Normalmente os catequizando terminam sua preparação para a Vida Eucarística no inicio da adolescência. Esta fase da vida é muito especial e bonita, mas também bastante controvertida. É a fase das descobertas, dos questionamentos, da busca do novo, da afirmação da pessoa diante de si mesma e do mundo onde vive.
A adolescência é a etapa da vida em que a pessoa já começa a se preocupar com seu futuro, a aderir os novos grupos, enfim a exercer sua liberdade. Nessa fase surgem os namoros, as vocações, os projetos...
Muitos assuntos que até então não se preocupavam começar a gerar questões. É a fase do questionamento da autoridade dos pais, dos professores e da Igreja. Tudo isso sem contar com a indefinição própria desse período. Não são crianças nem jovens. Já podem algumas coisas e ainda anão podem outras...
Alguns adolecentes continuam a participar da comunidade. O mais comum, infelizmente, tem sido a perda do interesse. E a catequese tem grande responsabilidade nisso!
Se a catequese infantil favoreceu o amadurecimento na fé e despertou nas crianças o valor d avida em comunidade, favorecendo sua participação, possivelmente estas não vão desaparecer na adolescência. Para elas, a comunidade será uma família e o grupo da catequese será um circulo de amizade.
Se ao contrario predominou uma catequese doutrinaria, baseada na obrigação ou reduzida ao objetivo de receber a primeira Comunhão, o resultado não será o mesmo. Daí vem a preocupação que toda a comunidade deve ter e catequese permanente e progressiva.
Quando a criança descobre o valor da Vida Eucarística, sua caminhada catequética esta apenas começando. Mas não deve ser mais uma catequese infantil! É preciso adaptar o conteúdo aos anseios e necessidades do adolescente, para despertar seu interesse e favorecer sua participação.
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Tirado de: Exesurge Domini
Fonte Original: Catequese Hoje / Folheto O Domingo
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