda que etéreo. Os estoicos imaginavam o pneuma divino como algo de corpóreo a penetrar o mundo material. Os judeus iam mais longe: admitiam que os anjos tivessem pecado sexualmente com mulheres, dando ocasião ao dilúvio narrado em Gn 6-9.

“Naquele tempo viviam gigantes na terra, como também daí por diante, quando os filhos de Deus se uniam às filhas dos homens e elas geravam filhos. Estes são os heróis, tão afamados nos tempos antigos.”


Dom Estevão Bettencourt assim analisa o texto:


“A tradição rabínica e as primeiras gerações cristãs interpretaram “os filhos de Deus” como sendo os anjos, que se teriam unido a mulheres, de modo a gerar descendentes. Tal modo de ver foi consignado (citado), mas não abonado, pelos escritos no Novo Testamento; ver Jd 6; 2Pd 2,4. Com o tempo caiu em descrédito, de sorte que no século IV já era contestado por autores cristãos. É de notar que os anjos não podem ter cópula carnal com mulheres visto que não têm corpo. A interpretação correta vê nos “filhos de Deus” uma população fiel à Lei do Senhor e nas “filhas dos homens” a população infiel ou – como dizem alguns, querendo mais precisão – tratar-se-ia de setitas e cainitas.” (ver Gn 4, 17-24 e 5, 1-32)” (PR, Nº 526 – Ano 2006 – p. 159).

Na Tradição cristã, esta concepção esteve presente até o fim da Idade Média, como se vê; mas nunca foi dogma de fé, apenas tese comum, afirma D. Estevão.

Mas, como o povo assim pensava e acreditava na existência de íncubos e súcubos (demônios machos e fêmeas, respectivamente, que podiam ter relações sexuais com mulheres ou homens), reagia energicamente contra esse grande mal; o faziam de boa fé, embora estivessem errados.

Por “feiticeira” ou “bruxa” entendia-se, naquela época, uma mulher que tinha relação sexual com um demônio masculino (íncubo) ou um homem que tinha relações com um demônio feminino (súcubo). Dessas relações nasceriam filhos enfeitiçados e malvados. Essa mentalidade surgiu com os povos pagãos do norte, os bárbaros celtas; mas penetrou fortemente no cristianismo da Idade Média depois que o rei Carlos Magno (†814) dominou os anglos saxões do norte. Ali havia as feiticeiras druidas.

Essa crença muito antiga se espalhou por toda a Europa cristã num tempo em que a superstição ainda se misturava com a fé da Igreja. A bruxaria era algo visto como terrível. A Igreja combatia essa superstição e condenava a perseguição às bruxas.


Em 19 de abril de 1080, o Papa Gregório VII (1073-1085), enviou uma carta ao rei Hoakon da Dinamarca em que condenava e perseguia a bruxaria existente naquele país. Esta carta está no artigo do Prof. Gustav Henningsen (Atas do Simpósio do Vaticano – La Inquisicion ey las Brujas, p. 595). Nela o Papa S. Gregório VII censurou o rei da Dinamarca (Hoakon) por ter mandado queimar mulheres acusadas de bruxaria, queixando-se de se culpar certas mulheres de causar tempestades e epidemias e todos os males, e matá-las de modo bárbaro. O Papa pediu ao rei que ensinasse o povo que aquelas desgraças eram vontade de Deus, as quais deveriam ser aplacadas com penitências e não castigando as mulheres.

Um beneditino de Weihenstephan revoltou-se contra a execução de três mulheres acusadas de bruxaria, e diz que elas foram “mártires da loucura do povo”. Em 1280, a pedido do bispo de Valência, na Espanha, Arnaldo Villeneuve redigiu um tratado contra essas aberrações. Isto mostra que não partiu e nem começou com a Igreja a ideia de lançar as bruxas nas fogueiras, mas era uma iniciativa do povo e dos governantes.

Dez anos depois se tentou no reino católico da Hungria, por edito de lei, acabar com a crença nas bruxas, em decreto promulgado pelo rei Colomon (1095-1114).

