quinta-feira, julho 14, 2016

Você sabia que a maquina de escrever foi criada por um padre brasileiro?


Quase ninguém sabe, mas essa invenção da maquina de escrever veio  do século XIX, e quem a criou foi o padre João Francisco de Azevedo. 

Ele teve a ideia de adaptar um piano de 24 teclas para que ele pudesse imprimir letras em um papel. 

Velho e doente, Azevedo entregou, ingenuamente, a sua invenção ao negociante George Napoleón, que garantia ter interessados em fabricá-la nos Estados Unidos. O padre nunca mais teve notícias do vendedor, mas alguns anos depois, um modelo quase igual foi apresentado nos EUA, por Christofer Sholes. Em seguida, a empresa Remington comprou a ideia e passou a o invento em escala comercial 

Quem foi o Padre Francisco João de Azevedo

Padre Francisco João de Azevedo (1814 - 1880) Padre paraibano nascido em João Pessoa, então chamada Paraíba, na Provóncia da Paraíba, que inventou e construiu pioneiramente (1861) um modelo de máquina de escrever que funcionava perfeitamente, um protótipo que era acionado por um sistema de pedais, como as antigas máquinas de costura. Pouco se sabe sobre a sua infância, além do que cedo perdeu o pai, Francisco João de Azevedo, mas não se conhece o nome de sua mãe. Seus primeiros anos não foram nada fáceis, não só pela situação da viuvez de sua mãe, quanto pelo fato do Nordeste atravessar terríveis secas naqueles anos. Aprendeu as primeiras letras em a escola próxima do seminário dos extintos jesuítas, onde aprendeu a ler, contar, escrever, rezar e latim. Durante uma visita pastoral à Paraíba (1834), D. João da Purificação Marques Perdigão, o bispo diocesano de Olinda conheceu aquele jovem promissor, e sabendo de sua pobreza, convidou-o para o Seminário Diocesano e ele partiu para Pernambuco, onde foi aprovado nos exames preliminares com e se matriculou no histórico Seminário de Olinda (1835). Ordenou-se padre (1838), pelo Seminário de Recife, onde passou a residir e lecionou cursos técnicos geometria mecânica e desenho no Arsenal de Guerra de Pernambuco, notabilizando-se com um sistema de gravação em aço.

7 comentários:

  1. GOSTEI DO TEXTO, BELÍSSIMO RESGATE HISTÓRICO.

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    1. O rádio também foi inventado por um padre brasileiro. Roberto Lendel de Moura, um padre gaúcho fez as primeiras transmissões radiofônicas, com um transmissor da Avenida Paulista e um receptor no bairro de Santana, em São Paulo. Isso aconteceu em 1896. a invenção foi levada para a Itália, mas já no Vaticano, o Papa, da época, desconfiou ser vozes de demônios. A invenção caiu nas mãos de espiões americanos que patentearam e produzido em escala industrial, tal como é hoje.

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  2. O rádio também foi inventado por um padre brasileiro. Roberto Lendel de Moura, um gaúcho que fez as primeiras transmissões radiofônicas da Avenida Paulista, para o bairro de Santana, em São Paulo. O invento foi levado para a Itália, mas o papa da época desconfiou ser vozes de demônios. A invenção caiu nas mão de um desconhecido que levou para os Estados Unidos, onde foi patenteado. Outro padre importante foi o compositor italiano Antônio Vivaldi, autor do clássico, As Quatro estações.

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  3. O padre brasileiro, Bartolomeu Lourenço de Gusmão, inventou a Passarola, o primeiro aeróstato operacional no século dezoito.

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  4. A invenção da máquina de escrever está, na verdade, cercada de controvérsias se ela ficar no campo nacionalista e não técnico. O brasileiro teria sido um dos muitos que reivindicaram a invenção. Em 1714 um inglês, Henry Mill, patenteou um invento que seria um protótipo da máquina; o italiano Pellegrino Turri, em 1808 construiu uma máquina à qual ele utilizou de um papel carbono para transmissão da tinta (O Museu de Londres o descreve como inventor original). Assim, entre 1829 e 1870 diversas máquinas datilográficas foram construídas sem serem comerciais até que surge, em 1865 um modelo funcional do Rev. Rasmus Malling-Hansen, dinamarquês, que inventou a Bola de Escrita Hansen, e a partir do ano de 1870, passa à produção comercial.

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  5. O texto precisa de revisão, mas o conteúdo é importante.

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  6. O texto precisa de revisão, mas o conteúdo é importante.

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