Por Fernando Nascimento
Era praxe no meio protestante, sacarem do seu paiol de mentiras estratégicas a afirmação: “a Igreja Católica colocou sete livros na bíblia em 1546, no concílio de Trento. Estes livros são “apócrifos”, “espúrios”, "escondidos", "secretos", "obscuros". Faziam isso com diabólica intenção de caluniar a Igreja Católica.
Recentemente a SBB – Sociedade Bíblica do Brasil, que publica as bíblias protestantes no Brasil, acabou com séculos de mentira protestante, quando para a surpresa de todos, publicou aSeptuaginta, ou seja, uma bíblia que reúne os livros do Velho testamento usada pelos apóstolos de Jesus e que contém os sete livros que eles, os protestantes, alegavam que a Igreja Católica havia “acrescentado”.
De sorriso amarelo, a SBB publicou o seguinte texto confuso que promovia a obra:
“Septuaginta (ou Tradução dos Setenta)
Esta foi a primeira tradução. Realizada por 70 sábios, ela contém sete livros que não fazem parte da coleção hebraica, pois não estavam incluídos quando o cânon (ou lista oficial) do Antigo Testamento foi estabelecido por exegetas israelitas no final do Século I d.C.
A igreja primitiva geralmente incluía tais livros em sua Bíblia. Eles são chamados apócrifos ou deuterocanônicos e encontram-se presentes nas Bíblias de algumas igrejas.
Esta tradução do Antigo Testamento foi utilizada em sinagogas de todas as regiões
do Mediterrâneo e representou um instrumento fundamental nos esforços empreendidos
pelos primeiros discípulos de Jesus na propagação dos ensinamentos de Deus.”
http://www.sbb.org.br/interna.asp?areaID=45
http://www.sbb.org.br/interna.asp?areaID=45
Vamos por partes, fazer as devidas correções no despistador texto da SBB:
1- Diz a SBB: “Esta foi a primeira tradução. Realizada por 70 sábios, ela contém sete livros que não fazem parte da coleção hebraica, pois não estavam incluídos quando o cânon (ou lista oficial) do Antigo Testamento foi estabelecido por exegetas israelitas no final do Século I d.C.”
Correção: os sete livros não fazem parte da coleção hebraica, porque essa tal “coleção hebraica” é posterior a coleção cristã, é do final do primeiro século e foi feita pelos judeus que perseguiram Jesus e queriam extirpar os livros cristãos do meio judaico. Confirmando isso diz a SBB em vergonhosa contradição: ” A igreja primitiva geralmente incluía tais livros em sua Bíblia”. Detalhe: a “Igreja primitiva” é a Igreja de Jesus, a mesma e milenar Igreja Católica.
2- Diz a SBB: “Eles são chamados apócrifos ou deuterocanônicos e encontram-se presentes nas Bíblias de algumas igrejas.”
Correção: os sete livros são chamados “apócrifos” pelos inimigos de Cristo que os excluíram de seu particular cânon judaico feito só no final do primeiro século. Deram-lhes malandramente o nome de “apócrifos” para desclassificá-los, e os protestantes engoliram isso e se acomunaram aos escarnecedores de Jesus.
Ou seja, “apócrifos” são os livros que ficaram fora do Cânon da Igreja, e os que estão na Septuaginta, estão sim no Cânon da Igreja, e a SBB provou isso dizendo: ” A igreja primitiva geralmente incluía tais livros em sua Bíblia”.
3- Diz a SBB: Esta tradução do Antigo Testamento foi utilizada em sinagogas de todas as regiões do Mediterrâneo e representou um instrumento fundamental nos esforços empreendidos pelos primeiros discípulos de Jesus na propagação dos ensinamentos de Deus.”
Ou seja: a SBB está simplesmente confessando que a Septuaginta, que é o velho Testamento da bíblia católica “foi utilizada em sinagogas de todas as regiões do Mediterrâneo e representou um instrumento fundamental nos esforços empreendidos pelos primeiros discípulos de Jesus na propagação dos ensinamentos de Deus.”
Isso explica o porquê de tais livros já se encontrarem, inclusive, na Bíblia de Gutemberg, impressa cerca de 100 anos antes da Reforma Protestante.
A Bíblia de Gutemberg pode ser acessada e integralmente consultada na Biblioteca Britânica, neste link: http://molcat1.bl.uk/treasures/gutenberg/search.asp
Lutero traduziu para o alemão os livros deuterocanônicos. Na sua edição alemã datada de 1534 o catálogo é o mesmo dos católicos. A sociedade Bíblica protestante até o séc. XIX incluíam os deuterocanônicos em suas edições da Bíblia. Depois disso os excluiu, e para justificar essa grave blasfêmia, criaram um mar de calúnias contra a Igreja Católica. Até hoje os protestantes costumavam levianamente pregar uma justificativa mentirosa para cada livro que arrancaram.
Logo, o que o protestantismo usa não é a bíblia, mas o cânon farisaico do Velho Testamento, junto ao cânon católico do Novo Testamento. Logo o que o protestantismo prega não é a verdade, mas a Mentira, esse instrumento do Diabo.
“Vós tendes por pai o Diabo, e quereis satisfazer os desejos de vosso pai; ele é homicida desde o princípio, e nunca se firmou na verdade, porque nele não há verdade; quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio; porque é mentiroso, e pai da mentira”. (Jo 8,44).
Que ninguém vos engane mais uma vez.
Entenda a sacanagem da SBB com os protestantes:
A bíblia protestante “Almeida Revista e Atualizada” que contém o novo e o velho testamento faltando sete livros custa R$ 29,90, no endereço: http://www.atacadogospel.com.br/produto.php?cod_produto=5350844
Os mesmos protestantes que retiraram os sete livros da bíblia acima, agora malandramente, na Casa da bíblia, estão vendendo a Septuaginta, que contém os sete livros que tiraram, por: R$ 103,50 no endereço: http://www.casadabibliaonline.com/p/biblia-septuaginta.html
Ora, informamos aos protestantes que no endereço católico:http://www.livrariaaparecida.com.br/biblias/biblia-media-ave-maria/3200/ qualquer cristão adquire uma bíblia completa como sempre foi, por apenas R$ 18,40. Seu Velho Testamento é exatamente a Septuaginta que os protestantes tentam empurrar-lhe por R$ 103,50 depois de ter-lhes vendido uma bíblia incompleta.
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