“Houve queima de bruxas pelo povo em 1024 em Souzdal, em 1071 em Rostov, e em 1227 em Novgorod. Em 1153 um viajante árabe Abu Hamid al-Gharnati, visitou Kiev e descreveu como as bruxas eram submetidas às ordálias da água: “Aquelas que se mantinham na superfície eram declaradas bruxas e queimadas, as que afundavam ficavam limpas e eram colocadas em liberdade.” (Atas, SV, p. 549).

Segundo o historiador Gustav Henningsen, também na Rússia a Igreja condenou a crença nas bruxas. Durante um período de fome em Vladimir, entre 1271 e 1274, o bispo Serapião pregou contra a ordália da água e condenou como superstição o costume de atribuir a causa de catástrofes naturais às bruxas. (idem)

É importantíssimo notar o que Henningsen afirmou no Simpósio:

“O certo é que muito ao contrário do que se crê, as perseguições às bruxas não foram por iniciativa da Igreja, mas manifestação de uma crença popular, cuja bem documentada existência se remonta à mais longínqua Antiguidade”. (idem, p. 568).

“Há novos testemunhos sobre perseguição de bruxas sem o consentimento da Igreja”. E ainda: “Não encontramos nada sobre as bruxas nos primeiros manuais do Santo Ofício” (S V, p. 569).


Henningsen, especialista na questão, analisa o medo da bruxaria como uma crença popular com base em um sistema de ideias mágicas de certas pessoas que, se supõe, ameaçam destruir a sociedade por dentro. A maioria dessas pessoas são mulheres, mas há também homens. Considera-se que essas pessoas têm um poder natural inato, não adquirido por técnicas, mas herdado, ou obtido mediante pacto com demônios. Por isso, acreditava-se que o simples toque, olhar, de uma bruxa podia fazer mal à pessoa. Isso provocava pânico na sociedade da época.

Henningsen mostra que o fenômeno das bruxas é algo quase universal; eles afirmam que pode-se comprovar que há algo comum na bruxaria europeia, asiática e africana; como por exemplo: as reuniões noturnas secretas das bruxas, com a celebração de banquetes à base de carne de seus próprios parentes; com um poder inato para fazer mal aos outros; o poder delas se transformarem em animais e voar pelos ares; deixar na cama um corpo falso em lugar do seu corpo enquanto vai à reunião noturna das bruxas; e outras coisas.

Ainda hoje a bruxaria continua em muitos lugares. A Revista Veja (n.2106 – 01/04/2009; p. 52) trouxe a seguinte afirmação de Ziada Nsembo, secretária geral da Fundação de Albinos da Tanzânia, falando do assassinato de albinos em rituais de bruxaria em nossos dias: “Os bruxos pedem muito dinheiro para fazer a bebida com os corpos dos albinos”.

A Crônica de Graz na Áustria, em 1115, fala de “30 mulheres que foram queimadas no mesmo dia”, pelo povo, sem a aquiescência da Igreja.

Entende-se que isso era fruto da falta de conhecimentos científicos que hoje temos e também por causa dos grandes sofrimentos do homem medieval (pestes, guerras, doenças, invasões bárbaras, saques, etc.). O misticismo acabava vendo no demônio quase o único culpado de todos os males. Daí o rigor para punir quem tivesse parte com ele. Assim, bruxos e bruxas se tornaram como que os “bodes expiatórios” para o povo desabafar seus males.

Um caso citado no Dicionário de Teologia Católica, francês, (DTC) é esclarecedor; afirma que:

“Em 15.10.1346 a Inquisição de Exilles (Dauphiné, França) sentenciou um mago por quatro delitos. Confesso e arrependido, ele recebeu apenas penitência de jejuns e peregrinações. Mas a “Cour maige” (Corte de magia) civil também o processou e o condenou à morte por 15 delitos, dos quais citamos os seguintes: 1) Teve relações com o demônio; 2) renegou a Deus e pisou a cruz com os pés; 3) escutou os conselhos do demônio; 4) o demônio proibiu-o de beijar a cruz. Estes quatro delitos são mencionados nas sentenças dos dois tribunais, mas o tribunal leigo continua: Compôs pós mágicos; cometeu malefícios e assassinou crianças; foi ao “sabat”; cometeu envenenamentos…” (Bernard, p. 13)

A maioria do povo era supersticioso, a pureza do Evangelho ainda não havia dominado a cultura; e as pessoas viam nos magos e bruxas seus maiores inimigos, por isso praticavam inúmeras violências e mortes desses na fogueira, contra a vontade da Igreja. Alguns adversários da Igreja falam absurdamente em “milhões” de bruxas queimadas na fogueira da Inquisição. É uma acusação anti-histórica como ficou claro no Simpósio do Vaticano.


A partir do século XV a questão das bruxas intensificou de tal forma que a Igreja atuou com mais vigor.

Quase a metade dos 200 processos por bruxaria na Alemanha, ficaram aos cuidados de dois inquisidores alemães: Jacob Sprenger (1436-1495) e Heinrich Institores (1432-1492). A sua rígida perseguição às bruxas no Sul da Alemanha provocou a oposição das autoridades civis e eclesiásticas. Os dois inquisidores, porém, apelaram para o Papa Inocêncio VIII (1484-1492), que respondeu com a bula “Summis Desiderantes Affectibus”, de 5 de dezembro de 1484, bula na qual enumera os malefícios causados pelas bruxas. Entre outras coisas diz a Bula:

“Inocêncio Bispo, Servo dos Servos de Deus, para a perpétua recordação dos fatos… Recentemente chegou aos nossos ouvidos, não sem nos molestar profundamente, a notícia de que em territórios da Alemanha Setentrional (províncias da Mogúncia, Colônia, Tréviris) assim como nas províncias, cidades, terras e nos locais de Salzburg e Bremen, várias pessoas de ambos os sexos, esquecidas de sua salvação desviadas da fé católica tem relações com demônios íncubos e súcubos e mediante encantamentos, canções renegam sacrilegamente a fé do seu Batismo… por instigação do inimigo do gênero humano…”. “Matam as crianças no ventre das mães, assim como os fetos do gado, tiram a fertilidade dos campos, destroem as vinhas e as uvas, enfeitiçam os homens, mulheres e animais… fazem fracassar as plantações e pomares, pastos, trigais e outras plantas; além de molestar e torturar homens e mulheres com espantosos e terríveis sofrimentos e dolorosas enfermidades internas e externas…” O texto completo pode ser lido no Anexo 2 das Atas do Simpósio do Vaticano, p. 596.

Esta bula papal foi colocada em anexo no Manual de Heinrich Institoris e Jacob Sprenger e teve milhares de cópias a partir de 1468. A partir daí houve forte perseguição às bruxas no século XVI, na Itália, França e Alemanha, com milhares de vítimas.

Em sua Bula InocêncioVIII dá seu apoio a Kramer e Sprenger:

“E embora nossos queridos filhos Heinrich Kramer e Johann Sprenger… tenham sido por cartas Apostólicas delegados como Inquisitores… Nós decretamos… que os acima citados inquisidores tenham poderes para proceder à justa correção, prisão e castigo de qualquer pessoa, sem folga ou embaraço”. (Baigent, p. 123)

Havia uma ênfase exagerada na época entre os protestantes e católicos em relação à ação do demônio. É preciso notar que não se tinha na época uma noção correta como a teologia tem hoje sobre o demônio e seus poderes, bem como sua ação no mundo. Não havia naquele tempo a psicologia, a neurologia, a psiquiatria, a psico-análise, etc, que ajudam a discernir melhor casos reais de possessão diabólica, de problemas mentais e psicológicos.

O historiador W. Neuss diz que a razão deste pânico demoníaco consistia também na decadência religiosa da época:

“… onde a ação repressiva contra a bruxaria continuava na competência da Inquisição, como na Itália e Espanha, não as produziram perseguições de notável importância. Só depois da cisão religiosa pela Reforma, principalmente no século XVII, elas deviam – primeiro na Alemanha e propagadas dali nos demais países do Norte – celebrar suas horrendas orgias”. (Bernard, p. 26)

O inquisidor Heinrich Kramer era um dominicano que, por volta de 1474, foi nomeado inquisidor em Salzburgo e no Tirol; e em 1500 foi nomeado Núncio Papal e inquisidor para a Boêmia e Moravia. J. Sprenger, também dominicano, foi prior do convento da Ordem em Colônia e nomeado inquisidor para as províncias de Colônia, Mainz e Treveris. Em 1480 tornou-se diretor de toda a província germânica da Ordem.

Kramer e Johann Sprenger redigiram o “Malleus Maleficarum”, o “Martelo das bruxas”, com mais de 500 páginas. Em 1520 já havia treze edições. O livro se propõe a mostrar as manifestações da bruxaria, para os juízes, magistrados e autoridades seculares; fornece fórmulas de exorcismo. Tornou-se um manual para os inquisidores e “era aceito não só pela legislatura católica, como também pela protestante” (Baigent, p. 125).

O Manual refere-se a várias práticas de bruxaria. Crianças que são assassinadas, cozinhadas e comidas nos Sabás das bruxas, o espetamento de alfinetes em imagem de cera, o sexo com o demônio incubo, etc.

O “Malleus Maleficarum”, em consonância com a Bula de Inocêncio VIII, de 1486, afirma que: “Esta pois é a nossa proposta: os demônios, com sua arte, causam maus efeitos por meio da bruxaria, mas é verdade que, sem a ajuda de algum agente, não podem fazer nenhuma forma… e não afirmamos que podem afligir danos sem a ajuda de algum agente, mas com um tal agente doenças, e quaisquer paixões ou males humanos, podem ser causados, e estes são reais e verdadeiros” (idem, p.126).

Para esses inquisidores o demônio é impotente sozinho, e só pode fazer o mal por meio de uma pessoa humana. E através das bruxas podiam causar os males citados pelo Papa em sua Bula. Acreditava-se que podiam por exemplo: causar chuvas de granizo e tempestades, causar impotência e esterilidade em homens e animais, causar pragas, doenças, assassinar crianças como oferendas aos demônios, levar um cavalo a enlouquecer sob o cavaleiro, causar grande amor ou ódio entre os homens, matar homens ou animais com um olhar (mau olhado), revelar o futuro, viajar pelos ares. Era o contexto da época onde a ciência era pouco desenvolvida.

O Malleus garante que as bruxas “não podem fazer mal aos inquisitores e outras autoridades, porque eles ministram justiça pública” (idem, p. 127).

“Existem três classes de homens abençoados por Deus, aos quais essa detestável raça não pode fazer mal com sua bruxaria. E a primeira são os que ministram a justiça pública contra eles, ou os processam em qualquer condição oficial pública. A segunda são aqueles que, segundo a tradição e os santos ritos da Igreja, fazendo uso legal do poder e virtude que a Igreja, com seu exorcismo, fornece na aspersão da Água Benta, na tomada do sal consagrado, no porte de velas bentas… a terceira classe são aqueles que, de várias e infinitas formas, são abençoados pelos Santos Anjos… Pois os exorcismos da Igreja são para esse mesmo propósito, e remédios inteiramente eficazes para preservar-nos dos males das bruxas” (idem, 127).

O Malleus é fortemente motivado pela ação do demônio:

“Pois quando as moças são corrompidas, e foram desprezadas por seus amantes, após terem imodestamente copulado com eles, na esperança e promessa de casamento com eles, e viram-se desapontadas em todas as suas esperanças e em toda parte desprezadas, se voltam para a ajuda e proteção dos demônios” (idem, p. 128).

Os autores do Malleus parecem ter visto na imensa gravidade do ato sexual com um espírito desencarnado, como que uma tentativa de simular a concepção milagrosa de Jesus no seio da Virgem Maria, por obra do Espírito Santo; e aí parece estar a gravidade do pecado. Não nos esqueçamos que a teologia também evolui como toda ciência.

Baigent e Leigh afirmam que a perseguição em massa às bruxas continuava, fanaticamente, também por parte dos protestantes (p. 153).

2 comentários:

  1. Gostei muito deste poste porque tem um grande valor histórico. Que o bom Deus nos ajude

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  2. Amei o post. Isso é muito bom, mostrar a história antiga, e comparar com a Igreja atual. Com isso, vemos a diferença da Igreja de hoje para a Igreja de 4 séculos atrás. Mas eu queria saber qual a opinião da Igreja Católica quanto à bruxaria moderna, como a bruxaria natural...
    Salve Maria <3

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